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NOME: MAURICIO MARIO DE SÁ SILVA

PROF: JOVANA DATA: 18/08/2021

Conforme trouxe a tona sobre exportações brasileiras, somos grandes


exportadores de produtos considerados primários, porém de baixa
representatividade em relação à fatia comercial de exportação. Apesar da
manutenção e aumento das entregas de alimentos para países importadores,
uma considerável parte da população sofre com a escassez ao acesso a
produtos de primeira qualidade. Reflita e faça os devidos comentários sobre
esta situação em nosso país, o que acredita que pode ser feito para manter a
estrutura da exportação e criar mecanismos de subsistência ao povo
brasileiro.

As exportações do Brasil, em 2020, atingiram US$ 209,921 bilhões e as


importações, US$ 158,926 bilhões. No primeiro trimestre de 2021 a exportação de
produtos de alta tecnologia já cresce 4% e o valor passou de US$ 1,29 bilhão. Hoje
o Brasil é a 13.ª maior economia global, mas ocupa a 25.ª posição entre os
exportadores mundiais de bens.

As exportações possibilitam o aumento da escala de produção, a aquisição de


conhecimento e o aproveitamento de ganhos com especialização em etapas das
cadeias globais de valor.

Para que o Brasil tenha maior participação no mercado exterior, é necessário


mudanças na política comercial que ampliem a demanda externa pelos bens e
serviços brasileiros e que melhorem o ambiente de negócios.

O profissional de Comércio Exterior atua no processo de importação e exportação


de produtos, na identificação de mercados estratégicos, elaborando estratégias de
negócio, definindo toda a logística entre outras coisas que agreguem e facilitem
alcançar os objetivos ligados a exportar e importar.

Neste processo estão envolvidos um grande número de órgãos e tomadores de


decisão nas esferas federal, estadual e municipal.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) oferece cursos para empresários e


profissionais da área de comércio exterior que ensina desde o básico, para quem
está começando no processo de internacionalização, até temas mais avançados
como precificação e adequação de embalagens. São oferecidos cursos como
Formação de Preço de Exportação, Exportação Passo a Passo, e Desenvolvimento
e Adequação de Embalagem para Exportação.

O Brasil é campeão em exportação de soja, petróleo, minério de ferro, celulose,


milho, café e carnes bovinas e de frango. Os 10 principais países consumidores das
exportações brasileiras são respectivamente a China, Estados Unidos, Países
Baixos, Argentina, Japão, Chile, México, Alemanha, Espanha e Coreia do Sul.

As exportações aumentam a produtividade, a inovação e a competitividade das


empresas. Isso ocorre porque elas precisam se adequar às exigências do mercado
exterior e acessar novas culturas abrindo espaço para trocas de experiências,
potencializando o intercâmbio de tecnologias e know-how.

Nos últimos 10 anos o país perdeu cinco posições no ranking de exportações. Em


2008, ocupava o 22º lugar e hoje o 27º. Dados da Organização Mundial do Comércio
(OMC) mostram que as exportações brasileiras caíram 7% em 2019, o maior tombo
entre os grandes emergentes, como China, Índia e Rússia.

A perda de exportações industriais é preocupante para o país. As vendas desse


setor são as que mais beneficiam a economia brasileira, com impacto positivo em
empregos, salários e tributos.

Esse cenário pode ser explicado pela falta de competitividade das empresas
exportadoras brasileiras, que precisam superar diversos desafios para vender seus
produtos no mercado internacional, a maioria deles associados ao chamado Custo
Brasil.

Burocracia, o sistema tributário atual, excesso de leis e tarifas, infraestrutura


precária, demora na liberação de mercadorias e dificuldade de escoamento tornam o
processo de exportação caro e lento e aumentam o preço dos produtos, reduzindo a
competitividade brasileira no comércio internacional.

O país precisa aumentar sua participação no mercado mundial. Para isso, é


importante intensificar as negociações para a celebração de acordos comerciais e
de investimento e ampliar os esforços para eliminar barreiras às exportações e
investimentos brasileiros no exterior.

Paralelamente, é necessário facilitar e desburocratizar o comércio exterior,


promovendo reformas nos processos aduaneiros e simplificando as normas legais e
administrativas.

A simplificação e a desburocratização dos processos de comércio exterior são vitais


para reduzir tempo e custos nas operações de exportação e importação e,
consequentemente, aumentar a competitividade das empresas.

No Brasil, são mais de 20 órgãos anuentes na exportação/importação de produtos.


Além disso, falta padronização na cobrança de impostos, taxas e contribuições – até
mesmo operadores especializados têm dificuldade para entender a complexa rede
de procedimentos.

Algumas taxas cobradas hoje excedem limites previstos em normas jurídicas


internas e compromissos internacionais.

A articulação e a integração dos diversos órgãos da administração pública e a


cooperação entre o governo e o setor privado no desenvolvimento de soluções,
como o programa Portal Único de Comércio Exterior, são fatores-chave para reduzir
a burocracia.

A pandemia causada pelo novo coronavírus afeta também o comércio exterior


brasileiro.

Em suma para que se venha continuar a exportar e criar mecanismos que funcionem
o governo precisa investir mais em propaganda que mostre o lado bom do país
perante os países importadores (a marca “made in Brasil” é frequentemente ligada
aos estereótipos do país tropical). È necessário também que se tenham políticas
cambiais adequadas, custos financeiros mais baixos e uma estabilidade maior frente
à econômica do país. Os órgãos que prestam assistência à exportação/importação
devem estar mais presente fazendo frente, as taxas precisam ser cobradas de forma
correta e os impostos padronizados.

Já no campo, a mecanização e as modificações em sementes, materiais e mão de


obra juntamente com todos os outros setores precisam ser modernizados e
caminharem em conjunto para uma melhora de produto, rapidez, atendimento e
custo mais baixo para gerir em grande escala com um lucro maior, sem perdas e
prejuízos decorrentes, criando assim um mecanismo de subsistência ao povo
brasileiro que está concentrado mais no campo do que na cidade quando se fala de
gerir e exportar produtos, deixando de focar apenas nas grandes metrópoles como
alicerce de vida, voltando se para a agricultura e pecuária, trazendo uma mudança
no cenário e cultivando as raízes do povo brasileiro na busca da sobrevivência e
estruturação de cada um ou como família.

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