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Potencial de Eletrodo:

uma Medida Arbitrária e Relativa


José Carlos Marconato e Edério Dino Bidóia

Neste experimento, utiliza-se um eletrodo de referência não convencional, de laranja, para medir o potencial
de alguns metais na solução de seus íons, enfatizando a natureza arbitrária e relativa dos valores de potenciais
de eletrodo listados na série das tensões eletroquímicas.


potencial de eletrodo, potencial de equilíbrio, eletrodo de referência, ensino de Química alternativo

Recebido em 3/1/01; aceito em 25/2/03

O
principal objetivo deste Desta forma, quando o equilíbrio é atin- gases (8,314 J mol-1 K-1), T a temperatura
trabalho é demonstrar a gido, o metal, assim como a solução, termodinâmica, [Zn2+] a concentração
46 natureza relativa e arbitrária de íons Zn2+ em solução e Eº o potencial
estarão eletricamente carregados. Por-
do valor dos potenciais de eletrodo, tanto, existirá uma separação de cargas padrão (medido nas condições padrão;
utilizando para isso um eletrodo de na interface metal-solução e, como neste caso [Zn2+] = 1,0 mol/L, T = 298
referência não convencional: um cilindro conseqüência, tem-se uma diferença de K). Havendo interesse, a dedução da
de grafita (retirado de pilhas descar- potencial entre o metal e a solução, a versão geral e rigorosa dessa equação
regadas) inserido em uma laranja qual chamamos de potencial de eletrodo pode ser consultada em livros como os
(eletrodo de referência de laranja - ERL). do metal, ∆φ ou E (Compton e Sanders, de Denaro (1974), Moore (1976) e
Trata-se de um experimento simples e 1998; Gentil, 1996). Compton e Sanders (1998). Utilizando-
útil para se construir a série das tensões É importante lembrar que o conceito se logaritmo decimal e substituindo-se
eletroquímicas, utilizando metais facil- de potencial de eletrodo não se limita a os valores de R e F, a 298 K essa
mente encontrados em nosso cotidiano. metais. É possível preparar eletrodos equação é expressa como
Inicialmente, será necessária a in- nos quais há gases em equilíbrio com E = Eº + 0,059/2 log [Zn2+] (3)
trodução de alguns conceitos e de- íons em solução (Denaro, 1974).
finições úteis. A equação de Nernst indica que a
A equação de Nernst diferença de potencial depende da
A origem dos potenciais de eletrodo natureza do metal utilizado, da concen-
Walther Hermann Nernst (1864-
Quando uma lâmina ou fio metálico 1941), um químico alemão, foi o pri- tração de seus íons em solução e da
feito, por exemplo, de zinco é mergu- meiro a deduzir uma equação que per- temperatura.
lhado em uma solução de seus íons, mitiu calcular a diferença de potencial
estabelece-se um equilíbrio na inter- Medidas de potenciais de eletrodo: a
existente entre um metal e a solução necessidade de sistema de referência
face zinco metálico/solução de seus de seus íons, ou seja, o potencial de
íons, que constitui um sistema que eletrodo. Essa equação é conhecida Através de um experimento bastan-
denominamos de eletrodo (neste caso, te simples, como o ilustrado na Figura
atualmente como equação de Nernst
eletrodo de zinco): 1, pode-se observar que é impossível
e, para o caso do eletrodo de zinco,
realizar uma medida de potencial utili-
Zn2+(aq) + 2e– Zn(s) (1) tem a seguinte forma:
zando apenas uma interface eletrodo-
Este equilíbrio indica que as reações E = Eº + RT/2F ln [Zn2+] (2) solução1 (Figura 1a). Assim, surge a
direta {Zn2+(aq) + 2e– → Zn(s)} e in- necessidade da utilização de um
onde E é o potencial de eletrodo (a dife-
versa {Zn(s) → Zn2+(aq) + 2e–} aconte- segundo eletrodo para que a medida
rença entre o potencial do metal, φM, e o tenha sucesso (Figura 1b).
cem com a mesma velocidade e
da solução, φs), F a constante de Fa- É importante ressaltar também que,
envolvem a transferência de elétrons en-
raday (96485 C mol-1), R a constante dos de acordo com o arranjo mostrado na
tre o metal e os seus íons em solução.

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Figura 1b, mede-se apenas a diferença trodo de zinco, imerso em solução de
de potencial (∆φ) entre os eletrodos A seus íons, nas condições padrão,
e B utilizados, dada por: utilizando-se o eletrodo padrão de
hidrogênio (Figura 2) como referência,
∆φ = (φmetal A - φs) - (φmetal B - φs) (4)
o valor obtido é de -0,763 V, isto é:
O objetivo da introdução do segun- Eº(Zn/Zn2+) = -0,763 V.
do eletrodo (Figura 1b) é que ele atue
como um eletrodo de referência, isto Material e métodos
é, um sistema que possua um poten- • 1 voltímetro digital (R$ 20,00)
cial fixo, φ = constante. Assim, a eq. 4 • grafita (pilhas usadas)
pode ser reescrita da seguinte forma: • metais [chumbo (casas de bate-
rias), chapas de zinco (pilhas usa-
∆φ = (φmetal A - φs) - (φref. - φs) (5)
das), fio de cobre (casas de ma-
Supondo que o eletrodo de referên- teriais elétricos)]
cia atue de tal forma que a quantidade • soluções de nitrato de cobre (ou
(φref. - φs) seja uma constante, tem-se: chumbo ou zinco) 1,0 mol/L
• béqueres de 50 mL Figura 2: Medida do potencial padrão de
∆φ = (φmetal A - φs) + constante (6) eletrodo do sistema Zn/Zn2+, utilizando o
• 1 tubo de vidro ou plástico (diâ-
Desta forma, é possível observar metro de 1 cm) em forma de “U” eletrodo padrão de hidrogênio.
que todas as medidas de potenciais para construção da ponte salina
de eletrodo são, por natureza, medidas • nitrato de sódio (ponte salina) 1,0 mol/L, deixando um espaço vazio
relativas e, ao mesmo tempo, arbitrá- • lixa fina, para polir os metais. É de 1 cm no topo, para ser preenchido
rias, pois sempre é necessário um ele- importante que a superfície do com um chumaço de algodão, que
trodo de referência, um sistema que metal a ser medido esteja bri- permitirá que a solução interna não
tenha um potencial constante. lhante, ou seja, livre de óxido ou escoe quando o tubo for invertido.
O eletrodo de referência mais citado qualquer outra cobertura ou Deve-se tomar cuidado para não deixar 47
nas tabelas que contêm a série das contaminação. bolhas de ar dentro da solução.
tensões eletroquímicas é o eletrodo
padrão de hidrogênio (EPH), ao qual Construção da ponte salina Resultados e conclusões
se atribui, arbitrariamente, o valor igual A ponte salina é de fundamental O arranjo experimental para a de-
a zero volt de potencial de eletrodo. O importância para a realização dessas terminação dos potenciais dos diferen-
EPH consiste de uma chapa de platina, medidas: sua função é manter a ele- tes metais em solução de seus íons é
recoberta com um depósito de negro troneutralidade das soluções e fechar apresentado na Figura 3. Os valores
de platina, mergulhada em solução o circuito elétrico. de potenciais medidos em relação ao
aquosa de ácido clorídrico, na qual bor- eletrodo de referência de laranja e ao
Como preparar eletrodo padrão de hidrogênio, para
bulha-se gás hidrogênio a pressão de
1 atm a 298 K (Compton e Sanders, Utilizando um tubo em forma de eletrodos de zinco, cobre e chumbo
1998; Peruzzo e Canto, 1997). Para o “U”, completa-se seu volume com são apresentados na Tabela 1.
caso da medida do potencial do ele- solução aquosa de nitrato de sódio É interessante observar que os va-
lores dos potenciais determinados com
o eletrodo de referência não conven-
cional são muito diferentes daqueles
observados em tabelas de livros; po-
rém, a seqüência observada na série
é a mesma. Isto demonstra a natureza
relativa e arbitrária da medida, isto é, a
dependência do eletrodo de referência
utilizado. Outro ponto importante que
merece ser ressaltado é que, para cada
laranja utilizada, obtém-se diferentes
valores de potencial para o mesmo me-
tal2. Isto ocorre em função do suco de
laranja ser constituído de uma mistura
complexa de substâncias, que variam
de uma laranja para outra. Convém
Figura 1: Possibilidades de medidas de potenciais: (a) uma tentativa sem sucesso, utilizando ressaltar também que a laranja pode
apenas uma interface eletrodo-solução; (b) medida realizada com êxito, utilizando um ser substituída por outras frutas cítricas
sistema de dois eletrodos (adaptado de Compton e Sanders, 1998). (limão, tangerina) e legumes como o

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Figura 4: Desenho esquemático de uma
pilha comum.

sérios riscos à saúde, assim como para


o meio ambiente. Portanto, é recomen-
dável que as suas soluções sejam
Figura 3: Medida do potencial do eletrodo do cobre, em solução de nitrato de cobre 1,0 mol/L, reaproveitadas, e não descartadas em
utilizando um eletrodo de referência não convencional: 62 mV. pias ou no solo. Esses sais podem ser
adquiridos em casas especializadas
tomate, por exemplo. ao eletrodo não convencional pode ser em produtos químicos.
Outros metais também podem ser calculado através de (Peruzzo e Canto, 2. O eletrodo de grafita e a chapa
incluídos nas medidas, como por 1997): de zinco podem ser obtidos de pilhas
48 exemplo, alumínio e magnésio. Porém, E*(pilha) = E*(Cu2+/Cu) - E*(Zn2+/Zn) comuns exauridas (vide Figura 4). Obs:
devido à facilidade de oxidação (perda = 0,062 V - (-1,003 V) = 1,065 V Recomenda-se a não utilização de
de elétrons), esses metais recobrem- pilhas alcalinas, pois o sistema é outro
se rapidamente com uma camada fina Como o valor de potencial medido e não devem ser abertas, pois existe o
de óxido. Essa tendência manifesta-se é positivo, a reação envolve um pro- risco de acidentes.
através da variação contínua do poten- cesso espontâneo, da forma como
cial, quando da imersão do metal poli- está escrita. Notas
do na solução de seus íons. Nesses Recomenda-se também a realiza- 1. A determinação do valor do
casos, recomenda-se que o polimento ção de medidas de potenciais de ele- potencial de um eletrodo necessita de
do metal seja realizado dentro da pró- trodo dos metais zinco, cobre e chum- um outro eletrodo de referência, analo-
pria solução de medida, anotando-se bo, utilizando agora, como eletrodo de gamente à determinação de uma posi-
a leitura com maior valor de potencial referência, a lâmina ou fio de cobre ção sobre a superfície da Terra (longi-
como sendo o potencial de eletrodo. imerso em solução de sulfato ou nitrato tude e latitude). No caso da longitude,
de cobre 1,0 mol/L, já utilizados a posição de referência é a de Green-
Sugestão anteriormente. Novamente, percebe-se wich (na Inglaterra), à qual é atribuída,
Os valores de potenciais obtidos que, com a mudança no sistema de arbitrariamente, longitude de 0°. Para
com o eletrodo de referência alternativo referência, outros valores de potenciais a latitude, a posição de referência é a
(ERL) podem ser utilizados para o são obtidos, mas a seqüência da série do Equador, à qual é atribuída, arbitra-
cálculo do potencial desenvolvido em permanece inalterada. riamente, latitude de 0°.
uma pilha cobre e zinco, representada 2. Este fato mostra que, na realida-
pela reação global abaixo: Recomendações de, o eletrodo de referência de laranja
Zn(s) + Cu2+(aq) → Zn2+(aq) + Cu(s) 1. Os sais de cobre, zinco e chum- não é, rigorosamente, um eletrodo de
bo utilizados nesses experimentos são referência no sentido estrito. Um ele-
O potencial desta pilha em relação substâncias tóxicas e representam trodo de referência verdadeiro tem seu
potencial invariável.

Tabela 1: Valores de potenciais de eletrodo obtidos usando um eletrodo de referência de José Carlos Marconato (marconat@rc.unesp.br),
laranja (E*) e usando o eletrodo padrão de hidrogênio (E0) (Compton e Sanders, 1998). bacharel em Química e doutor em Ciências (Físico-
Química) pela Universidade Federal de São Carlos
Eletrodo E*/V (x ERL) E0/V (x EPH) (UFSCar), é docente do Instituto de Biociências da
Zn2+(aq) + 2e– Zn(s) -1,003 -0,763 Universidade Estadual Paulista em Rio Claro (IB/
UNESP). Edério Dino Bidóia (ederio@rc.unesp.br),
Pb2+(aq) + 2e– Pb(s) -0,414 -0,126 bacharel em Química e doutor em Ciências (Físico-
Cu2+(aq) + 2e– Cu(s) 0,062 0,340 Química) pela UFSCar, é docente do IB/UNESP.

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PERUZZO, T.M. e CANTO, E.L. Química YONEHARA, F.S.; BERGAMASKI, K. e electro.htm.

Abstract: Electrode Potential: an Arbitrary and Relative Measurement – In this experiment, a non-conventional reference electrode, an orange, was used to measure the electrode potential of some metals
immersed in a solution of their ions, emphasizing the arbitrary and relative nature of the electrode potential values listed in the electrochemical series.
Keywords: electrode potential, equilibrium potential, reference electrode, alternative chemistry teaching

Resenha
Uma nova obra para o ensino de adotada na elaboração da obra permi- aspectos teóricos que, ao aprofundar a
Ciências da Natureza tirão ao professor do Ensino Fundamen- discussão das questões contemporâ-
tal e ao seu docente formador, no Ensino neas relativas à Educação em Ciências,
Em um contexto de Superior, usar este livro como instrumen- fundamentam uma proposta de ensino.
mudanças na edu- to pedagógico, de forma crítica e criativa. No segundo capítulo de cada uma das
cação brasileira, O livro aborda, de forma prazerosa e partes, que tem o sugestivo título Instru-
principalmente pe- culta, temas e fenômenos do nosso coti- mentação para o ensino, são apresen- 49
las novas propos- diano, de que geralmente a Física, a Quí- tadas atividades, articuladas ao texto,
tas curriculares e mica, a Biologia e a Geologia se ocu- solicitando o trabalho de professores e
pelas diretrizes pa- pam e procuram explicar. Estes são tra- alunos, que podem ser desenvolvidas
ra a formação de tados de forma didática, interligando-se em sala de aula e são orientadas por
professores da a outras questões do saber, da tecno- atividades de pesquisa. Essas são desti-
educação básica, o logia e das outras atividades humanas, nadas a subsidiar as práticas docente e
livro Ensino de Ciências: fundamentos e determinadas sócio-historicamente. Tal discente na apropriação e implementa-
métodos, elaborado pelos professores abordagem interdisciplinar visa auxiliar ção das proposições lançadas pelos
Demétrio Delizoicov, José André Angotti a formação dos estudantes de forma autores e são organizadas em três itens:
e Marta Pernambuco, recentemente lan- que a Ciência sirva como um conteúdo Aprofundamentos para estudos, Desa-
çado pela Editora Cortez, e que integra cultural relevante para viver, compreen- fios e Exemplares – situações típicas que
a coleção Docência em Formação, der e atuar no mundo contemporâneo. materializam as considerações efetua-
constitui uma obra singular e inédita. Os A estrutura do livro permite ao leitor, das e com as quais docentes e licen-
autores são licenciados em Física e dou- ao se defrontar com a proposta de te- ciandos podem ter padrões para criar e
tores em Educação. Dedicam-se há mas científicos significativos, ir discutin- propor outras atividades de ensino e
muitos anos a pesquisar o ensino de do com os autores os diferentes aspec- aprendizagem. Além disso, os capítulos
Ciências e a formação de professores. tos conceituais e implicações práticas e suas partes fazem amplo uso de vín-
O livro reúne e integra diversos e em situações de ensino-aprendizagem. culos (impressos e digitais).
importantes aspectos dos conhecimen- Organizado em seis partes, busca em Enfim, a obra constitui-se num ver-
tos específicos da área de ensino de cada uma delas construir, explicitar e dadeiro programa de ensino, fundamen-
Ciências Naturais com o fazer peda- destacar as várias dimensões envolvi- tado conceitualmente e ligado ao con-
gógico e didático, em sintonia com resul- das na produção do conhecimento texto social e tecnológico contempo-
tados de pesquisas da área de Educa- científico e da tecnologia e uma concep- râneo. Sua qualidade inegável contribui-
ção em Ciências. Destina-se, portanto, ção para o ensino de Ciências, através rá para que as mudanças na Educação,
aos cursos de formação de professores, do uso e da interpretação de situações particularmente no ensino de Ciências,
aos alunos e futuros professores de significativas para os alunos. Cada parte possam efetivamente se concretizar.
Ciências e àqueles das áreas de Quí- é dividida em dois capítulos: o primeiro (Carlos Alberto Marques - UFSC)
mica, Física e Biologia que atuarão no busca, através de um texto, dissertar e
Ensino Médio. argumentar sobre pontos fundamentais Ensino de Ciências: fundamentos e
Os autores procuram tratar os fun- de eixos estruturantes da formação e métodos. Demétrio Delizoicov, José
damentos e métodos do ensino de Ciên- atuação docente, problematizando-os. André Angotti e Marta Maria Pernam-
cias, principalmente no contexto escolar. A ênfase deste primeiro capítulo de cada buco. São Paulo: Editora Cortez, 2003.
Os temas discutidos e a metodologia uma das partes é a apresentação de 366 p. ISBN 8524908580.

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