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Agentes quimioterápicos:
Alquilantes
● Constituem um grupo de várias substâncias químicas, cuja característica
comum é a alquilação do DNA que causa morte celular – mostarda
nitrogenada, ciclofosfamida, ifosfamida, bussulfano, carmustina, dacarbazina.
As moléculas defeituosas de DNA se tornam incapazes de processar a
duplicação normal do material genético.
● As alterações celulares, resultantes da ação tóxica dos agentes alquilantes se
traduzem por efeitos adversos, como mielossupressão, leucopenia, e
plaquetopenia → perda dos pelos, alterações na pele e unhas. Os agentes
alquilantes são especialmente tóxicos para as células em divisão: ulceração da
mucosa oral, diminuição da flora intestinal, SNC (náuseas e vômitos), alopécia e
reações adversas sobre o sistema reprodutivo.
● São agentes de atuação inespecífica, ou seja, atuam em qualquer fase do ciclo
de reprodução celular.
Antimetabólicos
● Fármacos que interferem em diversos processos metabólicos celulares,
resultando em, interrupção da síntese de ácidos nucléicos. Podem incorporar o
fármaco em substituição a um constituinte normal da célula, ou por inibir uma
enzima do metabolismo celular.
● Estes agentes são tóxicos para todas as células normais, especialmente as que
se dividem rapidamente. Seus efeitos tóxicos são náuseas, mielossupressão
grave, estomatite e alopécia moderada.
● Os agentes antimetabólitos são: Metotrexate, 5-fluorouracil, citarabina,
tioguanina, mercaptopurina.
Antineoplásicos Naturais
● São formados por alcalóides derivados da planta vinca rosea – vincristina,
vimblastina, vinleurosina, vinrosidina e vinorelbine.
● São agentes ciclo-celulares específicos que bloqueiam as células em mitose. A
ação tóxica mais importante é a mielossupressão e toxicidade neurológica. Seu
mecanismo de ação parece estar relacionado com a ruptura da alça dupla do
DNA.
● Eles possuem uma ação citotóxica manifestada por leucopenia,
trombocitopenia, neurotoxicidade, toxicidade hepática, febre, flebite, dermatite
e reações alérgicas.
● O etoposido e o teniposido estão classificados dentro do grupo dos agentes
antineoplásicos naturais, por serem fármacos semi-sintéticos derivados de um
alcalóide presente na raiz do Podophyllum emodi.
Agentes Diversos
● É composto pelos antineoplásicos cisplatina, carboplatina, hidroxiuréia,
procarbazina, dacarbazina e mitotano, L-asparaginase.
● Possuem um mecanismo de ação variado e pouco elucidado, agindo em fase
inespecífica do ciclo celular. Interferem na duplicação do DNA. Podem causar
toxicidade neurológica, com efeitos cumulativos, como formigamento e
entorpecimento das extremidades, náuseas, vômitos, anorexia, nefrotoxicidade,
neutropenia e ainda leucopenia, trombocitopenia e imunossupressão;
Área Física
● Área de limpeza do material a ser utilizado: é um espaço destinado à limpeza e
armazenamento de todo o material a se utilizado na manipulação.
● Área destinada à paramentação do trabalhador.
● Sala com a Câmara de Segurança Biológica (as paredes devem ser laváveis,
com as bordas arredondadas e pelo menos uma das divisórias deve ser de
vidro para manter contato visual com a área externa; o ar deve ser filtrado).
● Área de transferência: é uma área intermediária à limpeza de materiais e a sala
de preparo.
● Área de recepção: localizar fichas dos paciente, programa de controle médico e
saúde ocupacional (PCMSO), cadastros de pacientes.
Equipamentos
● As câmaras de Segurança Biológica, classe II, tipo B2, são sistemas
eletromecânicos, com pressão negativa de exaustão e filtragem absoluta do ar
descendente e/ou ascendente capazes de criar ambiente de fluxo laminar
vertical.
● A classe II refere-se ao fluxo laminar que é vertical, se for tipo A é quando não
possui exaustão externa e tipo B, quando apresenta sistema de exaustão
externa. A Classe II B está dividida em B1, B2 e B3, dependendo do volume de ar
recirculado e exaurido. A tipo B2, tem 100% de exaustão e zero de recirculação.
● A ventilação, a temperatura do ambiente e o controle microbiológico, dentro
da área de manipulação da câmara, devem ser rigorosamente monitorados.
● Os desinfetantes utilizados para limpeza devem ser trocados periodicamente
para não desenvolver formas de microrganismos resistentes.
● A área deve conter o mínimo de manipulação e volumes distribuídos para não
prejudicar a eficiência da câmara.
Biossegurança na manipulação:
● O manuseio dos agentes antineoplásicos, de forma inadequada pode
favorecer a exposição ocupacional através da inalação do agente
aerossolizado, da absorção cutânea e por ingestão acidental de alimentos
contaminados. A recomendação para lidar adequadamente com a situação é
a realização de treinamentos com os profissionais que atuam na área. Deve
ocorrer um acompanhamento para estes profissionais, através de exames
periódicos de sangue verificando a presença de discrasias sanguíneas.
- Uso de luvas cirúrgicas; recomenda-se troca a cada 30 minutos.
- Respirador com o filtro P3.
- Macacão do tipo tyvek.
- A área não deve ter turbulência, com ar filtrado, devendo ser ligada 15 a
30 minutos antes de iniciar os trabalhos e desligada 15 a 30 minutos
após terminá-los.
- Na Central de Manipulação deve haver um Kit de primeiros socorros
contendo tecido absorvente e luva cirúrgica em quantidade suficiente.
● Os agentes antineoplásicos devem ser preparados em Câmara de Segurança
Biológica classe II, tipo B2, de uso exclusivo, instalada por pessoas habilitadas
e treinadas.
● O lixo contaminado com antineoplásicos não deve ser misturado com outro
material a ser descartado. Devendo ser coletado em cestos resistentes à
perfuração e a vazamentos.
● Há necessidade de uma organização geral: armazenamento, informações
sobre a toxicidade aguda, tratamento para os casos de exposição acidental,
programa de aderência dos trabalhadores ao programa de segurança do
trabalho e atividades de treinamento.
Nutrição Parenteral
A Nutrição Parenteral (NP) consiste na administração total ou parcial, por via
intravenosa, dos nutrientes necessários à sobrevivência do paciente, em regime
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar. É indicada nos casos em que alimentação oral
não é possível ou é indesejada, quando a absorção de nutrientes é incompleta, e
quando estas condições estão associadas ao estado de desnutrição.
Técnicas de Preparo:
- Misturadores automáticos: Rapidez no preparo e ser flexível para atender
prescrições individualizadas para cada paciente, utilizando um tempo de
preparo bem inferior, além da eficiência e segurança na manutenção da
esterilidade da nutrição parenteral.
- Soluções parcialmente prontas: Estão disponíveis comercialmente soluções
parcialmente prontas.
Objetivo:
- Identificar , medir comparar os custos (em termos de recursos consumidos) e
consequências (clínicas, econômicas e humanísticas) de produtos
farmacêuticos.
Desafio:
- ALTA QUALIDADE NO CUIDADO DO PACIENTE A UM CUSTO ÓTIMO.
- Não pode ser comprometida ao conter custos.
- Uma droga cara não garante melhor qualidade.
- Uma droga barata não constitui uma qualidade menor.
Análise:
- Definir problema.
- Determinar perspectivas de estudo.
- Determinar alternativas.
- Selecionar método farmacoeconômico.
- Valores locais de recursos.
Possíveis custos:
Tipos de estudo:
- Minimização de custos;
- Análise custo-benefício;
- Análise custo-efetividade;
- Análise custo-utilidade;
Minimização de custos:
É a metodologia mais fácil de ser aplicada , quando dois ou mais produtos ou
métodos de tratamento são comparados única e exclusivamente em termos de seus
custos, com a obrigatoriedade de assumir que qualquer das opções resulta em
efeitos qualitativamente equivalentes.
Custo - benefício:
Consiste em analisar tanto os custos quanto os resultados de duas ou mais opções
de tratamento em termos de valores monetários. É muito útil na comparação de
diferentes tipos de serviços ou programas sanitários. Os custos quanto os benefícios
são expressos em termos monetários.
Custo - efetividade:
Análise de custo-efetividade é aplicada ao cenário de igualdade em efetividade
clínica e/ou custos; avalia-se assim a implementação de novos recursos por sua
melhor efetividade. Geralmente a análise de custo-efetividade é medida em aumento
de custo por unidade de efetividade, por exemplo, anos de vida salvos, ou seja, na
análise de custo-efetividade, a opção terapêutica é avaliada em termos de resultados
clínicos obtidos. São análises que visam comparar opções de tratamento em termos
de custos em função dos resultados obtidos, como a porcentagem de êxitos na cura
de uma infeção.
Custo - utilidade:
É o método mais difícil, havendo ainda muitos estudos que pretendem torna-lo válido.
Seu objetivo é determinar os efeitos que uma intervenção através de unidade que
integre quantidade (duração) e qualidade de vida. A unidade atualmente empregada
é “anos de vida ajustados pela qualidade”.
Farmácia Clínica
No final da década de 1950, por iniciativa da Food and Drug Administration (FDA) e da
American Medical Association (AMA), iniciou-se a conscientização dos farmacêuticos
no sentido de controlar as reações adversas aos medicamentos.
E para o desempenho desta função seria necessário conhecer todas as medicações
administradas aos pacientes, durante o período de internação. Nasciam dois
conceitos:
- Perfil farmacoterapêutico – registro sistemático das medicações administradas
ao paciente.
- Dispensação de medicamentos por dose unitária.
No início dos anos 60 (EUA), surge o conceito de farmácia clínica, neste momento em
função do paciente, visando a maior eficácia do tratamento medicamentoso.
Farmacêutico clínico:
Seu trabalho está basicamente centrado na avaliação dos esquemas terapêuticos
prescritos, baseando-se em parâmetros clínicos, laboratoriais e farmacocinéticos,
para detectar problemas e sugerir opções terapêuticas.
Gestantes: deve se dispor dos medicamentos com utilização clínica maior e com
doses menores, por período de tempo eficaz e reduzido.
Crianças: administrar a dose adequada é necessário além do cálculo considerar
todas as diferenças corporais que modificam a farmacocinética do fármaco.
Idosos: a administração de fármacos aos idosos deve ser determinada por uma série
de fatores que, na maioria não são considerados: polifarmácia e alterações
fisiológicas importantes.
Pacientes com enfermidades crônicas: necessitam de um ajuste do perfil terapêutico
de acordo com as suas características individuais. Exemplo de pacientes
hepatopatas.
Estudos de Farmacoeconomia: para apoio à tomada de decisão.
Áreas de aplicação:
- Farmácia hospitalar: UTI, geriatria, medicina interna e sub especialidades
(cardiologia, endocrinologia, gastroenterologia, MI, neurologia, nefrologia, GO,
pneumologia,psiquiatria e reumatologia); Nutrição; Pediatria; cirurgia e
farmacocinética.
- Ambulatorial e centro de saúde: farmacêutico integrando a equipe
multiprofissional de saúde.
- Farmácia Comunitária: educação ao paciente evitando uso inadequado de
medicamentos.
- Indústria: estudos de farmacovigilância, campanhas educativas.
- Vigilância em saúde: condições de segurança do medicamento, informação.
- Docência: visão sistêmica, integração à equipe multiprofissional.
- Tabaco;
- Álcool e drogas de abuso;
- Dieta (excesso de peso fator de risco para diabetes, hiperlipidemia e
hipertensão – evitar excesso de gordura saturada e passar a consumir
carboidratos complexos e fibras);
- Atividade física;
- Comportamento sexual;
- Riscos ambientais;
Planejamento farmacoterapêutico
Passos:
- Identificação do problema.
- Priorização do problema.
- Seleção de regimes terapêuticos específicos: verificar seguimento de
protocolos, listagem de opções terapêuticas, eliminação de drogas
incompatíveis com o quadro, seleção de dosagem, via e duração da terapia,
planejamento da monitorização.
Reações adversas a medicamentos – RAM (ocorrem com uso de doses recomendadas).
Após anamnese detectar, diagnosticar ou prevenir RAM (em hospitalização 6 drogas –
probabilidade 5%; 15 drogas – probabilidade 40%, ambulatoriais – 20%). Drogas
responsáveis por 90% das RAM: AAS e outros analgésicos; digoxina; anticoagulantes;
diuréticos; antimicrobianos; esteróides; antineoplásicos e hipoglicemiantes orais.
- Dependentes do paciente e dependentes do medicamento.
- São mais frequentes nas pessoas idosas, recém nascidos, mulheres, pessoas
com comorbidades.
- RAM Imprevisíveis:
- Intolerância (efeito farmacológico com dos inferior à
preconizada).
- Alergia (sistema imunológico).
- Idiossincrasia Efeito distinto daquele que o medicamento produz,
não se relaciona com a dose, alguns casos são genéticos).
- RAM dependentes de medicamentos:
- Do efeito farmacológico, do efeito tóxico, de interação
medicamentosa.
- EX: Beta bloqueador adrenérgico reduz sangue nas
extremidades, pode ocasionar isquemia e cianose. Imipramina
secura na boca, dificuldade de micção e visão turva.
2. Comprovação
● Comprovada – aparece após administração do medicamento, desaparece após
suspensão, reaparece com reintrodução.
● Provável – desaparece após suspensão e não é reintroduzida;
● Possível – existem outras circunstâncias, mais prováveis que o medicamento.
Informação ativa:
- Estudos de utilização de medicamentos.
- Protocolos de nutrição enteral e parenteral.
- Farmacovigilância.
- Farmacocinética clínica.
- Protocolos de tratamento.
- Educação sanitária sobre medicamentos.
- Participação em programas de garantia da qualidade.
- Atividades docentes e de pesquisa.
FARMÁCIA CLÍNICA
Segundo a definição de “cuidado centrado no paciente”, publicada pela Resolução
nº 585/2013, do Conselho Federal de Farmácia (CFF): “Relação humanizada que
envolve o respeito às crenças, expectativas, experiências, atitudes e preocupações
do paciente ou cuidadores quanto às suas condições de saúde e ao uso de
medicamentos, na qual farmacêutico e paciente compartilham a tomada de
decisão e a responsabilidade pelos resultados em saúde alcançados”.
O PROFISSIONAL
De acordo com a Associação Americana de Farmacêuticos Clínicos, as
competências exigidas pelo farmacêutico clínico envolvem:
- capacidade de solucionar problemas, julgamento e tomada de decisão;
- comunicação e educação;
- gerenciamento e avaliação das informações médicas;
- gerenciamento de populações;
- conhecimentos de farmacoterapia.
ANALISE DA FARMACOTERAPIA
A revisão da medicação consiste na avaliação sistemática da necessidade,
efetividade e segurança de todos os medicamentos em uso pelo paciente e de sua
adesão ao tratamento. O farmacêutico deve conhecer a indicação, dose, via de
administração, frequência e duração do tratamento para cada medicamento em
uso e deve reunir as informações clínicas necessárias para avaliar a resposta do
paciente, em termos de efetividade e segurança.
A avaliação da necessidade do uso de medicamentos pode revelar dois problemas
comuns: o uso de medicamentos desnecessários ou sem indicação clara para os
problemas de saúde do paciente ou a necessidade de utilizar medicamentos para
um problema de saúde não tratado até aquele momento. Uma das ferramentas da
revisão da farmacoterapia é a análise de prescrição.
CONCILIAÇÃO DE MEDICAMENTOS
A conciliação de medicamentos objetiva prevenir erros de medicação resultantes de
discrepâncias da prescrição, como duplicidades ou omissões de medicamentos,
principalmente quando o paciente transita pelos diferentes níveis de atenção ou
por distintos serviços de saúde, evitando danos desnecessários.
ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO
A Resolução CFF nº 585/2013 coloca como uma das atribuições clínicas do
farmacêutico relativas ao cuidado à saúde, nos âmbitos individual e coletivo, a
provisão da consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou em outro
ambiente adequado, que garanta a privacidade do atendimento. A normativa
define ainda que a consulta farmacêutica é o atendimento ao paciente,
respeitando os princípios éticos e profissionais, com a finalidade de obter os
melhores resultados com a farmacoterapia e promover o uso racional de
medicamentos e de outras tecnologias em saúde.
ANAMNESE FARMACÊUTICA
A anamnese farmacêutica pode ser compreendida como o procedimento de coleta
de dados sobre o paciente, realizado pelo farmacêutico, por meio de entrevista,
com a finalidade de conhecer sua história de saúde, elaborar o perfil
farmacoterapêutico e identificar suas necessidades relacionadas à saúde.
Durante a entrevista, o farmacêutico deverá abordar a experiência de medicação
do paciente e conhecer como este organiza seus medicamentos em sua rotina e
qual o grau de cumprimento do regime posológico.
VISTA MULTIPROFISSIONAL
O farmacêutico pode contribuir em todas as etapas dos processos que envolvem
medicamentos. É fundamental sua inserção no processo de cuidados ao usuário,
juntamente com uma equipe em que fazem parte outros profissionais de saúde.
DOCUMENTAÇÃO FARMACÊUTICA
De acordo com a Resolução CFF nº 585, de 29 de agosto de 2013, o farmacêutico
clínico tem como uma das suas atribuições acompanhar a evolução farmacêutica e
registrar no prontuário do paciente, bem como emitir parecer a outros membros da
equipe de saúde, com o propósito de auxiliar na seleção, adição, substituição,
ajuste ou interrupção da farmacoterapia do paciente.
Essa documentação é uma atribuição do farmacêutico, mas, sobretudo, uma
necessidade, pois objetiva propiciar a continuidade do cuidado ao paciente, a
comunicação com outros profissionais, o apoio diagnóstico, a operacionalização
da estatística epidemiológica, a auditoria sobre o cuidado, o ensino, a formação
profissional, entre outros, sendo inclusive instrumento legal para a verificação do
cuidado prestado.
FARMACOVIGILÂNCIA
“Farmacovigilância é a ciência e atividades relativas à identificação, avaliação,
compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas
relacionados ao uso de medicamentos”.
Além das reações adversas a medicamentos, os itens a seguir também são
importantes para a farmacovigilância:
- Desvios da qualidade de produtos farmacêuticos.
- Erros de administração de medicamentos.
- Notificações de perda de eficácia.
- Uso de fármacos para indicações não aprovadas (off label).
- Notificação de casos de intoxicação aguda ou crônica por produtos
farmacêuticos.
- Abuso e uso inadequado de produtos.
- Interações medicamentosas.
FONTES DE INFORMAÇÃO
O acesso e o uso de informação apropriada sobre medicamentos são um desafio
para os profissionais de saúde. Os aspectos mais importantes na escolha de uma
fonte de informação sobre medicamentos são: imparcialidade, evidência científica,
atualização, idioma e custo
Farmacovigilância
O principal objetivo da farmacovigilância é a rápida identificação das reações
adversas desconhecidas, especialmente aquelas relacionadas aos medicamentos de
comercialização recente. A maior vantagem indireta do sistema de farmacovigilância
é aumentar a sensibilização dos profissionais de saúde sobre as reações adversas
aos medicamentos. Um maior conhecimento sobre este assunto é a base para evitar
riscos para os pacientes derivados de prescrição ou do uso inapropriado de
medicamentos. A farmacovigilância contribui para a promoção do uso racional dos
medicamentos.
Estudos de Farmacovigilância:
Os estudos sem grupo controle não permitem comparar riscos, porém é um método
ideal para gerar hipóteses que, posteriormente, podem ser comprovadas mediante
estudos controlados. Os estudos de farmacovigilância – Busca Ativa - Podem ser
desenhados para a identificação de reações adversas:
- Determinados fármacos (ex: antibióticos),
- Específicas (ex: dano hepático produzido por medicamentos),
- Categorias de pacientes mais suscetíveis (prematuros, idosos, pacientes
portadores de insuficiência renal e/ou hepática);
A busca ativa é desenvolvida por um período de tempo curto, sendo muito utilizada
para gerar um alerta a partir das notificações. Os dados devem ser obtidos
diretamente com o paciente, médicos ou ainda nos prontuários e a coleta pode ser
feita por médicos, enfermeiros e farmacêuticos. A busca ativa possuem vantagens e
desvantagens.
Farmacovigilância Hospitalar
A farmacovigilância hospitalar se diferencia por:
- Patologias atendidas tendem a ser mais agudas e mais graves.
- Uso do medicamento – via parenteral, anamnese farmacológica, maior certeza
de uso, prescrição mais racional.
Existem ainda outras comissões elencadas pela Resolução do CFF nº 568/12 nas quais
é importante a participação do farmacêutico, sendo elas: comissão de análise de
prontuários; comissão de óbito; comissão de gerenciamento de risco e segurança do
paciente; comissão de ética profissional e em pesquisa; comissão interna de
prevenção de acidentes ocupacionais; comissão de captação de órgãos e
transplantes e comissão de terapia transfusional e comissão de educação
permanente.
Nível 2:
Manual de normas e procedimentos documentados, atualizados, disponíveis e
aplicados; estatísticas básicas para o planejamento de melhorias; programa de
capacitação e educação continuada; evidências de integração com outros processos
e serviços da organização.
Nível 3:
Sistema de análise de satisfação dos clientes internos e externos; participa
ativamente do programa institucional de qualidade e produtividade, com evidências
de ciclos de melhoria; está integrado ao sistema de informação da , organização,
utilização de dados e indicadores para avaliação do serviço e comparações com
referenciais externos.