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TEXTO; 1 João 1.

6-10

TEMA; três tentativas dos falsos mestres e dos falsos crentes encobrir e negar seus
pecados.

INTRODUÇÃO: Somente quando estamos diante dar luz reconhecemos as nossas


trevas. Somente diante da santidade de Deus é que vemos a malignidade do nosso
pecado. Aqueles que dizem conhecer a Deus, que é luz, mas vivem nas trevas;
aqueles que, embora pecadores, negam a própria natureza pecaminosa; aqueles que,
embora manchados pela mácula do pecado, dizem estar isentos de pecado mentem
para si mesmos, para os
outros e para Deus.

O cristão é o indivíduo que fez uma escolha e vive de forma consistente com essa
escolha. Falar uma coisa e fazer outra é uma contradição. Viver nas trevas e afirmar
que tem comunhão com Deus é uma consumada mentira.
Werner de Boor diz que assim como é intrinsecamente
impossível que na “luz” haja simultaneamente “treva”, assim a permanência em
Jesus e o estar abrigado em Deus é inconciliável com qualquer pecado.

Os falsos mestres, que haviam desembarcado na Ásia menor, traziam em sua


bagagem uma teologia falsa acerca de Deus, de Cristo, do homem, do pecado e da
salvação.
No pacote de suas heresias, esses falsos mestres desconectavam a religião da vida,
afirmando que podiam ter comunhão com Deus e ao mesmo tempo viver nas trevas
(1.6). Eles chegavam a ponto de negar a própria existência do pecado (1.8) e afirmar
que não eram susceptíveis a ele (1.10).

Quais eram essas atitudes?.

1. Em primeiro lugar. A tentativa de enganar aos outros (1.6).


● Os falsos mestres mesmo atolados no lamaçal do pecado afirmavam que tinham
comunhão com Deus.
● O pecado aluna o ser humano de Deus e de seu próximo.
● Ele perturba a vida e gera confusão.
● Em vez de paz, há discórdia; em vez de harmonia, há desordem, e, no lugar de
comunhão, há inimizade.
● Afirmavam estar unidos com Deus, mas viviam na escuridão, pois mentiam com
palavras e ações, praticando e promovendo a imoralidade.
Ainda hoje nós desejamos que os nossos amigos e irmãos pensem que somos espirituais;
então, mentimos sobre nossa vida e tentamos causar uma boa impressão. Desejamos que
eles pensem que estamos andando na luz, embora, na realidade, estejamos andando nas
trevas.

2. Em segundo lugar. A tentativa de enganar a nós mesmos (1.8).


● O pecado nos leva a mentir não apenas aos outros, mas também a nós mesmos.
● Se dissermos que não temos pecados negamos a razão porque Cristo veio e
rejeitamos o perdão pelo qual ele morreu na cruz. Lloyd John.
● Negavam que tinham uma natureza pecaminosas, mas todos pecaram e precisam
ser limpos da injustiça pelo sangue de Jesus vertido no calvário.
O pecado anestesia o coração, insensibiliza a alma e autoriza a consciência. É possível
viver em pecado e ainda assim sentir-se seguro e ter a certeza de que tudo está bem na
relação com Deus. Isso é mais que esconder o pecado como fez David. Isso é negar a
própria existência do pecado, como fizeram os falsos mestres do gnosticismo.

3. Em terceiro lugar. A tentativa de enganar a Deus (1.10).


● Tendo-se assim se tornado mentiroso, depois se procura transformar Deus em
mentiroso.
● Negavam que estavam pecando e que sua conduta estava desagradando a Deus
e,assim, acusavam Deus de mentir.
● Aquele que nega o seu pecado, nega a própria verdade divina e chama Deus de
mentiroso.
● Werner de boor diz que quando negamos que somos pecadores transformamos
Deus em mentiroso não apenas em sua palavra, mas em seu feito na cruz.
A verdade é que Deus entregou seu filho porque não podíamos ser salvos de maneira
diferente e menos custosa. Os hereges sustentavam que a sua iluminação superior os
tornava incapaz de pecar.

CONCLUSÃO
Com isso concluímos que os falsos mestres e os falsos crentes mentem sobre sua
comunhão com Deus(1.6), sobre sua natureza pecaminosa (1.8) e sobre seus atos
pecaminosas(1.10). Aquele porém que procuram encobrir os seus pecados perde a
palavra de Deus. Ele deixa de praticar a palavra de Deus(1.6),logo a verdade deixa de estar
nele (1.8), e , finalmente, ele torna a verdade em mentira(1.10). Em tentar encobrir seus
encobri perde a comunhão com Deus e com o seu povo (1.6,7).

Davi tentou encobrir seus pecados, e isto lhe custou a saúde (SI 32.3,4), a alegria (SI 51), a
família e, por pouco,
não lhe custou o reino. Abraão Lincoln costumava dizer que, se um homem deseja ser
mentiroso, é melhor ter boa memória! Quando uma pessoa gasta todas as energias fingindo
ser algo, não lhe restam forças para viver, e a vida torna-se superficial e insípida.

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