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ENGENALMARINST N° 05-04
1 - PROPÓSITO
Estabelecer os requisitos a serem exigidos para os calços flexíveis de elastômero.
2 - ANTECEDENTES TÉCNICOS
A elaboração da presente ENGENALMARINST foi originada pela necessidade de se
estabelecer requisitos técnicos a serem utilizados na especificação de calços flexíveis de elastômero
para equipamentos instalados em navios da MB.
3 - NORMAS
Deverá ser observado o procedimento estabelecido no documento em anexo.
4 - VIGÊNCIA
Esta ENGENALMARINST entra em vigor a partir da presente data.
5 - CANCELAMENTO
Esta ENGENALMARINST cancela a Norma MAR-C-0042A.
Distribuição:
AMRJ, CPN, BNVC, BNA, BNN, ENRG, ENRN, BNRJ, BACS, CASOP, BFLa, DAdM
(Arq MB) e SDM (Arq MB)
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
SUMÁRIO
Página
PREFÁCIO ............................................................................................................................2
1 OBJETIVO ........................................................................................................................3
2 DOCUMENTOS APLICÁVEIS .......................................................................................3
3 ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES ................................................................................3
4 REQUISITOS ....................................................................................................................4
4.1 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DO PRODUTO ..............................................................4
4.2 MATERIAIS E CONSTRUÇÃO ....................................................................................5
4.3 DIMENSÕES ..................................................................................................................6
4.4 DESEMPENHO ..............................................................................................................6
4.5 IDENTIFICAÇÃO E MARCAÇÃO .............................................................................7
5 INSPEÇÕES , TESTES E CÁLCULOS ...........................................................................7
5.1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................................7
5.2 AMOSTRAGEM ............................................................................................................8
5.3 INSPEÇÕES , TESTES E CÁLCULOS DE PROTÓTIPOS .......................................10
5.4 INSPEÇÕES , TESTES DE LOTE DE FORNECIMETO ...........................................10
5.5 PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÕES, TESTES E CÁLCULOS ...............................10
5.5.1 Inspeções Visual e Dimensional ................................................................................10
5.5.2 Teste Carga X Deflexão .............................................................................................10
5.5.3 Teste de Vibração .......................................................................................................11
5.5.4 Teste e Cálculo de Comprovação da Isolação a Choque ( Impacto ) .........................13
5.5.5 Teste de Deterioração a Atmosfera Salina .................................................................14
5.5.6 Teste de Deterioração a Banho de Óleo .....................................................................15
5.5.7 Teste de Deflexão no Tempo .....................................................................................15
5.5.8 Teste de Deterioração a Baixa Temperatura ..............................................................16
6 INFORMAÇÕES TÉCNICAS ........................................................16
7 INFORMAÇÕES QUE DEVERÃO CONSTAR NOS RELATÓRIOS DE TESTE .....17
8 EMBALAGEM ...............................................................................................................18
9 ARMAZENAMENTO ....................................................................................................18
9.1 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO.....................................................................18
9.2 PERÍODOS DE ARMAZENAMENTO ........................................................................19
10 PERÍCIA DE RECEBIMENTO ....................................................................................19
APÊNDICES
OSTENSIVO 1 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
PREFÁCIO
Este procedimento, elaborado pela Diretoria de Engenharia Naval, estabelece os requisitos técnicos
que devem ser especificados pela Marinha do Brasil em licitações e contratos para a aquisição de
calços flexíveis de elastômero. substitui integralmente a norma MAR – C – 0042A.
OSTENSIVO 2 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
1 OBJETIVO
Esta especificação fixa os requisitos a serem exigidos para os calços flexíveis de elastômero cuja
designação e aplicação encontram-se nos Apêndices.
2 DOCUMENTOS APLICÁVEIS
3 ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES
3.1.1 Prazo máximo de recebimento – prazo a ser estabelecido nas ordens de compra de MB, em
função das datas de fabricação dos calços. Este prazo deverá considerar a data prevista para
instalação dos calços a bordo, em confronto com o prazo de armazenagem e a vida útil, definida no
item 9 desta especificação.
3.1.3 RIGIDEZ ESTÁTICA – propriedade do calço em termos de carga x deformação, obtida para
cargas estáticas (teste de carga x deflexão, do item 5.5.2).
3.1.4 RIGIDEZ DINÂMICA – propriedade do calço em termos de carga x deformação, obtida para
carregamento dinâmico (teste de vibração, do item 5.5.3).
Onde : k = Rigidez;
m = Massa
ρ = Coeficiente de Amortecimento
OSTENSIVO 3 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
3.1.7 DEFLEXÃO RESIDUAL – é a diferença entre as alturas do calço, sem carga, antes e após o
teste de deflexão no tempo (item 5.5.7).
3.1.8 DEFLEXÃO NOMINAL – é a deflexão vertical do calço quando sujeito à carga nominal
(vide plano nos Apêndices).
3.2 Além das definições acima, serão usadas as abreviaturas e definições que se enumeram a
seguir, constantes do documento citado em 2.1.
3.2.1 MB ou MARINHA
3.2.2 DEN
3.2.4 PROTÓTIPOS
3.2.6 AMOSTRA
4 REQUISITOS
OSTENSIVO 4 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
Como requisito para manter em vigor o Certificado, o fabricante deverá permitir livre acesso de
representantes da MB às fábricas, para fiscalizar todas as ações relativas às inspeções e testes do
produto a ser fornecido à MB.
a) Corpo de borracha (com dureza de acordo com o anexo e totalmente pintado com verniz
protetor) vulcanizado as partes metálicas;
b) Partes metálicas para a fixação do calço fabricadas em chapas de aço carbono protegidas
contra corrosão; e
c) Verniz protetor resistente a óleo, com grande elasticidade, do tipo DUNLOP NPL 100
ORANGE, ou similar.
NOTA: Como substituto ao verniz protetor das partes de borracha (a) e a proteção contra corrosão
das partes metálicas (b), é fornecido a seguir a fórmula de um verniz e o procedimento para aplicá-
lo. Esse verniz pode ser usado como proteção dentro das condições de aplicação expressas no
procedimento de aplicação.
FÓRMULA DA COBERTURA
As duas fórmulas descritas abaixo deverão ser misturadas apenas alguns instantes antes do uso:
312-109 A 312-109 B
BUTADIENO ACRILONITRILA 100 100
HAF CARBON BLACK 30 30
ÁCIDO ESTEÁRICO 1 1
ÓXIDO DE ZINCO 5 5
DBA ( DIBENZIL AMINA ) 8 -
ZINCO BUTIL XANTATO 8 -
SULFUR - 4
METIL ETIL CETONA 608 560
PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO:
OSTENSIVO 5 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
b) Jatear as superfícies metálicas e de borracha com óxido de alumínio (grão 80) ou areia
fina;
h) Deixar a primeira cobertura secar por uma hora e a segunda por sete dias antes de
manusear os calços.
4.3 DIMENSÕES
As dimensões dos calços deverão estar de acordo com o especificado nos planos dos Apêndices.
4.4 DESEMPENHO
4.4.1 Inspeção Visual e Dimensional - Todos os calços submetidos aos testes previstos nesta
especificação deverão ser inspecionados visualmente e dimensionalmente de acordo com o item
5.5.1, de modo a atender a todas as dimensões e tolerâncias especificadas nos planos dos Apêndices
e não apresentar nenhuma falha ou defeito externo.
4.4.2 Carga X Deflexão - Os calços quando sujeitos aos testes de carga-deflexão, de acordo com o
item 5.5.2, não deverão apresentar nenhum deslocamento ou quebra entre suas diversas partes, ou
deformações de suas partes metálicas, e deverão possuir rigidez estática de acordo com os planos do
Apêndices.
4.4.3 Vibração - Os calços sujeitos a testes de vibração, de acordo com o item 5.5.3, não deverão
apresentar falhas ou deterioração das partes de borracha ou metálicas e deverão possuir frequências
de ressonância e rigidez dinâmicas, conforme previsto nos planos dos Apêndices.
4.4.4 Isolação a Choque - A simulação realizada no item 5.5.4.2 deverá demonstrar que as cargas e
deflexões sofridas pelo calço quando sujeito aos níveis de choque, previstos neste mesmo item,
deverão ser inferiores às detectadas no teste destrutivo de carregamento estático (item 5.5.4.1).
OSTENSIVO 6 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
4.4.6 Deterioração a Banho de Óleo - Os calços sujeitos ao teste de deterioração à banho de óleo, de
acordo com o item 5.5.6, não deverão apresentar descolamento entre as partes metálicas e de
borracha ou deterioração e encharcamento das partes de borracha devido a inadequabilidade de
verniz protetor utilizado. Além disso estes calços não deverão apresentar variações significativas de
suas frequências de ressonância (vide 5.5.6.2).
4.4.7 Deflexão no Tempo - Os Calços sujeitos ao teste de deflexão no tempo, deverão apresentar
deflexões no tempo e frequência de ressonância de acordo com o previsto em 5.5.7.
Os calços deverão ser marcados de forma indelével, em suas faces metálicas laterais, com as
seguintes informações:
5 INSPEÇÕES E TESTES
5.1 INTRODUÇÃO
5.1.2 Os testes e inspeções deverão, à critério da MB, ser acompanhados por Autoridade Inspetora.
OSTENSIVO 7 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
5.1.3 O fabricante deverá fornecer certificados para todos os testes e inspeções a seguir
discriminados, com todos os dados e informações solicitadas (5.5 e 7).
5.1.4 Nos itens 5.2, 5.3 e 5.4 estão discriminadas as amostragens, as inspeções e os testes de
protótipos e de lotes de fornecimento requeridos.
5.1.5 A não aprovação de um número de calços superior ao especificado nas tabelas I e II (item
5.2.2) para as respectivas inspeções e testes, implicará na rejeição imediata do lote de fabricação.
5.1.6 Após a realização dos testes previstos nos calços da amostra do lote de fornecimento (tabela
IV), deverá ser feita nestes nova pintura com verniz protetor, conforme especificado em 4.2, caso
sejam detectadas fissuras no verniz protetor.
5.2 AMOSTRAGEM
Dez Calços deverão ser submetidos aos testes e inspeções previstos em 5.3, como parte dos
requisitos de qualificação técnica do produto (4.1). Este número poderá ser alterado em casos
especiais a serem julgados pela MB.
5.2.2.1 Amostragem para inspeção - Cada um dos calços de uma amostra aleatória, selecionada
pela Autoridade Inspetora de acordo com a Tabela I, para cada Lote de fornecimento, deverá ser
submetido a inspeção visual e dimensional conforme item 5.5.1, somente para as dimensões
externas (que não necessitem destruir o calço).
5.2.2.2 Amostragem para testes - Cada um dos calços de uma amostra aleatória, selecionada pela
Autoridade Inspetora de acordo com a tabela II, para cada lote de fornecimento, deverá ser
submetido aos testes previstos conforme o item 5.4.
OSTENSIVO 8 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
OSTENSIVO 9 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
Os calços selecionados de acordo com o item 5.2.1 deverão ser submetidos às inspeções, testes e
cálculos especificados na tabela III. A menos que seja especificado de outra maneira, todas as
inspeções e testes deverão ser realizados num ambiente com temperatura de 23º C ± 3º C. Dentro
desta faixa, a temperatura entre o início e o fim de qualquer uma das inspeções ou testes não deverá
variar mais que 3º C.
5.4.1 Os calços selecionados de acordo com o item 5.2.2.1 deverão ser submetidos à inspeção
visual e dimensional conforme item 5.5.1, somente para as dimensões externas (que não necessitem
destruir o calço).
5.4.2 Os calços selecionados de acordo com o item 5.2.2.2 deverão ser submetidos aos testes
especificados na tabela IV.
Cada um dos calços da amostra selecionada deverá ser examinado visualmente e dimensionalmente
pela Autoridade Inspetora, de modo a verificar o atendimento ao plano do calço (Apêndices).
Qualquer calço da amostra que apresentar um ou mais defeitos visuais ou dimensionais (vide plano
dos Apêndices) deverá ser rejeitado, e se o número de calços rejeitados exceder os valores previstos
nas tabelas I e II então todo o lote de fabricação representado por esta amostra será rejeitado.
5.5.2.1 Este teste deverá ser realizado nos calços da amostra selecionada, para cada uma das três
direções do calço, não simultaneamente.
5.5.2.2 Este teste pode ser realizado utilizando um dos seguintes métodos:
Este método obtém a curva carga x deflexão para medidas de deflexão do calço após 1 minuto de
aplicação dos incrementos de carga. Os incrementos deverão ser de I1 (conforme Apêndices) para
OSTENSIVO 10 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
Este método utiliza máquina de teste que promove carregamento constante no calço. A curva carga
X deflexão deverá ser obtida nesta máquina para taxas de deflexão inferiores a ∆D ou ∆P
(conforme Apêndices).
5.5.2.3 No entanto, qualquer que seja o método utilizado (5.5.2.2.1 ou 5.5.2.2.2), a curva média
carga X deflexão de 3 ciclos de carregamento e descarregamento iguais, para cargas do O à A
(conforme Apêndices) na direção vertical (compressão), O à B (conforme Apêndices) na direção
transversal e de O à C (conforme Apêndices) na direção longitudinal ao calço, será denominada
"CURVA DE CARGA X DEFLEXÃO" do calço. Para as direções transversal e longitudinal, estes
testes devem ser realizados com uma pré-carga na direção vertical igual a carga nominal (CN,
conforme Apêndices).
5.5.2.4 Na curva média de carga X deflexão obtida (utilizando polinômio do 3º Grau por exemplo),
traça-se a tangente para o ponto de carga igual à carga nominal (CN, conforme Apêndices) para a
direção vertical e 0 (zero) Kg para as direções transversal e longitudinal ao calço. Na tangente
traçada, obtém-se a rigidez estática da relação ∆ C / ∆X onde, ∆C é a variação de carga e ∆X é a
deflexão relativa a ∆C. A rigidez estática obtida em cada uma das três direções deverá atender ao
estabelecido nos planos dos Apêndices.
5.5.3.1 Teste
O teste de vibração deverá ser realizando nas três direções principais dos calços da amostra
selecionada, para uma determinada faixa de frequência, à intervalos de 0,5 Hz. Esta faixa de
frequência será igual a frequência de ressonância esperada ± 2 Hz. A excitação nestes testes deverá
ser senoidal e provocar nos calços uma deflexão constante para a faixa de frequência estabelecida.
O valor da deflexão será estabelecido de modo que a velocidade (RMS) provocada nos calços seja
no mínimo igual a 40 mm/s na faixa de frequência estabelecida. Como podemos citar o caso de um
calço onde a frequência esperada é de 5,3 Hz, assim a faixa a que ele deve ser testado é ± 2Hz, ou
seja, 3,3 Hz a 7,3 Hz, e a deflexão imposta é:
x= 0,45 . dx/dt__
f
Logo:
x= 0,45 . 40 mm/s
3,3 Hz
x = 5,4 mm
Assim a deflexão pico a pico imposta na faixa de 3,3 a 7,3 Hz deve ser de 5,4 mm.
Na realização dos testes de vibração deverão ser monitorados, através de sensores especiais, as
deflexões observadas nos calços (∆x = ± x) e as forças aplicadas para estas deflexões (∆fi = ± fi
kgf). Dividindo-se a menor força encontrada, para a faixa de frequência obtida no item 5.5.3.1,
utilizando polimônio do 3º grau por exemplo, pela deflexão imposta, obter-se-á a rigidez dinâmica
(K = ∆fi / ∆x).
δ = l n x1 / x2 decremento logarítmico
x1
x2
t
OBS. : Cabe lembrar que a relação entre o coeficiente de amortecimento de Lehr e o decremento
logarítmico, apresentada acima, só é válida para valores pequenos de ρ.
OSTENSIVO 12 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
k .103.g (1 − 2 ρ 2 ) 103.k
f = (1 / 2π ) d’onde f ≅ (1 / 2)
p p
5.5.3.5 As rigidez dinâmicas e as frequências de ressonância encontradas nas três direções, deverão
esta de acordo com o plano do Apêndice, e o coeficiente de amortecimento de Lehr (ρ) deverá ser
inferior a 0,1.
O teste deverá ser realizado sobre os calços da amostra selecionada (item 1-Tabela III), conforme
estabelece o teste de carga X deflexão (item 5.5.2). Porém neste caso as cargas impostas serão
máximas, ou seja, até que ocorra a falha do calço, e serão aplicadas apenas uma vez em cada
direção conforme especifica a tabela abaixo:
Com este teste obter-se-ão as curvas de compressão e tração máximas do calço para carregamento
estático.
A partir das rigidez não lineares (curvas carga x deflexão) obtidas em 5.5.4.1 se determinará através
de simulação computacional a resposta em aceleração e deflexão para sistema massa-mola (m =
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OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
carga nominal, conforme indicado no Apêndice) a um grau de liberdade aos pulsos semi-senoidais a
seguir:
As deflexões máximas encontradas nesta simulação deverão ser inferiores as detectadas no teste
destrutivo de carregamento estático (item 5.5.4.1) antes da ocorrência de falha do calço.
5.5.5.1 Os calços a serem testados devem ser colocados em cabine de névoa salina por um período
de 50 horas, nas seguintes condições:
Os calços deverão ficar suspensos de modo que a atomização não seja feita diretamente sobre estes
e nem haja qualquer contato com partes metálicas. Os calços deverão ser colocados de modo que
não haja gotejamento de um calço sobre o outro, nem diminuição da névoa sobre um calço devido a
interposição de outro calço entre o injetor de névoa e o referido calço.
A solução salina deverá ser constituída de 5 ± 1 partes em peso de cloreto de sódio e 95 partes de
água destilada ou água contendo não mais que 200 ppm de sólidos. O sal (cloreto de sódio )
utilizado não deverá conter níquel ou cobre, nem mais que 0,1% de sódio iodado e 0,3% de total de
impurezas.
O PH da solução salina coletada quando atomizada a 35º C deverá estar na faixa de 6,5 a 7,2.
5.5.5.1.3 Ar comprimido
O ar comprimido utilizado nos injetores para atomizar a solução salina não deverá conter óleo ou pó
e deverá estar a pressão de 69 a 172 kN/m.
A temperatura da câmara de névoa durante o teste deverá ser de 35 ± 1,5 graus centígrados.
Dois coletores limpos deverão ser colocados próximos aos calços, de modo que não recebam pingos
da solução que possam cair dos calços ou de outros locais da cabine de névoa. Um coletor deverá
OSTENSIVO 14 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
ficar o mais próximo possível de um dos injetores de névoa, enquanto que o outro deverá ficar o
mais longe possível de todos os injetores.
Deste modo, a quantidade de névoa coletada, para cada 80 cm² da área horizontal em cada um dos
coletores, deverá estar compreendida entre 1 e 2 ml de solução por hora, baseada numa média
contínua das últimas 16 horas.
5.5.5.2 Após o teste de deterioração à atmosfera salina os calços deverão ser lavados em água
corrente, enxugados e examinados visualmente quanto à corrosão. Após isso os calços deverão ser
sujeitos aos testes de carga x deflexão (5.5.2). Se ocorrer uma variação significativa (10%) das
curvas de carga x deflexão tomadas antes e após o teste de deterioração à atmosfera salina, então os
calços deverão ser sujeitos ao teste de vibração (5.5.3) na direção vertical para a carga nominal, e a
frequência de ressonância vertical encontrada não deverá exceder a faixa de ± 10% da freqüência de
ressonância vertical, obtida para os calços da amostra para teste de vibração (Tabela III, item 1).
5.5.6.1 A amostra de calços selecionada (5.2) deverá ser imersa por um período de 72 horas em óleo
mineral à temperatura de 70º C ± 1 grau C, suportando sua carga nominal, simulada por um
dispositivo de compressão. O óleo mineral utilizado deverá possuir as seguintes propriedades:
5.5.6.2 Após o tempo de imersão previsto, os calços deverão ser removidos do banho de óleo a 70
graus C e imediatamente imersos em óleo à temperatura ambiente por 30 ± 5 minutos. Após este
período de resfriamento os calços deverão ser removidos deste óleo à temperatura ambiente, limpos
e imediatamente sujeitos aos testes de carga x deflexão (5.5.2) nas três direções. Se ocorrer uma
variação significativa (10%) das curvas de carga x deflexão tomadas antes e após o teste de
deterioração à banho de óleo, então os calços deverão ser sujeitos ao teste de vibração (5.5.3) na
direção vertical para carga nominal, e a frequência de ressonância vertical encontrada não deverá
exceder a faixa de ± 10% de freqüência de ressonância vertical obtida para os calços da amostra
para teste de vibração (tabela III, item 1).
5.5.7.1 O calço selecionado conforme o item 4 da tabela III deverá ser sujeito ao teste de vibração
(5.5.3) na direção vertical.
5.5.7.2 Logo após, deverá ser aplicada sobre o calço a carga nominal na direção vertical e a
deflexão, em relação a altura do calço sem carga, deverá ser tomada após 4 minutos de aplicação da
carga e depois a intervalos de 1 hora nas 6 primeiras horas, e a partir de então a intervalos de 24
horas até se passarem pelo menos 10 dias. Juntamente com as deflexões do calço deverá ser tomada
a temperatura ambiente.
OSTENSIVO 15 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
5.5.7.3 No final dos 10 dias do teste de deflexão o calço deverá ser sujeito ao teste de vibração
(5.5.3) e sua frequência de ressonância vertical determinada. Esta frequência vertical não deverá ter
diferença significativa em relação a frequência vertical determinada antes do teste de deflexão no
tempo (5.5.7.1), admitindo-se no máximo uma variação de ± 15%.
5.5.7.4 Uma hora após o término do teste de vibração o calço não deverá apresentar “Deflexão
Residual “ (3.1.8) superior a 2,0 mm.
5.5.7.5 Além disso, a deflexão observada após o 10o dia, no teste de 5.5.7.2, não deverá ser superior
a 1,25 vezes a deflexão verificada após 4 minutos de aplicação da carga, no mesmo teste.
5.5.8.1 O calço selecionado conforme o item 5 da tabela III deverá ser sujeito ao teste de vibração
(5.5.3) na direção vertical, para uma temperatura ambiente de 23 ± 3 graus C.
5.5.8.2 Logo após, este calço deverá ser esmagado verticalmente com auxílio de um sistema
portátil, até que seja produzido sobre o calço uma carga equivalente a carga nominal. Isto será
conseguido quando a altura do calço corresponder a carga nominal na curva carga x deflexão
estabelecida para os calços testados de acordo com 5.5.2. Nesta condição, o calço deverá ser
colocado por um período de 3 dias em uma câmara fria com temperatura de - 24 ± 1 grau C e logo
após na mesma câmara com temperatura de - 7 ± 1 grau C por um período de mais 3 dias.
5.5.8.3 Após este período de condicionamento o sistema portátil para esmagamento vertical do
calço deverá ser retirado e o calço deverá ser submetido ao teste de vibração (5.5.3) na direção
vertical num período máximo de 15 minutos após retirá-lo da câmara fria, se possível.
5.5.8.4 Antes e depois de casa teste de vibração (5.5.8.1 e 5.5.8.3) o calço não deverá apresentar
trincas em seu elastômero, nem descolamento entre suas partes metálicas e de borracha.
6 INFORMAÇÕES TÉCNICAS
6.1 O fabricante deverá enviar à DEN um plano de fabricação do calço flexível, para verificação do
atendimento aos requisitos técnicos (item 4.0). Este plano deverá conter, além das informações
habituais, as seguintes:
a) Informações gerais
- nome do fabricante;
- número de referência do produto;
- escala do desenho;
- data de aprovação; e
- assinatura do engenheiro do fabricante, responsável pela aprovação.
OSTENSIVO 16 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
O desenho deverá ser o mais completo possível, de forma a não omitir detalhes.
Para isso, deverão ser feitas tantas vistas ou cortes quanto forem necessários, esclarecendo detalhes
como soldas, curvas de arredondamento, acabamentos superficiais, etc. Deve ainda apresentar todas
as dimensões necessárias a sua fabricação com as tolerâncias permissíveis.
c) Materiais
d) Peso do calço
Para os calços protótipos ou cada um dos lotes de fabricação de calços, será redigido um relatório
de testes e inspeções para as amostras selecionadas, contendo no mínimo as seguintes informações:
resultados dos testes de vibração (3) realizados antes e após o teste de deflexão no tempo e
altura do calço após uma hora do teste de vibração final com sua deflexão residual;
8– Teste de Deterioração a Baixa Temperatura – Resultados dos testes de vibração
(3) realizados antes e após o teste de deterioração a baixa temperatura e deslocamento ou
trincas observadas nas partes de borracha;
f ) Local e Data.
8 EMBALAGEM
8.2 A caixa de madeira deverá conter, em pelo menos três de suas faces externas, etiqueta contendo
além das informações descritas no item 4.5 (a) , (b) , (d), (e) e (f), as seguintes :
9 ARMAZENAMENTO
9.1.1 A caixa de madeira contendo os calços flexíveis embalados conforme 8.1, deverá ser
armazenada em ambiente ventilado e seco, com umidade relativa menor que 60%, à temperatura de
20 ± 5 graus C, e colocada em prateleiras que deverão estar a uma altura mínima de 25 centímetros
do piso.
9.1.2 O local de armazenagem da caixa contendo os calços deverá estar protegido tanto da luz solar
quanto da artificial intensa.
9.1.3 Próximo aos locais de armazenamento não deverá haver equipamentos que possam gerar
ozônio, tais como: lâmpadas de mercúrio, equipamentos de alta voltagem e motores elétricos ou
outros equipamentos que produzam faíscas.
OSTENSIVO 18 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
9.2.1 Os prazos e períodos de armazenamento deverão ser sempre referenciados a partir da data de
fabricação dos calços.
9.2.2 Os calços flexíveis a serem adquiridos não deverão ter mais que 6 (seis) meses de fabricação.
9.2.3 Os calços que não tiverem instalação imediata poderão permanecer armazenados por um
período máximo de 3 anos, porém nas condições de armazenamento de 9.1, após o que deverão ser
alienados.
10 PERÍCIA DE RECEBIMENTO
10.1 O órgão recebedor da Marinha Brasileira deverá verificar , por ocasião do recebimento de
cada lote de fornecimento de calços flexíveis, o a seguir discriminado:
OSTENSIVO 19 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
APÊNDICE A
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
CALÇO TIPO P8 1/4D ( BR 3021 ) , COM DUREZA “55 SHORE A”
a) Esses calços são destinados ao calçamento dos MCP e MCA das Fragatas classe “NITERÓI” e
MCA do Navio Escola “BRASIL”, podendo vir a ser utilizado em outros equipamentos de
navios da MB.
I1 = 200 kgf
I2 = 50 kgf
∆D = 7 mm/minuto
A = 3400 Kg
B = 2200 Kg
C = 400 Kg
OSTENSIVO 20 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
OSTENSIVO 21 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
OSTENSIVO 22 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
OSTENSIVO 23 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
OSTENSIVO 24 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
OSTENSIVO 25 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
OSTENSIVO 26 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
APÊNDICE B
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
CALÇO TIPO M-450 ( BR-3021) COM DUREZA “50 SHORE A”
a) Esses calços são destinados ao calçamento das caldeiras auxiliares das Fragatas classe
“NITERÓI” e de equipamentos dos sistemas de ar condicionado dos submarinos classe
“HUMAITÁ”, podendo vir a ser utilizados em outros equipamentos de navios da MB.
b) Devido a simetria desse calço, não haver distinção entre as direções transversal e longitudinal,
os testes serão realizados apenas em duas direções: vertical e radial. No Corpo Principal desta
Especificação, onde se lê “DIREÇÃO LONGITUDINAL” leia-se “DIREÇÃO RADIAL” e os
testes indicados na direção transversal deverão ser omitidos.
I1 = 40 kgf
I2 = 20 kgf
∆D = 7 mm/minuto
∆P=1000 Kfg/minuto
A= 675 kgf
C = 315 kgf
OSTENSIVO 27 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
OSTENSIVO 28 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
OSTENSIVO 29 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
OSTENSIVO 30 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
OSTENSIVO 31 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
APÊNDICE C
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
CALÇO TIPO P8 1/4D ( BR 3021) COM DUREZA “63 SHORE A “
a) Esses calços são destinados ao calçamento dos MCP e MCA das Corvetas Classe
“INHAÚMA”, podendo vir a ser utilizados em outros equipamentos de navios da MB.
b) Para esta especificação deverá ser considerado o seguinte texto para o item 5.2.1:
Deverão ser submetidos aos testes de carga x deflexão (5.5.2) e de vibração (5.5.3) , para
que se determine suas rigidez estática (na direção vertical) e dinâmica (nas três direções principais),
tantos calços quantos forem necessários, de forma que pelo menos dez deles sejam aprovados para
serem submetidos aos testes especificados em (5.3) , como parte dos requisitos de Qualificação
Técnica do Produto (4.1). Esse número de dez poderá ser alterado em casos especiais a serem
julgados pela MB.
No teste de carga x deflexão (5.5.2), para as direções transversal e longitudinal, as rigidez
estáticas obtidas deverão estar de acordo com os valores especificados na tabela do plano do calço
deste anexo; para a direção vertical, deverá ser calculada a média de todos os valores de rigidez
estática, obtidos em cada calço testado. Nenhum destes valores deverá exceder o limite de ± 20% da
média.
No teste de vibração (5.5.3) deverá ser calculada a média de todos os valores de rigidez
dinâmica , obtidos em cada calço testado. Nenhum destes valores deverá exceder o limite de ± 10%
da média.
Todos os protótipos com rigidez dinâmica e estática dentro das faixas acima especificadas,
estarão aptos paras serem submetidos aos testes especificados em (5.3). As médias calculadas, tanto
para rigidez estática como para rigidez dinâmica, juntamente com suas tolerâncias (± 10%), deverão
ser admitidas como valores de referência para todos os demais testes previstos nesta especificação”.
c) Cálculo dos Valores da Tabela do Plano do Calço deste Apêndice que ainda não foram
determinados:
De posse dos valores de rigidez estática e dinâmicas determinados nos protótipos, conforme
especificado acima, calcula-se :
CN = kev . δ n
onde :
OSTENSIVO 32 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
CMi = 75% CN
CMa = 110% CN
- FREQUÊNCIA DE RESSONÂNCIA
d) Para esta especificação a tabela III – Inspeções , Testes e Cálculos de Protótipos, deverá ser
alterada da seguinte forma:
- No item 1 da tabela , o 2º teste (teste de vibração) deverá ser suprimido, uma vez que já
foi feito em (5.2.1) .
- No item 2 da tabela , o 2º teste (teste de carga x deflexão) deverá ser suprimido , uma
vez que já foi feito em (5.2.1) .
- No item 3 da tabela , o 2º teste (teste de carga x deflexão) deverá ser suprimido, uma vez
que já foi feito em (5.2.1) .
I1 = 350 Kfg
I2 = 150 Kfg
∆D = 7 mm/minuto
∆P= 1000 kg/minuto
f) Para esta especificação deverá ser considerado o seguinte texto para o item (5.5.2.3):
No entanto , qualquer que seja o método utilizado (5.5.2.2.1) ou (5.5.2.2.2), a curva média
carga x deflexão de 3 ciclos de carregamento e descarregamento iguais , para deflexões de 0 a 24
mm na direção vertical (compressão) , 0 a 16 mm na direção transversal e de 0 a 16 mm na direção
longitudinal ao calço, será denominada “CURVA DE CARGA X DEFLEXÃO DO CALÇO”. Para
as direções transversal e longitudinal, estes testes deverão ser realizados com uma pré-deflexão na
direção vertical igual a deflexão nominal (16 mm ) .
g) Para esta especificação deverá ser considerado o seguinte texto para o item (5.5.2.4 ):
- Na curva média de carga x deflexão obtida (utilizando polinômio do 3º grau por exemplo),
traça-se a tangente para o ponto de carga igual a 900 Kg e para o ponto de deflexão igual a 16 mm ,
para o carregamento na direção vertical. Para os carregamentos nas direções transversal e
longitudinal traçam-se as tangentes nos pontos de carga igual a 0 (zero) kg. Nas tangentes traçadas,
obtém-se as rigidez estáticas da relação ∆C/∆X onde, ∆C é a variação de carga e ∆X é a deflexão
relativa a ∆C (é importante ressaltar que a rigidez obtida com a tangente traçada no ponto de
deflexão igual a 16 mm, é a rigidez estática vertical do calço) . As rigidez estáticas nas direções
OSTENSIVO 33 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
transversal e longitudinal e à 900 Kg de carga na direção vertical deverão estar de acordo com o
estabelecido no plano do Apêndice. Para as rigidez estáticas verticais obtidas, no caso de se tratar de
testes com protótipos o tratamento dos resultados se encontra no item (5.2.1), no caso de se tratar de
testes em amostra de lote de fornecimento de valores encontrados para rigidez estática vertical
devem estar de acordo (dentro de uma faixa de ± 10%) com o valor de rigidez estática vertical
determinado com os protótipos.
h) Para esta especificação deverá ser considerado o seguinte texto para o primeiro parágrafo do item
(5.5.3.1) :
Teste
i) Para esta especificação deverá ser considerado o seguinte texto para o item (5.5.3.5) :
Nos testes com os calços de uma amostra de um lote de fornecimento os valores de rigidez
dinâmica (na direção vertical) e de frequência de ressonância (na direção vertical) deverão estar de
acordo (dentro de uma faixa de ± 5%, para a rigidez, e dentro de uma faixa de ± 5%, para a
frequência de ressonância) com os valores calculados nos testes com os protótipos.
j) Para esta especificação deverá ser considerado o seguinte texto para o item (5.5.5.2) :
Após o teste de deterioração a atmosfera salina os calços deverão ser lavados em água
corrente, enxugados e examinados visualmente quanto à corrosão. Após isso os calços deverão ser
sujeitos aos testes de carga x deflexão (5.5.2). Se ocorrer uma variação significativa (10%) das
curvas de carga x deflexão destes calços , tomadas antes (nos testes de 5.2.1) e após o teste de
deterioração à atmosfera salina, então os calços deverão ser sujeitos ao teste de vibração (5.5.3) na
direção vertical para a carga nominal, e a frequência de ressonância vertical encontrada não deverá
exceder a faixa de ± 10% da frequência de ressonância vertical, obtida no item (c) deste Apêndice.
k) Para esta especificação deverá ser considerado o seguinte texto para o item (5.5.6.2) .
Após o tempo de imersão previsto , os calços deverão ser removidos do banho de óleo à 70
graus C e imediatamente imersos em óleo à temperatura ambiente por 30 ± 5 minutos. Após este
período de resfriamento os calços deverão ser removidos desse óleo à temperatura ambiente,
limpos e imediatamente sujeitos aos testes de carga x deflexão (5.5.2 ) nas três direções. Se ocorrer
uma variação significativa (10%) das curvas de carga x deflexão desses calços, tomadas antes
(nos testes de 5.2.1) e após o teste de deterioração a banho de óleo, então os calços deverão ser
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OSTENSIVO ENGENALMARINST No 05-04 - Anexo
sujeitos ao teste de vibração (5.5.3) na direção vertical para a carga nominal, e a frequência de
ressonância vertical encontrada não deverá exceder a faixa de ± 10% da frequência de ressonância
vertical obtida no item (c) deste Apêndice.
l) Os testes de vibração especificados nos itens (5.5.7.1) e (5.5.8.1) podem ser suprimidos, uma vez
que esses calços dessas amostras já foram submetidos a este teste em (5.2.1 ).
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