A VOLTA DE CRISTO
Expectativa (2)
INTRODUÇÃO
HOJE
Queremos continuar falando a respeito da expectativa, mas desta feita
olhando para um texto no livro de Mateus:
MATEUS 24.37-42
“(37) Pois a vinda do Filho do homem se dará à semelhança dos dias de Noé.
(38) Porque nos dias anteriores ao dilúvio, todos comiam, bebiam, casavam e
davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; (39) não se
deram conta até que veio o dilúvio e levou a todos; assim também será a
vinda do Filho do Homem. (40) Então, estando dois homens no campo, um
será levado, e o outro, deixado; (41) estado duas mulheres a trabalhar no
moinho, uma será levada e a outra, deixada. (42) Portanto, vigiai, pois não
sabeis em que dia vem o vosso Senhor”.
**Vamos orar!
Para falar desse assunto Jesus fez o que era comum naqueles dias – usa
figuras apocalípticas para descrever os dias terríveis de perseguição e destruição
que viriam.
Mas é claro, sabemos que Jesus não estabeleceu uma data, mas disse para
que todos estivessem atentos e vigilantes pois o dia do Senhor viria logo.
MATEUS 24.37-42
Os versos que lemos Jesus explica que sua volta será semelhante com um
momento importante na história:
c. Resultado foi que não deu tempo, assim como será no Dia do Filho do
homem (Mateus 24.39)
Assim como naqueles, de Noé, no tempo que antecede a vinda de Jesus,
todos estão distraídos e serão pegos de surpresa.
“(42) Portanto, vigiai, pois não sabeis em que dia vem o vosso Senhor (43) mas
compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que hora da noite o ladrão viria,
vigiaria e não deixaria arrombar sua casa. (44) Por isso, ficai também preparados,
pois o Filho do homem virá numa hora que não esperais”.
A ideia da vida do Senhor como “ladrão” é usada por Paulo (1 Ts 5.2), também
por Pedro (2 Pd 3.10) e por João (Ap 3.3; 16.15).
O dono da casa deveria estar sempre alerta e vigilante exatamente por não
saber o momento da visita do ladrão. Caso estivesse desatento, haveriam perdas,
visto que o ladrão entraria e roubaria a casa.
Com relação a vida do Senhor caso não esteja atento haverá perdas eternas.
RESULO/APLICAÇÃO
A primeira parábola chama nossa atenção para a imprevisibilidade da ocasião
– precisamos estar alertas e vigilantes.
“(45) Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o senhor encarregou dos
outros servos para lhes dar o alimento no tempo certo? (46) Bem-aventurado o
servo a quem seu senhor, quando vier, encontrar agindo assim. (47) Em verdade vos
digo que o encarregará de todos os seus bens. (48) Mas se aquele outro, o mau
servo, disser no coração: Meu senhor demora a voltar e começar a espancar seus
conservos e a comer e beber com os bêbados, (50) o senhor daquele servo virá num
dia em que ele não o espera e numa hora que não sabe; (51) e lhe infligirá castigo e
lhe dará o destino dos hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes”.
RESUMO/APLICAÇÃO
Infelizmente muitos líderes de igrejas têm acreditado que o ministério é
ambiente onde irão realizar todos os seus desejos, usufruindo sempre do bom e do
melhor, deixando de lado o que é principal: alimentar o povo no tempo certo (com o
alimento correto que é a Palavra de Deus).
“(1) O reino do céu será semelhante a dez virgens que tomando as suas
lâmpadas, saíram ao encontro do noivo. (2) Cinco delas eram insensatas e cinco
prudentes. (3) Ao pegarem as lâmpadas, as insensatas não levaram azeite. (4) As
prudentes, porém, levaram azeite em suas vasilhas, juntamente com as lâmpadas.
(5) E, demorando o noivo, todas começaram a cochilar e dormiram. (6) À meia-noite,
porém, ouviu-se um grito: O noivo chegou! Saí ao encontro dele! (7) Então todas as
virgens se levantaram e prepararam suas lâmpadas. (8) E as insensatas disseram às
prudentes: Dai-nos do vosso azeite, pois nossas lâmpadas estão se apagando. (9)
Mas as prudentes responderam: Não; talvez não haja o suficiente para nós e para
vós. Ide porém, aos que vendem azeite e comprai-o para vós. (10) E, assim que elas
saíram para compra-lo, o noivo chegou; as que estavam preparadas entraram com
ele para a festa de casamento, e fechou-se a porta. (11) Depois também chegaram
as outras virgens e disseram: Senhor! Senhor! Abre-nos a porta. (12) Ele, porém,
respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço. (13) Portanto, vigiai, pois não
sabeis nem o dia nem a hora”.
Enquanto a última parábola fala de líder (administrador), esta fala das pessoas
em geral.
A figura usada é a do casamento judaico que tinha algumas etapas:
1ª ETAPA DO CASAMENTO
Assumia-se um compromisso – quando era feito um contrato formal entre os
respectivos pais da noiva e do noivo.
2ª ETAPA DO CASAMENTO
Noivado – cerimônia feita na casa dos pais da noiva, quando promessas
mútuas eram feitas diante de testemunhas, e o noivo dava presentes à sua
prometida.
A partir desse momento o homem e a mulher ficavam unidos um ao outro
pela cerimônia de noivado, apesar de não serem de fato marido e mulher.
**Este acordo era tão sério que:
a. Se o homem morresse – a noiva seria considerada viúva.
b. O cancelamento não era permitido – mas caso houvesse, era semelhante a
um divórcio (Mateus 19).
3ª ETAPA DO CASAMENTO
Após 1 ano aproximadamente havia o casamento, quando o noivo:
a. Acompanhado dos seus amigos, ia buscar a noiva na casa do seu pai
b. Ele a levava em cortejo para sua casa onde se fazia o casamento
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**É nesse corteja que participavam as “10 virgens” como se fossem damas de
honra oficiais da noiva (quer como criadas do noivo, quer como filhas de
amigos e vizinhos – não dá para saber ao certo).
Na parábola cinco dessas moças estavam preparadas e com tudo pronto para
a chegada do noivo (que pela tradição do casamento vinha sempre após o pôr do
sol, por isso a menção de azeite para as lâmpadas). Elas são chamadas de
prudentes.
As outras cinco moças não estavam preparadas e suas coisas não estavam
preparadas. Elas são chamadas de insensatas.
As que estavam prontas fizeram isso, enquanto as outras ficaram para trás
tentando arrumar o que faltava. Quando chegaram ao local da festa a porta já
estava fechada.
A intenção de Jesus ao contar essa parábola foi alertar a todos que devem
estar acordados e prontos no momento em que Ele voltar
APLICAÇÃO
O fato de estarmos dentro de uma comunidade cristão sendo assíduos e até
mesmo ativos não garante que participaremos do arrebatamento. É necessário que
estejamos prontos, caminhando seriamente com Cristo; tendo recebido a Ele
como Salvador de nossas vidas e estarmos crescendo em santidade a cada dia.
Podemos afirmar que: a IGREJA vai com Cristo – mas muitos da igreja não
irão.
Vários textos dão esta certeza – a IGREJA – A NOIVA – será levada para as
núpcias com o Senhor Jesus no céu.
A última parábola...
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Três servos:
a. Dois foram bons e fiéis.
b. Um foi mau e preguiçoso.
Talento
Talento aqui não é “habilidade para fazer alguma coisa” – mas sim algo de
valor (bens). **Um talento variava entre 25 a 35 quilos de prata.
Resumo – cada um deles recebeu uma quantia. O senhor saiu para viajar e
enquanto isso dois dos servos rapidamente foram negociar seus talentos e
dobraram o valor recebido.
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Porém, o último não sendo um bom servo e mostrando-se preguiçoso
resolveu enterrar o talento. **Enterrar – se enterra algo morto (sem valor).
Para esse servo o talento recebido era algo sem valor, morto!!!
Jesus elogia os dois primeiros e os convida a participarem da alegria dele.
Jesus repreende o último e diz para que o lançassem nas trevas exteriores,
onde haveria choro e ranger de dentes.
RESUMO/APLICAÇÃO
Podemos aplicar dizendo que os talentos (Bens) que recebemos do Senhor
são os dons espirituais. E até a volta de Cristo devemos usar esses dons para a
propagação do evangelho, edificação da igreja.
Não podemos ser preguiçosos nos tornando assim inúteis no corpo de Cristo.
Mas devemos usar nossos dons de maneira efetiva orientados pelo Senhor.
Cada um de nós tem, pelo menos um dom espiritual recebido do Senhor e não
podemos enterrá-lo.
O servo inútil e preguiçoso também não estava pronto para o retorno de seu
Senhor e pagou caro por isso.
CONCLUSÃO
Digamos que estamos “nesses dias” que parecem demorar e por isso,
relaxamos e não nos preparamos para o retorno de Cristo.
Vamos orar!