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MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL

RIO DE JANEIRO, RJ.


Em 10 de janeiro de 2002.

ENGENALMARINST N° 05-04

Assunto: Calços Flexíveis de Elastômero.

Referência: ENGENALMARINST N° 05-03 - Abreviaturas e Definições de Terminologia de


Engenharia e Construção Naval.

Anexo: PROCEDIMENTO PARA ESPECIFICAÇÃO DE CALÇOS FLEXÍVEIS DE


ELASTÔMERO.

1 - PROPÓSITO
Estabelecer os requisitos a serem exigidos para os calços flexíveis de elastômero.

2 - ANTECEDENTES TÉCNICOS
A elaboração da presente ENGENALMARINST foi originada pela necessidade de se
estabelecer requisitos técnicos a serem utilizados na especificação de calços flexíveis de elastômero
para equipamentos instalados em navios da MB.

3 - NORMAS
Deverá ser observado o procedimento estabelecido no documento em anexo.

4 - VIGÊNCIA
Esta ENGENALMARINST entra em vigor a partir da presente data.
5 - CANCELAMENTO
Esta ENGENALMARINST cancela a Norma MAR-C-0042A.

ROBERTO DA SILVA LEGEY


Contra-Almirante (EN)
Diretor

Distribuição:
AMRJ, CPN, BNVC, BNA, BNN, ENRG, ENRN, BNRJ, BACS, CASOP, BFLa, DAdM
(Arq MB) e SDM (Arq MB)
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

PROCEDIMENTO PARA ESPECIFICAÇÃO DE CALÇOS FLEXÍVEIS


DE ELASTÔMERO

SUMÁRIO
Página

PREFÁCIO ............................................................................................................................2

1 OBJETIVO ........................................................................................................................3
2 DOCUMENTOS APLICÁVEIS .......................................................................................3
3 ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES ................................................................................3
4 REQUISITOS ....................................................................................................................4
4.1 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DO PRODUTO ..............................................................4
4.2 MATERIAIS E CONSTRUÇÃO ....................................................................................5
4.3 DIMENSÕES ..................................................................................................................6
4.4 DESEMPENHO ..............................................................................................................6
4.5 IDENTIFICAÇÃO E MARCAÇÃO .............................................................................7
5 INSPEÇÕES , TESTES E CÁLCULOS ...........................................................................7
5.1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................................7
5.2 AMOSTRAGEM ............................................................................................................8
5.3 INSPEÇÕES , TESTES E CÁLCULOS DE PROTÓTIPOS .......................................10
5.4 INSPEÇÕES , TESTES DE LOTE DE FORNECIMETO ...........................................10
5.5 PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÕES, TESTES E CÁLCULOS ...............................10
5.5.1 Inspeções Visual e Dimensional ................................................................................10
5.5.2 Teste Carga X Deflexão .............................................................................................10
5.5.3 Teste de Vibração .......................................................................................................11
5.5.4 Teste e Cálculo de Comprovação da Isolação a Choque ( Impacto ) .........................13
5.5.5 Teste de Deterioração a Atmosfera Salina .................................................................14
5.5.6 Teste de Deterioração a Banho de Óleo .....................................................................15
5.5.7 Teste de Deflexão no Tempo .....................................................................................15
5.5.8 Teste de Deterioração a Baixa Temperatura ..............................................................16
6 INFORMAÇÕES TÉCNICAS ........................................................16
7 INFORMAÇÕES QUE DEVERÃO CONSTAR NOS RELATÓRIOS DE TESTE .....17
8 EMBALAGEM ...............................................................................................................18
9 ARMAZENAMENTO ....................................................................................................18
9.1 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO.....................................................................18
9.2 PERÍODOS DE ARMAZENAMENTO ........................................................................19
10 PERÍCIA DE RECEBIMENTO ....................................................................................19

APÊNDICES

A- INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E PLANO DO CALÇO P8 ¼D


(BR 3021) - 55 SHORE .................................................................................................20
B - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E PLANO DO CALÇO M-450
(BR 3021) – 50 SHORE A..............................................................................................27
C - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E PLANO DO CALÇO P 8 ¼ D
(BR 3021) – 63 SHORE A..............................................................................................32

OSTENSIVO 1 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

PREFÁCIO
Este procedimento, elaborado pela Diretoria de Engenharia Naval, estabelece os requisitos técnicos
que devem ser especificados pela Marinha do Brasil em licitações e contratos para a aquisição de
calços flexíveis de elastômero. substitui integralmente a norma MAR – C – 0042A.

OSTENSIVO 2 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

PROCEDIMENTO PARA ESPECIFICAÇÃO DE CALÇOS FLEXÍVEIS DE


ELASTÔMERO

1 OBJETIVO

Esta especificação fixa os requisitos a serem exigidos para os calços flexíveis de elastômero cuja
designação e aplicação encontram-se nos Apêndices.

2 DOCUMENTOS APLICÁVEIS

2.1 ENGENALMARINST N° 05-03 - Abreviaturas e Definições de Terminologia de Engenharia e


Construção Naval.

3 ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES

3.1 Para os efeitos desta especificação adotam-se as definições de 3.1.1 a 3.1.8.

3.1.1 Prazo máximo de recebimento – prazo a ser estabelecido nas ordens de compra de MB, em
função das datas de fabricação dos calços. Este prazo deverá considerar a data prevista para
instalação dos calços a bordo, em confronto com o prazo de armazenagem e a vida útil, definida no
item 9 desta especificação.

3.1.2 CALÇO OU CALÇO FLEXÍVEL – componente de fixação de equipamentos, fabricado com


materiais de propriedades elásticas, para isolamento de choque, vibração e ruído.

3.1.3 RIGIDEZ ESTÁTICA – propriedade do calço em termos de carga x deformação, obtida para
cargas estáticas (teste de carga x deflexão, do item 5.5.2).

3.1.4 RIGIDEZ DINÂMICA – propriedade do calço em termos de carga x deformação, obtida para
carregamento dinâmico (teste de vibração, do item 5.5.3).

3.1.5 FREQUÊNCIA NATURAL – para um sistema com um grau de liberdade, é a frequência de


vibração de uma massa sobre calços flexíveis, quando esta é deslocada de sua posição de equilíbrio
e deixada vibrar livremente. Suas expressões matemáticas são:

Wn = k / m Frequência natural não amortecida


( Quando o amortecimento é desprezível )

Wq = k / m − (c / 2m) 2 = 1 − ρ 2 Frequência natural amortecida

Onde : k = Rigidez;
m = Massa
ρ = Coeficiente de Amortecimento

OSTENSIVO 3 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

3.1.6 FREQUÊNCIA DE RESSONÂNCIA – para um sistema com um grau de liberdade, é a


frequência de vibração de uma massa sobre calços flexíveis, resultante da aplicação de uma força de
excitação senoidal, na qual a amplitude de vibração é máxima. Sua expressão matemática é:

Wr = k / m − 2(c / 2m)2 = 1 − 2 ρ 2 Frequência de Ressonância para


a qual ocorre máxima amplitude.

3.1.7 DEFLEXÃO RESIDUAL – é a diferença entre as alturas do calço, sem carga, antes e após o
teste de deflexão no tempo (item 5.5.7).

3.1.8 DEFLEXÃO NOMINAL – é a deflexão vertical do calço quando sujeito à carga nominal
(vide plano nos Apêndices).

3.2 Além das definições acima, serão usadas as abreviaturas e definições que se enumeram a
seguir, constantes do documento citado em 2.1.

3.2.1 MB ou MARINHA

3.2.2 DEN

3.2.3 AUTORIDADE INSPETORA

3.2.4 PROTÓTIPOS

3.2.5 LOTE DE FORNECIMENTO

3.2.6 AMOSTRA

3.2.7 REQUALIFICAÇÃO TÉCNICA DO PRODUTO

4 REQUISITOS

4.1 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DO PRODUTO

A qualificação técnica do produto e, consequentemente, a posse pelo fabricante do Certificado de


Qualificação Técnica do Produto, será requisito indispensável para fornecimento à MB dos calços
flexíveis regidos por esta especificação.

Para obter o Certificado de Qualificação Técnica do Produto, o fabricante deverá:


a) enviar à DEN a documentação técnica de que trata o item 6; e

b) após a aprovação preliminar da mencionada documentação, executar em dez (10)


protótipos todas as inspeções, testes e cálculos previstos no item 5 desta especificação,
enviando à DEN os seus respectivos relatórios na forma prevista no item 7 para
aprovação.

OSTENSIVO 4 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

Para renovar o certificado em epígrafe por ocasião da Requalificação Técnica do Produto, o


fabricante deverá cumprir o item b) acima.

Como requisito para manter em vigor o Certificado, o fabricante deverá permitir livre acesso de
representantes da MB às fábricas, para fiscalizar todas as ações relativas às inspeções e testes do
produto a ser fornecido à MB.

4.2 MATERIAIS E CONSTRUÇÕES

a) Corpo de borracha (com dureza de acordo com o anexo e totalmente pintado com verniz
protetor) vulcanizado as partes metálicas;

b) Partes metálicas para a fixação do calço fabricadas em chapas de aço carbono protegidas
contra corrosão; e

c) Verniz protetor resistente a óleo, com grande elasticidade, do tipo DUNLOP NPL 100
ORANGE, ou similar.

NOTA: Como substituto ao verniz protetor das partes de borracha (a) e a proteção contra corrosão
das partes metálicas (b), é fornecido a seguir a fórmula de um verniz e o procedimento para aplicá-
lo. Esse verniz pode ser usado como proteção dentro das condições de aplicação expressas no
procedimento de aplicação.

FÓRMULA DA COBERTURA

As duas fórmulas descritas abaixo deverão ser misturadas apenas alguns instantes antes do uso:

312-109 A 312-109 B
BUTADIENO ACRILONITRILA 100 100
HAF CARBON BLACK 30 30
ÁCIDO ESTEÁRICO 1 1
ÓXIDO DE ZINCO 5 5
DBA ( DIBENZIL AMINA ) 8 -
ZINCO BUTIL XANTATO 8 -
SULFUR - 4
METIL ETIL CETONA 608 560

PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO:

A sequência de operações mostradas abaixo deverá ser seguida objetivando um desempenho


satisfatório da cobertura:

a) Remover o excesso de borracha na superfície do calço com auxílio de uma lixa;

OSTENSIVO 5 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

b) Jatear as superfícies metálicas e de borracha com óxido de alumínio (grão 80) ou areia
fina;

c) Mergulhar o calço em uma solução clorada saturada por 3 minutos;

d) Deixar o calço secar por 30 minutos no mínimo;

e) Aplicar uma camada de Thixon P-2 ou equivalente em todas as superfícies metálicas;

f) Deixar secar por uma hora;

g) Aplicar, por imersão, duas camadas da cobertura em todo o calço; e

h) Deixar a primeira cobertura secar por uma hora e a segunda por sete dias antes de
manusear os calços.

4.3 DIMENSÕES

As dimensões dos calços deverão estar de acordo com o especificado nos planos dos Apêndices.

4.4 DESEMPENHO

4.4.1 Inspeção Visual e Dimensional - Todos os calços submetidos aos testes previstos nesta
especificação deverão ser inspecionados visualmente e dimensionalmente de acordo com o item
5.5.1, de modo a atender a todas as dimensões e tolerâncias especificadas nos planos dos Apêndices
e não apresentar nenhuma falha ou defeito externo.

4.4.2 Carga X Deflexão - Os calços quando sujeitos aos testes de carga-deflexão, de acordo com o
item 5.5.2, não deverão apresentar nenhum deslocamento ou quebra entre suas diversas partes, ou
deformações de suas partes metálicas, e deverão possuir rigidez estática de acordo com os planos do
Apêndices.

4.4.3 Vibração - Os calços sujeitos a testes de vibração, de acordo com o item 5.5.3, não deverão
apresentar falhas ou deterioração das partes de borracha ou metálicas e deverão possuir frequências
de ressonância e rigidez dinâmicas, conforme previsto nos planos dos Apêndices.

4.4.4 Isolação a Choque - A simulação realizada no item 5.5.4.2 deverá demonstrar que as cargas e
deflexões sofridas pelo calço quando sujeito aos níveis de choque, previstos neste mesmo item,
deverão ser inferiores às detectadas no teste destrutivo de carregamento estático (item 5.5.4.1).

4.4.5 Deterioração a Atmosfera Salina - Os calços sujeitos a teste de deterioração a atmosfera


salina, de acordo com o item 5.5.5, não deverão apresentar corrosão significativa de suas partes
metálicas, ou trincas e descolamento em sua camada de verniz protetor. Além disso, não deverão

OSTENSIVO 6 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

apresentar deslocamento, entre as partes metálicas e de borracha, deterioração das partes de


borracha e nem variação significativa de suas frequência de ressonância (vide 5.5.5.2).

4.4.6 Deterioração a Banho de Óleo - Os calços sujeitos ao teste de deterioração à banho de óleo, de
acordo com o item 5.5.6, não deverão apresentar descolamento entre as partes metálicas e de
borracha ou deterioração e encharcamento das partes de borracha devido a inadequabilidade de
verniz protetor utilizado. Além disso estes calços não deverão apresentar variações significativas de
suas frequências de ressonância (vide 5.5.6.2).

4.4.7 Deflexão no Tempo - Os Calços sujeitos ao teste de deflexão no tempo, deverão apresentar
deflexões no tempo e frequência de ressonância de acordo com o previsto em 5.5.7.

4.4.8 Deterioração a Baixa Temperatura - Os calços sujeitos ao teste de deterioração à baixa


temperatura, não deverão apresentar qualquer dano durante os testes de vibração, executados à
baixa temperatura.

4.5 IDENTIFICAÇÃO E MARCAÇÃO

Os calços deverão ser marcados de forma indelével, em suas faces metálicas laterais, com as
seguintes informações:

a) Nome do fabricante do calço;

b) Mês e ano da fabricação do lote do calço = mês/ano;

c) Número do calço no lote de fabricação = No. L....;

d) Número de Referência dado pelo fabricante = No. F...;

e) Tipo de calço (conforme Apêndices);

f) Carga Nominal do calço (conforme Apêndices); e

g) NEB - Número de Estoque Brasileiro (a ser fornecido pela MB).

5 INSPEÇÕES E TESTES

5.1 INTRODUÇÃO

5.1.1 O fabricante deverá responsabilizar-se pela programação e execução de todas as inspeções e


testes previstos nesta especificação, utilizando para isto suas instalações e facilidades disponíveis ou
outra que julgar mais adequada, desde que previamente aprovada pela MB. Caso as inspeções e
testes sejam realizados no exterior, os Relatórios deverão ser emitidos obrigatoriamente em inglês.
Em ambos os casos, os relatórios deverão conter no mínimo as informações contidas no item 7.

5.1.2 Os testes e inspeções deverão, à critério da MB, ser acompanhados por Autoridade Inspetora.
OSTENSIVO 7 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

5.1.3 O fabricante deverá fornecer certificados para todos os testes e inspeções a seguir
discriminados, com todos os dados e informações solicitadas (5.5 e 7).

5.1.4 Nos itens 5.2, 5.3 e 5.4 estão discriminadas as amostragens, as inspeções e os testes de
protótipos e de lotes de fornecimento requeridos.

5.1.5 A não aprovação de um número de calços superior ao especificado nas tabelas I e II (item
5.2.2) para as respectivas inspeções e testes, implicará na rejeição imediata do lote de fabricação.

5.1.6 Após a realização dos testes previstos nos calços da amostra do lote de fornecimento (tabela
IV), deverá ser feita nestes nova pintura com verniz protetor, conforme especificado em 4.2, caso
sejam detectadas fissuras no verniz protetor.

5.2 AMOSTRAGEM

5.2.1 Amostragem para Inspeções e Testes em "Protótipos"

Dez Calços deverão ser submetidos aos testes e inspeções previstos em 5.3, como parte dos
requisitos de qualificação técnica do produto (4.1). Este número poderá ser alterado em casos
especiais a serem julgados pela MB.

5.2.2 Amostragem para Inspeções e Testes em "Lote de Fornecimento".

5.2.2.1 Amostragem para inspeção - Cada um dos calços de uma amostra aleatória, selecionada
pela Autoridade Inspetora de acordo com a Tabela I, para cada Lote de fornecimento, deverá ser
submetido a inspeção visual e dimensional conforme item 5.5.1, somente para as dimensões
externas (que não necessitem destruir o calço).

TABELA I - AMOSTRAGEM PARA INSPEÇÃO

NÚMERO DE CALÇOS NÚMERO DE CALÇOS NÚMERO MÁXIMO DE


NO LOTE NA AMOSTRA CALÇOS COM DEFEITOS
PARA ACEITAÇÃO DO
LOTE
Menor que 40 10 0
41 a 110 15 0
111 a 300 25 1
301 a 500 35 1

5.2.2.2 Amostragem para testes - Cada um dos calços de uma amostra aleatória, selecionada pela
Autoridade Inspetora de acordo com a tabela II, para cada lote de fornecimento, deverá ser
submetido aos testes previstos conforme o item 5.4.

OSTENSIVO 8 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

TABELA II – AMOSTRAGEM PARA TESTES


NÚMERO DE NÚMERO DE CALÇOS NA AMOSTRA NÚMERO MÁXIMO PERMISSÍVEL DE
CALÇOS NO CALÇOS COM DEFEITOS
LOTE 1a 2a 1a e 2a Na 1a Amostra Na 1a e 2a Amostras
Amostra Amostra Amostras
Para qualquer Para todos os Para qualquer Para todos os
um dos testes testes um dos testes testes
combinados combinados
2a8 3 USAR APENAS 0 0 - -
AMOSTRAGEM
9 a 15 4 SIMPLES 0 0 - -
PARA ESTES LOTES
16 a 25 5 0 0 - -
26 a 40 6 0 0 - -
41 a 65 4 4 8 0 0 1 1
66 a 110 5 5 10 0 0 1 1
111 a 180 6 6 12 0 0 1 1
181 a 300 8 8 16 1 1 1 2
301 a 500 10 10 20 1 1 2 2
TABELA III – INSPEÇÕES, TESTES E CÁLCULOS DE PROTÓTIPOS
ITEM DA NÚMERO DE TESTES INSPEÇÕES E CÁLCULOS ÍTEM DA
TABELA CALÇOS NA ORDEM DE REALIZAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
PROTÓTIPOS
1 4 1o ) Inspeção visual e dimensional (que não necessite a 5.5.1
destruição do calço)
2o ) Teste de vibração 5.5.3
3o ) Cálculo e teste de comprovação da isolação a 5.5.4
choque
o
2 2 1 ) Inspeção visual e dimensional (que não necessite a 5.5.1
destruição do calço)
2o ) Teste de carga X deflexão 5.5.2
3o ) Teste de deterioração à atmosfera salina 5.5.5
4o ) Inspeção visual e dimensional (das dimensões que 5.5.1
necessitem a destruição do calço)
3 2 1o ) Inspeção visual e dimensional (que não necessite a 5.5.1
destruição do calço)
2o ) Teste de carga X deflexão 5.5.2
3o ) Teste de deterioração à banho de óleo 5.5.6
4o ) Inspeção visual e dimensional (das dimensões que 5.5.1
necessitem a destruição do calço)
4 1 1o ) Inspeção visual e dimensional (que não necessite a 5.5.1
destruição do calço)
2o ) Teste de deflexão no tempo 5.5.7
3o ) Inspeção visual e dimensional (das dimensões que 5.5.1
necessitem a destruição do calço)
o
5 1 1 ) Inspeção visual e dimensional (que não necessite a 5.5.1
destruição do calço)
2o ) Teste de deterioração à baixa temperatura 5.5.8
3o ) Inspeção visual e dimensional (das dimensões que 5.5.1
necessitem a destruição do calço)

OSTENSIVO 9 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

5.3 INSPEÇÕES, TESTES E CÁLCULOS DE PROTÓTIPOS

Os calços selecionados de acordo com o item 5.2.1 deverão ser submetidos às inspeções, testes e
cálculos especificados na tabela III. A menos que seja especificado de outra maneira, todas as
inspeções e testes deverão ser realizados num ambiente com temperatura de 23º C ± 3º C. Dentro
desta faixa, a temperatura entre o início e o fim de qualquer uma das inspeções ou testes não deverá
variar mais que 3º C.

5.4 INSPEÇÕES E TESTES DE LOTE DE FORNECIMENTO

5.4.1 Os calços selecionados de acordo com o item 5.2.2.1 deverão ser submetidos à inspeção
visual e dimensional conforme item 5.5.1, somente para as dimensões externas (que não necessitem
destruir o calço).

5.4.2 Os calços selecionados de acordo com o item 5.2.2.2 deverão ser submetidos aos testes
especificados na tabela IV.

TABELA IV - TESTES DE LOTES DE FORNECIMENTO

TESTE ITEM DA ESPECIFICAÇÃO


VIBRAÇÃO 5.5.3, porém só na direção vertical ao calço
CARGA X DEFLEXÃO 5.5.2, porém só na direção vertical ao calço

5.5 PROCEDIMENTOS PARA INSPEÇÕES, TESTES E CÁLCULOS

5.5.1 Inspeção Visual e Dimensional

Cada um dos calços da amostra selecionada deverá ser examinado visualmente e dimensionalmente
pela Autoridade Inspetora, de modo a verificar o atendimento ao plano do calço (Apêndices).
Qualquer calço da amostra que apresentar um ou mais defeitos visuais ou dimensionais (vide plano
dos Apêndices) deverá ser rejeitado, e se o número de calços rejeitados exceder os valores previstos
nas tabelas I e II então todo o lote de fabricação representado por esta amostra será rejeitado.

5.5.2 Teste Carga X Deflexão

5.5.2.1 Este teste deverá ser realizado nos calços da amostra selecionada, para cada uma das três
direções do calço, não simultaneamente.

5.5.2.2 Este teste pode ser realizado utilizando um dos seguintes métodos:

5.5.2.2.1 Método por incrementos de carga:

Este método obtém a curva carga x deflexão para medidas de deflexão do calço após 1 minuto de
aplicação dos incrementos de carga. Os incrementos deverão ser de I1 (conforme Apêndices) para
OSTENSIVO 10 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

as direções vertical e transversal e I2 (conforme Apêndices) para a direção longitudinal. A deflexão


do calço deverá ser medida com um instrumento cuja precisão seja maior que 0,5 milímetros.

5.5.2.2.2 Método de carregamento constante:

Este método utiliza máquina de teste que promove carregamento constante no calço. A curva carga
X deflexão deverá ser obtida nesta máquina para taxas de deflexão inferiores a ∆D ou ∆P
(conforme Apêndices).

5.5.2.3 No entanto, qualquer que seja o método utilizado (5.5.2.2.1 ou 5.5.2.2.2), a curva média
carga X deflexão de 3 ciclos de carregamento e descarregamento iguais, para cargas do O à A
(conforme Apêndices) na direção vertical (compressão), O à B (conforme Apêndices) na direção
transversal e de O à C (conforme Apêndices) na direção longitudinal ao calço, será denominada
"CURVA DE CARGA X DEFLEXÃO" do calço. Para as direções transversal e longitudinal, estes
testes devem ser realizados com uma pré-carga na direção vertical igual a carga nominal (CN,
conforme Apêndices).

5.5.2.4 Na curva média de carga X deflexão obtida (utilizando polinômio do 3º Grau por exemplo),
traça-se a tangente para o ponto de carga igual à carga nominal (CN, conforme Apêndices) para a
direção vertical e 0 (zero) Kg para as direções transversal e longitudinal ao calço. Na tangente
traçada, obtém-se a rigidez estática da relação ∆ C / ∆X onde, ∆C é a variação de carga e ∆X é a
deflexão relativa a ∆C. A rigidez estática obtida em cada uma das três direções deverá atender ao
estabelecido nos planos dos Apêndices.

5.5.3 Testes de Vibração

5.5.3.1 Teste

Através de equipamento adequado a teste de carregamento dinâmico, realizar-se-á o teste de


vibração sobre o calço com carga inicial estática aplicada na sua direção vertical igual a carga
nominal (CN, conforme indicado nos Apêndices).

O teste de vibração deverá ser realizando nas três direções principais dos calços da amostra
selecionada, para uma determinada faixa de frequência, à intervalos de 0,5 Hz. Esta faixa de
frequência será igual a frequência de ressonância esperada ± 2 Hz. A excitação nestes testes deverá
ser senoidal e provocar nos calços uma deflexão constante para a faixa de frequência estabelecida.
O valor da deflexão será estabelecido de modo que a velocidade (RMS) provocada nos calços seja
no mínimo igual a 40 mm/s na faixa de frequência estabelecida. Como podemos citar o caso de um
calço onde a frequência esperada é de 5,3 Hz, assim a faixa a que ele deve ser testado é ± 2Hz, ou
seja, 3,3 Hz a 7,3 Hz, e a deflexão imposta é:

x= 0,45 . dx/dt__
f

Onde: x = deflexão pico a pico imposta (mm)


f = menor frequência de teste (Hz)
dx/dt = velocidade RMS mínima provocada (mm/s)
OSTENSIVO 11 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

Logo:

x= 0,45 . 40 mm/s
3,3 Hz

x = 5,4 mm

Assim a deflexão pico a pico imposta na faixa de 3,3 a 7,3 Hz deve ser de 5,4 mm.

5.5.3.2 Rigidez Dinâmica

Na realização dos testes de vibração deverão ser monitorados, através de sensores especiais, as
deflexões observadas nos calços (∆x = ± x) e as forças aplicadas para estas deflexões (∆fi = ± fi
kgf). Dividindo-se a menor força encontrada, para a faixa de frequência obtida no item 5.5.3.1,
utilizando polimônio do 3º grau por exemplo, pela deflexão imposta, obter-se-á a rigidez dinâmica
(K = ∆fi / ∆x).

5.5.3.3 Coeficiente de Amortecimento de Lehr (ρ)

Obtendo-se o decremento logarítmico da curva de decaimento logarítmico em teste específico (com


o calço carregado verticalmente com sua carga nominal), determinar-se-á o coeficiente de
amortecimento de Lehr da seguinte relação:
ρ=δ / 2π onde:

δ = l n x1 / x2 decremento logarítmico

x1

x2
t

x 1 e x 2 = amplitudes obtidas da curva de decaimento logarítmico.

OBS. : Cabe lembrar que a relação entre o coeficiente de amortecimento de Lehr e o decremento
logarítmico, apresentada acima, só é válida para valores pequenos de ρ.

OSTENSIVO 12 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

5.5.3.4 Frequência de Ressonância

Com as rigidez dinâmicas obtidas (5.5.3.2), determinam-se as frequências de ressonância do calço


em suas três direções principais através da seguinte fórmula:

k .103.g (1 − 2 ρ 2 ) 103.k
f = (1 / 2π ) d’onde f ≅ (1 / 2)
p p

Onde: K= rigidez Dinâmica em kgf/mm;


p = Peso ou carga nominal em kgf;
f = frequência de ressonância em ciclos / segundos ou Hz
g = aceleração de gravidade em m/s² ( g=9,81 m/s² )
ρ = coeficiente de amortecimento encontrado em 5.5.3.3.

5.5.3.5 As rigidez dinâmicas e as frequências de ressonância encontradas nas três direções, deverão
esta de acordo com o plano do Apêndice, e o coeficiente de amortecimento de Lehr (ρ) deverá ser
inferior a 0,1.

5.5.4 Teste e Cálculo de Comprovação da Isolação a Choque (Impacto)

5.5.4.1 Teste destrutivo de carregamento estático

O teste deverá ser realizado sobre os calços da amostra selecionada (item 1-Tabela III), conforme
estabelece o teste de carga X deflexão (item 5.5.2). Porém neste caso as cargas impostas serão
máximas, ou seja, até que ocorra a falha do calço, e serão aplicadas apenas uma vez em cada
direção conforme especifica a tabela abaixo:

PROTÓTIPO DIREÇÃO COMPRESSÃO/TRAÇÃO


1º Vertical Compressão
2º Vertical Tração
3º Transversal -
4º Longitudinal -

Com este teste obter-se-ão as curvas de compressão e tração máximas do calço para carregamento
estático.

5.5.4.2 Cálculo de comprovação da isolação à choque.

A partir das rigidez não lineares (curvas carga x deflexão) obtidas em 5.5.4.1 se determinará através
de simulação computacional a resposta em aceleração e deflexão para sistema massa-mola (m =

OSTENSIVO 13 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

carga nominal, conforme indicado no Apêndice) a um grau de liberdade aos pulsos semi-senoidais a
seguir:

DIREÇÃO AO CALÇO ACELERAÇÃO MÁXIMA TEMPO DE DURAÇÃO


DO PULSO (g) DO PULSO (ms)
Vertical 70 8
Transversal 28 8
Longitudinal 10 8

As deflexões máximas encontradas nesta simulação deverão ser inferiores as detectadas no teste
destrutivo de carregamento estático (item 5.5.4.1) antes da ocorrência de falha do calço.

5.5.5 Teste de Deterioração a Atmosfera Salina

5.5.5.1 Os calços a serem testados devem ser colocados em cabine de névoa salina por um período
de 50 horas, nas seguintes condições:

5.5.5.1.1 Posição dos calços durante o teste

Os calços deverão ficar suspensos de modo que a atomização não seja feita diretamente sobre estes
e nem haja qualquer contato com partes metálicas. Os calços deverão ser colocados de modo que
não haja gotejamento de um calço sobre o outro, nem diminuição da névoa sobre um calço devido a
interposição de outro calço entre o injetor de névoa e o referido calço.

5.5.5.1.2 Composição da solução salina

A solução salina deverá ser constituída de 5 ± 1 partes em peso de cloreto de sódio e 95 partes de
água destilada ou água contendo não mais que 200 ppm de sólidos. O sal (cloreto de sódio )
utilizado não deverá conter níquel ou cobre, nem mais que 0,1% de sódio iodado e 0,3% de total de
impurezas.

O PH da solução salina coletada quando atomizada a 35º C deverá estar na faixa de 6,5 a 7,2.

5.5.5.1.3 Ar comprimido

O ar comprimido utilizado nos injetores para atomizar a solução salina não deverá conter óleo ou pó
e deverá estar a pressão de 69 a 172 kN/m.

5.5.5.1.4 Temperatura da câmara de névoa

A temperatura da câmara de névoa durante o teste deverá ser de 35 ± 1,5 graus centígrados.

5.5.5.1.5 Quantidade de névoa

Dois coletores limpos deverão ser colocados próximos aos calços, de modo que não recebam pingos
da solução que possam cair dos calços ou de outros locais da cabine de névoa. Um coletor deverá

OSTENSIVO 14 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

ficar o mais próximo possível de um dos injetores de névoa, enquanto que o outro deverá ficar o
mais longe possível de todos os injetores.

Deste modo, a quantidade de névoa coletada, para cada 80 cm² da área horizontal em cada um dos
coletores, deverá estar compreendida entre 1 e 2 ml de solução por hora, baseada numa média
contínua das últimas 16 horas.

5.5.5.2 Após o teste de deterioração à atmosfera salina os calços deverão ser lavados em água
corrente, enxugados e examinados visualmente quanto à corrosão. Após isso os calços deverão ser
sujeitos aos testes de carga x deflexão (5.5.2). Se ocorrer uma variação significativa (10%) das
curvas de carga x deflexão tomadas antes e após o teste de deterioração à atmosfera salina, então os
calços deverão ser sujeitos ao teste de vibração (5.5.3) na direção vertical para a carga nominal, e a
frequência de ressonância vertical encontrada não deverá exceder a faixa de ± 10% da freqüência de
ressonância vertical, obtida para os calços da amostra para teste de vibração (Tabela III, item 1).

5.5.6 Teste de Deterioração a Banho de Óleo

5.5.6.1 A amostra de calços selecionada (5.2) deverá ser imersa por um período de 72 horas em óleo
mineral à temperatura de 70º C ± 1 grau C, suportando sua carga nominal, simulada por um
dispositivo de compressão. O óleo mineral utilizado deverá possuir as seguintes propriedades:

Viscosidade Saybolt Universal = 155 ± 5 segundos a 100 graus F

Ponto de Fulgor = 330 ± 5 graus F

Ponto de Anilina = 157,1 ± 1,8 graus F

5.5.6.2 Após o tempo de imersão previsto, os calços deverão ser removidos do banho de óleo a 70
graus C e imediatamente imersos em óleo à temperatura ambiente por 30 ± 5 minutos. Após este
período de resfriamento os calços deverão ser removidos deste óleo à temperatura ambiente, limpos
e imediatamente sujeitos aos testes de carga x deflexão (5.5.2) nas três direções. Se ocorrer uma
variação significativa (10%) das curvas de carga x deflexão tomadas antes e após o teste de
deterioração à banho de óleo, então os calços deverão ser sujeitos ao teste de vibração (5.5.3) na
direção vertical para carga nominal, e a frequência de ressonância vertical encontrada não deverá
exceder a faixa de ± 10% de freqüência de ressonância vertical obtida para os calços da amostra
para teste de vibração (tabela III, item 1).

5.5.7 Teste de deflexão no tempo

5.5.7.1 O calço selecionado conforme o item 4 da tabela III deverá ser sujeito ao teste de vibração
(5.5.3) na direção vertical.

5.5.7.2 Logo após, deverá ser aplicada sobre o calço a carga nominal na direção vertical e a
deflexão, em relação a altura do calço sem carga, deverá ser tomada após 4 minutos de aplicação da
carga e depois a intervalos de 1 hora nas 6 primeiras horas, e a partir de então a intervalos de 24
horas até se passarem pelo menos 10 dias. Juntamente com as deflexões do calço deverá ser tomada
a temperatura ambiente.

OSTENSIVO 15 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

5.5.7.3 No final dos 10 dias do teste de deflexão o calço deverá ser sujeito ao teste de vibração
(5.5.3) e sua frequência de ressonância vertical determinada. Esta frequência vertical não deverá ter
diferença significativa em relação a frequência vertical determinada antes do teste de deflexão no
tempo (5.5.7.1), admitindo-se no máximo uma variação de ± 15%.

5.5.7.4 Uma hora após o término do teste de vibração o calço não deverá apresentar “Deflexão
Residual “ (3.1.8) superior a 2,0 mm.

5.5.7.5 Além disso, a deflexão observada após o 10o dia, no teste de 5.5.7.2, não deverá ser superior
a 1,25 vezes a deflexão verificada após 4 minutos de aplicação da carga, no mesmo teste.

5.5.8 Teste de Deterioração à Baixa Temperatura

5.5.8.1 O calço selecionado conforme o item 5 da tabela III deverá ser sujeito ao teste de vibração
(5.5.3) na direção vertical, para uma temperatura ambiente de 23 ± 3 graus C.

5.5.8.2 Logo após, este calço deverá ser esmagado verticalmente com auxílio de um sistema
portátil, até que seja produzido sobre o calço uma carga equivalente a carga nominal. Isto será
conseguido quando a altura do calço corresponder a carga nominal na curva carga x deflexão
estabelecida para os calços testados de acordo com 5.5.2. Nesta condição, o calço deverá ser
colocado por um período de 3 dias em uma câmara fria com temperatura de - 24 ± 1 grau C e logo
após na mesma câmara com temperatura de - 7 ± 1 grau C por um período de mais 3 dias.

5.5.8.3 Após este período de condicionamento o sistema portátil para esmagamento vertical do
calço deverá ser retirado e o calço deverá ser submetido ao teste de vibração (5.5.3) na direção
vertical num período máximo de 15 minutos após retirá-lo da câmara fria, se possível.

5.5.8.4 Antes e depois de casa teste de vibração (5.5.8.1 e 5.5.8.3) o calço não deverá apresentar
trincas em seu elastômero, nem descolamento entre suas partes metálicas e de borracha.

6 INFORMAÇÕES TÉCNICAS

6.1 O fabricante deverá enviar à DEN um plano de fabricação do calço flexível, para verificação do
atendimento aos requisitos técnicos (item 4.0). Este plano deverá conter, além das informações
habituais, as seguintes:

a) Informações gerais

- nome do fabricante;
- número de referência do produto;
- escala do desenho;
- data de aprovação; e
- assinatura do engenheiro do fabricante, responsável pela aprovação.

OSTENSIVO 16 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

b) Desenho do calço flexível

O desenho deverá ser o mais completo possível, de forma a não omitir detalhes.
Para isso, deverão ser feitas tantas vistas ou cortes quanto forem necessários, esclarecendo detalhes
como soldas, curvas de arredondamento, acabamentos superficiais, etc. Deve ainda apresentar todas
as dimensões necessárias a sua fabricação com as tolerâncias permissíveis.

c) Materiais

O plano de fabricação deverá conter uma lista de materiais fazendo


correspondência com o desenho do calço flexível.

d) Peso do calço

e) Propriedades elásticas do calço.

7 INFORMAÇÕES QUE DEVERÃO CONSTAR NOS RELATÓRIOS

Para os calços protótipos ou cada um dos lotes de fabricação de calços, será redigido um relatório
de testes e inspeções para as amostras selecionadas, contendo no mínimo as seguintes informações:

a) Quantidade total de calços do lote;


b) Identificação das amostras testadas; e
c) Descrição das facilidades utilizadas:
1 – Laboratório de teste; e
2 – Instrumentação, equipamentos e máquinas de teste.

d) Resultados e análise de:

1 – Inspeção Visual e Dimensional – Defeitos observados;


2 – Teste de Carga x Deflexão – Rigidez Estáticas nas três direções e deslocamento,
quebra ou deformações (das partes metálicas) – observadas;
3 – Teste de Vibração – Curvas de forças x frequência de excitação, frequências de
ressonância e rigidez dinâmicas nas três direções e falhas ou trincas observadas;
4 – Teste de Isolação a Choque – Curvas de carga x deflexão dos testes destrutivos
de carregamento estático, curvas de aceleração transmitida e deflexão sofrida pelo calço,
plotadas no tempo, e deslocamentos, quebras ou deformações (das partes metálicas)
observadas;
5 – Teste de Deterioração a Atmosfera Salina – Curvas de carga x deflexão, antes e
após o teste de deterioração à atmosfera salina , resultados do teste de vibração (3) caso
este venha a ser realizado – (vide 5.5.5.2) e corrosão das partes metálicas;
6 – Teste de Deterioração a Banho de Óleo – Curvas de carga x deflexão , antes e
após o teste de deterioração a banho de óleo, resultados do teste de vibração (3) caso este
venha a ser realizado (vide 5.5.6.2) e deslocamento, deterioração ou encharcamento das
partes de borracha;
7– Teste de Deflexão no Tempo – curvas de deformação no tempo, considerando
para o instante zero a altura do calço após 4 minutos de carregamento (carga nominal),
OSTENSIVO 17 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

resultados dos testes de vibração (3) realizados antes e após o teste de deflexão no tempo e
altura do calço após uma hora do teste de vibração final com sua deflexão residual;
8– Teste de Deterioração a Baixa Temperatura – Resultados dos testes de vibração
(3) realizados antes e após o teste de deterioração a baixa temperatura e deslocamento ou
trincas observadas nas partes de borracha;

e ) Nome e assinatura dos representantes da contratada e da MB, e

f ) Local e Data.

8 EMBALAGEM

8.1 Os calços deverão ser embalados individualmente em papel tipo “antiumidade” e


acondicionados em caixa de madeira, revestida internamente com este mesmo tipo de papel. Cada
caixa deverá conter no máximo 30 calços , dispostos de modo que nenhum desses calços possua
mais do que 2 calços sobre si.

8.2 A caixa de madeira deverá conter, em pelo menos três de suas faces externas, etiqueta contendo
além das informações descritas no item 4.5 (a) , (b) , (d), (e) e (f), as seguintes :

a) destinatário – MARINHA DO BRASIL;


b) quantidade de calços na embalagem e seu “part number “;
c) data da fabricação dos calços;
d) sinais e convenções que indiquem a posição de estocagem e fragilidade;
e) o peso bruto;
f) o número do empenho; e
g) o número da nota fiscal.

9 ARMAZENAMENTO

9.1 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO

9.1.1 A caixa de madeira contendo os calços flexíveis embalados conforme 8.1, deverá ser
armazenada em ambiente ventilado e seco, com umidade relativa menor que 60%, à temperatura de
20 ± 5 graus C, e colocada em prateleiras que deverão estar a uma altura mínima de 25 centímetros
do piso.

9.1.2 O local de armazenagem da caixa contendo os calços deverá estar protegido tanto da luz solar
quanto da artificial intensa.

9.1.3 Próximo aos locais de armazenamento não deverá haver equipamentos que possam gerar
ozônio, tais como: lâmpadas de mercúrio, equipamentos de alta voltagem e motores elétricos ou
outros equipamentos que produzam faíscas.

OSTENSIVO 18 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

9.2 PERÍODOS DE ARMAZENAMENTO

9.2.1 Os prazos e períodos de armazenamento deverão ser sempre referenciados a partir da data de
fabricação dos calços.

9.2.2 Os calços flexíveis a serem adquiridos não deverão ter mais que 6 (seis) meses de fabricação.

9.2.3 Os calços que não tiverem instalação imediata poderão permanecer armazenados por um
período máximo de 3 anos, porém nas condições de armazenamento de 9.1, após o que deverão ser
alienados.

10 PERÍCIA DE RECEBIMENTO

10.1 O órgão recebedor da Marinha Brasileira deverá verificar , por ocasião do recebimento de
cada lote de fornecimento de calços flexíveis, o a seguir discriminado:

a) a caixa de madeira deverá ser aberta examinando-se cada calço quanto a:

- Identificação e marcação : o item 4.5 deverá estar completamente atendido,


devendo ser coincidentes as informações entre todos os calços, com exceção da do item 4.5.c).

- Embalagem : deverá estar conforme especificado no item 8.

- Existência de qualquer alteração ou anormalidade face a penetração de objetos


estranhos ou ocorrência de esmagamento dos calços;

b) se o prazo máximo de recebimento dos calços, definidos no item 9.2.2 não se


encontra vencido;

c) se o modelo de calço (conforme o Apêndice) em recebimento encontrava-se


qualificado tecnicamente na DEN na data da fabricação neles marcados (esta informação poderá ser
obtida consultando-se o Certificado de Qualidade Técnica do produto ou a Lista de Produtos
Qualificados na DEN); e

d) se o fabricante dos calços encontrava-se qualificado tecnicamente na DEN na data


de fabricação neles marcados (esta informação poderá ser obtida consultando-se o Certificado de
Qualidade Técnica da Firma ou a Lista de Empresas Qualificadas na DEN) .

10.2 A MB se reserva no direito de realizar, na ocasião do recebimento de qualquer lote, às suas


custas, todo e qualquer dos testes e inspeções previstos no item 5, para a comprovação do
atendimento aos requisitos desta especificação.

OSTENSIVO 19 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

APÊNDICE A
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
CALÇO TIPO P8 1/4D ( BR 3021 ) , COM DUREZA “55 SHORE A”

a) Esses calços são destinados ao calçamento dos MCP e MCA das Fragatas classe “NITERÓI” e
MCA do Navio Escola “BRASIL”, podendo vir a ser utilizado em outros equipamentos de
navios da MB.

b) Valores a serem utilizados no item (5.5)

I1 = 200 kgf

I2 = 50 kgf

∆D = 7 mm/minuto

∆P = 1000 Kg/ minuto

A = 3400 Kg

B = 2200 Kg

C = 400 Kg

OSTENSIVO 20 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 21 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 22 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 23 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 24 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 25 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 26 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

APÊNDICE B
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
CALÇO TIPO M-450 ( BR-3021) COM DUREZA “50 SHORE A”

a) Esses calços são destinados ao calçamento das caldeiras auxiliares das Fragatas classe
“NITERÓI” e de equipamentos dos sistemas de ar condicionado dos submarinos classe
“HUMAITÁ”, podendo vir a ser utilizados em outros equipamentos de navios da MB.

b) Devido a simetria desse calço, não haver distinção entre as direções transversal e longitudinal,
os testes serão realizados apenas em duas direções: vertical e radial. No Corpo Principal desta
Especificação, onde se lê “DIREÇÃO LONGITUDINAL” leia-se “DIREÇÃO RADIAL” e os
testes indicados na direção transversal deverão ser omitidos.

c )Valores a serem utilizados no item (5.5) :

I1 = 40 kgf

I2 = 20 kgf

∆D = 7 mm/minuto

∆P=1000 Kfg/minuto

A= 675 kgf

C = 315 kgf

OSTENSIVO 27 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 28 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 29 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 30 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 31 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

APÊNDICE C
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
CALÇO TIPO P8 1/4D ( BR 3021) COM DUREZA “63 SHORE A “

a) Esses calços são destinados ao calçamento dos MCP e MCA das Corvetas Classe
“INHAÚMA”, podendo vir a ser utilizados em outros equipamentos de navios da MB.
b) Para esta especificação deverá ser considerado o seguinte texto para o item 5.2.1:

“AMOSTRAGEM PARA INSPEÇÃO E TESTE EM “PROTÓTIPOS”

Deverão ser submetidos aos testes de carga x deflexão (5.5.2) e de vibração (5.5.3) , para
que se determine suas rigidez estática (na direção vertical) e dinâmica (nas três direções principais),
tantos calços quantos forem necessários, de forma que pelo menos dez deles sejam aprovados para
serem submetidos aos testes especificados em (5.3) , como parte dos requisitos de Qualificação
Técnica do Produto (4.1). Esse número de dez poderá ser alterado em casos especiais a serem
julgados pela MB.
No teste de carga x deflexão (5.5.2), para as direções transversal e longitudinal, as rigidez
estáticas obtidas deverão estar de acordo com os valores especificados na tabela do plano do calço
deste anexo; para a direção vertical, deverá ser calculada a média de todos os valores de rigidez
estática, obtidos em cada calço testado. Nenhum destes valores deverá exceder o limite de ± 20% da
média.
No teste de vibração (5.5.3) deverá ser calculada a média de todos os valores de rigidez
dinâmica , obtidos em cada calço testado. Nenhum destes valores deverá exceder o limite de ± 10%
da média.
Todos os protótipos com rigidez dinâmica e estática dentro das faixas acima especificadas,
estarão aptos paras serem submetidos aos testes especificados em (5.3). As médias calculadas, tanto
para rigidez estática como para rigidez dinâmica, juntamente com suas tolerâncias (± 10%), deverão
ser admitidas como valores de referência para todos os demais testes previstos nesta especificação”.

c) Cálculo dos Valores da Tabela do Plano do Calço deste Apêndice que ainda não foram
determinados:

De posse dos valores de rigidez estática e dinâmicas determinados nos protótipos, conforme
especificado acima, calcula-se :

- CARGA ESTÁTICA NOMINAL (CN)

CN = kev . δ n

onde :

kev = Rigidez Estática Vertical (calculada Em 5.2.1) .


δ n = Deflexão Nominal (na tabela do plano do calço deste Apêndice)

OSTENSIVO 32 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

- CARGA ESTÁTICA MÍNIMA (CMi)

CMi = 75% CN

- CARGA ESTÁTICA MÁXIMA (CMa)

CMa = 110% CN

- FREQUÊNCIA DE RESSONÂNCIA

Como em (5.5.3.4) , com uma tolerância de ± 5%.

d) Para esta especificação a tabela III – Inspeções , Testes e Cálculos de Protótipos, deverá ser
alterada da seguinte forma:

- No item 1 da tabela , o 2º teste (teste de vibração) deverá ser suprimido, uma vez que já
foi feito em (5.2.1) .
- No item 2 da tabela , o 2º teste (teste de carga x deflexão) deverá ser suprimido , uma
vez que já foi feito em (5.2.1) .
- No item 3 da tabela , o 2º teste (teste de carga x deflexão) deverá ser suprimido, uma vez
que já foi feito em (5.2.1) .

e) Valores a serem utilizados no item (5.5) .

I1 = 350 Kfg
I2 = 150 Kfg
∆D = 7 mm/minuto
∆P= 1000 kg/minuto

f) Para esta especificação deverá ser considerado o seguinte texto para o item (5.5.2.3):

No entanto , qualquer que seja o método utilizado (5.5.2.2.1) ou (5.5.2.2.2), a curva média
carga x deflexão de 3 ciclos de carregamento e descarregamento iguais , para deflexões de 0 a 24
mm na direção vertical (compressão) , 0 a 16 mm na direção transversal e de 0 a 16 mm na direção
longitudinal ao calço, será denominada “CURVA DE CARGA X DEFLEXÃO DO CALÇO”. Para
as direções transversal e longitudinal, estes testes deverão ser realizados com uma pré-deflexão na
direção vertical igual a deflexão nominal (16 mm ) .

g) Para esta especificação deverá ser considerado o seguinte texto para o item (5.5.2.4 ):

- Na curva média de carga x deflexão obtida (utilizando polinômio do 3º grau por exemplo),
traça-se a tangente para o ponto de carga igual a 900 Kg e para o ponto de deflexão igual a 16 mm ,
para o carregamento na direção vertical. Para os carregamentos nas direções transversal e
longitudinal traçam-se as tangentes nos pontos de carga igual a 0 (zero) kg. Nas tangentes traçadas,
obtém-se as rigidez estáticas da relação ∆C/∆X onde, ∆C é a variação de carga e ∆X é a deflexão
relativa a ∆C (é importante ressaltar que a rigidez obtida com a tangente traçada no ponto de
deflexão igual a 16 mm, é a rigidez estática vertical do calço) . As rigidez estáticas nas direções

OSTENSIVO 33 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

transversal e longitudinal e à 900 Kg de carga na direção vertical deverão estar de acordo com o
estabelecido no plano do Apêndice. Para as rigidez estáticas verticais obtidas, no caso de se tratar de
testes com protótipos o tratamento dos resultados se encontra no item (5.2.1), no caso de se tratar de
testes em amostra de lote de fornecimento de valores encontrados para rigidez estática vertical
devem estar de acordo (dentro de uma faixa de ± 10%) com o valor de rigidez estática vertical
determinado com os protótipos.

h) Para esta especificação deverá ser considerado o seguinte texto para o primeiro parágrafo do item
(5.5.3.1) :

Teste

Através de equipamentos adequado a teste de carregamento dinâmico, realizar-se-á o teste


de vibração sobre o calço com deflexão inicial estática aplicada na sua direção vertical igual a
deflexão nominal (16 mm) .

i) Para esta especificação deverá ser considerado o seguinte texto para o item (5.5.3.5) :

Nos testes com os protótipos os valores de rigidez dinâmicas e frequências de ressonância


encontradas nas três direções, deverão estar de acordo com o especificado nos itens (5.2.1) e
(5.5.3) .

Nos testes com os calços de uma amostra de um lote de fornecimento os valores de rigidez
dinâmica (na direção vertical) e de frequência de ressonância (na direção vertical) deverão estar de
acordo (dentro de uma faixa de ± 5%, para a rigidez, e dentro de uma faixa de ± 5%, para a
frequência de ressonância) com os valores calculados nos testes com os protótipos.

Em todos os casos o coeficiente de amortecimento de LEHR deverá ser inferior a 0,1 .

j) Para esta especificação deverá ser considerado o seguinte texto para o item (5.5.5.2) :

Após o teste de deterioração a atmosfera salina os calços deverão ser lavados em água
corrente, enxugados e examinados visualmente quanto à corrosão. Após isso os calços deverão ser
sujeitos aos testes de carga x deflexão (5.5.2). Se ocorrer uma variação significativa (10%) das
curvas de carga x deflexão destes calços , tomadas antes (nos testes de 5.2.1) e após o teste de
deterioração à atmosfera salina, então os calços deverão ser sujeitos ao teste de vibração (5.5.3) na
direção vertical para a carga nominal, e a frequência de ressonância vertical encontrada não deverá
exceder a faixa de ± 10% da frequência de ressonância vertical, obtida no item (c) deste Apêndice.

k) Para esta especificação deverá ser considerado o seguinte texto para o item (5.5.6.2) .

Após o tempo de imersão previsto , os calços deverão ser removidos do banho de óleo à 70
graus C e imediatamente imersos em óleo à temperatura ambiente por 30 ± 5 minutos. Após este
período de resfriamento os calços deverão ser removidos desse óleo à temperatura ambiente,
limpos e imediatamente sujeitos aos testes de carga x deflexão (5.5.2 ) nas três direções. Se ocorrer
uma variação significativa (10%) das curvas de carga x deflexão desses calços, tomadas antes
(nos testes de 5.2.1) e após o teste de deterioração a banho de óleo, então os calços deverão ser

OSTENSIVO 34 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

sujeitos ao teste de vibração (5.5.3) na direção vertical para a carga nominal, e a frequência de
ressonância vertical encontrada não deverá exceder a faixa de ± 10% da frequência de ressonância
vertical obtida no item (c) deste Apêndice.

l) Os testes de vibração especificados nos itens (5.5.7.1) e (5.5.8.1) podem ser suprimidos, uma vez
que esses calços dessas amostras já foram submetidos a este teste em (5.2.1 ).

OSTENSIVO 35 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 36 ORIGINAL
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OSTENSIVO 37 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 38 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 39 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 40 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo

OSTENSIVO 41 ORIGINAL

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