Durante a leitura dos textos deparei me que na leitura do “O Aparelho” invoca
o ser humano sendo um mero “funcionário” e o aparelho sendo uma brincadeira e não um trabalho. Todos os objectos na cultura procuram a intenção do aparelho, contudo quando o objecto é retirado da natureza é modificado. Os instrumentos são meramente extensões do nosso corpo elementos que purificam e chegam mais profundamente à natureza. Depois da revolução industrial a humanidade passa a funcionar em prol das máquinas. O aparelho e instrumento são completamente distintos, pois o aparelho destina-se a modificar a visam dos homens, ou seja informar. Isto faz com que manipule e armazene os símbolos. Já os instrumentos arrancam os objectos da natureza e enfraquecem-nos. O utilizador dos aparelhos tentam descobrir as verdadeiras e todas as potencialidades do aparelho, só que este tem maiores competências do que o utilizador e para que o aparelho oculte o seu verdadeiro poder, deve ser impenetrável. A única coisa que o utilizador sabe é os inputs e os outputs e desconhece o funcionamento interior do aparelho. Existe uma “guerra” de poderes e manipulações tornando o aparelho desumano, pois o utilizador exerce poder sobre os receptores, o aparelho sobre o utilizador e assim consecutivamente. Este brinquedo não será esclarecido devido à sua complexidade. O texto da “Tela total” fala-nos de um intermédia existente, pois existe uma mistura e a distancia já não existe. Há uma massificação. As máquinas fabricam máquinas e a interface passa a ser máquina/máquina e o homem passa a ser uma realidade virtual. Tudo é uma extensão artificial. As máquinas dão possibilidades infinitas ao criador, mas estes são limitadas pois os programas já são pré-programados, ou seja um circulo para que não haja fim. Provocando assim um vicio e simulando a felicidade e deixando o criador em pânico.