O Brasil passou por grandes mudanças políticas desde a última eleição em 2018.

Entretanto,
pode-se perceber que com isto, o vocabulário do brasileiro se transformou também. Trazendo
à tona o termo “família tradicional brasileira”: Que caracteriza a união conjugal entre um
homem e uma mulher com filhos. Contudo, será mesmo que o conceito de família deveria
estar ligado à palavra tradicional?

Este conceito não prevê os problemas sociais que o país sempre enfrentou: A deficiência na
economia que muitas vezes interfere diretamente na criação de um filho, no qual acaba sendo
abandonado pelos pais em uma instituição de adoção. Porém, muitas outras pessoas casadas
ou não, decidem adotar a criança, independente de raça ou gênero. Esta ação, não os impede
de se chamar de família, na verdade, deve fortalecer ainda mais o conceito de amor e
confiança: fundamentais para um ambiente familiar.

A medicina evoluiu tanto que atualmente é possível um humano que não se identifica com o
seu gênero de nascença realizar uma cirurgia para a troca dele. Apesar de não perfeita a
cirurgia, nada os impossibilitaria de amar e ser amado por qualquer outro: um cônjuge ou um
filho. Permitindo a criação de uma família e quebrando os conceitos tradicionais impostos por
uma parcela da sociedade.

Portanto, é possível enxergar que para a criação de uma família não há adjetivos. Entretanto, é
necessário sair da visão limitada que muitos brasileiros se encontram quando pensam sobre o
conceito de família. Para isto, é dever do Estado formar as crianças futuras de maneira que
possam enxergar o mundo sem limitações e informar os adultos que o mundo passa por
mudanças.