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Henrique
Escola Profissional Infante D. Henrique 2011/2014
AGRADECIMENTOS
Por estes anos que me apresentei na escola e lutei pelos meu s sonhos
e para superar os meus objectivos e dificuldades, só o consegui devido a
pessoas muito importantes que me ajudaram sempre em tudo e
acreditaram em mim , pessoas tão importantes que já mais podiam deixar
de entrar nos meus agradecimentos, pessoas tais como:
Direcção da escola, por nunca desistirem de mim e por exigirem anos
lectivos que nos irão ajudar no futuro.
Ao chefe Ricardo Mendes , por me apoiar nestes dois anos e lutar
comigo para que o meu sonho se pudesse concretizar.
Ao chefe José Maria, por me ter dado as bases para este curso e pa ra
o meu futuro, e por me ter ensinado a enfrentar a cozinha como um a
mistura de sabores e cores e enfrentar os medos e dificuldades com um
sorriso nos lábios.
Aos professores Dulce Vieira, Peggy Abreu, Filomena Costa e V ítor
Barros, por me ajudarem sempre na elaboração deste projecto.
Ao Bruno Ferreira, meu namorado, por me ajudar sempre em tudo e
me apoiar nos momentos de aflição, pois sem ele isto não era possível.
Aos meus pais Rita Oliveira e Manuel Borges, por me terem ajudado
financeiramente e psicologicamente e me fazer em acreditar de que o meu
futuro ia ser único e inesquecível, pois se não fossem eles eu nunca
conseguiria estar nesta instituição e tirar e fazer da minha vida o que
sempre quis e sonhei.
Á minha avó Lucinda e tia Justina e primo Constantino por me
ajudarem em tudo o que co nseguiam e por sempre apoiarem a minha
presença nesta instituição e nesta área.
Também quero agradecer a duas pessoas Abel Oliveira e Amélia
Oliveira que são muito importantes para mim mas que infelizmente já
não estão presentes entre nós pois De us precisou deles e retirou -os da
minha vida, mas como só morre alguém quando se esquecem deles eles
para mim nunca irão morrer pois podem não estar fisicamente na minha
vida mas estão e sempre estarão no meu coração e ambos fizeram tudo
por mim e ajudaram -me em tudo o que precisei e lutaram comigo neste
caminho longo e árduo.
As estas pessoas e a outras que me possa ter esquecido de agradecer
um enorme Obrigada por tudo o que fizeram por mim mas principalmente
Obrigada por nunca desistirem do meu sonho .
2
Escola Profissional Infante D. Henrique 2011/2014
RESUMO
No final dão-se a conhecer algumas receitas que destacam os sabores e aromas dos
queijos portugueses e conclui-se que o queijo é indispensável na alimentação do
homem, pois é um alimento de alto valor nutricional e seja em que casa for há sempre
um tipo de queijo.
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HISTÓRIA DA COZINHA
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higiénico facilitando a sua limpeza assim como uma maior rapidez na
confecção de iguarias.
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HIGIENE E SEGURANÇA NA COZINHA
Higiene pessoal:
Higiene do corpo
Higiene boca e dentes
Limpeza e corte de unhas
Barba feita
Não usar relógio, pulseira, brincos, anéis…
Usar farda própria, limpa e em bom estado
Usar calçado próprio p ara a função
Não fumar durante o serviço
Proteger devidamente o cabelo
Higiene das mãos:
Sempre que inicia o trabalho
Após lavagem de legumes
Após evisceração de animais
Após manipulação de embalagens
Após qualquer operação de limpeza
Após tossir
Após fumar (no intervalo)
Sempre que se lembrar
Após a ida á casa de banho
Higiene profissional ( conselhos):
Manter o posto de trabalho limpo
Retirar logo os produtos deterioráveis
Realizar a limpeza dos legumes em locais próprios
Não descascar legumes em cima da tábua de corte
Verificar rigorosamente a qualidade sanitária e a validade dos
produtos
Recusar embalagens amolgadas, inchadas
Verificar regularmente as temperaturas dos equipamentos
frigoríficos
Lavar as facas após cada utilização
Respeitar regras de armazenamento dos produtos
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Não confeccionar um molho emulsionado em cima de outro antigo
Verificar a temperatura das frituras
Filtrar o óleo regularmente
Higiene do material e local de trabalho (conselhos):
Verificar o estado de limpeza e conservação dos recipientes de
cozedura
Lavar e desinfectar periodicamente os filtros do exaustor
Raspar, lavar e desinfectar todos os dias as tábuas de corte
Desinfectar todas as zonas de cozinha
Não permitir a entrada de elementos estranhos
Conselhos de segurança:
A farda deve ser de algodão
Utilizar calçado antiaderente
Não utilizar panos
Observar o interior d os fornos antes de acender
Não colocar material cortante dentro das tinas
Não transportar recipientes tapados contendo líquidos
Não comer na cozinha
Colocar as facas todas no mesmo sentido ao lado da tábua de corte
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BRIGADA DE COZINHA
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BRIGADA DE COZINHA CLÁSSICA
Chefes de partida
Saucier
Rotisseur
Legumier
Entremetier
Poissonier
Gardemanger
Família
Tournant
Pasteleiro
Guarda
Ajudantes de cozinha
Aprendizes
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HISTÓRIA DO QUEIJO
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remotas ficaram mais visadas. No século XIX aconteceu o grande
consumo do queijo, afinal, a sua produção que era artesanal passou para
a ordem industrial.
Ao longo dos tempos, o queijo evoluiu até os que conhecemos
hoje. E tornou-se um produto de consumo de eleição com apreciadores
espalhados pelos quatro cantos do mundo.
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O QUE DÁ AOS QUEIJOS SABORES TÃO DIFERENTES
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COMO SE FAZ UM QUEIJO
Basicamente, o processo de fazer queijo não podia ser mais
simples. Basta separar o coalho do soro.
Claro que é preciso mais qualquer coisa, pois se não houvesse
todos os queijos seriam iguais, ou seja, teriam todos a mesma textura e
sabor. Alguns dos queijos são cin chados, outros são prensados, noutros
são introduzidas bactérias para que se tornem azuis, uns têm cascas que
se desenvolvem de forma natural, outros são barrados ou lavados. A
diversidade de receitas é enorme e cada uma tem a sua forma.
Especificando, em primeiro lugar introduz -se uma cultura
microbiana, que coloca o leite ácido o que leva ao processo de separação
de coágulos e soro.
A cultura microbiana é fornecida por um laboratório, que serve
para preservar o carácter específico do queijo. Em seguida ac rescenta-se
renina, mais uma vez para acelerar a produção de coágulos.
O leite passa por diversos processos sucessivos de aquecimento à
medida que se vão acrescentando ingredientes, formando por fim uma
massa macia e húmida denominada por “coalhada” que é cortada para se
extrair ainda mais líquido.
Os coágulos, nesta altura já se encontram transformados numa
massa amarela granulada (pequenas partes da massa independentes), que
é puxada para um lado de uma grande tina, permitindo que o soro
escorra.
Depois de devidamente cortada e empilhada sucessivamente, a sua
textura altera-se, tornando-se firme e elástica e o peso das camadas
empurra os blocos de queijo para baixo, libertando -se assim o soro
remanescente.
Quando o processo está completo, a coalhada pas sa para uma
máquina que a corta em porções pequenas e idênticas. Acrescenta -se sal,
outro dos ingredientes indispensáveis, para estabilizar a coalhada,
desenvolver o sabor e interromper o crescimento de bactérias.
O queijo é então colocado em cinchos, e de ixado a escorrer. Por
fim, os queijos são untados com banha e embrulhados em três camadas
de musselina.
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Á medida que o queijo envelhece, a sua superfície vai sendo
coberta por bolores. Os “rolos”, nome dado aos queijos grandes, são
regularmente virados e l avados para garantir uma maturação uniforme
(maturação feita de uma forma só).
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IMPORTANCIA DO QUEIJO PARA A SAÚDE
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quantidades de cálcio necessárias, sua concentração no sangue será
mantida às custas dos ossos, acarretando a diminuição da densidade
óssea. Por serem de fácil digestão, eles auxiliam também no processo
digestivo, já que, com o passar dos anos, as enzimas digestivas tornam -
se menos atenuantes e a capacidade intestinal pode diminuir. Nesse caso,
os médicos costumam recomendar a troca do leite pelo con sumo de
queijo, cuja “digestão” foi previamente feita pelas bactéria s dos
fermentos responsáveis pela sua maturação.
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MATURAÇÃO DO QUEIJO E O TEMPO QUE LEVA UM QUEIJO
A ENVELHECER
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OS DIFERENTES ESTILOS DE QUEIJO
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espessas. Tendem a ser granulados, sendo mais macios logo debaixo da
casca quando jovens.
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TIPOS DE CORTES DO QUEIJO
A arte de cortar um queijo assume um papel crucial na s ua
apresentação, e no controlo da oxidação da parte excedente, (que tende a
ser maior ou menor consoante a linha de corte), o que pode alterar o seu
sabor.
Queijos cilíndricos altos e grandes ou baixos:
Devem ser partidos em cunhas (triângulos), partindo d o centro. A
seguir pode-se fatiar cada cunha em quatro partes. (Ex: Gruyère, Itálico
e Gouda).
Queijos cilíndricos horizontais:
Os queijos cilíndricos horizontais, devem ser partidos em fatias e,
a seguir, em cunhas partindo do centro de cada fatia. (Ex: P rovolone)
Queijos pequenos:
Queijos pequenos, de formato cilíndrico, devem ser partidos em
oito fatias triangulares. Os queijos com menos de 100g devem ser
partidos em metades. (Ex: Minas Light e o Camembert)
Queijos redondos:
Os queijos esféricos, devem s er partidos em quartos, podendo -se
utilizar de facas especiais para facilitar a operação. (Ex: Edam)
Queijos em forma de pirâmide:
A partir do ponto mais alto, corta -se um triângulo.
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UTENSILIOS USADOS NO FABRICO DO QUEIJO
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TIPO DE FACAS PARA CORTAR QUEIJO
Há ainda mais alguns tipos de facas para cortar queijos para além
destas, que são:
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SALGA DO QUEIJO
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MATÉRIAS-PRIMAS
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COMO DEGUSTAR UM QUEIJO
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TEOR DE GORDURA DO QUEIJO
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QUEIJOS E VINHOS
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O CARDO
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DENOMINAÇAO DE ORIGEM PROTEGIDA (DOP)
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QUEIJOS DOP EM PORTUGAL
SERRA DA ESTRELA
É fabricado só com leite de ovelha e coagulado com uma infusão
de flor do cardo.
A região tradicional da sua produção inclui os concelhos de
Mangualde, Nelas, Carregal do Sal, Oliveira do Hospital, Tondela,
Tábua, Seia, Penalva do castelo, Gouveia, Celorico da Beira e Fornos de
Algodres. O queijo produzido nas freguesias dos concelhos de Arganil,
Guarda e Manteigas, limítrofes desta zona, apresentam características
muito semelhantes.
Apresenta-se com duas consistências diferentes: amanteigado e
curado. O amanteigado que é o mais apreciado e tem uma época própria e
relativamente curta de fabrico. Exige um ambiente húmido, frio e
ventilado. A casca é lisa e fina, podendo estalar e deixar esco rrer massa,
esta é amarelada, untuosa e macia. O cheiro é característico e pouco
intenso, tem formato cilíndrico boleado e cada queijo pesa em média 1,5
a 2 kg.
O queijo da Serra curado apresenta características diferentes: a
massa endurece e torna-se quebradiça, intensifica -se o sabor e o cheiro.
A cura processa-se em cerca de 30 dias, apresentando depois uma casca
com uma cor semelhante a palha. Com a cura, o boleado desaparece,
adquirindo aspecto esquinado.
Do i s q u e ijo s d a S er ra c o m d u a s cu ra s d i fe ren te s.
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QUEIJO DE AZEITÃO
Queijo de Azeitão é um queijo de ovelha português, originário da
região de Azeitão, no distrito de Setúbal. Constitui uma denominação de
origem protegida, de acordo com as normas da União Europeia. É
produzido nos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra.
Os queijos de Azeitão apresentam uma forma cilíndrica, com cerca
de 8 cm de diâmetro e 5 cm de altura. Possuem uma casca macia
amarelada, de espessura fina. O seu peso pode variar entre os 100 e os
250 g. Pass am por um período de 20 dias de cura, sendo comum serem
vendidos envolvidos em papel vegetal. A sua pasta é mole, possuindo um
aroma e um sabor que se assemelham de certa forma aos do queijo da
Serra.
Apesar da produção se
encontrar hoje bastante
industrializada, ainda é possível
encontrar queijo de Azeitão de
produção artesanal. Este tipo de
produção apresenta diversas
fases. O leite começa por ser
coado através de um pano com
sal. Em seguida, é usada a acção
de um cardo para dar lugar à coagulação, que d eve ocorrer no espaço de
40 minutos a uma temperatura por volta dos 32 ℃. Desta operação,
resulta uma coalhada, que é, em seguida, colocada em pedaços dentro de
um cincho temporário. Dentro deste, a coalhada é espr emida, de forma a
realizar-se a exaustão do queijo. Depois, a pasta resultante é transferida
para um cincho final, onde é novamente comprimida, desta vez até se
encontrar ligada. Durante este período, adquire a sua consistência
característica. Em seguida, é transferido para o local de secagem, onde
durante 36 horas vai adquirindo a sua casca. Durante este processo, é
periodicamente molhado com o soro, de forma a amaciar a casca. Segue -
se a cura, que dura cerca de 20 dias se tiver lugar no Verão, ou cerca de
40 dias caso ocorra no Inverno. A cura rea liza-se a temperaturas entre os
10 e os 12℃, num ambiente pouco arejado.
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QUEIJO CASTELO BRANCO
É de dois tipos o queijo aqui produzido, com leite de ovelha ou
com leite de mistura (ovelha e cabra), “ à ovelheira” e “ à cabreira”.
O queijo à ovelheira apresenta características semelhantes às do
queijo da Serra, pois as técnicas usadas são idênticas. A qualidade,
porém, resulta inferior. O queijo à cabreira pode, embora muito
raramente, ser fabricado com leite de mistura e apresenta -se sob 3
aspectos: fresco, fabricado no começo do alavão (período de produção de
rebanho), isto é, de meados de Outubro até finais de Dezembro; amarelo
ou curado que se fabrica a partir de Dezembro quando os comerciantes
deixam de procurar massas frescas, a casca torna -se espessa e adquire
uma cor amarelada tipo tijolo. Com meia cura, este tipo de queijo
amanteigado com facilidade. Finalmente, o picante, que mais não é do
que um queijo adquirido com cerca de 8 dias de fabrico e curado já no
comerciante segundo uma técnica espec ial à base de frequentes
passagens em sal.
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QUEIJO RABAÇAL
Queijo Rabaçal é um queijo português da freguesia do Rabaçal, no
concelho de Penela, no Distrito de Coimbra.
Fabricado com leite de ovelha e cabra, este queijo é curado, semi -
duro. A sua produção envolve a coagulação do leite de ovelha e de cabra,
após a qual se procede ao esgotamento lento da coalhada, usando a acção
de coalho de origem animal.
Apresenta normalmente pesos compreendid os entre as 300 e as
500gr, diâmetros entre 10 e os 12 cm e alturas entre 3,3 e 4,2 cm. Possui
um teor de humidade compreendido entre 52% e 60%, forma cilíndrica e
crosta inteira, ligeiramente untuosa ou lisa e seca .
Para além do Rabaçal, é também produzid o nas restantes freguesias
do concelho de Penela, em algumas freguesias do concelho de Condeixa -
a-Nova, nomeadamente Condeixa -a-Velha, Ega, Furadouro, Vila Seca e
Zambujal, assim como nos concelhos de Soure, Alvaiázere, Ancião e
Pombal.
Pode ser consumido como entrada, sobremesa ou como refeição
ligeira. Em algumas localidades da região do queijo Rabaçal, é possível
adquirir e provar queijos artesanais frescos, antes do processo de cura.
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QUEIJO DE ÉVORA
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QUEIJO DE SERPA
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QUEIJO DE CABRA TRANSMONTANO
Queijo de cabra transmontano é um queijo português oriundo da
região de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Tal como o nome indica, é produzido com leite de cabra. A raça da
cabra é Serrana. É um queijo de pasta muito dura, de cor esbranquiçada,
apresentando alguns olhos. A coalhada é obtida usando coalho de origem
animal. A maturação deste queijo dura no mínimo 60 dias, sendo os
queijos lavados periodicamente durante esse processo.
A sua forma é cilíndrica, sem bordos definidos e b aixa,
apresentando diâmetros compreendidos entre os 12 e os 1 9 centímetros.
O seu peso varia geralmente, entre os 600 e os 900 gr. A crosta é
semidura, o aroma é forte e agradável e o sabor oferece normalmente um
ligeiro travo picante.
O queijo é produzido nos concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda
de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Mirandela,
Mogadouro, Murça, Torre de Moncorvo, Valpaços e Vila Flor . Pode ser
consumido com pão de centeio e vinho, no início ou no fim das
refeições.
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QUEIJO DE SÃO JORGE
É um queijo produzido a partir do leite de vaca na I lha de São
Jorge, nos Açores.
O processo de cura vai de um a três meses e a sua massa apresenta -
se consistente, com uma coloração amarelo -palha.
Apresenta-se em cilindros de grande formato, pesa ndo entre cinco
e sete quilos. É um queijo curado de consistência firme, de pasta
amarelada, dura ou semidura, com olhos pequenos e irregulares
disseminados pela massa, que apresenta uma estrutura quebradiça, obtido
pelo dessoramento e prensagem após coagulação do leite de vaca inteiro
e cru produzido na ilha.
A crosta é de consistência dura, lisa e bem formada, de cor
amarelo-escuro, por vezes com manchas castan ho-avermelhadas e
revestida, ou não, de parafina.
O aroma e sabor apresentam um "bouquet" forte, limpo e
ligeiramente picante.
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QUEIJO DO PICO
Queijo do Pico é um queijo originário da Ilha do Pico, pertencente
à Região Autónoma dos Açores.
Fabricado com leite de vaca ao natural, é um queijo curado, obtido
através do esgotamento lento da coalhada, após a utilização de coalho de
origem animal. A cura deve demorar no mínimo 20 dias. Apresenta um
formato cilíndrico, com diâmetros compreendidos entre 16 e 17 cm,
altura entre 2 e 3 cm, crosta amarela e um peso médio entre 650 e 800 gr.
A sua textura é irregular, com uma cor branca amarelada, untuosa e
pouco compacta, sendo a consistência mole e pastosa. Possui um sabor
salgado activo e um aroma característico intenso. Apresenta ainda um
teor de gordura entre os 45% e os 49%, podendo ser considerado um
queijo gordo, e um teor de humidade entre os 67% e os 71%.
A área geogr áfica de produção pertence só à Ilha do Pico, sendo a
denominação de origem protegida gerida pela chamada “ Associação de
Produtores de Queijo do Pico” . As freguesias da ilha com maior tradição
na produção do queijo são S. João, S. Roque, Piedade e Ribeiras.
Queijo de pico
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RECEITAS
Entradas
Nº Pax 10
INGREDIENTES PREPARAÇÃO
2kg tomate Descascar a cebola, os
1.5kg carne picada alhos e preparar os
500g queijo S. Jorge tomates (retirar a parte de
ralado cima e limpar o interior)
5g sal Retirar a pele e cortar o
5g pimenta chouriço em mirepoix ;
4 dl azeite Colocar num tacho azeite,
300g cebola cebola e alho, colocar a
300g alho carne e o chouriço e ir
500g chouriço tradicional regando com o vinho
2l vinho branco branco;
Temperar com a pimenta e
sal;
Depois de refogada, retirar
do lume e rechear o
tomate, finalizar com
queijo;
Colocar no forno a 200ºC
durante 5 a 8 minutos ;
Empratar;
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Receita Risotto de camarão com queijo Pico
Nº Pax 10
INGREDIENTES PREPARAÇÃO
500g arroz arbório Picar a cebola;
Descascar e saltear os
2dl de vinho branco
camarões;
5g sal Ralar o queijo do pico;
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Pratos principais
Nº Pax 10
INGREDIENTES PREPARAÇÃO
2,5kg lombinhos de porco Preparar os lombinhos;
Temperar com alho, pimenta e
300g queijo cabra picado
sal;
200g pimento verde Lavar os pimentos, a cenoura e o
tomate;
200g pimento vermelho
Descascar a cenoura e limpar os
200g pimento amarelo pimentos;
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Receita Filete de linguado com legumes salteados e queijo do
pico ralado
Nº Pax 10
INGREDIENTES PREPARAÇÃO
2 dl de azeite Amanhar o peixe e cortar em
filetes
2kg peixe linguado
Temperar os filetes com
5g alho pimenta, sal e limão;
Ralar o queijo do pico;
300g queijo pico
Lavar os legumes;
300g pimento verde Limpar os pimentos, descascar a
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Sobremesas
Nº Pax 10
INGREDIENTES PREPARAÇÃO
250g açúcar amarelo Levar um tacho ao lume com o
açúcar bem coberto com água
100g miolo de pão
Deixar ferver até obter uma
60 g Manteiga calda;
Esfarelar o pão com as pontas
7 Gemas
dos dedos para a calda, cozinhar
150g queijo de Azeitão fresco durante 1 minuto mexendo
sempre;
10g canela em pó 1 pau canela
Deixar arrefecer;
2 Limões
Passar o queijo num passador de
rede fina;
Misturar muito bem numa tigela,
a manteiga, as gemas e o queijo.
Envolver este preparado com o
primeiro;
Empratar.
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Receita Leite-creme com bolacha maria ralada
Nº Pax 10
INGREDIENTES PREPARAÇÃO
2l leite Ralar a bolacha
Misturar muito bem num tacho
10 Ovos (gemas)
as gemas com a farinha maizena
300g açúcar Juntar o açúcar e misturar tudo
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
WEBGRAFIA
João. (18 de Outubro de 2013). Importância do Queijo para a Saúde. Obtido de Queijo
do Vava: http://queijodovava.blogspot.pt/2011/03/importancia-do-queijo-na-
saude.html
48
GLOSSÁRIO
49