Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
comunicação.
Resumo
Abstract
This is an article on the importance of the individual's creativity in contemporary society. The
author used in this work is Maurice Merleau-Ponty and the possibility of phenomenology
diffusion in creativity amid advanced communication technology. The methodology applied is
the bibliographic because it is an ontic analysis and the characteristics of the human body as a
being.
1
Advogado e Cientista Político. Mestre em Ciências Humanas pela UNISA e Doutorando em
Comunicação Social pela UMESP. Autor do livro Construção e desconstrução imagética dos políticos nas
campanhas eleitorais. Editora Lumen et Virtus.
Introdução
Atualmente, a sociedade está cada vez mais tecnológica. Os setores da Sociedade Civil
Organizada, se entrecruzam em meio a soluções por consequência de conflitos, bem
como para as tomadas de decisões cada vez mais pontuais.
Nesse sentido, as características individuais do ser humano são relevantes, não apenas
para criar tais invenções possíveis, mas também passíveis de manuseio como
instrumentos de resoluções técnicas e do cotidiano facilitando as relações sociais.
Portanto, deixa de ser mero fator psicológico apenas e passa a ser um fator de expressão
corporal.
Para tanto, a metodologia aplicada é a bibliográfica por conta dos estudos e pesquisas
analisados metafisicamente, pela perspectiva ôntica e a possibilidade de verificação do
ser e suas características no mundo, no caso em tela deste artigo, do ser, enquanto
indivíduo em sociedade e sua percepção psicológica e corporal unificados, para uma
melhor solução.
No século XX, a ligação entre ontologia e metafísica geral deu lugar a novos conceitos,
como o de Husserl, que vê a ontologia como ciência formal e material das essências.
Para Heidegger, a ontologia fundamental é o primeiro passo para a metafísica da
existência.
Assuntos complexos requerem análises específicas para não tornar o trabalho prolixo.
Toda pesquisa requer um recorte, um afunilamento, abordando o tema de forma restrita.
Nesse sentido, é sabido que, a Ontologia tem caminhos e categorias diferentes na
filosofia, pois, é por isso que pertence à metafísica.
ALMEIDA (2014) menciona outro caminho proposto na Ontologia por Kant. Para
chegar a sua lista de categorias, Kant partiu do conceito de julgamento na forma
proposicional do sistema lógico aristotélico, isto é, sujeito-cópula-predicado (por
exemplo, “S é P”). Quatro aspectos foram propostos para classificar julgamentos:
quantidade, qualidade, relação e Uma abordagem integrada sobre ontologias: Ciência da
Informação, Ciência da Computação e Filosofia Maurício Barcellos Almeida
Perspectivas em Ciência da Informação, v.19, n.3, p.242-258, jul./set. 2014 246
modalidade (WOOD, 2004). Para o aspecto quantidade, o sujeito é de um dos três tipos:
universal, particular ou singular.
Assim, Kant priorizou sua categoria ligada aos objetos da cognição e não como objetos
mundanos, o que não interessa a este artigo, pois, a intenção é a unificação entre as
percepções psicológicas e corporais.
Por último, Edmund Husserl, que idealizou no campo da filosofia, os estudos e análises
da fenomenologia como uma espécie de investigação subjetiva, previsto na mente
humana e com o fito de encontrar a razão ou as verdades da razão.
2
A discussão pode ser rastreada já na Antiguidade (quando se desenvolve em torno do título da obra e do
sentido a atribuir a κατηγορία), mas ganhou maior impacto no grande momento da filologia moderna
alemã. No século XIX, Adolph Trendelenburg sustentou que κατηγηρία tinha o sentido básico de
predicado, ou melhor: predicação. Na expressão aristotélica σχήματα τῆς κατηγορίας, cuja tradução mais
adequada seria figuras da predicação, nosso termo categoria se refere antes a σχήμα ou figura, e não
propriamente a κατηγορία, que é vertido mais precisamente por predicação. As categorias exprimiriam
assim os tipos básicos de predicação, estando deste modo comandadas pela estrutura sintática da língua.
Esta interpretação realça a ligação de κατηγορία, alçado por este tratado a termo técnico filosófico, com o
uso corrente na língua grega de κατηγορεῖν: acusar, atribuir, imputar e daí, generalizando, predicar.
file:///F:/ONTOLOGIA%20CRIATIVA.pdf
significados ou sentidos (III) (SMITH; SMITH, 2005). Os dois
primeiros reinos, fatos e essências, são chamados domínios do
conhecimento: o reino dos fatos é o domínio das ciências empíricas
tais como física, biologia, psicologia; enquanto o reino das essências é
o domínio das ciências eidéticas, tais como matemática, lógica,
ontologia formal e material. O terceiro reino, significado, constitui o
domínio da fenomenologia (ALMEIDA, 2014, p.242-258).
Fenomenologia unificada
Para SCHNEIDER (2009) menciona que a ideia de uma consciência intencional implica
que o homem esteja sempre em relação com um objeto e não sustentando em si mesmo,
o que rompe com a lógica individualizante que operava antes do surgimento do
movimento fenomenológico.
Os fenômenos, com base no pensamento de Surdi, e óbvio, calcado na ideia de Husserl,
têm por si só significados próprios, até porque, capta pela consciência intuitiva o
fenômeno, que é inserido em seu pensamento, no imaginário, mas, dentro daquela
realidade, passou pelos sentidos humano e exposta corporalmente.
Para XAUSA (1988), a intuição consiste numa forma de olhar que se adianta à análise
racional e que ocorre sem mediação do discurso. O intuir não se trata de um
pressuposto, mas de uma evidência imediata que se tem do mundo. Esse modo de
conhecer correspondeu a um giro metodológico em relação às formas de conhecimento
que dominavam até o século XIX, que eram adeptas da empiria e negavam o
conhecimento das essências.
A expressão é um fator valorativo daquilo que o sujeito traz consigo, pois, os sentidos
são aguçados por uma percepção da consciência e, ao ser absorvido pela psique do
sujeito, afeta os seus sentidos que logo ganham contornos gestuais pela expressão.
Fayga Ostrower ainda conflui seu pensamento com Merleau-Ponty quanto à expressão
do sujeito e sua aproximação do objeto com a arte. Para OSTROWER (1988) O real
sentido de uma obra de arte é, enfim, o intenso prazer e a gratificação íntima que ela
proporciona, de modo a enriquecer a sensibilidade, que se transforma em
espiritualidade. Para tanto, basta olhar.
Esse é o ponto de confluência entre os autores que enseja a expressão do sujeito como
uma espécie de sensibilidade que aflora no espaço e nos seus meios e formas de
expressar podem facilitar o campo criativo.
O que se quer dizer sobre a criatividade humana? Esta é uma característica do homem.
Em qualquer espaço, seus meios e suas formas de expressão serão aflorados e poderão
ser expostos. Na Renascença, a criatividade se baseia fortemente na arte humana e suas
expressões sensíveis, percepção notável pelas técnicas utilizadas.
Assim sendo, a arte deixou de ser a única fonte de expressão humana criativa. A
criatividade ultrapassou barreiras no sentido de se remodelar a comunicação célere, a
tecnologia avançada e as novas possibilidades de relações sociais por meio das mídias
digitais.
As relações são subjetivas por consequência das visões de mundo distintas, das relações
de comunicação atuais, das relações de espaço de convivência e da fruição do tempo
controlado por sua gestão cronológica, a fim de usufruir o máximo que puder dentro do
seu parâmetro estabelecido entre as relações humanas, utilizando a curiosidade para
criar ou ao menos explorar a criatividade enquanto capacidade.
Em nenhuma hipótese a ideia pode sofrer preconceitos. Ela serve como ponto de partida
dentro de um ambiente criativo, sendo preponderante, as pessoas ouvirem um ao outro
nas suas relações criativas para uma melhor solução. A ideia, ao ser discutida, servirá
como argumento de difusão para uma melhor apuração.
Considerações finais
Assim, o corpo está no mundo, ou seja, o Ser está no mundo, dando um sentido ao seu
movimento. A percepção do mundo pelo sujeito faz dele um objeto intencional fruto de
sua própria consciência de algo.
A metafísica, assim como o senso comum, são importantes na exploração científica, são
fatores agregadores, que auxiliam na compreensão da percepção de mundo e das coisas,
mediante uma complexidade de situações e informações experienciais existentes.
No estágio atual onde a técnica e a tecnologia avançam sem precedentes, cabe ressaltar
que novos conhecimentos são produzidos e, a existência do Ser no mundo necessita ser
pensada. Seria pensar pequeno não estar aberto a novas experiências para desenvolver a
ciência e para tanto, a criatividade é sempre bem vinda, admitindo a divergência de
ideias e a sua livre associação de pensamento.
Referências
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/zKAYNwEuwTEPFYK_2015-3-
3-14-12-55.pdf
–––––––––––– p. 1-2.
http://www.brapci.inf.br/_repositorio/2010/09/pdf_e9fd3bd011_0012011.pdf
https://artepensamento.com.br/item/a-construcao-do-olhar/
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/91451/247666.pdf?
sequence=1&isAllowed=y