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Docente: Adão Ambrósio Casimiro

EPISTEMIOLOGIA
INTRODUÇÃO

A epistemologia, também chamada teoria do conhecimento, é o ramo fa filosofia


interessado na investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as
questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O que é o conhecimento?
Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio
cético? Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a filosofia, embora seu
primeiro tratamento explícito seja o encontrado em Platão (427-347 AC), em particular
no Theaetetus. Mas primordialmente na era moderna, a partir do século XVII em diante
- como resultado do trabalho de Descartes (1596-1650) e Locke (1632-1704) em
associação com a emergência da ciência moderna - que a epistemologia tem ocupado
um plano central na filosofia.

Um passo óbvio na direção de responder a primeira questão é tentar uma definição. A


definição padrão, preliminarmente, é a de que o conhecimento é crença verdadeira
justificada. Esta definição parece plausível porque, ao menos, ele dá a impressão de que
para conhecer algo alguém deve acreditar nele, que a crença deve ser verdadeira, e que a
razão de alguém para acreditar deve ser satisfatória à luz de algum critério - pois alguém
não poderia dizer conhecer algo se sua razão para acreditar fosse arbitrária ou aleatória.
Assim, cada uma das três partes da definição parece expressar uma condição necessária
para o conhecimento, e a reivindicação é a de que, tomadas em conjunto, elas são
suficientes.

1. OBJETIVOS

Esta disciplina pretende iniciar os alunos nas grandes tradições epistemológicas para,
em seguida, as aplicar às ciências psicológicas e do comportamento. Este exercício visa
desenvolver o espírito critico e possibilitar orientações e escolhas epistemologicamente
fundadas no seio da diversidade dos grandes sistemas da Psicologia.
1.2 ORIGEM DA EPISTEMOLOGIA

A epistemologia surgiu com os filósofos pré-socráticos. No período clássico, as


discussões sobre o tema começam a ganhar forma, especialmente através de Sócrates,
Aristóteles e Platão. Cada um deles cria um método para explicar suas ideias,
prescindindo dos mitos para chegar às suas conclusões de maneira racional.
No entanto, a epistemologia ganha força na Idade Moderna quando as ideias
do Humanismo, Renascimento, Iluminismo foram ganhando espaço na sociedade.

Assim, um dos objetivos dos estudiosos foi diferenciar o senso comum da ciência

O Iluminismo, também conhecido como "Século das Luzes", foi um movimento


intelectual europeu surgido na França no século XVII.
A principal característica desta corrente de pensamento foi defender o uso da razão
sobre o da fé para entender e solucionar os problemas da sociedade.

Os iluministas exaltavam o poder da razão em detrimento ao da fé e da religião. Com


isso, acreditavam que poderiam reestruturar a sociedade, ainda presa ao conhecimento
herdado da tradição medieval.
Através da união de escolas de pensamento filosóficas, sociais e políticas, os iluministas
buscaram estender a crítica racional em todos os campos do saber humano.

Assim, enfatizavam a defesa do conhecimento racional para desconstruir preconceitos


e ideologias religiosas. Por sua vez, essas seriam superadas pelas ideias de progresso e
perfectibilidade humana.
Em suas críticas, os pensadores iluministas argumentavam contra as determinações
mercantilistas e religiosas.
Também foram avessos ao absolutismo e aos privilégios dados à nobreza e ao clero.
Isso abalava os alicerces da estrutura política e social absolutista.

Desta maneira, filósofos como Diderot e D’Alembert buscaram reunir todo o


conhecimento produzido à luz da razão num compêndio dividido em 35 volumes:
a Enciclopédia (1751-1780).
1.2.1. HUMANISMO

O Humanismo é o nome dado a uma corrente filosófica e artística que surgiu no século
XV na Europa. Na literatura, ele representou o período de transição (escola literária)
entre o Trovadorismo e o Classicismo, bem como da Idade Média para a Idade
Moderna.
Note que o termo “Humanismo” abriga diversas concepções. No geral, corresponde ao
conjunto de valores filosóficos, morais e estéticos que focam no ser humano, daí surge
seu nome. Do latim, o termo humanus significa “humano”.

Trata-se de uma ciência que permitiu ao homem compreender melhor o mundo e o


próprio ser. Isso ocorreu durante o período do Renascimento Cultural.

1.2.2. CARACTERÍSTICAS DO HUMANISMO

As principais características do Humanismo são:

⮚ Racionalidade
⮚ Antropocentrismo
⮚ Cientificismo
⮚ Modelo Clássico
⮚ Valorização do corpo humano e das emoções
⮚ Busca da beleza e perfeição.

2. EPISTEMOLOGIA

A palavra epistemologia deriva das raízes gregas episteme (conhecimento)


e logos (estudo). Portanto, é um estudo da natureza do conhecimento e de sua validade.

Também tem sido sido chamada de:

● Teoria do conhecimento (pelos alemães e italianos)


● Gnoseologia (pelos franceses)
● Filosofia da Ciência (nas últimas décadas)

Seus objetivos são: Diferenciar:

a ciência autêntica da pseudociência,


a investigação mais conscienciosa de uma investigação superficial,
a busca da verdade de um único valor estabelecido

E, também,
criticar programas e resultados errôneos e sugerir novos enfoques promissores para os
fenômenos da vida humana.

O problema central da Epistemologia é o estudo da relação sujeito-objeto, onde

● Sujeito: o cognoscente (aquele que vem a conhecer)


● Objeto: todo processo ou fenômeno que pode ser conhecido, sobre o qual o
sujeito desenvolve a sua atividade cognitiva.

Dependendo da corrente filosófica, será dada maior ênfase ao sujeito ou ao objeto.


Assim, conforme veremos na aula Racionalismo e Empirismo, 

● os racionalistas dão maior importância ao sujeito, enquanto


● os empiristas dão maior importância ao objeto.

Então a Epistemologia visa estudar a natureza, caráter e propriedades específicas da


relação cognitiva, assim como das particularidades dos elementos que intervêm nesta
relação.Dentre as várias definições possíveis, segundo Aranha e Martins, 

ORacionalismo e o empirismo são escolas de pensamento que buscam explicar a forma


como os seres humanos adquirem o conhecimento, porém elas têm filosofias
fundamentalmente opostas.

Enquanto o racionalismo afirma que a fonte do conhecimento é a razão, o empirismo


alega que é a experiência sensorial.

2.1. RACIONALISMO

É uma teoria filosófica que se baseia na afirmação de que a razão é a fonte do


conhecimento humano.

O racionalismo acredita que existe um conhecimento inato, e que podemos chegar à


verdade apenas pelo exercício da nossa razão, antes mesmo da experiência sensorial.

Um exemplo disso seria a matemática, onde não precisamos confiar em nossos sentidos
para estabelecer que 2 + 2 = 4.

O conhecimento inato seria uma forma superior de conhecimento, que nos dá acesso a
uma verdade mais substancial, que transcende o mundo cotidiano.
O racionalismo acredita em três caminhos por onde os humanos podem chegar ao
conhecimento:

● Dedução: a dedução é a aplicação de princípios concretos para tirar uma conclusão. Os


princípios matemáticos são um exemplo de dedução. Exemplo: encontrar a metragem
quadrada de uma sala sempre é feito do mesmo modo, multiplicando a largura pelo
comprimento.

● Ideias inatas: é o conceito de que nascemos com verdades fundamentais ou


experiências que trazemos de outras vidas. Esse pensamento pode explicar por que
algumas pessoas possuem mais talento em algumas coisas do que outras, mesmo que
elas tenham recebido exatamente o mesmo ensinamento sobre o tema.

● Razão: a razão usa a lógica para determinar uma conclusão, podendo utilizar vários
métodos para isso, pois a ênfase é encontrar a verdade, e não o método usado.

2. 1. EMPIRISMO

O empirismo é uma teoria filosófica baseada na ideia de que a experiência é a fonte do


conhecimento.

Como filosofia, é aliada pela metodologia das ciências naturais, e o único tipo de
conhecimento que importa para o empirista é aquele que pode ser formalmente medido
ou verificado.

O empirismo trabalha os determinados princípios-chave para explicar de onde vem o


conhecimento humano.

2.1.2. EXPERIÊNCIA SENSORIAL

Os empiristas acreditam que nossas ideias vem unicamente da experiência sensorial.


Essas ideias podem ser simples ou complexas, e fazem uso dos nossos cinco sentidos:
tato, paladar, olfato, audição e visão.

Ideias simples são aquelas que usam apenas um dos cinco sentidos para estabelecer a
percepção, como por exemplo, saber que o açúcar é doce.
Já as ideias complexas usam mais de um dos cinco sentidos para obter uma percepção
mais detalhada, como saber que o açúcar, além de doce, é branco e granulado.

2.1.3. INDUÇÃO

A indução é o princípio mais crucial para o empirismo, semelhante à razão para os


racionalistas. A indução é a crença de que poucos objetos de estudo podem ser
conclusivos, especialmente sem experiência.

Se uma árvore cai na floresta e ninguém está perto para ouvi-la, sua queda produzirá
som? Este é um exemplo da perspectiva empirista da indução. Como não há ninguém na
floresta para escutar o som da árvore caindo, o empirista afirmaria que não se pode
determinar se é verdade que a queda fez algum barulho.

RACIONALISMO EMPIRISMO

INTUIÇÃO Acreditam em intuição. Não acreditam.

Indivíduos tem Indivíduos não possuem


IDEIAS INATAS conhecimentos inatos. conhecimentos inatos.

O conhecimento é baseado
DE ONDE VEM O O conhecimento é baseado na experiência e
CONHECIMENTO no uso da razão e da lógica. experimentação.

Dedução, conhecimento Indução e experiências


PRINCÍPIOS-CHAVE inato e razão. sensoriais.

Platão, Descartes, Leibniz e


TEÓRICOS Noam Chomsky. Locke, Berkeley e Hume.

Por sua vez, o racionalista diria que a árvore ao cair produz som. Afinal, pela
experiência, as árvores quando caem fazem barulho por conta do peso e do choque com
A disputa entre racionalismo e empirismo ocorre na epistemologia, o ramo da filosofia
dedicado ao estudo da natureza, fontes e limites do conhecimento.

Enquanto os racionalistas afirmam que nosso conhecimento é adquirido pela razão e


conhecimentos inatos, os empiristas afirmam que a fonte de todo o nosso conhecimento
é a experiência sensorial.

3.TIPOS DE CONHECIMENTOS

3.1.CONHECIMENTO EMPIRICO ( SENSO COMUM)

O senso comum é baseado nas experiências vividas pelas pessoas cotidianamente,


produzindo frequentemente conhecimentos que passam de geração a geração. Assim,
ele é tão complexo e rico quanto qualquer tipo de saber humano.
Além disso, a própria ciência pode partir de questões do senso comum para produzir seu
conhecimento. A diferença entre ambas está o caráter disciplinado, experimental e
regrado da atividade científica.

Exemplos:

● Medicina popular;
● Contos, fábulas e folclore;
● Memórias coletivas.

Desse modo, não é possível colocar os diferentes tipos de conhecimento em uma


hierarquia. Afinal, cada um é produzido em seu contexto e atende a necessidades
humanas específicas.

3.2.CONHECIMENTO CIENTÍFICO: é um saber disciplinado que se alcança por


meio de critérios como a observação, a experimentação e a crítica. Logo, a ciência é
uma especialidade de pensamento – ela só é produzida a partir de pesquisas feitas por
cientistas treinados.
Essa modalidade de conhecimento, pelo menos na história tradicional do ocidente,
surgiu com pensadores como Galileu Galilei, Francis Bacon e René Descartes. Assim,
por volta do século XV s
3.2.1.CARACTERÍSTICAS DO CONHECIMENTO CIETIFICO
Para entender melhor o que é o conhecimento científico, é necessário elencar algumas
de suas características principais. A partir delas, é possível compreender a razão de a
ciência ser um saber tão disciplinado e guiado por algumas regras. Como:

3.2.2. OBSERVAÇÃO SISTEMICA


No senso comume outros sabers, o conhecimento é obtido observando o mundo e a vida
cotidiana. No entanto, a ciencia visa tornar essa observação uma actividade regrada e
sistemica.logo, o saber cientifico proporciona uma confiabilidade maior de suas
afirmaçoes.

3.2.3. EXPERIMENTAÇÃO CONTROLADA


Sempre que possível, a ciência é produzida a partir de experimentos. Como isso é feito?
É possível imaginar uma cientista que está interessada em descobrir os efeitos de um
agrotóxico sobre uma planta. Nesse caso, ela irá testar essa substância tóxica no vegetal
de modo regrado e por algum período.
Além disso, a cientista deverá tentar chegar à maior certeza de que foi o agrotóxico, e
não outros fatores, que causaram um efeito sobre a planta. Assim, poderá ser necessário
controlar a temperatura e outros aspectos do ambiente para encontrar as reais
consequências da substância

3.2.4. PROBABILIDADE E CONTEXTO


O mundo é complexo e desordenado. Nesse contexto, geralmente a ciência tenta dar
uma ordem a essa ‘bagunça’ para entender melhor o mundo. Entretanto, muito
dificilmente é possível chegar a uma verdade absoluta – uma palavra que, de fato, não
existe no conhecimento científico.
Logo, o saber científico é sempre provisório: ou seja, é verdade até que se prove o
contrário ou se mostre evidências o suficiente. Portanto, o conhecimento produzido pela
ciência é sempre probabilístico e depende do contexto em que foram realizados os
experimentos e as observações.
3.2.5. CRÍTICA
Uma das características importantes da ciência é o senso crítico. Afinal, uma pesquisa
surge a partir de uma dúvida: por que algo acontece de tal jeito e não de outro? Ou: por
que quando X ocorre, Y também se transforma?
Desse modo, a capacidade de criticar e questionar é imprescindível para produzir o
conhecimento científico. Logo, não há espaço para dogmas ou verdades absolutas
dentro da ciência.

3.2.6 TEORIAS
A partir do que já foi exposto, é possível notar que não há certezas finais no
conhecimento científico. Por isso, a partir das pesquisas e da experimentação, cientistas
produzem teorias que interpretam o mundo de uma forma.
Consequentemente, quando falamos de uma teoria científica, ela não deve ser
considerada como sinônimo de algo sem confiança. Por exemplo, o darwinismo ou
evolucionismo não é “só” uma teoria – na verdade, ela é uma teoria justamente porque é
fruto de muito estudo e pesquisa.

Assim, a ciência se especializa em produzir um tipo de conhecimento regrado e


disciplinado – e é aí que está o seu valor, e não em dizer supostas verdades absolutas.
Desse modo, o saber científico também traz diversos benefícios para a sociedade em
geral.

3.2.7 A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO


Há muitos benefícios que a ciência trouxe e continua oferecendo para toda a sociedade.
No Brasil, o conhecimento científico é geralmente produzido em universidades, e visa
enriquecer o universo humano de pensamento e oferecer alguns encaminhamentos aos
nossos problemas.
Assim, apesar de a ciência se alimentar da dúvida e da curiosidade, ela também depende
de financiamento, processos burocráticos e até da opinião pública. Atualmente, esses
são um dos grandes problemas enfrentados por cientistas, principalmente quanto ao
corte de verbas.

e iniciou o que se conhece hoje como ciência moderna


3.3 CONHECIMENTO FILOSÓFICO
Assim como a ciência, a filosofia baseia-se na crítica e na reflexão. Contudo, ela não
visa a experimentação ou a observação sistemática como método, ao modo do
conhecimento científico.
Em outras palavras, a filosofia pode refletir sobre questões humanas importantes como a
moral e a ética, ou até mesmo a ciência, mas não visa produzir um conhecimento
científico a respeito.

Exemplos:

● Epistemologia;
● Ética;
● Lógica.

3.4.CONHECIMENTO TEOLOGICO OU RELIGIOSO


As religiões são uma parte importante das culturas humanas. De fato, elas produzem um
conhecimento complexo e plural sobre o mundo e de que modo deveríamos conduzir
nossas vidas.
Entretanto, muitas religiões se fundamentam em dogmas ou verdades imutáveis. Logo,
essa é uma das principais características que as diferenciam do conhecimento científico,
que não busca oferecer esse tipo de certeza.

Exemplos:

● Cristianismo;
● Espiritismo;
● Islamismo.
3.5. RELAÇÃO ENTRE VALOR, VERIFICAÇÃO,EXACTIDÃO, E SISTEMAS DOS
TIPOS DE CONHECIMENTOS

EMPÍRICO CIENTÍFICO FILOSÓFICO TEOLÓGICO

Valorativo, Factual, lida Valorativo, Valorativo,


apoiando-se nas com factos e poi lida com apoiando-se a
VALOR experiências ocorrencias hipotesesque dotrinas
pessoais não podem sagradas
ser
observadas

VERIFICAÇÃO É verificavel É verificavel Não é Não é


verficavel verficavel

EXATIDÃO Falivel e inaxato Exato Infalivel e Infalivel e


exato exato

Assintomatico, Sistemico, pois É sistemico,


pois é é um saber pois busca
SISTEMA organixado com ordenado uma
bases nas logicamente coerência
experiencias de com a
um sujeito, e realidade
não em um Conhecimento
estudo para
Sitematico do
observar o
mundo.
fenomino

.
4. PSICOLOGIA GENÉTICA E EPISTEMOLOGIA. NOÇOES GERAIS

É preciso dizer a Epistemologia Genetica é uma ciência nova inaugorada pelos trabalhos
de Piaget, que tem como objectivo revelar os processos pelos quais constituem os
diferentes esados – estruturas – do conheciemnto. Diferentemente do tratamento
tradicional dado à pesquisa do conhecimento. Piaget se propôs um novo desafio:
Construir como facto da pesquisa epistemologica não o conhecimento enquanto estado
acabado, mas sim como processo de formação dos diferentes estados alcançados pelo
conhecimento. A epistemologia genetica, desse modo exige, alem da formalização loica
e matematica, dois procedimentos basicos: a pesquisa historicadas ideias cientificas (e
pré- cientificas) e a pesquisa psicogenetica. Desse dois modos de pesquisa
(sociologênese e psicogênese)surgiram as novidades explicativas de uma nova
epistemologia,ou o que quer dizer a mesma coisa, as novidades explicativas da nova
espistemologia que se apoia na pequisa historica e na pesquia psicogenética.
A pequisa historica do desenvolvimento do conhecimento cientifico e pré- cientifico é
de grande importancia, pos mostra quae essa forma de conhecimento apresenta uma
gênes, isto é, transformações por reoragnizações continuam, que começam pelas formas
premitivas (fenomenistas e eocentricas, nas representações míticas e animistas) e vão
até as formas mais acabadas da cencia contemporanea. A sociogênese, portanto, tem
mostrado que tanto nos conhecimentos logicos – matematico como nos conhecimentos
fisicos socioculturais ha avanços e aprimoramentos por recnstruções sucessivas.
A Psicogênese, por outro lado, tornou-se um instrumento poderoso na pesquisa do
conhecimento-processo quando verifica, no desenvolvimento individual, mediante a
pesquisa experimental, as pertinências das hipoteses epistemologicas em disputa. O
estudo das funções psicologicas como a memoria a actividade perceptiva, das estruturas
afectivas, as represntações conceituais, das afectivas , cognitivas e morais nos planos
sensorio-motor e conceitual, dos mecanismos psicologicos como a abistação empirica e
eflexionante, a genarilazação indutiva e construtiva etc.... participantes na constituição
dos diferentes patamares do conhecimento, mosta a fecundidae da pesquisa
psicogenetica na revelação de novas factos e na interpretação nova de velhos problemas.
Assim, em ocorrência com esse modoocesso, a epistemologia de entender o
conhecimento como processo, a epistemologia genética e a psicologia genética colocam
duas hipóteses ciêntificas fundamentais a serem consideadasna pesquisa sobre a
evolução dos conhcimentos. (1) Em primeiro lugar, concebem o conhecimento como sto
de assimilação aos esquemas de acção que se coordenam em sistemas logicos-
matematicos, o que significa que o conhecimento, não é simplesmente conexação
assocativa e linguagem.(2) em segundo lugar, como consiguimos analizar num texto
anterior (Dongo-Montoyo, 2000), no processo de desenvolvimento psicologico do
conhecimento( e da afectividade) existe uma dialetica radical entre os processos de
continuidade e de descontinuidade, o que significa que os novos avanços do individuo
( e da Ciencia) são sempre recontruções das conquistas anteriores e nao roptras radicais
nem simples prolongamentos.essas duas hipótese são mais bem esclarecidas quando
analizamos os aspectos funcional e strutral da inteligencia e/ou do conhecimento.
O aspecto funcional diz respeito aos procesos adpatativos e organativos, comuns a todos
os niveis da actividade intelectual, e o aspecto estrutural, às formas ou estruturas
alcançadas pelo sujeito nos processos adpatativos.
No processo adatativo, o esquema sensorio- motor mais primitivo é um acção que se
aplica a um conjunto de objectos e não a outros, à maneira de um conceito (ou pré-
conceito) que no seuexercicio insere outras qualidade comuns dos objectos.
Reciprocamente, esses esquemas e conceitos, no seu exercicio, são obrigados a se
ajustar e se transformar em função das particularidades dos objectos. Desse modo, o
exercicio de um mesmo esquema, encontramos tanto a sua dimensão assimiladora
quanto tanto a sua dimensão acomodadora. Mas esse facto coloca imediatamente uma
questão crucila; poe que o esquema de acção funciona inserindo objectos e
transformando-se em função desse exercicio assimilador? Simplesmente poque todo
esquema de acção funciona como sistema ou como um todo organizazdo. Este ultimo
aspecto é o aspecto organizador do funcionamento da inteligencia e se refre tanto à
composição interna de um mesmo esquema quanto às suas coordenadas com outros
esquemas.
Os esquemas sensorio- motores, assim como os esquemas conceituais, na medida em
que se adpam a novas realidade, dão lugar a novas formas de organização. As novas
formas de organização se constituem, então, como resultado das transformações sofridas
pelas anterores, tendo como resultado esquema de maior abrangencia sobre os dados
exteriores. Para Piaget, esse progesso não pderia se explicar apenas por força da
imposições do meio nem pela emergencia de estrturas pré-formadas, mais sim por
sucessivas reorganização interna (construções) na busca de maior coerência e equilibrio
estavel. Esse processo de reorganização é chamado na teroria de Piaget de equilibrio
majorante. Nesse processo, a construção de formas a partir de formas anterior explica-se
por meio de mecnismo de abstração reflexionante. Esse mecanismo, contrariamente às
abstrações empiricas, que retiram dados e caracteres observavéis nos objectos, permite
retirar ou abstrair o que há de comun nos relacionamentos que se fazem sobre os
objectos, po exemplo, a classificação conceptual ou pré- conceptual não é resultado dos
caracteres observavéis nos objectos nem nas acções materias, mais sim nas acçoes de
juntar e separar os objectos, isto é, das cooedenações que se fazem sobre os objectos
(que não são observavéis).
Como se pode notar, o resultado do processo de adaptação e organizativo define o
aspecto estrtural da inteligencia: recipocamente, o dinamismo do processo adapatativo
não poderá funcionar sem uma esrtutura prévia. Por isso, não poderá existir estrutura
sem funcionamento nem funcionamento sem estrutura. De igual modo, se as novas
estruturas são formadas por reorganizações das estruturas anteriores, não poderia existir,
por isso mesm, rupturas absolutas nem simples prolongamentos ou continuidades.
Piaget destingue três grandes estágios, que compreendem na realidade quatro periódos
bem determinado. O primeiro periódo m vai desde o nascimento até dois anos e é
domnsdo estagio da intelegencia sensorio – motor.
Piaget distingue três grandes estágios , que compreendem na realdade quatro período
bem determinados. O primeiro período vai desde nascimento até os dois anos e é
denominado estágio da inteligência sensório-motora. Um segundo período é o das
representações , no qual as funções semióticas são consolidadas , e que se estende até os
setes anos; esse costuma ser considerado o período pré-operatório do estágio operatório.
O perído das operações lógico-concretas abrange até aproximadamente os dozes anos ;
apartir dessa idade , é possivel o pensamento hipotético-dedutivo, característico das
operações formais do adolescente e do adulto.
Para uma melhor compreensão , distinguiremos daqui por diante estágio de
consolidação das estruturas e periodos de transição , nos quais são formados os
respectivos esquemas:
4.1.ESTAGIOS DO DESENVOLVIMENTO:
4.1. Sensorio - Motor : dos 0 a 1 e ½ ou a 2 anos: a criança buaca adquerir coordenação
motora e responder sobre que a rodeiam. Periodo mais elementar oerido em que a
criança capta o mundo pelas sensações; o bebe pequeno inicialmente não separa o eu do
obejecto. É com se ele e o mundo fosse uma cois so.
4.2.Pré - Operatório: dos 7, e 8 até 11 e 12 anos: A criança adquire a habilidade
verbal e simboloica. Neste estagio, ela inicia a nomear objectos e raciocinar
intuitamente, mas ainda não consegue realizar operações popriamente logicas: fase
bastante egocêntrica. Realiza representações mentai de objectos.
4.3, Operação concreto: dos 11 ou 12 em diante: A criança começa a formar conceitos
como os numeros e classes. Possui logiça consistente e habilidade de selucionar
problemas concretos.
4.4. Operatorio Formal
o adolescente começa a raciocinar de forma logica com enunciados puramente verbais
(Hipoteses)
- raciocino Hipotético - dedutivo
- deduções logicas sem o apoio de objectos concretos
- refletir para além do real presente
- refletir sobre possibilidades
- fazer planos
- elaborar “ Teoria”
- Construir “ Sistemas”
Pensar sobre o proprio pensamento
BIBILIOGRAFIA CONSULTADA

Kester Carrara .Org. Introdução a psicologia da educação editora Avercamp 3º edicao


reemprimida 2007 sao paulo / brasil pg 158 e 159

Sara Paín. Psicometria genetica, 1º ediçao 2007 pg 16 e 15 winfmartinsfontes São


paulo.

Alvaro Cabral e Eva Nick. Dicionario Técnico de psicologia. 14º edição 2006 Cultrix
edição São Paulo, Brasil

Dicionario enciclopedico da psicologia , 1º edição 2008,texto grafia, lisboa Portugal.

Denis Huisman. Dicionario das Mil obras de Filosofia,1º edição 2001. Porto editora,
lisboa./Portuga

dos SANTOS, Renato P. 3 - Epistemologia e seus Conceitos Básicos - Parte 1. In Física


Interessante. 20 Aug. 2015. Disponível em: <http://www.fisica-interessante.com/aula-
historia-e-epistemologia-da-ciencia-3-epistemologia-1.html>. Acesso em: 12 de mar.
2020."O conhecimento é o pensamento que resulta da relação que se estabelece entre

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