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Turma :A
Formação
Para Rocha (2000), a formação é um meio importante para facilitar o processo de mudança
individual, de atitude, comportamento, com o objectivo de contribuir para o desenvolvimento de
várias habilidades. A mudança de atitude, não é só em relação ao cargo, é ainda em relação ao
relacionamento com os seus colegas de trabalho.
Segundo Velada (2007), há várias formas de dinamizar as formações, como por exemplo a
discussão colectiva de determinado assunto, estudos de caso ou os trabalhos de grupo, que
deverão ser implementados para uma formação mais estimulante e mais prática no contexto de
trabalho.
Os conhecimentos, competências, comportamentos ou atitudes que os trabalhadores
apreenderam no programa de formação terão de estar adequados às suas necessidades laborais.
Esta transferência é importante na medida em que permite perceber o que foi apreendido pelo
formando e posto em uso, pois não adianta facultar formação se o resultado não terá reflexo no
desempenho profissional (PERREIRA, 2010).
Para VELADA (2007), as três principais fases para desenvolver uma acção de formação são:
Terceira fase: fazer avaliação da formação, para apurar se os objectivos inicialmente definidos
foram alcançados, se não foram, deve tentar-se perceber a razão.
O processo de formação em contexto laboral obtém o seu rumo após a orientação necessária.
Requer um estudo das necessidades, assim como a implementação e avaliação da formação
desenvolvida. Tem como fim fornecer conhecimentos e vontades para que os trabalhadores
possam desenvolver com excelência o seu trabalho.
Qualquer tipo de formação faz um diagnóstico das necessidades de formação, com as entidades
empregadoras ou com os formandos que se dirigem à organização, interessados em formação, a
partir de um inquérito por questionário, entrevista e/ ou depois de uma avaliação de desempenho
(BERNARDES,2013).
De acordo com Parlier (1996), as práticas e políticas de formação podem ser organizadas através
da seguinte tipologia:
A lógica da mobilização: esta lógica apresenta-se como o ajustamento de saberes e
competências às imposições dos novos sistemas de trabalho. Trata-se de uma adaptação a
curto prazo dos trabalhadores às novas regras de funcionamento consequentes das
modificações técnicas e ou organizacionais. Os trabalhadores são mobilizados para o
melhoramento da eficiência económica através de uma redistribuição das funções e são
designados a responsabilizar-se, em parte, pela manutenção dos equipamentos e dos
indicativos de produtividade e qualidade.
A lógica do acompanhamento: neste caso, fala-se de conduzir as transformações da
empresa através da reorganização de certos grupos profissionais e da alteração das
normas da mobilidade interna.
A lógica da antecipação: a lógica de antecipação de evoluções a longo prazo é posta em
prática para preparar uma intensa reorganização de trabalho.
Estas três lógicas de aplicação de práticas e políticas formativas podem coexistir no seio de uma
mesma organização, consoante a profundidade da reorganização de cada unidade da empresa e o
grau de incerteza face ao futuro.
Estas políticas, quando estabelecidas procuram obedecer a três objectivos principais: consolidar
o conhecimento, acompanhar e facilitar as mudanças e ainda preparar o futuro.
Segundo Canário, (2003), importa também realçar que a formação produz benefícios para os
indivíduos e para as organizações. Relativamente aos benefícios para os indivíduos, a formação
facilita a aprendizagem de saberes estratégicos ajustáveis à sua função, potencia o
reconhecimento e aquisição das regras, dos comportamentos, das competências operacionais, da
capacidade de integração independentemente das condicionantes e ainda de uma visão mais
ampla da empresa.
Conclusão
De salientar que a gestão estratégica da formação informal e aquela que consiste na cultura da
própria organização, de acordo com as condições financeiras elas acabam de criar mecanismos
de formação ,treinameito e capacitações dos seus trabalhadores recorrendo aos trabalhadores
mais capacitados e especializados para ministrar as tais formações dos outros trabalhadores sem
precisar chamar os formadores de fora .
Referência Bibliográfica
Bernardes, A. Politicas e Praticas de formação em grandes empresas. Porto Ed. São Paulo, 2013.