Você está na página 1de 4

“Não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim”.

Paulo disse isso porque, depois do seu encontro com Jesus, ele compreendeu
que as práticas religiosas só encontram sentido em nossa vida se nosso
coração estiver cheio de Deus. Apesar de ser um homem religioso, obedecer
preceitos, e fazer tudo dentro da Lei, ele não conhecia o Deus a quem ele dizia
servir.
Depois do seu encontro com Jesus, na estrada de Damasco, ele passou de
cumpridor de leis para servo do Deus Altíssimo, amigo de Nosso Senhor Jesus
Cristo. Sua vida não mais estava pautada no conhecimento das coisas de
Deus, mas nas experiências que fazia com o próprio Deus!
Paulo se esvaziou por completo
Paulo se encheu de Deus
Se encheu de Jesus
Se encheu do Espírito Santo!!

“A espiritualidade precisa ser um exercício diário de fé e reconhecimento da presença de


Jesus”

De outra forma, como diz padre Paulo Ricardo, corremos o risco de viver uma espiritualidade
sem Deus: “vivemos o século da espiritualidade sem Deus”. Espantoso e triste, mas real. “Os
homens não têm procurado servir a Deus, mas à sua própria vontade”.

Paulo se tornou espiritual. Seu encontro com o Senhor foi real, verdadeiro,
pessoal. Ele mudou não apenas sua maneira de viver e de ver o mundo, mas
principalmente, mudou sua maneira de ser no mundo, mudou sua maneira de
se relacionar com Deus.

CONCEITO

espiritualidade
substantivo feminino
1. qualidade do que é espiritual.
2. característica ou qualidade do que tem ou revela intensa atividade
religiosa ou mística; religiosidade, misticismo.

A espiritualidade pode ser definida como uma "propensão humana a buscar significado
para a vida por meio de conceitos que transcendem o tangível, à procura de um sentido de
conexão com algo maior que si próprio". A espiritualidade pode ou não estar ligada a uma
vivência religiosa.

A espiritualidade precisa ser um exercício diário de fé e reconhecimento da presença de


Jesus

Cultivar a espiritualidade ainda não faz parte do cotidiano de muitas pessoas. Pouco se
compreende que esse exercício é um pilar determinante na sustentação da interioridade e de
uma qualificada participação na vida social. Por isso, muitas dinâmicas estão comprometidas.
Ilusoriamente, pensa-se – talvez por forças de secularismos, excesso de racionalizações ou
imediatismos – que a espiritualidade é opcional, mais apropriada para alguns mais devotos.

Na verdade, a espiritualidade é indispensável para sustentar a vida de todos em parâmetros


qualificados. Assim, um permanente desafio é estar em sintonia com o que diz o salmista nas
Sagradas Escrituras: “Desde a minha concepção me conduzistes, e no seio maternal me
agasalhastes. Desde quando vim à luz vos fui entregue, desde o ventre de minha mãe sois o
meu Deus”.

A humanidade, mesmo emoldurada por diferentes manifestações confessionais e religiosas,


não prioriza o hábito de cultivar a espiritualidade. As consequências são o comprometimento
da vida, com equívocos nos critérios que regem discernimentos e escolhas, a prevalência da
mediocridade na emissão de juízos e nas iniciativas que deveriam corresponder à dignidade
própria do ser humano, na sua inteireza.

A cultura da dimensão espiritual no cotidiano significa reconhecer a presença de Deus no lugar


que Lhe é próprio, conforme ensina o salmista em oração: “Porque sois, ó Senhor Deus,
minha esperança, em vós confio desde a minha juventude. Sois meu apoio desde antes que eu
nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo. Vosso louvor transborda nos meus lábios,
cantam eles vossa glória o dia inteiro. Não me deixeis quando chegar minha velhice, não me
falteis quando faltarem minhas forças. Eu, porém, sempre em vós confiarei, sempre mais
aumentarei vosso louvor”.

O exercício da espiritualidade

O lado espiritual não é apenas uma parte da existência. Trata-se de alicerce para a vida,
cultivado pelo desenvolvimento da competência de se contemplar, isto é, tornar-se capaz de
mergulhar no sentido mais profundo de cada ser, de cada criatura, superando
superficialidades. E a oração é, por excelência, a experiência do exercício da espiritualidade.
Causa empobrecimento considerar a oração como um recurso de poucos, para momentos
passageiros de aflições maiores.

As preces possibilitam o enraizamento de si mesmo na verdade e na fonte do amor que é


Deus. Tertuliano, reconhecido escritor dos primeiros anos da era cristã, destaca a força da
oração ao comentar: “Nos tempos passados, a oração livrava do fogo, das feras e da fome.
Agora, a oração cristã não faz descer o orvalho sobre as chamas ou fechar a boca de leões,
nem impede o sofrimento. Mas, certamente, vem em auxílio dos que suportam a dor
com paciência, afasta as tentações, faz cessar as perseguições, reconforta os de ânimo
abatido, enche de alegria os generosos, acalma tempestades, detém ladrões, levanta os que
caíram, sustenta os que vacilam e confirma os que estão de pé”.

A oração possibilita ao humano experimentar o deserto de seu próprio ser. Leva-o a


reconhecer sua condição solitária e pobre, para explicitar sua dependência de Deus. O lado
espiritual de cada pessoa é que lhe permite assumir e conquistar a humanidade verdadeira e
integral. Na espiritualidade, cultiva-se o silêncio que faz da própria vida um ouvir
determinante, gera-se a competência para o diálogo, que promove a cultura do encontro e
quebra, com propriedade, a rigidez da mesquinhez.

O caminho para a solução de muitos problemas

A experiência espiritual qualificada é que nos permite cultivar e aproveitar os nossos dons,
edificando a unidade interior básica, que permite a inteireza moral e existencial. Quando se
compromete essa unidade, a conduta pessoal sofre com reflexos negativos. E o caminho da
espiritualidade, que possibilita uma condição humana qualificada, não pode ser trilhado
apenas com a própria força, nem mesmo unicamente com a luz da razão. Trata-se de percurso
impulsionado pelo Espírito Santo, que está presente em cada um dos que cultivam a abertura
para receber seus dons.

A humanidade carrega um fardo pesado por não compreender a importância de cultivar a


espiritualidade. Por isso, o cidadão contemporâneo fica moralmente enfraquecido, gerando os
descompassos que degradam o mundo. Assim, o investimento para transformar a realidade
exige de cada um cultivar o lado espiritual. Eis o caminho que é fonte de soluções para os
muitos problemas enfrentados pela humanidade.

Conceito:

Pode-se dizer que ESPIRITUALIDADE é a atitude (compreendendo convicções e práticas) que o


homem assume frente aos valores espirituais (Deus, a alma humana, a imortalidade
póstuma...)

Trata do relacionamento do cristão com Deus, o infinito, o Absoluto. Este começa aqui e
termina no céu: “os olhos humanos não viram... “ (1 Cor 2,9) - ( o que Deus significa para
você – em que nível está este relacionamento, de 1 a 10?)

Estar em sintonia com Deus “orai sem cessar”

Ter intimidade com Deus

Mais que as obras de Deus é buscar o Deus das obras

Para viver a verdadeira espiritualidade é preciso estar disposto a fazer a vontade de deus,
mesmo na dor, mesmo nas lágrimas

2 coisas para chegar ao nível da espiritualidade dos santos: Fazer o que Deus quer e querer o
que Deus faz (santo Afonso de Ligório)

Não é fácil, exige esforço. Exige disciplina

Ver o invisível, ter a experiência com Deus que habita em nós “somos templo do Espírito
Santo”

O mundo invisível é muito mais real que o visível (imagens da tv, som, luz, etc)

Não é só rezar, ir á missa etc. muitos fazem isso de maneira mecânica

“ANDA NA MINHA PRESENÇA E SEJA INTEGRO” Abraão

Várias espiritualidades na igreja: várias maneiras que buscavam a mesma coisa: Deus

Somos chamados a ver a Deus face a face ( 1 cor 13,12)

Você também pode gostar