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Brasil é 7º que mais gasta com servidores públicos em
ranking com mais de 70 países,
Agora não diz CNI
Ativar
País gasta 13,4% do PIB com o funcionalismo. A principal explicação, segundo pesquisa, é a maior diferença
salarial dos trabalhadores do setor público em relação aos da iniciativa privada.
Por G1
27/10/2020 10h42 · Atualizado há 10 meses
O Brasil é o 7º país do mundo que mais gasta com pagamento de servidores públicos ativos e inativos, segundo
pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo comparou as despesas com funcionalismo em
proporção do Produto Interno Bruto (PIB) entre mais de 70 países para os quais o Fundo Monetário Internacional
(FMI) disponibiliza dados.
(Inicialmente, a CNI divulgou que o Brasil ocupava a 6ª colocação no ranking mundial. Mais tarde, a confederação
fez uma correção, informando que o Brasil ocupa na verdade a 7ª posição, uma vez que a primeira versão da lista
não trazia a Jordânia. A informação foi corrigida às 14h45).
Entre os países integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), gasto com
trabalhadores públicos representou, na média, 9,9% do PIB, ou seja, 3,5 pontos abaixo do índice brasileiro. Na
América Latina, os percentuais também foram inferiores em países como Colômbia (6,4%), Peru (6,6%) e Chile
(6,9%).
Os seis países do ranking que superam o percentual do Brasil são Arábia Saudita (16,5%), Dinamarca (15,3%),
Jordânia (15,1%), África do Sul (14,6%), Noruega (14,3%) e Islândia (14,1%).
Comparativo de gasto dos países com funcionalismo, em proporção do PIB — Foto: Divulgação/CNI
Segundo a CNI, o estudo foi encaminhado a autoridades do governo, líderes partidários e os presidentes da
Câmara e do Senado. “A reforma administrativa, em tramitação no Congresso, é um caminho para reduzir e
racionalizar o gasto público, a fim de melhorar a qualidade e a eficiência do atendimento prestado à população”,
afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Somente o gasto total com servidores federais somou R$ 319,5 bilhões em 2019, dos quais 56,5% com
trabalhadores ativos e 43,5% com inativos, de acordo com o Painel Estatístico de Pessoal, do Ministério da
Economia.
"Em média, a vantagem salarial do funcionalismo é de 16% entre os países pesquisados", destaca a CNI.
Embora o governo federal represente apenas 10,4% do número de servidores, seus gastos com pessoal
representam 25% do total gasto com funcionalismo nos três níveis federativos. Na União, os maiores salários
médios estão nos Poderes Legislativo, Ministério Público e Judiciário, que pagam valores bem acima da média do
Executivo.
A remuneração média de servidores federais de nível superior no Legislativo é de R$ 27,4 mil, enquanto no
Executivo é de R$ 12,5 mil, de acordo com estudo do Instituto Millenium citado pela CNI.
A despesa total com o Poder Judiciário no Brasil (1,3% do PIB) também é maior quando comparada com outros
países. No Chile, o gasto representa 0,22% do Produto Interno Bruto, enquanto na Argentina esse percentual é
de 0,13%.
"Apenas com servidores do Judiciário, o país despende 0,6% do PIB, mais do que outros gastam com todas as
despesas desse Poder, segundo o Observatório de Elites Políticas e Sociais do Brasil", destaca o estudo.
O número de servidores públicos representa 12,5% do total de trabalhadores no país, enquanto esse percentual
é de 21,1% na OCDE. Na América Latina e Caribe o percentual alcançou 11,9% em 2018.
O número de trabalhadores públicos no Brasil também não está entre os mais altos em proporção da população
(5,6%). Está abaixo da média de países da OCDE (9,6%), mas é maior que o da média da América Latina e Caribe
(4,4%).
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