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As escolas por se tratar de instituições pelas quais todos os seres humanos

passam ao longo da vida são imprescindíveis à sua formação como cidadãos e


seres sociais.
Portanto é inegável que, sendo uma instituição destinada ao ensino coletivo
que tem como principal serviço a educação, é a escola por meio da educação o
condutor do processo social intimamente ligado às transformações sociais,
sendo um fator importante na transformação da sociedade, com viés para as
transformações econômicas, culturais, sociais e políticas.
Diante deste cenário a escola assume o papel fundamental no enfrentamento
às desigualdades sociais, no entanto, não é possível responsabilizar de forma
unívoca as instituições escolares o trabalho que aborda problemáticas
complexas, como a desigualdade social e toda sua estrutura de segregação
econômica, racial, de gênero etc.
É necessário para isso relacionar os papéis da família como agente inicial da
formação do indivíduo no processo educacional, da escola oferecendo uma
formação pela qual o educando torna-se capaz de fazer análises científicas,
críticas e reflexivas a respeito das desigualdades sociais, como combate-las e
do o papel que o aluno assume como indivíduo inserido na sociedade e, por
fim, do Estado com a responsabilidade de planejar, supervisionar e gerir
recursos que formem uma infraestrutura socioeconômica e política de combate
à desigualdade que vá além da educação, atendendo as necessidades
específicas de cada região do País em que a exclusão se apresenta de forma
diversificada através do desemprego estrutural, alienação de renda e politica e
no distanciamento do indivíduo da instituição escolar.

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