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𝜏=𝐴
II- Trabalho numa transformação gasosa
Observe que, num diagrama pressão x volume, o trabalho realizado pela
força que o gás exerce sobre o êmbolo é numericamente igual à área sob a
curva:
𝜏=𝐴
II- Trabalho numa transformação gasosa
• Se ∆V > 0 τ > 0: o gás realiza • Se ∆V < 0 τ < 0: o meio realiza
trabalho sobre o meio (expansão trabalho sobre o gás (compressão
gasosa) gasosa)
II- Trabalho numa transformação gasosa
• Se ∆V = 0 τ = 0: o sistema não
troca trabalho (transformação
isométrica = o volume não se
altera)
R.49 Cinco mols de um gás ideal se encontram à temperatura de 600 K,
ocupando um volume de 0,5 m³. Mediante um processo isobárico, o gás é
submetido à transformação indicada no gráfico.
a) Determine a pressão exercida pelo gás
durante o processo.
b) Qual é a temperatura final do gás?
c) Calcule o trabalho realizado na
transformação, indicando como esse
cálculo pode ser feito por meio do gráfico.
d) O trabalho nesse processo isobárico é
realizado pelo gás ou sobre o gás?
Explique.
[Dado: R=8,31 J/(mol.K)]
R.50 Certa massa de um gás ideal sofre o processo termodinâmico indicado
no gráfico abaixo. Sendo T1 = 200 K a temperatura inicial do gás no processo
e T2 = 900 K a temperatura final, calcule:
a) o volume final da massa gasosa;
b) o trabalho realizado no processo,
indicando se ele é realizado pelo gás ou
sobre o gás.
III- Energia interna:
A energia total de um sistema é composta de duas parcelas: a energia
externa e a energia interna.
A energia interna do sistema relaciona-se com suas condições intrínsecas,
como a energia térmica, associada ao movimento de agitação térmica das
moléculas.
Na prática não se mede
diretamente a energia interna
U do sistema, no entanto,
para os gases ideais
monoatômicos, vamos
determinar a variação da
energia interna ΔU, por meio
variação da energia cinética
de translação das moléculas
que constituem o sistema.
III- Energia interna:
É a soma das energias cinéticas médias de todas as moléculas de um gás
perfeito e é função exclusiva de sua temperatura.
Onde:
3 • ∆U é a variação da energia interna associada
∆𝑈 = 𝑛. 𝑅. 𝑇
2 à transformação
• n é o número de mols de partículas do gás.
Fazendo m = massa de gás e M = massa
molecular, temos que n é dado pela
expressão: m
n=
M
• R é a constante universal dos gases ideais:
R = 0,082 atm.L/mol.K
• T é a temperatura absoluta (K)
III- Energia interna:
Quando um sistema (gás) recebe uma determinada quantidade de calor (Q),
sofre um aumento de sua energia interna (∆U) e, consequentemente, um
aumento de temperatura (∆T):
• Se ∆T > 0 ∆U > 0: a energia interna aumenta.
• Se ∆T < 0 ∆U < 0: a energia interna diminui.
• Se ∆T = 0 ∆U = 0: a energia interna não varia.
A Energia interna de uma certa massa de gás ideal é função exclusiva de sua
temperatura
Quando fornecemos a um sistema certa quantidade de energia Q, esta
energia pode ser usada de duas maneiras:
1. Uma parte da energia pode ser 2. A outra parte pode ser absorvida
usada para o sistema realizar pelo sistema, virando energia
um trabalho (𝜏), expandindo-se ou interna, ou seja, essa outra parte de
contraindo-se. energia é igual à variação de
energia (ΔU) do sistema.
∆𝑈 = 𝑄 − 𝜏
Quantidade de calor trocado com o meio Q > 0 (positivo) o gás recebeu calor.
Onde:
- cp é o calor específico à pressão constante
- ΔT é a variação de temperatura (K)
- m é a massa de gás
- Q é a quantidade de calor trocada
Aplicação:
O gráfico representa uma compressão isobárica de uma massa de 200 g de
um gás sob pressão de 2.105 N/m².
Sendo cp = 1,25 cal/(g.K) o calor
específico do hélio sob pressão constante
e 1 cal = 4,2 J, determine:
a) a quantidade de calor, em joule, que o
gás recebe durante o processo;
b) o trabalho realizado pelo gás nessa
dilatação;
c) a variação de energia interna do gás.
Transformação Isométrica:
O sistema não realiza nem recebe
trabalho e, portanto, a variação da
energia interna do sistema é igual à
quantidade de calor trocada por ele
com o meio externo:
ΔU = Q
Transformação Isométrica:
A quantidade de calor trocada pelo
gás, ao sofrer a variação de
temperatura ΔT numa transformação
isobárica, é dada por:
Onde:
- cV é o calor específico à volume constante
- ΔT é a variação de temperatura (K)
- m é a massa de gás
- Q é a quantidade de calor trocada
Aplicação:
Em uma transformação a volume constante, 200 g de gás ideal sofrem uma
variação de temperatura de 200 K para 600 K. Considerando o calor especí-
fico do gás a volume constante cv = 1,25 cal/g.K e 1 cal = 4,2 J, determine:
a) a quantidade de calor trocada pelo gás na transformação;
b) o trabalho realizado no processo;
c) a variação da energia interna sofrida pelo gás.
Transformação Adiabática: Observe que:
Não há troca de calor entre o sistema e - De 1 para 2: o gás realizou
o meio externo. Desta forma, toda trabalho às custas de sua
energia recebida ou cedida pelo própria energia interna:
sistema ocorre por meio de trabalho. −ΔU = τ
- De 2 para 3: o sistema recebe
trabalho do meio externo,
havendo uma elevação da
energia interna do gás:
τ = ΔU
Transformação Adiabática: Observe que:
Não há troca de calor entre o sistema e - De 1 para 2: o gás realizou
o meio externo. Desta forma, toda trabalho às custas de sua
energia recebida ou cedida pelo própria energia interna:
sistema ocorre por meio de trabalho.
−ΔU = τ
Transformação Adiabática: Observe que:
Não há troca de calor entre o sistema e - De 2 para 3: o sistema recebe
o meio externo. Desta forma, toda trabalho do meio externo,
energia recebida ou cedida pelo havendo uma elevação da
sistema ocorre por meio de trabalho. energia interna do gás:
τ = ΔU
Transformação Adiabática: Graficamente, temos:
Não há troca de calor entre o sistema e
o meio externo. Desta forma, toda
energia recebida ou cedida pelo
sistema ocorre por meio de trabalho.
Transformação Adiabática:
R.56- Um gás perfeito sofre um processo adiabático no qual realiza um
trabalho de 300 J.
a) O gás está se expandindo ou comprimindo? Por que?
b) Qual é a quantidade de calor que o gás está trocando com o ambiente?
c) De quanto é a variação de energia interna do gás nesse processo?
d) Explique como se modificam as variáveis de estado (volume, temperatura
e pressão) do gás nessa transformação.
Transformação Adiabática:
R.58- Certa quantidade de gás ideal pode
passar de um estado A para um estado B por
dois “caminhos” possíveis:
transformação isocórica seguida de uma
isobárica;
transformação isobárica seguida de uma
isocórica.
Responda:
a) A que estado, A ou B, corresponde maior temperatura?
b) Qual é a variação de energia interna do gás no “caminho” 1 e no “caminho” 2?
c) Em qual dos “caminhos” é maior o trabalho realizado pelo gás? Calcule esses
trabalhos.
d) Em qual dos “caminhos” é maior a quantidade de calor trocada pelo gás?
Calcule essas quantidades de calor.
Transformação Cíclica:
É aquela em que certa massa de gás
ideal sofre uma série de
transformações após as quais volta ao
estado inicial de pressão, volume e
temperatura.
𝜏 = 𝑄1 − 𝑄2
• Q1 é a quantidade total de calor
retirada da fonte quente.
• Q2 é a quantidade de calor
dissipada para a fonte fria.
Máquinas térmicas – Conversão de calor em trabalho
O rendimento (η) de uma máquina 𝜏
térmica é expresso pela razão entre a
𝜂=
𝑄1
quantidade útil (trabalho) e a
quantidade total de energia (fonte
Como τ = Q1 – Q2, temos que:
quente).
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 ú𝑡𝑖𝑙 𝑄2
𝜂= 𝜂 =1−
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑄1
𝑄2
𝑒=
𝜏
R.62 Numa máquina frigorífica, em cada ciclo do gás utilizado, são retirados
120 J do congelador. No processo a atmosfera (fonte quente) recebe 150 J.
Determine:
a) o trabalho do compressor em cada ciclo;
b) a eficiência dessa máquina térmica.
Ciclo de Carnot
Estabelece as condições em que uma
máquina térmica realiza um ciclo de
rendimento teórico máximo.
Máximo rendimento de
𝑇2
uma máquina térmica
𝜂 =1−
𝑇1
Ciclo de Carnot
R.63 Certa máquina térmica ideal funciona realizando o ciclo de Carnot. Em
cada ciclo, o trabalho útil fornecido pela máquina é de 1.000 J. Sendo as
temperaturas das fontes térmicas 127 °C e 27 °C, respectivamente,
determine:
a) o rendimento dessa máquina;
b) a quantidade de calor retirada da fonte quente;
c) a quantidade de calor rejeitada para a fonte fria.