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ECA204 – 4º Diurno

Motores e Acionadores Elétricos

Relatório de
Laboratório
Motores e Acionadores
Elétricos – ECA 204

ESCOLA DE ENGENHARIA MAUÁ


CONTROLE E AUTOMAÇÃO - 4º DIURNO

1º BIMESTRE

Nome do Componente R.A. Assinatura


PHILIP DANZA FRANCO 03.00013-3

DANIEL PONCZYK 03.13048-7

ANDRE MORGANTE BOHLSEN 03.13067-3

LUCAS BENEDETTI LAMOZA 03.14312-0


ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

Índice
1º Experiência - Bobinas e Indutores ...................................... 1-1
DATA................................................................................................ 1-1
OBJETIVOS ....................................................................................... 1-1
INTRODUÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 1-1
RELAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS ................................................ 1-1
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS..................................................... 1-1
QUESTÕES........................................................................................ 1-3
BIBLIOGRAFIA .................................................................................. 1-6

2º Experiência - Transformadores – Funcionamento e Ligações. 2-1


DATA................................................................................................ 2-1
OBJETIVOS ....................................................................................... 2-1
INTRODUÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 2-1
RELAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS ................................................ 2-1
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS..................................................... 2-1
QUESTÕES........................................................................................ 2-4
BIBLIOGRAFIA .................................................................................. 2-5

3º Experiência – Transformadores – Ensaio em vazio e curto .... 3-1


DATA................................................................................................ 3-1
OBJETIVOS ....................................................................................... 3-1
INTRODUÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 3-1
RELAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS ................................................ 3-4
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS..................................................... 3-4
GRÁFICOS ........................................................................................ 3-6
QUESTÕES........................................................................................ 3-9
BIBLIOGRAFIA ................................................................................ 3-10

4º Experiência - Transformadores – Ensaio de Carga................ 4-1


DATA................................................................................................ 4-1
OBJETIVOS ....................................................................................... 4-1
INTRODUÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 4-1
RELAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS ................................................ 4-2
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS..................................................... 4-3
GRÁFICOS ........................................................................................ 4-4
QUESTÕES........................................................................................ 4-6

i
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Motores e Acionadores Elétricos

BIBLIOGRAFIA .................................................................................. 4-8

5º Experiência – Comandos Eléstricos ..................................... 5-1


DATA................................................................................................ 5-1
OBJETIVOS ....................................................................................... 5-1
INTRODUÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 5-1
RELAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS ................................................ 5-4
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS..................................................... 5-4
QUESTÕES........................................................................................ 5-7
BIBLIOGRAFIA .................................................................................. 5-7

ii
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

1º Experiência - Bobinas e Indutores

DATA

20/02/2006

OBJETIVOS
• Analisar, efetuando experimentos práticos, os diversos conceitos e métodos utilizados para
entender o funcionamento das bobinas e indutores, do ponto de vista elétrico e magnético.
• Determinar o número de espiras, resistência ôhmica, impedância, reatância, indutância e
permeabilidade de uma bobina.
• Identificar a polaridade das bobinas
• Estudar a Lei de Lenz.

INTRODUÇÃO TEÓRICA

A relação entre o sentido da tensão induzida em uma espira e o campo magnético variável
que a induziu foi descoberta pelo físico russo Heinrich Lenz, este observou que a tensão
induzida tem polaridade, de forma que a corrente que circula na espira fechada produz um
campo magnético de sentido oposto ao campo magnético de quem a produziu (o indutor),
como forma de se opor ao campo criado.
Como contra partida, o novo campo criado a partir da corrente induzida produzirá uma
nova corrente que se opõe à criada pelo campo indutor.

RELAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS

• Transformador de 2kVA com 4 bobinas


• Bobina/Indutor
• Variac de 1kVA
• Multímetro
• Galvanômetro
• Osciloscópio
• Fios Conectores

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
a) Estimativa do número de espiras (N)

N= Número de espiras da bobina


Vef= Tensão eficaz de alimentação da bobina (Volt);
f= Freqüência da tensão de alimentação (Hertz);
Sfe = Secção transversal do núcleo (m2);
a = Largura do núcleo (m)
b = Profundidade do núcleo (m)

Medição da Tensão de Alimentação : Vef = 110 v


Medição da Freqüência de Oscilação : f = 60 hz
Medição da Profundidade do Núcleo : a = 0,05 m
Medição da Largura do Núcleo : b = 0,06 m

1-1
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Cálculo de Sfe : Sfe = a ∗ b = 0,003m 2


Adotando Bmáx = 1,2Wb / m 2
Cálculo de N: N = Vef /( 4,44 ∗ f ∗ Bmáx ∗ Sfe) N = 115 espiras

b) Medida da Resistência Ôhmica da Bobina

Medição da Temperatura Ambiente : T = 26,4°C

Método Direto:
Mede-se utilizando as pontes de resistências.
Ponte Thompson : R< 1 ohm
Ponte Wheatstone : R> 1 ohm
Medição de R : R = 0,235 ohms

Método Indireto:
Aplicando-se uma tensão de corrente contínua, não existe o efeito da indutância na
bobina, assim a resistência é dada por : R = Vcc / Icc

Medição de Vcc : Vcc = 0,6 V


Medição de Icc : Icc = 2,18 A
Cálculo de R : R = 0,27 ohms

c) Medida da impedância da bobina

Aplica-se uma Tensão em C.A. conhecida e mede-se a corrente.

A Impedância é dada por : Z = Vca / Ica


Medição de Vca : Vca = 109,3 V
Medição de Ica : Ica = 0,54 A

1-2
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Motores e Acionadores Elétricos

Cálculo de Z : Z = 202,4 ohms

d) Cálculo da Reatância da Bobina ( X L ) :

• X L é dado por : XL = Z 2 − R2
• Cálculo de X L : X L = 202,4 ohms

e) Cálculo da Indutância L da Bobina:

• L é dado por : L = X L /(ω )


• Cálculo de L : L = X L /( 2 ∗ π ∗ f ) = 0,537 Henry

f) Cálculo da Permeabilidade do Núcleo:

Permeabilidade Absoluta:
Calcula-se por μfe = ( L ∗ lfe) /( Sfe ∗ N 2 )
lfe : comp. médio do circuito magnético (0,6m no caso)
μfe = 8,12 ∗ 10 −3

Cálculo da Relutância do Núcleo Magnético :


Rl = lfe /( Sfe ∗ μfe)
Rl = 24630 A.esp./Web

Permeabilidade Relativa μrfe :


Cálculo de μrfe μrfe = μfe / μo
:
μo : Perm. do ar ou vácuo : μo = 4 ∗ π ∗ 10 −7 Henry/m
μrfe = 6461Henry / m

QUESTÕES

Explique os conceitos de Campo Magnético (H), Campo de Induções (B), Força


Magneto Motriz (f.m.m.), Fluxo Magnético (φ), Permeabilidade Magnética e
Relutância Magnética.

Campo de induções é a intensidade de campo necessária para que se possa gerar corrente
(corrente induzida)
Permeabilidade Magnética é uma propriedade na qual se permite aumentar ou diminuir a
densidade de fluxo magnético. Quanto maior a permeabilidade magnética, maior será a
densidade de fluxo.
Força Magnetomotriz (f.m.m.) é a “pressão” necessária para estabelecer um fluxo magnético
em um material ferromagnético, é medida em ampéres
Fluxo magnético é a densidade de linhas de campo magnético que atravessam a seção do
núcleo em uma unidade de tempo

1-3
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Motores e Acionadores Elétricos

Explique como ocorre a Lei de Lenz nas bobinas. O que é f.e.m./ O que é f.c.e.m. ?

Lenz observou que a tensão induzida tem polaridade de forma que a corrente circulante na
espira fechada produz um campo magnético de reação com sentido contrário ao campo
magnético indutor.
Como as bobinas são alimentadas em Corrente Alternada, o fluxo magnético produzido é
variável, induzindo assim uma tensão chamada Força Contra Eletromotriz (f.c.e.m.) exatamente
oposta à tensão da fonte (f.e.m.).

O que é polaridade de bobinas? Qual sua importância? Como pode ser determinada
nas bobinas do transformador do laboratório?

A polaridade de uma bobina, por meio do sentido da corrente, indica qual o sentido do seu
fluxo magnético.
Definimos como bobinas de mesma polaridade quando as correntes que entram em seus
terminais produzem fluxos magnéticos de mesmo sentido.
A polaridade pode ser determinada pelo método do Impulso C.C., método da Corrente
Alternada e pelo método do Osciloscópio.

Na determinação da polaridade de bobinas pelo método do impulso, por que o


galvanômetro, no fechamento da chave, deflete num sentido e na abertura em
sentido oposto?

Porque com a chave aberta não há fluxo na bobina 2. Ao fechar a chave, o impulso da corrente
na bobina 1 produz um fluxo que circula no núcleo do transformador, induzindo uma tensão na
bobina 2, que por sua vez gera um campo magnético com sentido oposto ao fluxo da bobina 1.
Portanto se o galvanômetro defletir no sentido positivo significa que o pólo positivo do
galvanômetro está ligado no terminal da bobina, e no caso da deflexão no sentido negativo, os
pólos dos mesmos foram ligados invertidos.

1-4
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Motores e Acionadores Elétricos

Na determinação da polaridade de bobinas pelo método de C.A., por que a tensão


total das duas bobinas série poderá ser a soma ou a diferença das tensões
individuais de cada bobina?

Porque se as bobinas estiverem ligadas em série e a tensão final for maior do que a inicial
(primeira bobina sozinha) a ligação estará correta, pois as tensões se somaram, caso contrário
haverá uma subtração de tensões, uma ligação incorreta (polaridade invertida), ineficiente.

Quando as tensões das bobinas estão defasadas com 0° e 180° ? Explique com
gráficos.

Quando a polaridade for a mesma, teremos defasagem de 0° e quando a polaridade for


inversa, teremos defasagem de 180°

Fases Opostas

2
1
Negativo
0
Positivo
-1
-2

Fases Coincidentes

2
1
Negativo
0
Positivo
-1
-2

O que são resistência ôhmica, reatância, impedância e indutância da bobina?

Resistência ôhmica: é a resistência a uma força de excitação em gerar uma resposta. A


resistência ôhmica do enrolamento é R=Vcc / Icc.
Reatância: é a relação entre a tensão e corrente alternada e tensão e corrente constante.
XL= √ Z2 – R2
Impedância: é a relação entre a tensão senoidal e a corrente circulante. Z=Vca/Ica
Indutância: é a relação entre o fluxo magnético e a corrente que o produz.

Qual a diferença de comportamento de uma bobina quando alimentada com tensão


C.C. e C.A.?

Quando alimentada por C.C., a bobina não induz nenhuma tensão no sentido contrário (f.c.em.)
e assim,o fluxo magnético é nulo, ao passo que ao ser alimentada por C.A. há variação de
fluxo magnético, surgindo então esta tensão contrária.

1-5
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Motores e Acionadores Elétricos

O que é permeabilidade magnética de um núcleo? E Permeabilidade Relativa?

É o nível de facilidade com que linhas de campo magnético podem se estabelecer através de
um núcleo.
A permeabilidade relativa é o valor absoluto que exprime quantas vezes o meio do núcleo é
mais permeável que o ar.

Por que os núcleos de bobinas e conversores eletromagnéticos são construídos com


material ferromagnético (ferro e ligas)?

Porque os materiais como ferro, níquel, aço, cobalto apresentam elevada permeabilidade,
permitindo assim uma elevada densidade de fluxo magnético, a permeabilidade magnética é
de até milhares de vezes maior que a do vácuo

Quais os cuidados que devem ser tomados para ligar bobinas do mesmo núcleo em
série ou paralelo? E para bobinas de núcleos diferentes? Justifique.

Conhecendo a impedância das bobinas, a ligação em série ou paralelo é quem determinará qual
a máxima corrente que será suportada pelas bobinas, se a ligação for feita de forma errada
poderá ocorrer uma sobre-corrente danificando não só o transformador, mas também o
restante do circuito.

BIBLIOGRAFIA
Eletromecânica – Aurio Gilberto Falcone – Editora Edgard Blucher Ltda
Fundamentos de Máquinas Elétricas – Vincent Del Toro – Editora Prentice – Hall do Brasil
Principles of Electric Machines and Power Electronics – P.C.Sen – Editora John Wiley & Sons

1-6
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2º Experiência - Transformadores –
Funcionamento e Ligações

DATA

06/03/2006

OBJETIVOS
• Realizar ensaios em Transformador Monofásico;
• Verificar as possibilidades de ligações;
• Medir as resistências dos enrolamentos para a ligação, primário 110 V e secundário 220V;
• Determinar a Relação de Transformação;
• Marcação dos terminais;
• Determinar o Número de Espiras dos enrolamentos.

INTRODUÇÃO TEÓRICA

A Terminologia Brasileira da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define o


transformador como: Um dispositivo que por meio da indução eletromagnética, transfere
energia elétrica de um ou mais circuitos (primário) para outro ou outros circuitos (secundário),
usando a mesma freqüência, mas, geralmente, com tensões e intensidades de correntes
diferentes.
Os transformadores são equipamentos eletromagnéticos que apresentam altos rendimentos,
assim para algumas análises podemos considera-los equipamentos ideais, ou seja:

• Não apresentam fluxo de dispersão (o fluxo se restringe ao núcleo);


• Resistência dos enrugamentos desprezível;
• Perdas no núcleo desprezíveis;
• Permeabilidade do núcleo elevada;

RELAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS

• Transformador de 2kVA com quatro bobinas


• Variac Monofásico de 1 kVA
• Ponte de medição de resistências
• Osciloscópio
• Multímetro digital
• Termômetro
• Fios Conectores

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

a) Anotar os dados de placa (valores nominais) do transformador

Potência Nominal 2 kVA


Tensões Nominais do Primário 110 V 220 V
Correntes Nominais do Primário 18,2 A 9,1 A

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Motores e Acionadores Elétricos

Tensões Nominais do Secundário 110 V 220 V


Correntes nominais do secundário 18,2 A 9,1 A
Freqüência 60 Hz
Tipo Monofásico TM/NA
Refrigeração Não forçada
Norma de Construção e Teste NBR 5356

b) Verificar possibilidades de ligações

c) Medir as resistências ôhmicas dos enrolamentos primário e secundário

Medição da Temperatura Ambiente : T = 24°C

Método da Ponte de resistências:


R1 = 87mΩ R2 = 0,4Ω

234 , 5 + T 2
Rt 2 = ∗ Rt 1
Determinando as resistências ôhmicas pela expressão 234 , 5 + T 1

para a temperatura de 75º temos que Rt2 = 1,197*Rt1

d) Determinar as resistências corrigidas para a temperatura de 75ºC

R1c = 104mΩ R2c = 0,48Ω


Pcu1c = I2 x R1c = 34.4 Watts Pcu2c = I2 x R2c = 39.7 Watts

2-2
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Motores e Acionadores Elétricos

e) Relação de número de espiras

VefP (V) VefS (V) a = Vef1 / Vef2


30 59 0,508
50 98 0,510
70 139 0,503
90 178 0,505
110 218 0,504
130 258 0,504
150 297 0,505
160 319 0,501

f) Número de espiras no primário e secundário do Transformador

60
N bobina = ∗ N conhecido
Vef medida

Nconhecido = 11 espiras Vef medida = 4,56 V

Nprimário = 145 Nsecundário = 290

g) Determinar o Bmáx correto escolhido pelo projetista do transformador

V pef Wb
= Bmax = 0,95
4,44 × f × N p × S fe m2

h) Observar no osciloscópio as tensões dos enrolamentos primário e secundário

2-3
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Motores e Acionadores Elétricos

QUESTÕES

No Laboratório o transformador é de 2 kVA e com 4 bobinas idênticas de 110 V,


cada. Determine a corrente admissível em cada bobina. Quantas possibilidades de
ligações podem ser realizadas no Transformador? Esquematize cada uma delas
indicando as respectivas tensões e correntes.

2-4
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Motores e Acionadores Elétricos

Explique como ocorre a tensão secundária no transformador.

A corrente que circula pelo enrolamento primário produz um campo magnético na região do
enrolamento secundário, se o fluxo deste campo através do enrolamento secundário varia no
tempo este induz uma força eletromotriz (f.e.m.) proporcional à variação de corrente no
primário.

O que são valores nominais ou de placa do Transformador?

Os valores de placa são os valores especificados pelo fabricante para o funcionamento do


transformador.

Quais são os efeitos da resistência ôhmica dos enrolamentos do transformador em


operação? Justifique

A resistência ôhmica produz perdas no transformador, ela existe pois é intrínseca do material de
fabricação do enrolamento do transformador. Estas perdas são dissipadas em forma de calor.

Como é possível determinar o número de espiras de um enrolamento do


transformador? Justifique.

Podemos construir uma bobina com o número de espiras conhecido a partir do secundário do
transformador, aplicamos uma tensão na bobina do transformador, e ao medir esta tensão
induzida na bobina conhecida podemos determinar o número de espiras da bobina do
transformador através da Lei de Lenz.

O que é relação de transformação de um transformador? Como podemos determiná-


la? A relação de transformação é constante para qualquer tensão? Justifique.

A relação de transformação é a relação entre o número de espiras e a carga aplicada nas


v1 (t) Vef1 N1
bobinas. Podemos determiná-la através da expressão a= = =
e2 (t) Vef2 N2
Dado o número de espiras do primário e do secundário podemos dizer que a relação de
transformação é constante para qualquer tensão.

Como as perdas Joule são influenciadas pela temperatura de operação do


Transformador?

Parte da energia consumida é convertida em calor dissipado no ambiente. Quanto maior for a
temperatura de operação do transformador, maior será sua perda Joule ou perdas no cobre,
devido ao aquecimento deste material,o que aumenta sua resistência ohmica.

BIBLIOGRAFIA
Eletromecânica – Aurio Gilberto Falcone – Editora Edgard Blucher Ltda
Fundamentos de Máquinas Elétricas – Vincent Del Toro – Editora Prentice – Hall do Brasil
Principles of Electric Machines and Power Electronics – P.C.Sen – Editora John Wiley & Sons

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3º Experiência – Transformadores – Ensaio em


vazio e curto

DATA

13/03/2006

OBJETIVOS

• Realizar os ensaios de Curto e Vazio em transformadores;


• Determinar os parâmetros do modelo de transformador através dos ensaios em curto e
vazio;
• Compreender as perdas observadas com o transformador em vazio e ligado a uma carga;

INTRODUÇÃO TEÓRICA

O transformador estará na condição de vazio quando a bobina do enrolamento primário


estiver alimentada em C.A. e o enrolamento do secundário estiver sem carga
O circuito magnético do transformador é construído com chapas magnéticas laminadas
e de baixas perdas. As perdas no ferro ou magnéticas situam-se entre 0,5 a 2,0% da potência
nominal do transformador. As perdas no ferro são constituídas pelas perdas de histerese (as
perdas provenientes da energia consumida pela estrutura cristalina do material ferromagnético
para orientar os domínios) e pelas perdas por correntes parasitas ou de Foucault (são aquelas
geradas na massa do núcleo magnético devido ao fluxo alternado) e ocorrem quando a bobina
é alimentada em C.A. produzindo variação de fluxo no núcleo.
As perdas no ferro podem assim, ser expressas em função das perdas de histerese
(PH = KH * f * V2ef1) e das perdas de Focault (PFC = KFC * f2 * V2ef1) como
PFE = KH * f* V2ef1 + KFC*f2 * V2ef1
Se o transformador operar em freqüência constante, por exemplo 60 Hz, podemos
escrever: PFE = K’H * V2ef1 + K’FC V2ef1 se KP = K’H + K’FC , ou PFE =Kp *V2ef1 =V2ef1 / Rp
com Kp = 1/ Rp. Observe que as perdas no ferro, para uma determinada tensão de
alimentação é constante e independe da carga, desta forma a potência absorvida pelo
transformador em vazio (PO) é a própria perda no ferro (PFE). Ou, PO = PFE.
A corrente que circula na bobina e portadora das perdas no ferro é denominada de
corrente de perda no ferro e é calculada por: IP = Vef1 / RP.
A corrente que circula nos enrolamentos para produzir o fluxo magnético no núcleo é
denominada corrente de magnetização, IM. No modelo do transformador a corrente de
magnetização circula pela reatância XM de magnetização e depende do estado de saturação do
núcleo. Quanto maior a saturação maior a corrente IM e menor a reatância de magnetização
XM.
Na bobina do primário do transformador circulam as duas componentes da corrente de
vazio IP e IM de forma que esta é calculada como IO = IP + IM. Nos transformadores a
corrente de vazio situa-se entre 1 a 5% da corrente primária nominal.
No ensaio em vazio, as perdas medidas correspondem às perdas no cobre do
enrolamento primário (normalmente desprezíveis na condição de vazio), e das perdas no ferro.
Observe que para os transformadores ideais os valores de RP e XM são infinitos e as correntes
IO, IP e IM são nulas.

3-1
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Motores e Acionadores Elétricos

Diagrama de fasores das correntes de vazio e modelo do transformador em vazio:

O ensaio em vazio serve para que se obtenha, com os valores de tensão, corrente e
potência absorvida no ensaio, Rp e Xm e considerando que as perdas no ferro é a própria
potência absorvida.
2
V
2 Vef
PFe = P0 = ef Rp =
Rp PFe
P0 Vef
cos φ 0 = XM =
V0 × I 0 e IP = I0 . cos φ0 e IM = I0 . sen φ0 e
IM

Fator e potência da carga em vazio = cos φ O

No ensaio de curto-circuito do transformador normalmente a tensão de alimentação


para produzir as correntes nominais, no primário e secundário, situam-se entre 5 a 10% da
tensão nominal primária. As perdas no ferro então tornam se desprezíveis em virtude do fluxo
principal ser muito baixo, portanto a potência absorvida durante o ensaio corresponde somente
às perdas Joule (ou perdas no cobre, são compostas por duas componentes, uma devido às
resistências ôhmicas dos enrolamentos e a outra devido as perdas adicionais) nos enrolamentos
do primário e do secundário (R.I2).
As resistências ôhmicas dos enrolamentos primário e secundário são representadas no
modelo do transformador, respectivamente por R1 e R2, causando as quedas de tensão
internas ΔV1 = R1. I1 e ΔV2 = R2. I2, bem como as respectivas perdas Joule, PCU1= R1. I12
e PCU2= R2. I22
No modelo do transformador, referido ao primário, as resistências dos enrolamentos
são representadas respectivamente de R1 e R’2.
No transformador as força magneto motrizes (N.I) do primário e secundário produzem
fluxos que se fecham pelo ar e apenas em um dos enrolamentos. É importante observar que os
fluxos de dispersão dependem fundamentalmente da disposição física e geométrica dos
enrolamentos. Assim, o mesmo transformador poderá apresentar fluxos e reatâncias de
dispersão diferentes dependendo apenas de como são escolhidos os enrolamentos do primário
e secundário. Quanto mais próximo o enrolamento primário estiver do enrolamento secundário,
menor será a dispersão e menor as respectivas reatâncias. Os fluxos influenciam nas quedas
internas de tensão e reativos do transformador e são representados pelas reatâncias XD1 e
X’D2.
É possível demonstrar que os parâmetros do secundário R2 e XD2 podem ser
referendados ao lado do primário por:

R’2 = a2 . R2 X’D2 = a2 . XD2 a= V1/V2

3-2
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

Modelo do Transformador em curto circuito

A resistência equivalente total dos dois enrolamentos, referido ao primário é definida por:

Re1 = R1 + a2.R2 = R1 + R’2

com os valores de R1 e R2 medidos diretamente nos enrolamentos.


A reatância equivalente referida ao primário é definida por:

Xe1 = XD1 + a2.XD2 = XD1 + .XD2

Impedância de curto circuito: é definida por;

ZCC1 = Re1 + j. Xe1 ou em módulo Z2 CC1 = R2 e1 + X2 e1

A impedância de curto circuito é uma importante característica, pois com ela, os


projetistas elétricos escolhem os cabos de energia e a corrente e potência disruptiva dos
disjuntores.
O ensaio de curto circuito nos permite determinar, com os valores de tensão e corrente,
ZCC1 e Xe1 . No ensaio de curto circuito as perdas no ferro são consideradas desprezíveis, desta
forma a potência absorvida do ensaio são as próprias perdas joule dos enrolamentos.
Cálculo de ZCC1:
VCC1
Z CC1 =
I CC1
Cálculo de Xe1: X2e1 = Z2CC1 - R2e1 .

Como as bobinas dos enrolamentos são semelhantes podemos determinar as reatâncias


de dispersão de cada enrolamento por:
Xe1
XD1 = a2.XD2 = Xe1 / 2 sendo, XD1 = Xe1 / 2 e XD 2 =
2 • a2

Modelo do Transformador em carga, com todos os parâmetros, referidos ao primário:

3-3
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

RELAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS

• Transformador de 2kVA com 4 bobinas


• Variac Monofásico de 2kVA
• Ponte para medir resistências
• PowerMeter digital
• Amperímetro de alicate de 20A
• Dois multímetros digitais

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

a) Anotar os dados de placa (valores nominais) do transformador

Potência Nominal 2 kVA


Tensões Nominais do Primário 110 V 220 V
Correntes Nominais do Primário 18,2 A 9,1 A
Tensões Nominais do Secundário 110 V 220 V
Correntes nominais do secundário 18,2 A 9,1 A
Freqüência 60 Hz
Tipo Monofásico TM/NA
Refrigeração Não forçada
Norma de Construção e Teste NBR 5356

b) Disposição dos terminais

c) Ensaio em Vazio

T=23ºC R1=0,11Ω R2=0,345Ω

Medida das grandezas através da montagem abaixo

3-4
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Motores e Acionadores Elétricos

V10[V] Wo1[W] I1=I0[A] V20[V] a=V10/V20=N1/N2


50 7 0,19 99 0,505
60 10 0,22 118 0,508
70 14 0,25 139 0,503
80 18 0,29 159 0,503
90 22 0,34 180 0,5
100 27 0,43 199 0,502
110 32 0,58 219 0,502
120 37 0,79 239 0,502
130 44 1,07 259 0,501
140 51 1,46 279 0,501
150 60 1,94 298 0,503

d) Ensaio em curto circuito

Medida das grandezas através da montagem abaixo

Icc1[A] Wcc1[W] Vcc1[V] Icc2[A] a=Icc2/Icc1=N1/N2


3 7 2,6 5,9 1,96
4 13 3,5 8 2
5 21 4,4 10 2
6 30 5,2 12,1 2,01
7 41 6,1 14,2 2,02
8 54 7 16,4 2,05
9 67 7,7 18,1 2,01
10 84 8,7 20,5 2,05

3-5
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

GRÁFICOS

a) Gráfico da Característica de magnetização do transformador (Vo x Io )

Conseguimos verificar no gráfico que a corrente varia exponencialmente em relação ao


aumento da tensão. Para esse ensaio em vazio temos o máximo valor de saturação do
núcleo, já que não temos a influência da reatância Xm.

Io X Vo

2,5

1,5
Io[A]

0,5

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
V0[V]

b) Gráfico das perdas no ferro pela tensão primária de alimentação (PFe x V0).

Pfe X V10

70

60

50

40
Pfe[W]

30

20

10

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
V10[V]

c) Cálculo de Rp e Xm
2
Vef Vef
RP = XM =
PFe IM

3-6
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

Rp = 1102/32=378,125Ω Im=I0*senΦ0=0,58*sen(60)=0,502A
Xm =110/0,502=219Ω

d) Gráfico da característica de curto circuito (VCC1 x ICC1).

Analisando o gráfico verificamos que as tensões necessárias para produzir as correntes


nominais no primário e no secundário ficam entre 5% a 10% do valor necessário,
comparando com o transformador em vazio.
Vcc1 X Icc1

10

6
Vcc1[V]

0
0 2 4 6 8 10 12
Icc1[A]

e) Gráfico das perdas no cobre pela corrente primária de alimentação (Pcc1 x ICC1)

As perdas no cobre são a própria potência absorvida e varia quase linearmente com a
corrente. Quanto maior a corrente maior a perda no cobre

Pcc X Icc1

90

80

70

60

50
Pcc[W]

40

30

20

10

0
0 2 4 6 8 10 12
Icc1[A]

3-7
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

f) Calcular os valores dos parâmetros: ZCC1, XD1 e XD2 para a corrente nominal
Para a corrente nominal de 18,2A:

Zcc1=Vcc1/Icc1=7,7/9=0,86Ω

XD1=Xe1/2=0,342/2=0,171Ω

XD2=Xe1/(2*a²)=0,342/(2*2,01²) = 0,042Ω

g) Apresentar o modelo do transformador com todos os parâmetros referidos ao primário,


na tensão nominal primária de 110V

V0 = 110V
Ip=0,29 A
I0=0,531 A
Rp= 378 Ω
Xm=219 Ω
Im=0,502 A
A=2,01

3-8
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

QUESTÕES

O que são valores nominais ou de placa do Transformador?

São os valores especificados pelo fabricante para o bom funcionamento do transformador, estes
são: a potência nominal dada pelo transformador, as tensões de primário e de secundário,
máxima corrente de funcionamento de primário e secundário e freqüência de trabalho.

Quais e como são determinados os parâmetros no ensaio em vazio? Quais perdas


que ocorrem no ensaio de vazio? Como são determinadas?

Os parâmetros do ensaio em vazio são: a tensão do primário, a potência do primário, a


corrente do primário e a tensão do secundário. Todos os parâmetros podem ser medidos. A
relação do número de espiras é calculada pela tensão do primário em relação à tensão do
secundário (V1/V2).
As perdas que ocorrem no ensaio em vazio são as Perdas no ferro, que são constituídas pelas
perdas de histerese e pelas perdas de Foucault e ocorrem quando a bobina é alimentada em
C.A. produzindo fluxo variável.
As perdas são determinadas pelos parâmetros Rp e Xm,

O que são perdas no ferro? Explique fisicamente como ocorrem? Do que dependem
as perdas no ferro? Como variam com a carga?

As perdas no ferro ou magnéticas são constituídas pelas perdas de histerese e pelas perdas de
Foucault que ocorrem quando a bobina é alimentada em C.A. produzindo fluxo variável. Caso as
bobinas com núcleo de ferro sejam percorridas por C.C. as perdas no ferro serão nulas,
independentemente da carga
As perdas no ferro, para uma determinada tensão de alimentação, é constante e independe da
carga. A potência absorvida pelo transformador em vazio (PO) é a própria perda no ferro (PFE).
Ou, PO = PFE .

O que é característica de vazio do transformador? Qual a sua importância? Como


pode ser determinada?

É a curva que relaciona a tensão primária de vazio (Vef1) pela corrente de vazio (Io), ou Vef1 x Io
Essa característica é importante para conhecer o estado de saturação do núcleo do
transformador na tensão nominal.

Quais e como são determinados os parâmetros no ensaio em curto circuito? Quais


perdas ocorrem no ensaio de curto circuito? Como são determinadas?

Neste ensaio são lidas a tensão do primário, a potência consumida e os valores das correntes
no primário e no secundário.As perdas que ocorrem são as perdas Joule, ou do cobre, reatância
de dispersão e a indutância de curto circuito.

O que são perdas Joule dos enrolamentos? Como são determinadas? Explique
fisicamente como ocorrem? Do que depende a perda Joule? Como variam com a
carga?

As perdas Joule, ou perdas no cobre são compostas por duas componentes, uma devido às
resistências ôhmicas dos enrolamentos e a outra devido às perdas adicionais (fluxos de
dispersão), nos enrolamentos do primário e do secundário. As resistências ôhmicas dos
enrolamentos primário e secundário são representadas no modelo do transformador

3-9
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

respectivamente por R1 e R2, causando as quedas de tensão internas ΔV1 = R1. I1 e


ΔV2 = R2. I2, e suas respectivas perdas Joule, PCU1= R1. I12 e PCU2= R2. I22

Calcule as perdas Joule quando transformador estiver com 75º C e com 50% e
100% de carga.

234 , 5 + T 2
Rt 2 = ∗ Rt 1
234 , 5 + T 1

Valores corrigidos para 75ºC


R1 = 0,345Ω R1=1,197*0,345=0,413Ω
R2 = 0,11 Ω R2=1,197*0,110=0,132Ω

PERDAS P/75ºC E 100% DE CARGA PERDAS P/75ºC E 50% DE CARGA

PCU1= R1. I12 =0,413*18,22=136,8W PCU1= R1. I12 =0,413*9,12=68,4W


PCU2= R2. I22=0,132*9,12=10,93W PCU2= R2. I22=0,132*4,52=5,5W

BIBLIOGRAFIA
Eletromecânica – Aurio Gilberto Falcone – Editora Edgard Blucher Ltda
Fundamentos de Máquinas Elétricas – Vincent Del Toro – Editora Prentice – Hall do Brasil
Principles of Electric Machines and Power Electronics – P.C.Sen – Editora John Wiley & Sons

3-10
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

4º Experiência - Transformadores – Ensaio de


Carga

DATA

20/03/2006

OBJETIVOS
• Realização de experimentos com diversos tipos de cargas (resistivas, indutivas e
capacitivas).
• Analisar as características de variação de tensão
• Analisar as características de regulação de perdas e rendimento

INTRODUÇÃO TEÓRICA

No transformador em vazio a corrente do primário produz a força magneto motriz


responsável pelo fluxo no núcleo do transformador.Com uma carga aplicada no secundário, é
formada uma força contra eletromotriz, que se opõe a força magneto motriz produzida no
primário. Isto causa uma redução inicial no fluxo eletromagnético.

Modelo do Transformador em carga

É a característica externa que relaciona a tensão de saída em função da corrente de


carga para tensão de entrada constante. Permite determinar o valor da queda de tensão interna
para tipo carga resistiva, indutiva e capacitiva. Define-se regulação de tensão pela expressão:

V2 o − V2
R(%) =
V2
V20 Tensão do Secundário em vazio;
V2 Tensão do Secundário em carga.

As correntes de carga indutivas são desmagnetizantes e nos transformadores de


elevadas reatâncias de dispersão causam as maiores quedas de tensão

4-1
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

As correntes de carga capacitivas são magnetizantes e a tensão secundária poderá até


ser superior a tensão em vazio
O modelo adequado para estudo da Regulação e do Rendimento do Transformador é
aquele em que as resistências e reatâncias de dispersão estão referenciadas ao secundário

R1 XD1 V1 N
Re 2 = + R2 Xe2 = + XD2 a= = 1
a2 a2 V2 N2
O rendimento do transformador pode ser determinado para os diversos tipos de carga
pelo método direto, ou seja, pela relação das medidas de potência de saída pela potência de
entrada ou pelas perdas determinadas pelo ensaio de vazio e curto, utilizando as expressões;

Método das Perdas Método Direto

V2 • I 2 • cos φ 2 W2
η (%) = • 100 ou η (%) = • 100
V2 • I 2 • cos φ 2 + PFE + Re 2 • I 2
2
W1

V2 Tensão Secundária; W1 Potência medida na entrada


I2 Corrente Secundária W2 Potência medida na saída
cos φ 2 Fator e potência da carga
PFe Perdas no Ferro do ensaio de vazio;
Re2 Resistência equivalente referida ao secundário;
Xe2 Reatância de dispersão equivalente referida ao secundário.

RELAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS

• Um transformador de 1kVA com 8 bobinas


• Um Variac Monofásico de 1kVA
• Dois PowerMeter digitais
• Amperímetro de alicate de 20A
• Conjunto de Cargas Capacitivas
• Conjunto de Cargas Resistivas
• Conjunto de Cargas Indutivas

4-2
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

a) Anotar os dados de placa (valores nominais) do transformador

Potência Nominal 2 kVA


Tensões Nominais do Primário 110 V 220 V
Correntes Nominais do Primário 18,2 A 9,1 A
Tensões Nominais do Secundário 110 V 220 V
Correntes nominais do secundário 18,2 A 9,1 A
Freqüência 60 Hz
Tipo Monofásico TM/NA
Refrigeração Não forçada
Norma de Construção e Teste NBR 5356

b) Disposição dos terminais

c) Carga Resistiva

Carga Carga
Res.[kW] Reat.[kVAR] V1[V] I1[A] P1[W] V2[V] I2[A] P2[W] COSΦ2 Pfe[W] η(Direto)[%] η(Perdas)[%] R[%]
0 0 220 0,288 31 220 0,009 0 1 32 0 5,8 0
0,4 0 220 1,916 418 219 1,759 386 1 32 92,3 92,1 0,5
0,8 0 220 3,62 792 216,4 3,47 749 1 32 94,6 95,4 1,7
1,2 0 220 5,282 1162 215,3 5,14 1106 1 32 95,2 96,4 2,2
1,6 0 220 6,961 1530 214 6,828 1460 1 32 95,4 96,8 2,8
2 0 220 8,57 1880 213 8,43 1794 1 32 95,4 96,9 3,3

d) Carga Indutiva + Carga Resistiva

Carga Carga R.
Res.[kW] Ind.[%] V1[V] I1[A] P1[W] V2[V] I2[A] P2[W] COSΦ2 Pfe[W] η(Direto)[%] η(Perdas)[%] R[%]
0,2 40 220 2,2 257 219 1,92 222 0,5280 32 86,4 87,0 0,5
0,4 80 220 4 472 217,4 3,72 428 0,5292 32 90,7 92,1 1,2
0,6 120 220 6,03 708 216,6 5,75 649 0,5211 32 91,7 93,7 1,6
0,8 160 220 7,93 937 215,9 7,67 853 0,5151 32 91,0 94,2 1,9

1 200 220 9,83 1156 213,8 9,55 1050 0,5143 32 90,8 94,3 2,9

4-3
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

e) Carga Capacitiva + carga Resistiva

Carga Carga R.
Res.[kW] Cap.[%] V1[V] I1[A] P1[W] V2[V] I2[A] P2[W] COSΦ2 Pfe[W] η(Direto)[%] η(Perdas)[%] R[%]
0,2 40 220 1,9 229 219,7 2,036 196 0,4382 32 85,6 85,4 0,1
0,4 80 220 3,9 450 219,5 4,05 407 0,4578 32 90,4 91,5 0,2
0,6 120 220 5,99 667 219 6,14 608 0,4522 32 91,2 93,1 0,5
0,8 160 220 7,97 902 218,4 8,124 875 0,4932 32 97,0 94,1 0,7
1 200 220 9,98 1126 217,6 10,12 1000 0,4541 32 88,8 93,7 1,1

GRÁFICOS

a) Gráfico do rendimento pela potência de saída (η x P2) – Carga indutiva

η(Direto)Indutivo X P2

95,0

94,0

93,0

92,0

91,0

η(Diret o)[ %]
90,0
η(Perdas)[ %]
89,0

88,0

87,0

86,0

85,0
0 200 400 600 800 1000 1200

P 2 [ W]

b) Gráfico do rendimento pela potência de saída (η x P2) – Carga capacitiva


η(Direto)Capacitivo X P2

98,0

96,0

94,0

92,0
η(Direto)[%]
η[%]

η(Perdas)[%]
90,0

88,0

86,0

84,0
0 200 400 600 800 1000 1200
P2[W]

4-4
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

c) Gráfico do rendimento pela potência de saída (η x P2) – Carga resistiva

ηResistivo X P2

120

100

80

η(Direto)[%]
η[%]

60
η(Perdas)[%]

40

20

0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
P2[W]

Houve pouca perda de rendimento do transformador , comparando cargas resistivas ,


capacitivas e indutivas.

d) Gráfico da tensão secundária pela potência de saída (V2 x P2) – Carga resistiva, indutiva
e capacitiva

V2 X P2

221

220

219

218

217 V2 Resistivo
V2[V]

V2 Indutivo
216 V2 capacitivo

215

214

213

212
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
P2[W]

Para a carga Indutiva nota-se que a queda de tensão em relação às outras cargas é maior,
também ocorre um aumento de corrente significativo causando aumento da potência

4-5
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

e) Gráfico da regulação pela potência de saída (R(%) x P2) – Carga resistiva, indutiva e
capacitiva.

Regulação X Potencia de saída

3,5

2,5

2 Rresistivo
R[%]

Rindutivo

1,5 Rcapacitivo

0,5

0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
P2[W]

Analisando-se o gráfico nota-se que o efeito da regulação é menor para a carga resistiva

QUESTÕES

O transformador do laboratório foi ensaiado na relação de tensão de 220V/220V.


Comente como os valores de tensão, corrente de vazio e perdas joule e no ferro,
comparados com os ensaios de vazio (alimentação em 110 V) e de curto
(alimentação em 220V)

Para o ferro e o cobre as perdas independem do fator de potência. Para a potência de saída as
perdas se relacionam com este

O que é regulação do transformador? Como a regulação varia com os diversos tipos


de cargas? Desenhe o aspecto dos gráficos.

É a característica externa que relaciona a tensão de saída em função da corrente de carga para
tensão de entrada constante. Permite determinar o valor da queda de tensão interna para os
tipos de carga, resistiva, indutiva e capacitiva. Pode também ser definido pela razão da
diferença entre a tensão do secundário em vazio com a tensão do secundário em carga, pela
tensão do secundário em carga.
As correntes de carga indutivas são desmagnetizantes, portanto a regulação é elevada. Já as
correntes de carga capacitivas são magnetizantes e a tensão secundária poderá até ser superior
a tensão em vazio tornando a regulação negativa.

4-6
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

Como podemos determinar os rendimentos do transformador? Explique os


métodos? Quais são as vantagens e desvantagens de cada método? Desenhe o
aspecto dos gráficos

O rendimento do transformador pode ser determinado pelo método direto utilizando as


expressões indicadas na introdução teórica

Método Vantagens Desvantagens


Condições reais É necessário construir o
equipamento para depois testá-
Direto
lo, maior custo.

Pode prever a condição do sistema Teórico e pode contemplar erros


sem a necessidade de montá-lo. devido a complexidade das
Das perdas Menor custo em comparação ao fórmulas, truncamento, e erro
método direto devido a desvio dos parâmetros
realizados.

O transformador do laboratório alimenta um estabilizador de tensão e possui o


seguinte ciclo de cargas durante 22 dias do mês.

a) Calcule a potência média do transformador.

1,6 × 6 + 2,2 × 3 + 1,8 × 5 + 1,2 × 6


Pmédia = ⇒ 1,35kW
24

b) Calcule a energia consumida pelo transformador durante um dia e durante um


mês.

4-7
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

Pdia = 1,35 × 24 = 32,4kWh


Pmês = 1,35 × 24 × 22 = 712,8kW
c) Calcule a energia perdida no transformador durante um mês.
η=W2/W1=95,3%
Pmes=(712,8/0,953-712,8)=35,2kWh
d) Considerando que o custo da energia eletrica é de 0,20R$/kWh, calcule o custo do
consumo do transformador e o custo das perdas do transformaor.

Custocons=712,8*0,20=R$142,56
Custoperdas=35,2*0,20=R$7,04
e)
Pmes=(15+30)*22*24=23,76kWh
Custoperdas=23,76*0,20=R$4,75

Economia=7,04-4,75=R$2,29por mes
A vantagem da troca seria viavem para um periodo de utilizacao superior a 430/2,29=187,8
meses.

BIBLIOGRAFIA
Eletromecânica – Aurio Gilberto Falcone – Editora Edgard Blucher Ltda
Fundamentos de Máquinas Elétricas – Vincent Del Toro – Editora Prentice – Hall do Brasil
Principles of Electric Machines and Power Electronics – P.C.Sen – Editora John Wiley & S

4-8
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

5º Experiência – Comandos Eléstricos

DATA

03/04/2006

OBJETIVOS

• Compreender e confeccionar desenhos de esquemas elétricos


• Conhecer os dispositivos de proteção de circuitos
• Acionar uma lâmpada através de uma contatora acionada por um a botoeira (Liga/Desliga)
de forma a compreender a lógica de funcionamento do circuito, a função do contato de selo
e as características da contatora.
• Acionar uma lâmpada através contatora acionada por botoeira (Liga/Desliga), com retardo,
de forma a com preender a lógica de funcionamento do circuito e as características de um
tem porizador operando em conjunto
• Acionar um motor trifásico com botoeira (liga-desliga) e compreender a lógica de
funcionamento do circuito e as características do contator, do relé térmico
• Acionar um Motor Trifásico com botoeira (Liga-Desliga), Chave Y/Δ montada com contatoras
e relé térmico. Com preender a lógica de funcionamento do circuito e as características do
contator, do relé térmico, relé temporizado e do contato de trava.
• Montar o circuito para comandar manualmente o motor da bomba de recalque com chave
de bóia, baseado no circuito básico de comandos elétricos.
• Montar um sistema automático de recalque utilizando 2 chaves-bóias
• Montar o comando automático do motor da bomba usando o relé de nível eletrônico.

INTRODUÇÃO TEÓRICA

Contator: É um dispositivo eletromagnético, baseado no funcionamento dos relés, para


acionamento de cargas à distância, por exemplo, de motores elétricos. É constituído de duas
partes principais: um a com contatos de força ou de carga (altas correntes) e outro com os
contatos auxiliares para com ando, sinalização e proteção (baixas correntes).
O núcleo do contator é constituído de material ferromagnético bipartido, sendo um a
parte fixa e a outra parte móvel. Uma parte de todos os contatos está fixada na parte móvel e a
outra parte na parte fixa. Um a mola impõe que essas partes (fixa e móvel) estejam separadas
e os contatos estão na posição de repouso ou de bobina desernegizada. Quando a bobina é
alimentada com c.c. ou c.a. a força do campo magnético do núcleo é superior a força da m ola
e causa o movimento da peça móvel (núcleo atracado) fazendo que todos os contatos mudem
de estado. Os contatos abertos no repouso passam para fechados e vice-versa. Desligando-se a
alimentação da bobina a força da mola obriga as partes do núcleo e os contatos voltarem ao
estado original.

5-1
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

Contatos Auxiliares: Os contatos auxiliares são denominados de Normalmente Abertos


(NA) ou Normalmente Fechados (NF) e refere-se a respectivo estado do relé no repouso
(bobina dês-excitada). São dimensionados para valores baixos de correntes, normalmente
máximo de 15 A.
Botoeira: é um com ando auxiliar de liga ou desliga a carga. É o com ando com a
finalidade interromper ou estabelecer momentaneamente a corrente da bobina da bobina do
contator. Permanece no estado acionado somente durante o acionamento manual do operador.

Relé Térmico: utilizados para proteção de motores na eventualidade de sobre-corrente


devido à falta de fase, sub-tensão ou sobrecarga. É constituído por duas lâminas de coeficientes
de dilatação diferentes, inseridos em série no circuito de carga. Quando a corrente da carga for
superior a um valor pré-estabelecido e ajustado o aquecimento nas lâminas causa dilatações
diferentes e a deformação das placas aciona um ou mais contatos do relé.

5-2
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

Relé Temporizado: são utilizados para retardar a operação de um comando. Por


exemplo, na inversão de sentido de rotação de um motor elétrico é desejável que após o
desligamento de um sentido seja retardado o acionamento no sentido oposto. Os contatos são
acionados por um a bobina alimentada por um circuito RC. A bobina só aciona os contatos após
o tempo de carga do capacitor (C). O tempo é ajustado por um potenciômetro de resistência
(R) variável.

Relé de Nível Eletrônico: É um dispositivo eletrônico baseado em um circuito


comparador o qual está acoplado a um circuito amplificador que comanda um relé com dois
contatos reversíveis. Sua operação se dá através de três eletrodos: o terra referencial (ER), o
de nível superior (ES) e o de nível inferior (EI).

Lâmpadas de Sinalização: são lâmpadas ou Led‘s inseridas nos circuitos de comando


com a finalidade de sinalizar o “status” de operação de determinado equipamento. Por
exemplo, lâmpada amarela motor desligado, lâmpada vermelha motor ligado.
Diagramas Elétricos: são representações gráficas da instalação dos equipamentos e são
desenhadas por símbolos gráficos. Os diagramas elétricos são representados pelos seguintes
circuitos:

Circuito de Comando, Proteção e Sinalização: é o circuito onde é realizada a lógica de


alimentação das bobinas das contatoras. É um circuito de baixa tensão e potência. A
alimentação da bobina da contatora também poderá ser interrompida pelos relés de proteção,
por exemplo, pelo relé térmico, relé de falta de fase, etc.
A sinalização refere-se ao “status” de operação e avisos de normalidade anormalidade da
operação“.

Circuitos de Fôrça ou de Potência: é o circuito de acionamento da carga. Poderá ser


representado por um diagram a unifilar ou trifilar.

5-3
ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

RELAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS

• Contator tripolar bobina 220V/40A


• Botoeira de comando NF e NA
• Lâmpada 60W
• Relé temporizador 3-30s / 220V
• Relé bi-metálico 2,5 – 4A
• Lâmpada Sinalizadora 220V
• Motor trifásico Weg 1CV / 1730 RPM
• Chaves bóias NF e NA

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
a) Acionamento de uma lâmpada com botões liga e desliga.

Funcionamento: Ao acionarmos a botoeira (Liga / NA), permitimos a passagem de corrente


na bobina do contator alterando os estados de seus contados e ligando a lâmpada. Um dos
contatos auxiliares do contator é utilizado para fazer um selo, mantendo ele acionado, ate o
pressionamento da botoeira (Desliga / NF) abrindo o circuito e desligando o contator e
conseqüentemente a lâmpada.

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ECA204 – 4º Diurno
Motores e Acionadores Elétricos

b) Acionamento de uma lâmpada com botões liga e desliga e temporizador

Funcionamento: Ao acionarmos a botoeira (Liga / NA), permitimos a passagem de corrente


na bobina do temporizador, que após o tempo regulado, ele aciona o contator alterando os
estados de seus contados e ligando a lâmpada. Um dos contatos auxiliares do contator é
utilizado para fazer um selo, mantendo ele acionado, ate o pressionamento da botoeira
(Desliga / NF) abrindo o circuito e desligando o contator e conseqüentemente a lâmpada.

c) Partida direta de Motor Trifásico

Funcionamento: A botoeira é utilizada para ligar ou desligar o contator, que por sua vez
sem matem ligado através de um selo em um de seus contatos auxiliares. Já os contatos
principais são utilizados para comandar as fases que ligam o motor trifásico, que esta
protegido pelo relé bi-metalico caso haja uma sobrecarga. A lâmpada sinalizadora apenas
indica o funcionamento do motor

d) Partida com chave Y/Δ de Motor Trifásico

Funcionamento: A botoeira é utilizada para ligar ou desligar o contator, que por sua vez
sem matem ligado através de um selo em um de seus contatos auxiliares. Já os contatos

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Motores e Acionadores Elétricos

principais são utilizados para comandar as fases que ligam o motor trifásico, que esta
protegido pelo relé bi-metalico caso haja uma sobrecarga. Os outros dois contatores são
ligados alternados pelo relé temporizador, alternando a associação das bobinas do motor
trifásico em Estrela e Triangulo, suavizando a partida do motor. A lâmpada sinalizadora
apenas indica o funcionamento do motor

e) Relé de Nível Eletrônico

Funcionamento: A botoeira é utilizada para ligar ou desligar o contator, que por sua vez
sem matem ligado através de um selo em um de seus contatos auxiliares. Já os contatos
principais são utilizados para comandar as fases que ligam a bomba, que esta protegida
pelo relé bi-metalico caso haja uma sobrecarga. A lâmpada sinalizadora apenas indica o
funcionamento do motor e também o enchimento da caixa d’água.

f) Relé de Nível Eletrônico

Funcionamento: As duas chaves bóias são associadas a fim de obter uma lógica para ligar
ou desligar o contator, que por sua vez eles comandam os contatos principais que atuam
nas fases que ligam a bomba, que está protegida pelo relé bi-metalico caso haja uma
sobrecarga. A lâmpada sinalizadora apenas indica o funcionamento do motor e também o
enchimento da caixa d’agua.

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Motores e Acionadores Elétricos

g) Relé de Nível Eletrônico

Funcionamento: O relé de nível eletrônico liga ou desliga o contator, que por sua vez eles
comandam os contatos principais que atuam nas fases que ligam a bomba, que está
protegida pelo relé bi-metalico caso haja uma sobrecarga. A lâmpada sinalizadora apenas
indica o funcionamento do motor e também o enchimento da caixa d’água. O ajuste do relé
de nível eletrônico faz com que a bomba só ligue após o esvaziamento da caixa até o ultimo
sensor (ER) e o seu desligamento no sensor superior (ES).

QUESTÕES
Apresentar os diagramas elétricos de Comando e Força de dois motores acionados
da seguinte forma, ora um ora outro, com intervalo de 10s.

Apresentar os diagramas elétricos de Comando e Força de três motores acionados


em seqüência com intervalo de 10s.

O que é contato de selo? O que é contato de travamento?

Contato de selo é quando o próprio aparelho se realimenta através de um relé, mantendo-se


ligado. No caso de falta de energia, o selo é aberto e o aparelho não torna a ligar ao retorno da
energia.
Já com contato de travamento, o aparelho fica ligado através de uma chave, mantendo ligado
mesmo se ocorrer à falta de energia.

Explique o funcionamento do relé de nível eletrônico. Quando o nível da caixa


superior desce abaixo do eletrodo superior, a bomba não deveria entrar em
funcionamento?

O relé de nível eletrônico funciona ligando e desligando um relé interno de acordo com o ajuste
de seus sensores (3 sensores ao todo, superior, intermediário e inferior). Durante a experiência,
ele estava regulado para acionar o relé quando o nível estivesse abaixo do inferior, e desligar
ao atingir o nível superior, ignorando o nível intermediário.

BIBLIOGRAFIA
Eletromecânica – Aurio Gilberto Falcone – Editora Edgard Blucher Ltda
Fundamentos de Máquinas Elétricas – Vincent Del Toro – Editora Prentice – Hall do Brasil
Principles of Electric Machines and Power Electronics – P.C.Sen – Editora John Wiley & Son

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