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Processo de extrusão

Autor: Mateus Roberto Pereira (Graduando em Zootecnia (UNESP/Jaboticabal)).

Introdução:

O processo de extrusão atualmente deve ser visto como uma tecnologia muito
importante economicamente, para a indústria de pets foods para cães e gatos; pois como
atualmente os proprietários destes, estão buscando mais informações científicas e
nutricionais para melhorar o Bem-estar de seus animais de estimação, a indústria de
rações para esta classe de animais deve estar mais preparada para atender há estas
exigências.

Logo, como a maioria dos alimentos para cães e gatos passa pelo processo de
extrusão, este tema deve ser visto com maior aprofundamento, aumentando assim os
estudos dessa tecnologia para melhorar o processo de produção de rações; para que no
final do processamento destes alimentos a indústria possa proporcionar o melhor para os
consumidores destes tipos de produtos, assim aumentando a produção e o mercado de
pets food.

Revisão bibliográfica:

O processo de extrusão para fabricação de alimentos e rações para animais se deu


origem em 1950, com o objetivo de se produzir um alimento completo, isto é, que
correspondem as exigências nutricionais dos cães e dos gatos domésticos.

Este processo também permite que não haja a escolha de alimento pelo animal,
excluindo a possibilidade da escolha de uma parte específica da dieta oferecida para o
animal, excluindo as escolhas de alimentos por preferência vindas dos cães e dos gatos,
proporcionando assim uma dieta equilibrada para os animais, atendendo assim a todas
as exigências nutricionais do animal.

O processo de extrusão ocorre em altas temperaturas, em um espaço de tempo


curto. Um bioreator que transforma qualquer número de matéria prima em produtos
intermediários ou finalizados, isto é, os kiblles, propriamente dito, pronto para o
consumo.
A extrusão permite um contínuo cozimento da fração do amido de uma dieta
previamente moída. Com isso o amido se torna, um amido disponível para uma rápida
digestão e absorção pelo sistema gastrointestinal dos cães e dos gatos, logo permite a
produção de dietas que atendam aos requisitos energéticos dos cães e dos gatos.

A extrusora é um equipamento com a função de fabricar Kiblles, que são uma forma
comum de alimentos secos comercializados para cães e gatos.

Esta tecnologia de processamento de alimentos para cães e gatos obriga a mistura dos
ingredientes, que estão em pó, através de um parafuso em espiral e, em seguida, caem
na extrusora. Este pó é transformado em um produto com formato de tira (o extrudido)
e, logo se seca.

O processo de extrusão fornece uma ferramenta muito útil e econômica para a


produção de rações para cães e gatos, uma vez que a tecnologia de extrusão pode usar
subprodutos de animais, que de outra maneira deveriam ser descartados em enterros
sanitários, ou queimados, o que seria economicamente inviável e também gerariam
poluentes que seriam liberados no meio ambiente (Rokey and Plattner, 1995).

A extrusão termoplástica é, portanto, amplamente utilizada para processar, misturar,


melhorar funcionalmente, desintoxicar, esterilizar e texturizar uma crescente variedade
de produtos alimentares e ingredientes alimentares (Cheftel, 1986); cerca de 95 por
cento das dietas para pets é fabricada pelo processo de extrusão.(Spears and Fahey Jr,
2004).

Importantes indicadores para o processo de extrusão incluem variáveis do sistema


(energia mecânica especifica, torque, pressão e temperatura do produto), bem como as
características do produto (grau de expansão, gelatinização do amido, a resistência ao
cisalhamento, índice de solubilidade em água, cor e etc.) dos Kiblles (Lin et al., 1997).

 Efeitos da extrusão nos lipídeos:

O valor nutricional dos lipídeos através das fontes como sebo, gordura de aves, óleo
vegetal, óleo de peixe, e outras misturas podem ser afetadas durante o processo de
extrusão, gerando uma hidrogenação lipídica, uma isomerização, polimerização e
oxidação lipídica (Rokey and Plattner, 1995). A oxidação lipídica é o maior desafio na
conservação dos pets food. A taxa de oxidação é afetada por vários fatores, como o tipo
de gordura, teor de gordura, teor de umidade e o grau de expansão, onde as insaturações
das gorduras aumentam o desafio de preservação dos lipídios da dieta. (Lin et al., 1998;
Deffenbaugh, 2007). Além disso, vestígios de minerais, ferro, em particular, e a
utilização de antioxidantes biológicos podem desempenhar um papel significativo na
oxidação pós-extrusão. (Lin et AL., 1998; Deffenbaugh, 2007).

Sobre condições específicas da extrusão, os complexos de lipídio-proteína ou


lipídio-amido podem ser formados. Como por exemplo, condições de alta umidade e
alta temperatura, podem aumentar a hidrólise de lipídios, que aumentam o potencial das
interações com as cadeias laterais de aminoácidos. Os ácidos graxos livres e os lipídeos
são especialmente reativos nestas situações. Se as formações de complexos amilose-
lipídio não ocorrem, em grande quantidade, isso não irá afetar a utilização dos lipídeos.
Por exemplo, complexos amilose-lisolectina foram quase completamente digeridos em
ratos (Björck and Asp, 1983).

 Efeitos da extrusão em proteínas:

Os pets food podem conter entre 25 à 70 por cento de proteína em sua matéria seca
(Rokey and Plattner, 1995). Esta proporção é relativamente alta para cães e gatos, por
serem carnívoros naturalmente. A composição de aminoácidos, a digestibilidade e
subsequente a disponibilidade de aminoácidos que uma proteína pode fornecer, define a
sua qualidade nutricional. (Hullár et al., 1998; Overland et al., 2007). Fontes de proteína
vegetal sozinho não podem fornecer aminoácidos essenciais suficientes, como por
exemplo, Taurina e outros aminoácidos essenciais, em comparação com as proteínas de
origem animal (Hickman et al., 1992).

Efeitos do processo de extrusão sobre o componente proteico pode ser benéficos ou


prejudiciais para as características físicas e nutricionais da mistura alimentar. O
tratamento térmico durante o cozimento na extrusão podem inativar os fatores ativos
nutritivos à base de proteínas, destruindo a integridade de sua estrutura e,
consequentemente, evitar as suas atividades no organismo (van der Poel et al., 1990;
Alonso et al., 2000). A desnaturação ligeira de proteínas pode torná-los mais
susceptíveis a enzimas digestivas e, por conseguinte, melhorar a digestibilidade destas
proteínas (Hendriks and Sritharan, 2002). Enzimas (como por exemplo, lipoxigenase,
peroxidase) presentes em pets food podem causar efeitos deteriorantes durante o
armazenamento e podem ser inativadas através da extrusão dos Kiblles (Cheftel, 1986).
A temperatura contribui para a estabilidade do armazenamento e aumenta a vida de
prateleira dos pets foods. Efeitos indesejáveis do tratamento térmico envolve a
destruição de aminoácidos, rancemização de aminoácidos, ligações inter-peptídeo e
ligações extra-peptídicos e uma série de reações químicas, tais como as reações de
Maillard e atravessar a ligações de proteína-proteína, proteína-lipídeo e proteína-
hidratos de carbonos complexos (Björck and Asp, 1983).

A extrusão pode resultar num aumento da digestibilidade das proteínas. Egaña et al.
(1991) relatou que a dieta que foi extrusada melhorou a digestibilidade da proteína
bruta em cães que estavam em fase de crescimento e relação a mesma dieta que só foi
peletisada. Entretanto Hullár et al. (1998) and Overland et al. (2007) descobriu que a
digestibilidade da proteína bruta nos pet foods de cães e gatos não é afetada pelo
processo de extrusão. Um aumento da temperatura de extrusão aumenta a degradação
dos sítios ativos de inibidores de protease em farinha de trigo e, portanto, aumenta a
digestibilidade da proteína. Em pet foods, Bednar et al. (2000) estudaram os efeitos de
uma variedade de fontes de proteínas vegetais e animais sobre a digestibilidade dos
nutrientes no íleo de cães e relatou que as dietas extrusadas e peletisadas com diferentes
fontes de proteínas vegetais, desde os níveis adequados de proteínas de alta
digestibilidade e aminoácidos.

Um dos principais mecanismos responsáveis por uma redução da qualidade da


proteína como um resultado do processo de extrusão é a reação de Maillard, que é o
escurecimento não enzimático e aromatizante, reação que envolve o aminoácido lisina.
A reação de Maillard pode ser divido em três fases: inicial, avançada e a última. A fase
inicial é quimicamente um passo bem definido, onde não há a formação de componentes
de cor. A fase avançada compreende em uma variedade de reações que conduzem à
produção de substâncias voláteis ou solúveis, enquanto, polímeros castanhos insolúveis
(a melanoidina) são formados durante a etapa final. Estes produtos podem fornecer
algum aroma e escurecimento dos alimentos. Vários estudos têm relacionado à perda de
lisina para os parâmetros do processo físico durante a extrusão de uma ração modelo
(Ledl and Schleicher, 1990). Em geral, os parâmetros que favorecem a ocorrência
dareação de Maillard é a temperatura, o teor de umidade, a duração do processo de
extrusão, e o valor de pH (Chiang, 1983). A temperatura de extrusão e a duração do
processo de extrusão parecem ser os parâmetros do processo, que são mais importantes
para a reação de Maillard, pois quando a taxa de reação aumenta há o aumento em
ambas as variáveis. A dependência da temperatura das reações químicas é expressa
como a energia de ativação da equação de Arrhenius. Com alta energia de ativação, a
taxa de reação torna-se mais dependente da temperatura. A temperatura do produto deve
ser mantida abaixo de 180ºC para minimizar as perdas em pet foods e outros produtos
alimentares para cães e gatos (Cheftel, 1986).

A lisina pode sofrer várias reações incluindo a reação de Maillard durante a extrusão,
devido ao grupo epsilon-amino livre, tal como determinados em laboratório, pode ser
usado como um indicador para a disponibilidade de lisina in vivo e também podem
servir como um indicador para as perdas de proteínas durante a extrusão (Hurrell and
Carpenter, 1981; Hendriks et al., 1999). Recentemente, Williams et al. (2006) mostrou
que houve uma grande diferença (até 58 por cento) entre lisina total e O-metilisoureia-
(OMIU), que é o teor de lisina reativa presentes em alimentos caninos que a extrusão e
subsequente processo de secagem podem provocar ligações significativas de lisina. Em
rações para gatos Rutherfurd et al. (2007) que mediu a diferença entre a soma de lisina
OMIU-reativo em rações úmidas e secas, e encontrou uma diferença de 20 a 50 por
cento para as dietas secas, semelhante ao resultado de Williams et al. (2006). Também,
Rutherfurd et al. (2007) determinou o verdadeiro conteúdo total de lisina reativa ileal
digerível usando um bioensaio em ratos e observaram uma grande superestimação do
teor de lisina disponível de modo que o padrão de aminoácidos em relação a lisina
nestas dietas podem não ser o ideal para promover a saúde. Além da disponibilidade de
lisina, outros aminoácidos, tais como, arginina, triptofano, cisteína, e histidina também
podem ser afetadas pelo processo de extrusão. De particular importância podem ser os
aminoácidos que possuem enxofre em sua constituição molecular (cisteína e metionina)
que são muitas vezes aminoácidos limitantes em dietas para gatos, por serem mais
susceptíveis à oxidação.

Uma alteração na reatividade das proteínas podem também incluir os D-aminoácidos


não nutritivos que ocorrem naturalmente a partir de sua configuração L-aminoácidos,
este processo é denominado de racemização de aminoácidos que, por conseguinte,
prejudica a qualidade nutricional da proteína. Também permite a formação de ligações
que resistem à hidrólise in vivo.

Finalmente, as proteínas podem reagir com os hidratos de carbono, lipídios e os seus


produtos de oxidação, como polifenóis oxidados, vitamina B6 e outros aditivos (Hurrell
and Carpenter, 1981). Estudar e compreender as diferenças na utilização de
aminoácidos como resultado de interações entre proteínas em pet foods, destinado para
cães e gatos e do desenvolvimento de um padrão ideal de aminoácidos digestíveis, com
intuito de manter a saúde deles.

 Efeitos da extrusão na palatabilidade dos pets foods:

Na produção de pet foods, os fatores como sabor, aroma, sensações de boca (como
por exemplo, a textura, a forma e o tamanho de partículas), é normalmente referido
como um valor medido, para termos a ideia das preferências alimentares e os
comportamentos de ingestão alimentar. A palatabilidade é um fator chave na escolha de
uma dieta por um cão ou gato. Isto pode ser influenciado por um número de fatores tais
como a composição das rações, como, por exemplo, proporção de gordura e
carboidratos (Case et al., 2000), das condições de alimentação e de processamento
(Hullár et al., 1998).

Conforme Kvamme and Phillips (2003), a extrusão pode desempenhar um papel em


que afetam a palatabilidade pelo controle do nível da energia mecânica específica
(SME). A energia adicional para o processo de extrusão compreende duas formas
principais: térmica (de vapor e água) e mecânica (a partir do motor de acionamento
principal). A energia mecânica pode ser ajustada através de ferramentas de hardware,
como configuração do parafuso e a velocidade de extrusão e com uma SME extra, a
palatabilidade para os pets foods de gatos aumenta (Kvamme and Phillips, 2003). Para
cães parecia favorecer a palatabilidade de um produto mais termicamente cozido
(Dunsford, et al., 2002).

A perda da palatabilidade pode ser causada por fatores de riscos, tais como o
crescimento microbiano, a auto-oxidação, alterações no aroma e textura (Deffenbaugh,
2007). Também é importante ter-se, o controle do grau de expansão dos Kiblles (Lin et
al.,1998). Além disso, estudos de vida de prateleiras dos pet foods também devem
incluir testes de palatabilidade, uma vez que a palatabilidade é uma das características
principais que se busca na extrusão dos Kiblles (Deffenbaugh, 2007).

 Efeitos do processo de extrusão sobre o amido:

Dietas de cães e gatos podem conter até 50 por cento de amido que é derivado
principalmente de grãos de cereais (Spears and Fahey Jr, 2004). O amido nos grãos de
cereais é organizado em camadas concêntricas de regiões semicristalinas ou amorfas no
endosperma. As características estruturais e componentes que estão associados com o
grânulo de amido, tais como lipídeos, minerais, proteínas e outros carboidratos foram
claramente revisados (Svihus et al., 2005). O cozimento pelo processo de extrusão causa
inchaço e ruptura dos grânulos, a modificação do espectro de cristalinização, aumenta a
solubilidade em água fria, a redução da viscosidade do amido e libertação parcial da
amilose e amilopectina (Cheftel, 1986). Quando extrusado a um baixo teor de umidade,
os grânulos de amido são parcialmente transformado, através da aplicação de calor
(perda da estrutura cristalina) e de corte (fragmentação granula), conduzindo à formação
de uma fase homogênea, chamado de ‘gelatinazação’ (Lin et al., 1997; Svihus et al.,
2005). As características físicas e químicas dos produtos de extrusão são afetados pela
viscosidade da mistura de alimentos em suas embalagens (Lin et al., 1997), onde a
viscosidade está relacionada com o grau de gelatinização do amido (SGD) da mistura de
alimentos. A alta velocidade do parafuso (400 rpm) durante a produção dos pet foods
tem sido constatado uma diminuição no SGD onde efeitos de interação foram
encontrados com o teor inicial de lipídeos (Lin et al., 1997). Durante a extrusão de
amidos, fatores tais como a temperatura, teor da umidade antes da extrusão, o teor de
amilose e lipídeos, tudo pode conduzir a alterações estruturais dos grânulos de amido.
Essas mudanças, no entanto, podem variar entre cereais e amidos providos da batata. A
gelatinização melhora a consistência fecal e a digestibilidade do amido da tapioca, mas
não tem efeitos sobre a digestibilidade do amido de trigo (Wolter et al., 1998). Além
disso, a digestibilidade do amido da cevada e o amido do milho aumentou, mas não foi
alterado em farelo de aveia, depois do processo de extrusão (Dust et al., 2004). Conclui-
se in-vitro que no processo de extrusão o elevado teor de umidade e de alta temperatura
resulta em uma gelatinização completa (Murray et al., 2001; Dust et al., 2004) e a
disponibilidade de amido in-vivo (Svihus et al., 2005).

Retrogradação do amido é a cristalização do amido que foi gelatinizada em uma


matriz amorfa pelo qual a amilose, por oposição a amilopectina, foi encontrado como
sendo o componente mais importante do amido. O nível de amido retrogradado depende
da concentração inicial de amido, a fonte de amido e uma resistência à digestão no
intestino delgado (Svihus et al., 2005). O amido retrogradado não é causado apenas pelo
processo de extrusão (Svihus et al., 2005), investigação deve ser feita não apenas na
extrusão, mas também sobre os processos posteriores (secagem, resfriamento), durante
o qual amidos retrogradados podem ser formados. Essa modificação de um ingrediente
da dieta, após a extrusão para conter o amido / fibra dietética solúvel mais retrogradada
pode-se aumentar a produção de ácidos graxos de cadeia curta, especialmente o ácido
butírico, compostos conhecidos por aumentar a saúde do cólon dos cães (Murray et al.,
2001; Dust et al., 2004). Estes autores fornecem um procedimento básico para obter o
amido retrogradado após a gelatinização, um excesso de água e de resfriamento e de
secagem subsequente pode ser usado no processo de extrusão de pet foods.

A extrusão pode aumentar a formação de complexos de amido com lipídios: o núcleo


hidrofóbico da molécula de amilose pode interceptar as cadeias de hidrocarbonetos que
contem lipídios de modo a formar um complexo de lipídio e amilose (Lin et al., 1997).
Formação de um complexo com monoglicerídeos, por exemplo, pode inibir a digestão
por amilase. De forma semelhante, os complexos com outros nutrientes, como por
exemplo, proteínas ou aminoácidos, pode limitar a hidrólise. Murray et al. (1998)
usando quimo ileal de cães relataram que os complexos de amilose-lipídio foram
resistentes à digestão in-vitro quando a amilose foi complexada com monoglicerídeos
saturados de cadeias longas. Após a extrusão, composições complexas nas quais as
interações moleculares entre os diferentes ingredientes são formados, podem ser
benéficos (por exemplo, a palatabilidade) bem como efeitos adversos (como por
exemplo, a perda nutricional). Literaturas sobre o efeito separado destas interações, em
geral, não estão bem documentadas. As variáveis de extrusão para controlar a formação
de amido retrogradado e seu efeito sobre o índice glicêmico em relação à saúde dos cães
e dos gatos devem ser tema de novas investigações. Além disso, os efeitos nutricionais
de interações entre o amido e outros nutrientes durante a extrusão de pet foods para cães
e gatos precisam ser estudados melhor.

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