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Actividades II
Código: 708181520
Nampula, 2021
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Folha de Feedback
Classificação
Categoria
Indicadores Padrões
s Pontuação Nota do Subt
máxima tutor otal
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
3.0
(expressão escrita
Conteúdo
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área
de estudo
Exploração dos
2.5
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Recomendações de melhoria:
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Índice
Folha de Feedback................................................................................................................2
Recomendações de melhoria:.......................................................................................................3
1. Introdução........................................................................................................................4
1.1. Objectivos....................................................................................................................5
1.2. Metodologia.................................................................................................................6
3. Exercícios em altitudes...................................................................................................11
3.6. Aclimatação natural dos seres humanos que vivem em altas altitudes........................13
4. Conclusão.......................................................................................................................17
5. Referencias Bibliográficas..............................................................................................18
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1. Introdução
O presente trabalho teórico do campo tem como tema os nutrientes e seu papel nos
exercícios físicos e exercícios em altitude. Cada tipo de exercício físico utiliza
diferentes quantidades de energia, dependendo de sua intensidade, duração e frequência.
Outros factores que devem ser considerados são a idade, sexo, altura, grau de
maturidade e suas características individuais.
É preciso, entretanto, tomar cuidado com o excesso de proteína, pois, podem gerar
sobrecarga hepática, problemas no rim, entre outras complicações.
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1.1. Objectivos
Objetivo significa um fim a atingir, uma meta de pesquisa, propósito de pesquisa, ou
seja, é a finalidade de um trabalho de pesquisa, que indica o que o pesquisador vai
desenvolver. Para Marconi &Lakatos (2002, P.24) “toda pesquisa deve ter um objetivo
determinado para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar. ” Definir
objetivos de pesquisa é um requisito para desenvolver uma pesquisa científica.
1.2. Metodologia
Gil (2008) diz que metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos na
realização da pesquisa.
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2. Nutrição para a actividade física
A nutrição adequada é fundamental tanto para indivíduos envolvidos com a prática de
exercícios físicos, como desportiva, e colabora para a promoção e manutenção da saúde,
além de favorecer o funcionamento de vias metabólicas associadas ao exercício físico.
As recomendações dietéticas para indivíduos fisicamente activos devem levar em conta
as necessidades energéticas de uma determinada actividade ou exercício físico, além de
considerar as preferências dietéticas individuais.
Além disso, os valores energéticos médios podem ser arredondados para números
inteiros designados como factores gerais de At water, que indicam a energia
metabolizáveis global que o organismo pode dispor a partir dos alimentos ingeridos. O
calor energético global, denominado de factores gerais de At water, indica de modo
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geral e aproximado, que proteínas representam 4 kCal/g, lipídios 9 kCal/g e carboidratos
4 kCal/g (McARDLE, KATCH & KATCH, 2013).
Com base nos factores gerais de At water, o cálculo do peso percentual e das
quilocalorias de cada macro nutriente em um determinado alimento permite tomar
decisões sensatas na escolha dos alimentos.
Não obstante, a qualidade nutricional do indivíduo diz respeito não apenas ao que se
ingere, mas também à quantidade de ingestão do alimento. Além disso, é fundamental
considerar que tanto o dispêndio energético como a ingestão calórica de atletas e não-
atletas provavelmente será bastante divergente. Assim, o equilíbrio na dieta não otimiza
apenas o desempenho físico mas ajuda a manter a massa corporal magra, a
responsividade ao treinamento e a função imune e reprodutiva. Além disso, o nível de
atividade física representa o fator mais importante que exerce impacto sobre o dispêndio
diário de energia.
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Todos os processos metabólicos no corpo acabam resultando na produção de calor. A
velocidade de produção de calor pelas células do corpo reflecte o ritmo do metabolismo
energético. Por sua vez, a utilização da energia no processo de contrair as fibras
musculares não pode ser directamente medido, porém, existem numerosos métodos
laboratoriais indirectos, que podem ser utilizados para calcular o gasto energético de
todo o corpo, seja em repouso ou durante o exercício físico. A utilização de equações
preditivas, por exemplo, é bastante aceita e permite estimar o dispêndio energético
(KENNEY, WILMORE, & COSTILL, 2013).
Não obstante, o dispêndio energético das actividades físicas pode ser expresso em
múltiplos do equivalente metabólico de repouso, permitindo estimar, ainda que de modo
subjectivo, o custo energético da actividade física realizada. São universalmente aceitas
estimativas de 3,5 ml de oxigénio utilizado por kg de peso corporal, a cada minuto, para
cada MET. Além disso, ocorre a liberação de energia de aproximadamente 5 kCal
quando uma dieta mista de carboidratos, proteínas e lipídios é “queimada” em 1 litro de
oxigénio. Esses valores podem ser transformados em mililitros (ou litros) de oxigénio
por quilograma de peso corporal por minuto (ml/kg/min) (GUEDES & GUEDES,
2006).
1000 ml O2 = 5 kcal
200 m O2 = 1 kcal
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2.4. Recursos Ergogenicos
A utilização de substâncias que supostamente melhoram a resposta orgânica ao
exercício físico é cada vez mais comum entre as pessoas. Diversos indivíduos, sejam
atletas ou não-atletas, já receberam de um amigo ou treinador dicas sobre recursos
ergogênicos e presumiram que a informação fosse precisa. Entretanto, nem sempre este
é o caso. O uso indiscriminado de substâncias ergogênicas faz aumentar a probabilidade
de efeitos colaterais adversos, que variam desde um desconforto físico até episódios
capazes de ameaçar a vida! Muitos dos compostos não obedecem às exigências de
rotulagem que permitiriam identificar correctamente o valor dos ingredientes do produto
e seus contaminantes. E, apesar da lista de recursos auxiliares potencialmente
ergogênicos ser longa, o número daqueles que realmente têm propriedades ergogênicas
é bem pequeno (KENNEY, WILMORE, & COSTILL, 2013).
Estudos nessa área são essenciais para diferenciar entre uma resposta ergogênica
verdadeira e uma resposta pseudoergogênica, na qual o desempenho melhora
simplesmente por causa da expectativa de melhora do atleta.
Apesar da preocupação com a saúde e estética ser notavelmente crescente, ainda existe
um déficit quanto à busca por informações. Orientações profissionais em relação à
nutrição ideal por praticantes de exercícios físicos são escassas e, frequentemente, tais
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pessoas apresentam hábitos alimentares inadequados ou fazem uso errado de
suplementos alimentares (DURAN et al. 2004).
3. Exercícios em altitudes
Somente pessoas habituadas a ambientes assim conseguem, por terem maior aumento da
ventilação alveolar, sobreviver. Até cerca de 3 mil metros de altitude, a saturação de
oxigénio arterial fica em torno de 90%. A partir dessa altitude, a saturação de O 2 arterial
cai, chegando a cerca de 70% em 6 mil metros e assim por diante.
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fadiga mental e muscular (a capacidade de trabalho de todos os músculos, não apenas
esqueléticos, mas também os cardíacos, está bastante diminuída), cefaleia, náuseas e
euforia podem estar presente na pessoa não aclimatada aos níveis de baixo Po2 em
altitudes com cerca de 3600 metros. A redução de PO2 acarreta hiperventilação (devido
ao baixo estímulo de O2 nos receptores periféricos), mas em altitudes muito altas a
resposta ventilatória à hipóxia é de curta duração. O sinal mais precoce da hipóxia é a
redução da visão nocturna. Quando chega a mais de 5 mil metros, pode apresentar
abalos musculares e convulsões. A consciência reduzida é um dos efeitos mais
importantes e perigosos, pois dificulta o julgamento, a memória e os movimentos
motores individualizados
Acredita-se que esse quadro inibitório seja pela redução da concentração de íons
bicarbonato no líquido cefalorraquidiano e nos tecidos cerebrais. Por consequência
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disso, há queda do pH nos líquidos que circundam os neurónios quimiossensíveis do
centro respiratório, aumentando a actividade desse mesmo local. Os rins respondem à
PCO2 elevada e são responsáveis por reduzir a secreção de íon hidrogênio e aumentar a
excreção de bicarbonato. Após essa compensação, o centro respiratório responde mais
ao estímulo dos quimiorreceptores.
I. Aumento do hematócrito
II. Aumento da concentração de hemoglobina.
III. Também é comum ocorrer aumento do volume sanguíneo
III.5.1.Aumento da capacidade de difusão
Durante o exercício e em altas altitudes, a capacidade de difusão pode atingir até três
vezes a sua capacidade, sendo que o seu valor normal é cerca de 21 mL/mmHg. Isso
ocorre, em parte, porque o volume sanguíneo capilar pulmonar aumenta, expandindo os
capilares e aumentando a área de superfície pela qual o O 2 se difunde para o sangue.
Somado a isso, ocorre elevação do volume de ar pulmonar, expandindo ainda mais a
área de contato alvéolo-capilar, além de aumento da pressão arterial pulmonar, levando
mais sangue para partes menos perfundidas, como os ápices pulmonares (Maughan,
2004),
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III.6.Aclimatação natural dos seres humanos que vivem em altas altitudes
Guedes & Guedes (2006) a aclimatação dos nativos que vivem em grandes altitudes
como no Himalaia e nos Andes começa na infância, por isso, eles são muito bem
adaptados à essa condição. Eles possuem um tórax com tamanho aumentado e um
tamanho corporal menor, resultando em uma maior capacidade ventilatória. Além disso,
desde o nascimento, o coração bombeia quantidades extras de débito cardíaco que são
relativamente maiores quando comparado ao daqueles que vivem ao nível do mar. É
possível notar também que a pO2 nesse grupo de pessoas é de apenas 40 mmHg, mas
como eles têm maior quantidade de hemoglobina, a concentração de oxigénio no sangue
arterial deles é maior do que naqueles que estão em altitudes mais baixas.
Além disso, pode ocorrer edema pulmonar agudo, que acredita-se ser porque a hipóxia
grave leva à constrição das arteríolas pulmonares, sendo que isso ocorre de forma mais
significativa em algumas regiões dos pulmões, fazendo com que esse fluxo sanguíneo
passe cada vez mais por aquelas poucas arteríolas que não estão contraídas. Isso faz
com que a pressão capilar nesses locais fique cada vez mais alta, levando ao edema.
Esse indivíduo pode inclusive morrer se não receber O 2 ou for removida rapidamente
para altitude mais baixa.
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Esse quadro acontece porque a viscosidade sanguínea fica grande pela alteração das
hemácias, que acarreta a queda do fluxo sanguíneo tecidual, diminuindo o fornecimento
de oxigénio. Também ocorre vasoconstrição arteriolar por causa da hipóxia, que permite
o desvio de sangue dos alvéolos pouco oxigenados para os que são muito oxigenados.
Contudo, chega um momento em que todos os alvéolos estão com pouco oxigénio, as
arteríolas contraídas, a pressão arterial pulmonar elevada e o lado direito mostrando
sinais de insuficiência, além de espasmo arterioalveolar, que leva ao desvio sanguíneo
para áreas de sangue pouco oxigenado, agravando a situação.
Com o início do exercício, a ventilação aumenta muito rapidamente nos primeiros 20-
30 segundos e, após cerca de 2 minutos, continua a aumentar um pouco mais
vagarosamente.
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O aumento da ventilação alveolar promove uma maior oferta de oxigénio a ser trocado
com o CO2, originando uma hematose mais frequente e intensa durante o exercício
físico.
Como durante a actividade física, existe uma maior demanda de oxigénio, o aumento do
débito cardíaco garante uma melhor perfusão tecidual. No entanto, não é suficiente
apenas a elevação do débito cardíaco, ele precisa ser distribuído de forma adequada. Os
músculos esqueléticos, que estão com essa alta demanda metabólica de oxigénio, vão
necessitar desse aporte sanguíneo de forma eficaz para que se consiga executar as
acções pretendidas.
Em uma condição basal, sem esforço físico, a capacidade que o indivíduo tem de
promover a ventilação adequada é alta, pois existe pouca demanda. Qualquer alteração
na mecânica ventilatória pode ser um factor determinante na limitação dessas
actividades. É importante lembrar que a taxa de ventilação pulmonar alcançada durante
o exercício depende da intensidade dele, do nível de condicionamento do indivíduo e
dos agrupamentos musculares utilizados. A ventilação pulmonar aumenta linearmente
desde o repouso até o exercício de intensidade moderada, até atingir o platô. Assim, o
valor de cerca de 5 litros por minuto observado em repouso, na taxa ventilatória
pulmonar, em jovens adultos, pode aumentar 35 vezes durante o exercício (de 5 para
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190 litros por minuto) sendo muito maior do que a capacidade humana de aumentar o
débito cardíaco que, em repouso, também é de 5 litros por minuto. De fato, mesmo
atletas altamente treinados só conseguem aumentar o débito cardíaco em 6 a 8 vezes
desde o repouso até o máximo (de 5 para 30 ou 40 litros por minuto). Após atingir o
platô, ocorre uma fase de recuperação, retornando aos valores normais de repouso, ao
que chamamos de níveis basais. Já os exercícios físicos de alta intensidade, chamados
também de anaeróbicos, eles acontecem em um contexto com pouca quantidade de
oxigénio sendo fornecida, ocorrendo produção de ácido lático pela via anaeróbica da
glicólise. O ácido é capaz de reduzir o PH, podendo levar a efeitos deletérios para o
organismo. Como resposta a esse quadro, ocorre a hiperventilação, com o intuito de
eliminar o excesso de CO2. Além disso, ocorre a queda da pressão parcial de gás
carbónico arterial, pois está ocorrendo a eliminação dele através dessa maior taxa de
ventilação pulmonar.
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4. Conclusão
A nutrição adequada é de suma importância para praticantes de actividades desportivas,
atletas e também não-atletas com o objectivo de melhorar a aptidão física e promoção
da saúde. Uma dieta balanceada garante energia tanto para a prática de exercícios
físicos, como para a completa recuperação do esforço físico. Entretanto, apenas uma
pequena parte das pessoas envolvidas com programas de exercícios físicos regulares
tem acompanhamento nutricional elaborado por profissional de nutrição. Além disso, o
fácil acesso a produtos ergogênicos ou pseudoergogênicos, tem favorecido a ingestão de
substâncias que, além de não realçar o estado nutricional, acabam por prejudicar o
quadro de saúde do indivíduo. Não obstante, é fundamental que profissionais da área da
saúde estejam engajados no trabalho multidisciplinar, em específico nesse caso,
profissionais de Educação Física e Nutrição têm papel fundamental na promoção da
saúde das pessoas. Sobretudo no esclarecimento de informações sobre boas práticas que
podem levar ao bem-estar físico, mental e social.
Pode-se concluir que todos os nutrientes, em suas quantidades adequadas, são essenciais
para a boa performance do atleta. Deve-se seguir uma alimentação balanceada e
procurar ingerir todos os nutrientes nas quantidades correctas.
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5. Referencias Bibliográficas
ANDRADE, M.M. (2009). Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: Elaboração de
Trabalhos na Graduação. 9. ed. São Paulo: Atlas
FERRARO, R. et al. Lower sedentary metabolic rate in women compared with man.
Journal of Clinical Investigation. V.90, p.780-784, 1992.
GUEDES, D.P & GUEDES J.E.R.P Manual Prático para avaliação em Educação Física.
Editora Manole : Barueri, 2006.
MARCONI, M.A. & LAKATOS, E.M. (2002). Técnicas de Pesquisa: Planejamento, Execução
de Pesquisas, Amostragens e Técnicas de Pesquisas, Elaboração, Análise e Interpretação de
Dados. 5. ed. São Paulo: Atlas.
MARCONI, M.A. & LAKATOS, E.M. Fundamentos da Metodologia Científica. 5 ed. SP:
Atlas, 2003
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