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SISTEMA FLECHAS E TRAÇÕES

— MANUAL DO USUÁRIO —
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ÍNDICE FOLHA

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 2

2. FORNECIMENTO ........................................................................................ 2

3. INSTALAÇÃO .............................................................................................. 2

4. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................................................. 4

5. ACIONAMENTO DO SISTEMA FLECHAS E TRAÇÕES ............................. 4

6. PROGRAMAS DESENVOLVIDOS EM FORTRAN ..................................... 5

7. PROGRAMAS DESENVOLVIDOS EM CLIPPER ( GERENCIADOR ) ......... 18

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1. INTRODUÇÃO

Com o advento dos microcomputadores, as tarefas de engenharia vem se tornando cada vez
mais ágeis, possibilitando às equipes de projeto estudar, em curtos períodos de tempo, várias
soluções para cada problema apresentado, geralmente obtendo substancial economia na
solução empregada.

Objetivando prover um meio computacional para cálculo de flechas, trações, deslocamento de


grampeamento, vãos equivalentes e tabelas de esticamento de cabos de linhas de transmissão
e de distribuição, apresenta-se o "Sistema Flechas e Trações", objeto do presente Manual.

2. FORNECIMENTO

O Sistema Flechas e Trações é fornecido em dois disquetes de 3,5 polegadas, os quais


contém os seguintes arquivos:

Disquete 1:

• PK_ZIP.ZIP - software PKZIP;


• PKUNZIP.EXE - descompactador do software PKZIP;
• INSTALA.BAT - arquivo de instalação do sistema;
• BASICO.ZIP - contem os arquivos de configuração do sistema;
• EXECUT.ZIP - contem os arquivos executáveis do sistema.

O disquete 2 contém a continuação do arquivo EXECUT.ZIP.

3. INSTALAÇÃO

Na leitura das instruções de instalação e operação adiante descritas, devem ser observadas as
seguintes convenções:

• textos entre os sinais “ < > “devem ser digitados durante a execução dos programas;

• textos entre chaves “ { } “ referem-se às teclas do teclado do microcomputador.

Para instalação do sistema, devem ser observados os seguintes passos:

Passo 1 — Inserir o disco 1 no drive;

Passo 2 — digitar < a: > ou < b: > conforme seja a denominação do drive de 3
polegadas da máquina usada, pressionando-se a seguir { ENTER };

Passo 3 — digitar < instala a > ou < instala b > conforme seja a denominação do drive
da máquina, pressionando-se { ENTER } a seguir.

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Após a execução do passo 3 a instalação do sistema se dará automaticamente, devendo o


usuário estar atendo às mensagens exibidas na tela, seguindo-as para que todo o processo se
complete com sucesso.

Primeiramente será instalado o “software” PKZIP, utilizado na compactação dos arquivos


componentes do sistema. A seguir, serão instalados os arquivos de configuração do sistema (
BASICO.ZIP ) e os módulos executáveis ( EXECUT.ZIP ).

Como parte do arquivo EXECUT.ZIP foi compactada no disco 2, o pkunzip necessitará


informar-se da totalidade de arquivos a serem descompactados. Com efeito, surgirá na tela a
seguinte mensagem:

Insert the LAST disk of the backup set - Press a key when ready

Neste momento deve-se inserir no respectivo drive o disco 2 e pressionar qualquer tecla, após
o que será apresentada a mensagem:

Insert disk #1 - Press a key when ready

O disco 2 deve ser então retirado, inserindo-se novamente o disco 1, pressionando-se qualquer
tecla. Após a descompactação do disco 1, será solicitado ao usuário novamente a inserção do
disco 2, mediante a mensagem em tela:

Insert disk #2 - Press a key when ready

Encerrando-se a descompactação do disco 2, será solicitado ao usuário que insira o disco 1 no


respectivo drive, para que se possa completar a execução da rotina “INSTALA.BAT”. Neste
momento, observar-se-á a mensagem:

Insira o disco com o arquivo de lote


Pressione qualquer tecla para continuar . . .

Importante: Ao término da instalação do sistema, deve-se incluir no arquivo “CONFIG.SYS”


as linhas files=40 e buffers=32, incluindo-se ainda no arquivo
“AUTOEXEC.BAT” a linha set clipper=f50,cgacurs.

Completada a instalação do sistema, terá sido criada no drive “C” da máquina a seguinte
estrutura de diretórios:

C:\

TRACOES
CABOS
CAVEQ
FLESE
FLETRA
GERAL
GRADE
MANUAL
TEST
TRATES

Para dar-se início à execução do sistema, o usuário deve posicionar-se no diretório


C:\TRACOES, digitar < menu >, pressionando-se { ENTER } a seguir.

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4. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Quando do desenvolvimento do Sistema Flechas e Trações, optou-se pela utilização das


linguagens FORTRAN e CLIPPER, devido ao fato de ser o FORTRAN uma linguagem de
grande rapidez, amplamente capacitada à execução dos cálculos científicos exigidos por um
sistema desta natureza; e por ser o CLIPPER, uma linguagem com grande poder gerencial
sobre bancos de dados, além de permitir rapidez e facilidades na interface usuário - máquina.

Os módulos desenvolvidos em linguagem FORTRAN, são os encarregados de proceder todos


os cálculos necessários a cada problema. Os dados de entrada destes módulos são
preenchidos em arquivos magnéticos em formato ASCII e possuem extensão “.DAD”. Os
resultados de cada problema serão também escritos em formato ASCII, possuindo extensão
“.SAI”. Todos estes módulos, bem como os arquivos de dados de entrada e os arquivos com os
resultados dos cálculos, estarão locados no diretório C:\TRACOES.

Os módulos desenvolvidos em linguagem CLIPPER são os responsáveis pela gerência do


preenchimento dos dados de entrada dos problemas, gerência dos resultados obtidos e pelo
controle da navegação pelos diversos sistemas, gerando facilidades ao usuário quando da
execução das tarefas exigidas.

Apresenta-se nos itens 6 e 7 deste manual cada um dos arquivos executáveis que compõem o
sistema, bem como a descrição de suas características.

5. ACIONAMENTO DO SISTEMA FLECHAS E TRAÇÕES

Como já dito anteriormente, o Sistema Flechas e Trações é composto por uma variedade de
programas que podem ser executados a partir da linha de comando do DOS, bastando que
para isto se posicione no diretório de localização do programa desejado e se digite seu nome,
pressionando-se a seguir a tecla { ENTER }.

Os arquivos de entrada de dados dos programas em FORTRAN, podem ser alterados por
qualquer editor de textos. Caso o usuário opte por esta operação, deve ter em mente que os
dados de entrada devem ser corretamente preenchidos, respeitando-se o tipo de dado
(caracter, numérico inteiro e numérico real) e o campo do preenchimento para que desta forma
não ocorra ERRO DE EXECUÇÃO ao se tentar executar qualquer um dos programas. Todos
os dados numéricos devem ser obrigatoriamente preenchidos, pois a omissão de algum deles
ocasionará ERRO DE EXECUÇÃO. Os dados numéricos de tipo real podem vir ou não
acompanhados de ponto decimal e os de tipo inteiro não deverão vir com o referido ponto.

Entretanto, a forma otimizada de utilização do sistema se dá através do Gerenciador


desenvolvido em CLIPPER. Procedendo desta forma, o usuário terá total flexibilidade de
navegação pelos diversos programas componentes do sistema, segurança e facilidades no
preenchimento dos dados de entrada e facilidades para impressão e/ou visualização dos
resultados.

Para acionamento do Gerenciador, deve-se proceder da seguinte forma:


o
1 - Certificar-se de estar posicionado no diretório “C:\TRACOES”. Caso isto não ocorra,
deve-se a partir da linha de comando do DOS digitar:

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< C: >
< CD\TRACOES >
o
2 - Digitar < MENU > pressionando-se { ENTER }.

A partir deste ponto é aberto um menu contendo todos os programas componentes do sistema.

6 PROGRAMAS DESENVOLVIDOS EM FORTRAN

Todos os programas desenvolvidos em FORTRAN bem como seus arquivos de dados de


entrada e arquivos de saída localizam-se no diretório C:\TRACOES.

Estes programas são:

• CAVEQ.EXE - Programa para Cálculo de Vão Equivalente

• FLESE.EXE - Programa para Cálculo de Flechas e Trações, aplicável a vãos


curtos; sendo considerados portanto, o comprimento e o peso das cadeias de isoladores

• FLETA.EXE - Programa para Cálculo de Flechas e Trações

• GRADE.EXE - Programa para Cálculo de Grampeamento Deslocado

• TEST.EXE - Programa para Cálculo de Tabela de Esticamento

• TRATES.EXE - Programa para Cálculo de Trações, utilizado também para


preparação do arquivo de trações a ser utilizado pelos programas
GRADE.EXE e TEST.EXE

6.1 CAVEQ, GRADE e TEST

6.1.1 Descrição

Os programas CAVEQ, GRADE e TEST são os responsáveis pelo fornecimento de dados para
o lançamento de cabos de linhas de transmissão.

O CAVEQ calcula os vãos equivalentes de uma linha ou trecho de linha, ordenados de forma
crescente, sendo um programa auxiliar para o programa TRATES, que calcula as trações para
a tabela de esticamento.

O programa GRADE (Grampeamento Deslocado) calcula as flechas do cabo enquanto ainda


na roldana e o deslocamento no grampeamento do mesmo, a ser feito em relação ao centro da
torre para que cada cadeia fique no prumo após o seu grampeamento.

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O programa TEST (Tabela de Esticamento) calcula as flechas do cabo após lançado e


grampeado.

Os 3 programas utilizam-se do arquivo GRADE.DAD para a leitura dos dados de entrada do


problema (número da estrutura, vão à vante, desnível e tipo da estrutura). Os programas
GRADE e TEST utilizam ainda os arquivos TRACOND.DAD ou TRAPAR.DAD, gerados pelo
programa TRATES, e que contem as temperaturas a serem adotadas para o lançamento do
cabo, os vãos utilizados para cálculo das trações e as trações de esticamento do cabo
calculadas (uma tração horizontal para cada temperatura e para cada vão).

O programa CAVEQ inicialmente calcula e imprime os vãos equivalentes na ordem em que


aparecem na linha, indicando a torre inicial e final de cada trecho do vão equivalente. Ao final
são impressos em ordem crescente os vãos equivalentes calculados.

Os programas GRADE e TEST calculam o vão equivalente para cada trecho entre torres de
ancoragem, calculando ainda o valor das trações correspondentes a este vão para cada uma
das temperaturas desejadas.

O programa GRADE admite até 20 vãos num mesmo trecho entre ancoragens. Já o programa
TEST admite até 200 vãos. Não há limite quanto à quantidade de vãos para todo o trecho
processado pelos 3 programas, muito embora o CAVEQ limite em 200 a quantidade de vãos
equivalentes calculados.

Os relatórios de saída para os programas CAVEQ, GRADE e TEST são fornecidos nos
arquivos CAVEQ.SAI, GRADE.SAI e TEST.SAI respectivamente.

Caso tenha ocorrido o processamento de toda uma linha de transmissão e posteriormente se


constate a ocorrência de um erro num trecho da linha, não há necessidade de se processar
toda a linha novamente, pois os referidos programas possuem o recurso de geração dos
resultados a partir de uma determinada página.

Os programas GRADE e TEST imprimem inicialmente a tabela de trações horizontais contida


nos arquivos TRACOND.DAD ou TRAPAR.DAD. Em cada página são impressos até 55 vãos
equivalentes e 10 temperaturas. Caso hajam mais de 10 temperaturas, são impressos todos os
vãos equivalentes e trações correspondentes às 10 primeiras temperaturas e a seguir os vãos
e as novas trações horizontais correspondentes às demais temperaturas (até um total de 20
temperaturas). Estas páginas não são numeradas.

A seguir são impressos os resultados do processamento, sendo escritos ao alto de cada


página os comentários sobre o serviço, título do programa, data, responsável e página. Abaixo
do cabeçalho vem as características do cabo.

Sempre que for solicitado o cálculo para mais de 10 temperaturas, os arquivos de saída,
GRADE.SAI e TEST.SAI, imprimem no máximo 10 temperaturas por página.

6.1.2 Erros

Os erros que eventualmente sejam detectados pelos programas são indicados em tela por
meio de aviso para que o usuário possa entrar via teclado com a solução mais adequada para
o caso. Em caso de dúvida sobre a atitude a ser tomada, o usuário sempre dispõe da
alternativa de abortar o processamento.

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Os possíveis erros são os seguintes:

• Fornecimento de vão ou tipo de estrutura com valor negativo:

Os programas assumem que o valor é positivo e continuam o processamento normalmente,


sem emitir nenhuma mensagem.

• Fornecimento do tipo de estrutura maior do que 3:

Os programas assumem que a estrutura é de ancoragem (tipo = 3).

• Fornecimento da primeira ou última estrutura do trecho a ser processado como sendo de


suspensão ou de ancoragem provisória:

Os programas assumem a estrutura como sendo de ancoragem, escrevendo no vídeo a


mensagem "O TIPO DA PRIMEIRA (OU ULTIMA) TORRE FOI INDICADO COMO SENDO
X. A PRIMEIRA (OU A ULTIMA) TORRE TEM QUE SER DE ANCORAGEM, PORTANTO
SEU TIPO DEVE SER MAIOR QUE (1 ou 2 conforme o processamento seja de um pára-
raios ou de um condutor)", continuando o processamento normalmente.

• Adoção de um trecho entre ancoragens com mais de 200 vãos:

Os programas emitem a mensagem "O TRECHO ENTRE AS TORRES XXX E XXX


ATINGIU A QUANTIDADE MAXIMA DE VÃOS, 200, ENTRE TORRES DE ANCORAGEM.".
A seguir é solicitado ao usuário a tomada de uma das decisões:

1 - Considerar a última torre da mensagem como sendo de ancoragem


2 - Abortar o processamento.

• Adoção para o programa GRADE de um trecho entre ancoragens provisórias com mais de
20 vãos:

O programa emite a mensagem "O TRECHO ENTRE AS TORRES XXX E XXX ESTA COM
MAIS DE 20 VAOS.". A seguir o usuário tem 3 alternativas:

1 - Adotar a maior quantidade de vãos possível


2 - Criar uma ancoragem provisória intermediária
3 - Abortar o processamento

No primeiro caso o programa cria uma ancoragem provisória na torre que completa 20 vãos
entre ancoragens provisórias. No segundo caso o usuário pode indicar quantos vãos quer
que haja no novo trecho entre ancoragens provisórias.

• Tentativa de execução do programa CAVEQ para uma linha que contenha mais de 200
trechos entre torres de ancoragem:

O programa processará apenas os 200 primeiros vãos equivalentes, não emitindo nenhuma
mensagem. Ao serem apresentados ordenadamente os 200 vãos equivalentes calculados, a
metade da linha final virá preenchida com asteriscos.

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• A gama de vãos equivalentes fornecidos pelo TRATES deve ser ampla o suficiente para
abranger todos os vãos equivalentes que possam ser calculados durante o processamento.
Sempre que um trecho entre torres de ancoragem apresentar vão equivalente abaixo do
menor vão equivalente ou acima do maior vão equivalente da tabela, o GRADE e o TEST
adotam como vão equivalente o menor ou maior vão equivalente da tabela, mesmo que o
vão equivalente calculado seja muito menor ou muito maior que os vãos limites da tabela.
Neste caso os programas emitem a mensagem de erro "UM DOS VAOS EQUIVALENTES
CALCULADOS E MENOR (OU MAIOR) QUE O MENOR (OU MAIOR) VAO DA TABELA DE
TRACOES. FORAM ADMITIDAS COMO TRACOES AS CORRESPONDENTES AO MENOR
(OU MAIOR) VAO."

• Tentativa de executar um programa quando não existir o respectivo arquivo de dados:

Será emitida na tela uma mensagem e o processo será abortado. Por exemplo, ao se tentar
executar o programa GRADE sem a existência do arquivo GRADE.DAD a mensagem
exibida em tela será:

? Error: File not found error in file GRADE.DAD


Error Code 1032, Status 000A
PC = 08CA: C95E; SS = 4657, FP = 0001, SP = 5850

• Preenchimento indevido do arquivo de entrada de dados:

Será emitida na tela uma mensagem abortando-se o processo. Por exemplo, ao se tentar
executar o mesmo programa GRADE, caso um dado numérico do arquivo GRADE.DAD
tenha sido indevidamente preenchido como caracter, a mensagem exibida na tela será:

? Error: Data format error in file GRADE.DAD


Error Code 1274, Status 000E
PC = 000C: 0006; SS = 4657, FP = 3F32, SP = 5870

6.2 TRATES e FLETA

6.2.1 Descrição

O programas TRATES e FLETA calculam a mudança de tração ocorrida nos cabos para linhas
de transmissão, conforme haja mudança de temperatura ou de vento sobre os cabos e em
casos onde ocorra mudança de estado (inicial para final ou vice-versa).

O programa TRATES (Trações para Tabela de Esticamento) calcula as trações que irão servir
como entrada de dados para a preparação da tabela de esticamento. No programa FLETA
(Cálculo de Flechas e Trações), partindo-se de uma determinada condição do cabo, pode-se
calcular as flechas e trações, tanto iniciais como finais, com e sem vento, para um conjunto de
vãos e temperaturas desejados. Estes programas são de uso interligado com os programas
TEST (Tabela de Esticamento), GRADE (Grampeamento Deslocado) e CAVEQ (Cálculo de
Vãos Equivalentes), citados no item 6.1.

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Nos dados de entrada dos programas, devem ser informados o nome do cabo, as condições de
partida do cálculo (tração de partida (kgf) ou flecha de partida (cm), se esta tração é uma
tração no suporte, tração média ou tração horizontal, a temperatura do cabo, a pressão do
vento atuando sobre o cabo (kgf/m2) e se o cabo está no estado inicial ou final) e os vãos a
serem calculados. Deve-se fornecer também a temperatura EDS, que será a temperatura na
qual será feita a passagem do estado inicial para final, ou vice-versa.

Para execução do programa TRATES deve-se conhecer quais são as condições de governo
para o cabo e qual o vão crítico (ou vãos críticos). Deve-se informar uma, duas ou três
condições de governo, fornecendo-se a série de vãos para cada condição (até 30 vãos) e até
20 temperaturas, a serem utilizadas no cálculo da tabela de esticamento dos cabos e na tabela
de grampeamento deslocado.

No programa TRATES, partindo-se das condições de governo, calcula-se a mudança de tração


do cabo decorrente da mudança de temperatura (da temperatura de partida para cada uma das
20 temperaturas fornecidas), da mudança de pressão de vento (a condição de partida pode ser
com vento, mas a tração é sempre calculada para a condição sem vento), da mudança de
estado (o estado para o qual serão calculadas as trações pode ser inicial ou final) e da
mudança do tipo de tração (a tração de partida pode ser no suporte, média ou horizontal; mas
as trações calculadas são sempre as horizontais).

Os vãos fornecidos ao TRATES podem ser os vãos equivalentes reais existentes na linha ou
vãos aproximados, fornecidos aleatoriamente. Neste caso, quando for processada a tabela de
esticamento (programa TEST), ao ser calculado um vão equivalente diferente dos vãos
fornecidos no TRATES, serão pesquisados os dois vãos do TRATES mais próximos,
verificando-se quais as trações horizontais correspondentes a estes vãos, interpolando-se um
valor de tração horizontal entre estas duas. Este processo é um processo perfeitamente
satisfatório desde que os vãos sejam razoavelmente próximos. Caso o usuário queira utilizar os
vãos equivalentes reais da linha, deve antes rodar o programa CAVEQ.

No programa FLETA, partindo-se de uma determinada condição do cabo, calcula-se as trações


e as flechas para até 36 temperaturas e para uma gama ilimitada de vãos, tanto para o estado
inicial ou final, com ou sem vento. As trações calculadas podem ser no suporte, médias ou
horizontais.

Os dados de entrada do programa TRATES são lidos do arquivo TRATES.DAD, sendo o


relatório de saída escrito no arquivo TRATES.SAI. No programa FLETA, os dados de entrada
são lidos do arquivo FLETA.DAD e os resultados escritos no arquivo FLETA.SAI. O programa
TRATES, além do arquivo TRATES.SAI gera também os arquivos TRACOND.DAD e
TRAPAR.DAD, contendo as trações calculadas para o condutor e pára-raios, na formatação
adequada à leitura dos programas TEST (Tabela de Esticamento) e GRADE (Grampeamento
Deslocado). Durante sua execução, o TRATES solicitará através do vídeo, que se informe se
as trações devam ser calculadas para o cabo condutor ou pára-raios.

Os 2 programas são auxiliados pelo arquivo CABOS.DAD, que contém os dados do cabo que
será utilizado no cálculo.

Na primeira página do relatório de saída do programa TRATES (arquivo TRATES.SAI) são


escritas todas as características do cabo, obtidas do arquivo CABOS.DAD, e as condições de
partida adotadas para o cálculo, juntamente com os vãos correspondentes a cada condição.
Nas páginas seguintes são escritas as tabelas de trações horizontais. Para cada condição são
mostrados os vãos nos quais esta condição governa (fornecidos pelo usuário) e as trações
resultantes da mudança do tipo de tração, da condição de partida para a condição inicial (ou
final, conforme especificado), sem vento e para cada temperatura fornecida (limitadas a 20
temperaturas).

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Na primeira página do relatório de saída do programa FLETA são escritas as características do


cabo, obtidas do arquivo CABOS.DAD, a condição de partida, pressão de vento, peso do cabo
com vento e temperatura EDS adotados para o cálculo das flechas e trações. Nas páginas
seguintes são escritas as flechas e trações calculadas, no estado inicial e final, com e sem
vento, para as diversas temperaturas e vãos conforme solicitado.

6.2.2 Erros

Os erros que eventualmente sejam detectados pelos programas são indicados em tela por
meio de aviso para que o usuário possa entrar via teclado com a solução mais adequada para
o caso. Em caso de dúvida sobre a atitude a ser tomada, o usuário sempre dispõe da
alternativa de abortar o processamento.

Os possíveis erros são os seguintes:

• Fornecimento de um cabo inexistente no arquivo CABOS.DAD:

Será solicitado ao usuário a tomada de uma das decisões:

1 - Entrar com novo nome para o cabo


2 - Abortar o processamento

• Fornecimento do estado de alguma condição com letra diferente de "I" ou "F", para
representar estado inicial ou final:

Será, solicitado ao usuário a escolha de uma das opções:

1 - Partida calculada do estado inicial


2 - Partida calculada do estado final
3 - Abortar o processamento

• Definição da tração de partida por uma letra diferente de "S", "M", "H" ou "F" (tração no
suporte, tração média, tração horizontal ou partida da flecha, respectivamente):

Será solicitado ao usuário a escolha de uma das opções:

1 - Partida da tração no suporte


2 - Partida da tração média
3 - Partida da tração horizontal
4 - Partida da flecha
5 - Abortar o processamento

• Indicação no programa FLETA do cálculo das trações para um tipo de tração diferente de
tração no suporte, média ou horizontal:

O tratamento se dará de forma similar ao anterior.

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Os 2 programas adotam um processo iterativo que poderá eventualmente (embora seja muito
pouco provável) não se completar corretamente. Neste caso aparecerá uma mensagem "UM
DOS PROCESSOS ITERATIVOS FOI INTERROMPIDO PELO MEIO, SEM CHEGAR A UM
VALOR SUFICIENTEMENTE PRECISO. OS RESULTADOS DESTE PROCESSAMENTO NAO
SAO CONFIAVEIS". Caso isto ocorra, deve-se verificar se todos os valores fornecidos na
entrada de dados estão corretamente preenchidos.

6.3 PROGRAMA FLESE

6.3.1 Descrição

O programa FLESE tem como objetivo o cálculo de flechas e trações para vãos onde a cadeia
de isoladores exerça uma influência sensível sobre o cabo; normalmente, os vãos de entrada
em subestações são exemplos típicos destes casos, devido aos pequenos comprimento e peso
unitário do cabo, em relação ao comprimento e peso das cadeias.

Em estudos realizados com 3 tipos de cabos diferentes, classificados quanto ao peso unitário,
nas categorias “leve”, “médio” e “pesado”, e com 3 tipos de cadeias diferentes, classificadas,
quanto ao comprimento, nas categorias “curta”, “média” e “longa”, foi possível constatar que um
vão da ordem de 100 metros seria o limite para que se pudesse decidir sobre a execução do
programa FLESE ou do programa FLETA; isto é, para qualquer vão abaixo deste valor, a
cadeia de isoladores teria influência considerável sobre a flecha total, e para os vãos acima
daquele valor, a cadeia de isoladores teria efeito desprezível.

Deve-se observar, entretanto, que o limite de 100 metros é puramente teórico, não havendo, na
prática, um limite fixo que possa ser estabelecido; a decisão entre a utilização de um ou outro
programa dependerá, exclusivamente, do bom senso do usuário.

O programa FLESE fornece, como resposta, os valores calculados para a tração horizontal e
para as flechas no cabo, na cadeia de isoladores e a flecha total (igual à soma das duas
anteriores), para uma seqüência de vãos e de temperaturas do cabo em estudo. Estes cálculos
são efetuados em 2 estados do cabo, “estado inicial” e “estado final” devido ao “creep”
ocorrendo na EDS, e em 2 situações de carregamento, “sem vento” e “com vento”. Esta
resposta é escrita no arquivo “FLESE.SAI”.

A condição de partida para este programa, poderá ser feita em uma das 4 situações a seguir:

• partida da condição inicial, sem vento;


• partida da condição inicial, com vento;
• partida da condição final, sem vento;
• partida da condição final, com vento.

Ao contrário do programa FLETA, o programa FLESE não se utiliza das curvas ou equações de
tensão-deformação - “creep” do Método Gráfico ALCOA, empregando processo de cálculo
totalmente algébrico. Por esse motivo, a fluência que ocorre na EDS que permite obter a
variação entre os estados inicial e final, é calculada com o auxílio de um equivalente térmico do
“creep” , que deve ser fornecido como dado de entrada para o programa. A obtenção deste
equivalente térmico é feita com o auxílio do programa FLETA e corresponde ao diferencial de
temperatura em que, para uma mesma situação de carregamento, as flechas e trações iniciais
possuem os mesmos valores que as flechas e trações finais.

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O programa FLESE só tem validade no cálculo de vãos em nível, ou quando muito, para vãos
desnivelados onde o desnível não seja superior a 20%. Em casos que não atendam a esta
condição, o usuário deverá recorrer ao conceito de vão corrigido ( VC )

O programa FLESE supõe que todos os vãos em estudo sejam ancorados em ambas as
extremidades e que as duas cadeias de isoladores sejam sempre iguais.

Embora os métodos de cálculo utilizados nos programas FLESE (analítico) e FLETA (gráfico)
sejam diferentes, à medida que os vãos aumentam, os resultados dos dois programas
convergem para o mesmo valor.

É importante observar que o programa FLESE somente trabalha com trações horizontais.
Como o programa só calcula vãos de amarração isolados, seu resultado pode ser utilizado
diretamente no nivelamento dos cabos.

Embora incluído no Sistema Flechas e Trações, devido à lógica de cálculo específica do


programa FLESE, diferente da dos demais programas do Sistema, seu arquivo de entrada de
dados FLESE.DAD não está associado ao arquivo CABOS.DAD. Como conseqüência, todos
os dados de entrada relativos ao cabo a estudar deverão ser fornecidos independentemente,
nos campos previstos para os dados de entrada.

6.3.2 Erros

Os erros e advertências que eventualmente sejam detectados pelo programa FLESE serão
escritos diretamente no arquivo FLESE.SAI em código numérico.

Apresenta-se a seguir a codificação destes possíveis erros. Observe-se que a ocorrência dos
os
erros de códigos n 3, 6, 8 a 11, 13, 15 a 18 e 20, acarretam a interrupção do processamento.

Código Descrição

1 Não foi fornecido o nome da subestação, ou o responsável solicitante do serviço,


ou a sua data, ou o trecho em estudo, ou o desenho de referência.

2 Cada intervalo de vãos a estudar tem um acréscimo e um dos 3 acréscimos


dados é nulo ou negativo. Neste caso, o programa entraria em um processo
contínuo e interminável (looping). O programa assume que este acréscimo seja
de 1000 metros.

3 Em um dos intervalos de vãos, tanto o vão inicial como o vão final não foram
fornecidos, estando o acréscimo de vãos deste intervalo diferente de zero.

4 Em um dos intervalos de vãos, o vão inicial ou o vão final é igual a zero, estando
o acréscimo de vãos deste intervalo diferente de zero. O programa assume a
igualdade de valores do vão inicial e do vão final.

5 Cada intervalo de temperaturas a estudar tem um acréscimo, e um dos 2


acréscimos dados é nulo ou negativo. O programa assume um acréscimo de 100
graus Celsius.

6 A tração horizontal de partida é nula ou negativa.

7 A temperatura de partida fornecida não é um valor usual, sendo menor que -


o o
15 C ou maior que 75 C.
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8 Não foi fornecido o nome do cabo utilizado.

9 A condição de partida não foi fornecida, ou foi fornecida erroneamente, com um


valor diferente de 1, 2, 3 ou 4.

10 O carregamento com vento fornecido para o condutor ou a cadeia de isoladores é


menor ou igual ao carregamento sem vento.

11 Foi fornecido um carregamento nulo ou negativo para o condutor ou para a


cadeia de isoladores.

12 O carregamento fornecido para o condutor tem valor maior do que 5 kgf/m, e/ou o
carregamento fornecido para a cadeia de isoladores tem valor maior do que 50
kgf/m; estes valores são bem superiores aos normalmente fornecidos.

13 O comprimento da cadeia de isoladores é nulo ou negativo.

14 O comprimento da cadeia de isoladores foi fornecido com valor maior do que 15


metros, o que é bem maior que os comumente utilizados.

15 A área do cabo foi fornecida com um valor nulo ou negativo.

16 O módulo de elasticidade inicial do cabo fornecido é nulo ou negativo.

17 O coeficiente de expansão linear inicial do cabo foi fornecido com um valor nulo
ou negativo.

18 O equivalente térmico do “creep” para o cabo foi fornecido com um valor nulo ou
negativo.
o
19 O equivalente térmico do “creep” foi fornecido com um valor maior do que 75 C, o
que não é usual.

20 O número de temperaturas a serem estudadas por vão é nulo, ou ultrapassa 32,


que é uma limitação do programa.

6.4 Estrutura dos Arquivos de Entrada de Dados

Apresenta-se nos itens 6.4.1 a 6.4.6, tabelas descrevendo o posicionamento e a natureza dos
elementos componentes dos dados de entrada. A coluna “Linha” das respectivas tabelas
referencia a linha do arquivo de dados. A coluna “Posição” indica as colunas inicial e final na
qual o dado deve ser escrito. A coluna “Formato” referencia se o dado é do tipo numérico (
representado pela letra “N” ) ou do tipo caracter ( letra “C” ), seguidos pelo tamanho do dado e
número de casas decimais do mesmo, quando for o caso ( por exemplo, um número inteiro de
cinco posições será representado por “N5”, um número real de cinco posições com duas casas
decimais será representado por “N5.2” e um dado tipo caracter contendo 20 posições será
representado por “C20”). Na coluna “Descrição”, como o próprio nome já diz, apresenta-se a
definição do dado.
6.4.1 Arquivo GRADE.DAD

— 13 —
MANUAL.DOC

Linha Posição Formato Descrição


1 1 - 62 C62 Comentário sobre o serviço
2 1 - 62 C62 Comentário sobre o serviço
3 1 - 10 C10 Data do Serviço, na forma dd/mm/aaaa
4 1-4 C4 Responsável pelo serviço
1-5 N5 Módulo de Elasticidade do Cabo (kgf/mm2)
5 7-8 N2 Número da pagina a partir da qual se deseja imprimir o
resultado
1-8 C8 Número da estrutura
10 - 16 N5.2 Vão a frente (m)
6 em 18 - 24 N5.2 Desnível entre o ponto do grampeamento do cabo na próxima
diante estrutura e nesta (m)
26 N1 Tipo da Estrutura:
0 - suspensão
1 - suspensão (ancoragem provisória)
2 - suspensão com pára-raios ancorado
3 - ancoragem

6.4.2 Arquivos TRACOND.DAD e TRAPAR.DAD

Não se recomenda alterar estes arquivos, uma vez que os mesmos são automaticamente
gerados pelo programa TRATES no formato adequado à utilização dos programas GRADE e
TEST.

Linha Posição Formato Descrição


1 - 36 C36 Comentário sobre o cabo utilizado
1 38 - 45 N7.4 Peso do cabo ( kgf/m )
47 - 54 N7.2 Área da seção transversal do cabo ( mm2 )
2 1 - 40 N2 20 valores de temperatura a serem utilizados no cálculo ( oC )
1-4 N4 Vão ( m )
3 em 5 - 126 N6 20 valores de tração ( kgf ), sendo cada um referenciado a um
diante valor de temperatura conforme preenchido na linha 2

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MANUAL.DOC

6.4.3 Arquivo TRATES.DAD

Linha Posição Formato Descrição


1 1 - 15 C15 Nome do cabo ( deve ser idêntico ao contido no CABOS.DAD )
2 1 - 74 C74 Comentário sobre o serviço
3 1 - 74 C74 Comentário sobre o serviço
1 - 10 C10 Data do serviço ( na forma dd/mm/aaaa )
4 12 - 15 C4 Iniciais do responsável pelo serviço
17 - 18 N2 Temperatura EDS ( oC )
5 1 - 60 N3 20 valores de temperatura ( oC )
6 1 C1 Estado do cabo para cálculo dos valores:
I - Inicial
F - Final
1 C1 a
Estado da 1 condição de partida:
I - Inicial
F - Final
7 3 C1 a
Tipo da 1 tração de partida:
S - partida da tração no suporte
M - partida da tração média
H - partida da tração horizontal
F - partida da flecha
5-9 N5 Tração ( kgf ) ou flecha (cm) de partida, conforme for o caso
11 - 12 N2 Temperatura de partida ( oC )
14 - 21 N8.4 Pressão de vento de partida ( kgfm / m2 )
8 — — O preenchimento desta linha deve ser dar de forma idêntica à
a
linha 7, sendo porém os dados referenciados à 2 condição de
partida
9 — — a
Idem linha 8, com dados referenciando à 3 condição de partida
10 1 - 60 N4 a
15 valores de vão ( m ) referentes à 1 condição de partida
11 1 - 60 N4 idem linha 10
12 1 - 60 N4 a
15 valores de vão ( m ) referentes à 2 condição de partida
13 1 - 60 N4 idem linha 12
14 1 - 60 N4 a
15 valores de vão ( m ) referentes à 3 condição de partida
15 1 - 60 N4 idem linha 14

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MANUAL.DOC

6.4.4 Arquivo FLETA.DAD

Linha Posição Formato Descrição


1 1 - 74 C74 Comentário sobre o serviço
2 1 - 74 C74 Comentário sobre o serviço
3 1 - 10 C10 Data do serviço ( na forma dd/mm/aaaa )
12 - 15 C4 Iniciais do responsável
4 1 - 15 C15 Nome do cabo
1 C1 Estado da partida: I - Inicial ou F - Final
3 C1 Tipo da partida:
S - partida da tração no suporte
5 M - partida da tração média
H - partida da tração horizontal
F - partida da flecha
5-9 N5 Tração ( kgf ) ou flecha (cm ) da partida, conforme for o caso
11 - 12 N2 Temperatura da partida ( oC )
14 - 21 N8.4 Pressão de vento na partida
6 1 - 72 N4 18 temperaturas ( oC ) para cálculo dos valores
7 1 - 72 N4 Idem linha 6
8 1 C1 Tipo da tração a ser calculada:
S - cálculo das trações no suporte
M - cálculo das trações médias
H - cálculo das trações horizontais
3 - 10 N8.4 Pressão de vento ( kgf / m2 ) a ser utilizada nos cálculos
12 - 13 N2 Temperatura EDS ( oC )
9 em 1-4 N4 Vão ( m ) para cálculo, sendo um por cada linha
diante

6.4.5 Arquivo CABOS.DAD

Este arquivo contém uma grande relação de cabos de alumínio, aço e de alumínio-aço que
podem ser utilizados em linhas de transmissão como condutores e pára-raios. A princípio
espera-se que não haja necessidade de alteração deste arquivo.

Linha Posição Formato Descrição


1 1 - 15 C15 Nome do cabo
17 C1 Tipo do cabo - A - cabo de alumínio (CA)
B - cabo de alumínio com alma de aço (CAA)
C - cabo de aço
D - cabo de alumínio liga (CAL)
E - cabo de alumínio com alma alumínio liga
(CALA)
F - cabo tipo “OPGW”
2 1 - 36 C36 Descrição
3 — — Área do cabo ( mm2 ), diâmetro ( mm ) e peso ( kgf/m )
4 — — Coeficientes A0, A1, A2 e A3 da equação referente ao estado
inicial do cabo Y = A0 + A1.X + A2.X2 + A3.X3, onde Y é a
tensão no cabo em psi e X é o alongamento em %; coeficiente
B da equação Y = B.X para cálculo do "creep"; coeficiente C da
equação Y = C.X + C1 relativa ao estado final do cabo; e
coeficientes de dilatação linear inicial e final do cabo. Todos
estes dados são do tipo numérico real.

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MANUAL.DOC

6.4.6 Arquivo FLESE.DAD

Linha Posição Formato Descrição


4-6 N3 Classe de tensão da linha de transmissão
10 - 37 C28 Nome da linha de transmissão
1 39 - 68 C30 Comentários sobre o serviço em execução
69 - 72 C4 Responsável pelo serviço
73 - 80 C8 Data do serviço na forma dd/mm/aa
4-6 N3 Classe de tensão da subestação
2 1 - 37 C37 Nome da subestação
39 - 66 C28 Trecho da linha de transmissão em estudo ( se for o caso)
67 - 80 C14 Número do desenho de referência
1-6 N6 Tração horizontal de partida (kgf)
8 - 11 N4 o
Temperatura de partida ( C )
13 - 22 C10 Nome do condutor
24 N1 Escolha uma das situações abaixo:
1 - partida da condição inicial, sem vento
2 - partida da condição inicial, com vento
3 - partida da condição final, sem vento
4 - partida da condição final, com vento
26 - 29 N4 Carregamento unitário do condutor, sem vento (kgf/m)
3 31 - 34 N4 Carregamento unitário do condutor, com vento (kgf/m)
36 - 41 N6 Carreg. unitário da cadeia de isoladores, sem vento (kgf/m)
43 - 48 N6 Carreg. unitário da cadeia de isoladores, com vento (kgf/m)
50 - 54 N5 Comprimento da cadeia de isoladores (m)
56 - 61 N6 2
Área do condutor (mm )
63 - 67 N5 2
Módulo de elasticidade inicial do condutor (kgf/mm )
69 - 67 - o -1
Coeficiente de expansão linear inicial do cabo ( C ); no formato
exponencial
78 - 80 N3 o
Equivalente térmico para o “creep” que ocorre na EDS ( C )
1-5 N5 o
Vão inicial (m) do 1 intervalo de vãos em estudo
7 - 11 N5 o
Vão final (m) do 1 intervalo de vãos em estudo
13 - 17 N5 o
Acréscimo dos vãos (m) do 1 intervalo de vãos
20 - 24 N5 o
Vão inicial (m) do 2 intervalo de vãos em estudo
26 - 30 N5 o
Vão final (m) do 2 intervalo de vãos em estudo
32 - 36 N5 o
Acréscimo dos vãos (m) do 2 intervalo de vãos
39 - 43 N5 o
Vão inicial (m) do 3 intervalo de vãos em estudo
45 - 49 N5 o
Vão final (m) do 3 intervalo de vãos em estudo
4 51 - 55 N5 o
Acréscimo dos vãos (m) do 3 intervalo de vãos
( Ver 57 -59 N3 o o
Temperatura inicial ( C) do 1 intervalo de temp.em estudo
Obs.) 61 - 63 N3 o o
Temperatura final ( C) do 1 intervalo de temp. em estudo
65 - 67 N3 o o
Acréscimo de temperaturas ( C) do 1 intervalo de
temperaturas em estudo
70 - 72 N3 o o
Temperatura inicial ( C) do 2 intervalo de temp.em estudo
74 - 76 N3 o o
Temperatura final ( C) do 2 intervalo de temp. em estudo
78 - 80 N3 o o
Acréscimo de temperaturas ( C) do 2 intervalo de
temperaturas em estudo

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MANUAL.DOC

Observações:

• Não é obrigatório o preenchimento dos 3 intervalos de vãos em estudo, nem tão pouco os 2
intervalos de temperaturas em estudos.

• Qualquer acréscimo fornecido, quer para vãos, quer para temperaturas, deve ser sempre
positivo.

• Um caso em estudo para o programa FLESE é sempre composto por 4 linhas de dados.
Haverá tantos conjuntos de 4 linhas cada um, quantos forem os casos em estudo.

• Ao final dos casos em estudo, deve-se preencher uma linha inteira ( 80 caracteres ) com o
número 9 ( nove ).

7. PROGRAMAS DESENVOLVIDOS EM CLIPPER ( Gerenciador )

São os responsáveis pelo gerenciamento da navegação pelos diversos programas em


FORTRAN, auxiliando no preenchimento dos dados de entradas destes programas bem como
na visualização e/ou impressão dos resultados obtidos.

Seu acionamento é feito pelo arquivo de lote MENU.BAT, localizado no diretório C:\TRACOES.

7.1 Observações Quando da Utilização do Gerenciador

7.1.1 A navegação pelos menus de funções, deve ser feita mediante utilização das teclas
{ ↑ } { ↓ } { Page Up } { Page Dn } { Home } { End }, até a opção desejada,
pressionando-se a seguir { ENTER }.

7.1.2 Nas mensagens de tela que porventura surgirem, deve-se ler o seu conteúdo,
escolher a opção desejada e pressionar a tecla { ENTER } para que o programa
continue sua execução.

7.1.3 Nas perguntas onde se faça necessário responder sim ou não, deve-se navegar
pela tela mediante utilização das teclas { → } ou { ← } até a resposta desejada,
pressionando-se { ENTER }.

7.1.4 Na última linha do vídeo ( a qual chamaremos de BARRA ) é sempre apresentado


sob fundo verde (no caso de monitor colorido), a relação de teclas válidas para
resolução da tela em questão. Quando se observar na barra o caracter “?”, caso
ocorra o seu pressionamento, será aberto um menu contendo as funções referentes
às teclas válidas naquele momento, funções estas que podem ser acionadas
mediante o pressionamento direto da respectiva tecla. A barra é também utilizada
pelo Gerenciador para informar a todo o momento as operações que estão sendo
executadas bem como informar ao usuário a ação a ser tomada. O USUÁRIO
DEVE PORTANTO ESTAR SEMPRE ATENTO ÀS INDICAÇÕES DA BARRA.

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MANUAL.DOC

7.1.5 Ao se tentar imprimir qualquer informação, será solicitado ao usuário que informe
se a impressora está ou não apta a iniciar o processo de impressão ou se é da
vontade do usuário que a impressão se faça em arquivo magnético. No caso se
optar pela impressão em arquivo, será solicitado ao usuário que informe o nome do
arquivo magnético e, como conseqüência, serão escritas neste arquivo todas as
informações a serem impressas. Este arquivo poderá ser posteriormente impresso
quantas vezes se desejar mediante auxílio de qualquer editor de texto ou
gerenciador de impressão adequado.

7.1.6 Na parte superior do vídeo consta o nome do cliente, alinhado à esquerda, e o


nome do módulo em execução, alinhado à direita.

7.2 Menus de Funções

Quando da concepção do Gerenciador, procurou-se adotar uma mesma arquitetura de funções


em todos os seus módulos componentes. A única exceção ocorre no módulo CABOS.EXE,
cuja natureza é diferente dos demais.

Ao ser iniciada a rotina MENU.BAT aciona o programa MENU.EXE, o qual apresenta a tela
inicial do sistema, a partir da qual o usuário deve optar pelo sistema a ser executado. O
aspecto desta tela é o seguinte:

0 - Retornar para o DOS


1 - Flechas e Tracoes ( FLETA )
2 - Flechas e Tracoes ( Vãos Curtos ) ( FLESE )
3 - Tracoes para Tabela de Esticamento ( TRATES )
4 - Tabela de Esticamento ( TEST )
5 - Vao Equivalente ( CAVEQ )
6 - Grampeamento Deslocado ( GRADE )
7 - Arquivo de Cabos
8 - Configurar Video ( Colorido ou Monocromático )

Caso se opte por executar um dos programas dos itens 1 a 6, será então apresentado o menu
principal do programa escolhido, cujas possíveis funções são:

0 - Encerrar
1 - Executar Calculos
2 - Dados de Entrada
3 - Resultados
4 - Relacao de Arquivos
5 - Manutencao

7.2.1 Função “0 - Encerrar”

Como o próprio conteúdo já sugere, interrompe a execução do programa, retornando a ação


para o programa MENU.EXE.

— 19 —
MANUAL.DOC

7.2.2 Função “1 - Executar Calculos”

Irá acionar o respectivo programa em FORTRAN para que seja processado o cálculo
correspondente, após o que será feito o retorno ao menu principal em questão.

7.2.3 Função “2 - Dados de Entrada”

Fará a leitura dos dados de entrada pertinentes ao programa em questão ( arquivos com
extensão .DAD ), apresentando em cascata o seguinte menu:

0 - Retornar
1 - Visualizar
2 - Alterar
3 - Importar
4 - Imprimir
5 - Gravar

A função “5 - Gravar” deste menu, possibilita ao usuário a gravação dos dados de entrada em
questão. O Gerenciador permite a gravação de até 100 arquivos de entrada de dados para
cada programa em FORTRAN.

A função “3 - Importar” permite que sejam lidos outros dados de entrada anteriormente
gravados, incorporando-os aos dados atuais.

No caso de terem sido feitas alterações nos dados de entrada, ao se retornar ao menu principal
do módulo, será perguntado ao usuário se é de sua vontade que as alterações feitas sejam
incorporadas ao respectivo arquivo de dados.

No programa FLESE, ao escolher-se a função Dados de Entrada, estes dados são


automaticamente exibidos em tela, sendo as opções de 0 a 5 descritas acima, apresentadas na
última linha do vídeo.

Deve ainda ser dito, que o arquivo de entrada de dados do programa FLESE, suporta vários
casos em estudo.

7.2.4 Função “3 - Resultados”

A execução desta função abrirá um menu em cascata, contendo as seguintes opções:

0 - Retornar
1 - Atual
2 - Outros

Escolhendo-se a opção “1 - Atual” será aberto outro menu em cascata. As funções presentes
neste novo menu se aplicam ao respectivo arquivo de saída correspondente ao programa em
FORTRAN associado ( CAVEQ.SAI, FLETA.SAI, FLESE.SAI, GRADE.SAI, TEST.SAI ou
TRATES.SAI, conforme for o caso ).

0 - Retornar
1 - Visualizar
2 - Imprimir
3 - Gravar

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MANUAL.DOC

Por limitação de linguagem, a função “1 - Visualizar” deste menu não surtirá efeito sobre
arquivos com tamanho superior a 63 kbyte.

A função “3 - Gravar”, atua de forma idêntica à descrita no item 7.2.3, só que desta vez atuará
sobre o arquivo de resultados em questão.

De outro modo, escolhendo-se a opção “2 - Outros” será aberto o dicionário dos arquivos
com os resultados anteriormente gravados, de acordo com o mencionado no parágrafo
anterior, sendo apresentado após a escolha do arquivo de resultados um menu com as opções
0 - Retornar, 1 - Visualizar e 2 - Imprimir.

7.2.5 Função “4 - Relacao de Arquivos”

Esta função apresentará em tela, o dicionário dos arquivos com os dados de entrada ou o
dicionário com os arquivos de resultados, anteriormente gravados. A escolha de qual dicionário
a ser apresentado será feita através do menu:

0 - Retornar
1 - Dados de Entrada
2 - Resultados

Uma vez estando o dicionário de arquivos apresentado em tela, o usuário terá o recurso de
imprimi-lo; ou ainda, o recurso de apagar um arquivo anteriormente gravado, o qual não se
tenha mais interesse em manter sua guarda.

O recurso de gravação dos arquivos dos dados de entrada e dos arquivos com os resultados
dos programas em FORTRAN componentes do sistema, se faz muito útil. Ao se acionar um
dos programas em FORTRAN, os dados de entrada serão sempre lidos do arquivo com
extensão “.DAD” pertinente; e os resultados serão sempre escritos no arquivo com extensão
“.SAI” correspondente, sobrepondo assim, as informações neles contidas, advindas de cálculos
anteriormente efetuados. Utilizando-se portanto do recurso de gravação dos dados, pode-se
preservar um arquivo de dado de entrada, facilitando desta forma uma futura revisão em seu
conteúdo para execução de novos cálculos; ou ainda, pode-se preservar um arquivo de
resultados, para que sejam impressas cópias do mesmo a qualquer momento, sem a
necessidade obrigatória de se repetir todos os seus cálculos.

7.2.6 Função “5 - Manutencao”

Nada impede ao usuário do Sistema Flechas e Tração apagar qualquer um dos arquivos de
dados de entrada ou arquivo de resultados diretamente através da linha de comando do DOS.
Caso tal ação venha a ser executada, a relação dos arquivos contida no respectivo dicionário
não mais corresponderá à exatidão dos dados guardados no disco rígido. Executando-se a
função manutenção, o respectivo diretório do disco rígido será então vasculhado, sendo feito a
seguir o ajuste do dicionário pertinente.

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MANUAL.DOC

7.3 Relação de Programas

Apresenta-se a seguir a relação dos programas componentes do Gerenciador e um resumo de


suas características.

7.3.1 Programa CABOS.EXE

Localização: C:\TRACOES\CABOS

Função: Gerência dos dados pertencentes ao arquivo “CABOS.DAD”. Apresenta


recursos de inclusão, alteração e impressão.

7.3.2 Programa CAVEQ_.EXE

Localização: C:\TRACOES\CAVEQ

Função: Gerência dos dados contidos nos arquivos “GRADE.DAD” e “CAVEQ.SAI” e


gerenciamento da execução do programa em FORTRAN “CAVEQ.EXE”.

7.3.3 Programa CORES.EXE

Localização: C:\TRACOES\GERAL

Função: Informar ao Gerenciador se o monitor em questão é colorido ou


monocromático.

7.3.4 Programa FLE_TRA.EXE

Localização: C:\TRACOES\FLETRA

Função: Gerência dos dados contidos nos arquivos “FLETA.DAD” e “FLETA.SAI” e


gerenciamento da execução do programa em FORTRAN “FLETA.EXE”

7.3.5 Programa GRADE_.EXE

Localização: C:\TRACOES\GRADE

Função: Gerência dos dados contidos nos arquivos “GRADE.DAD”,


“TRACOND.DAD”, “TRAPAR.DAD” e “GRADE.SAI”, gerenciando ainda a
execução do programa em FORTRAN “GRADE.EXE”.

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MANUAL.DOC

7.3.6 Programa MENU.EXE

Localização: C:\TRACOES\GERAL

Função: Apresentar a tela inicial do sistema, provendo a navegação pelos diversos


programas componentes.

7.3.7 Programa TEST_.EXE

Localização: C:\TRACOES\TEST

Função: Gerência dos dados contidos nos arquivos “GRADE.DAD”,


“TRACOND.DAD”, “TRAPAR.DAD” e “TEST.SAI”, gerenciando ainda a
execução do programa em FORTRAN “TEST.EXE”.

7.3.8 Programa TRATAB.EXE

Localização: C:\TRACOES\TRATES

Função: Gerência dos dados contidos nos arquivos “TRATES.DAD” e


“TRATES.SAI”, gerenciando ainda a execução do programa em FORTRAN
“TRATES.EXE”.

7.3.9 Programa FLESE_.EXE

Localização: C:\TRACOES\FLESE

Função: Gerência dos dados contidos nos arquivos “FLESE.DAD” e “FLESE.SAI”,


gerenciando ainda a execução do programa em FORTRAN “FLESE.EXE”.

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