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CURSO DE FISIOTERAPIA
Uberaba – MG
2013
JULIANA RAFALOVSCHI NOVAES NETO
Uberaba – MG
2013
JULIANA RAFALOVSCHI NOVAES NETO
BANCA EXAMINADORA
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Orientador
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Atualmente os casos de Hipertensão Arterial estão cada vez mais prevalentes. A doença
relevância em indivíduos que tem um histórico familiar, mas também qualquer pessoa que
não cuide da saúde como: obesos, fumantes, sujeitos com má alimentação que podem adquirir
a hipertensão associada ao quadro de sedentarismo. Por isso este trabalho foi desenvolvido
exercício físico. Esse tratamento por meio do exercício físico pode reduzir ou até abolir o uso
a pressão arterial faz dela uma importante ferramenta tanto para a prevenção, quanto para o
tratamento de hipertensão, o exercício deve ser utilizado desde o começo do tratamento, tendo
em vista uma redução dos medicamentos, redução na pressão arterial e uma melhora na
qualidade de vida desses indivíduos. Os exercícios mais indicados são os aeróbios, que utilizam
grandes quantidades de oxigênio, colocam em ação grandes grupos musculares. São realizados de
forma clínica, com baixa intensidade e por tempo prolongado. A corrida, a caminhada, a natação,
andar de bicicleta, entre outros são exercícios aeróbicos. O efeito benéfico da pratica da pratica do
exercício deve ser aproveitado no tratamento inicial da individuo hipertenso, promovendo a redução
DC – Débito Cardíaco
FC – Freqüência Cardíaca
IC – Insuficiência Cardíaca
IR – Insuficiência Renal
PA – Pressão Arterial
RP – Resistência Periférica
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 8
2 MATERIAL E MÉTODOS ...............................................................................11
3 REVISÃO DA LITERATURA .........................................................................12
3.1 CARACTERISTICAS DA HIPERTENSÃO ...............................................12
3.2 FISIOPATOLOGIA.........................................................................................12
3.3 PATOGENIA....................................................................................................13
3.4 COMPLICAÇÕES...........................................................................................14
3.5 EXERCICIO E HIPERTENSÃO ARTERIAL ............................................14
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................15
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença com sintomas silenciosos que
acomete principalmente a terceira idade e sedentários, porém tem grande relevância em
pessoas que já tem um passado familiar da doença, essas pessoas estão mais suscetíveis à
hipertensão. No entanto, sabe-se que qualquer pessoa que não cuide da saúde como por
exemplo: obesos, fumantes e os que fazem alimentação inadequada, podem adquirir
hipertensão associada ao quadro de sedentarismo (WITCEL, 2012).
O coração é uma bomba eficiente que pulsa de 60 a 80 vezes por minuto durante toda
a nossa vida e impulsiona de 5 a 6 litros de sangue por minuto para todo o corpo. A
hipertensão ou pressão alta é um fator de risco para doenças coronárias, infarto, acidente
vascular cerebral, entre outras. Define-se pressão arterial alta quando esta é igual ou maior
que 140/90 mmHg (WITCEL, 2012).
Existem vários fatores que podem levar a HAS como: hereditariedade, obesidade ou
excesso de peso, excesso de sal, o consumo de bebidas alcoólicas, sedentarismo, entre outros
fatores de risco. Se a pessoa faz um controle desses fatores, pode prevenir e controlar as
doenças cardiovasculares, impedindo o infarto do miocárdio, por exemplo, ao mesmo tempo
em que impede outras comorbidades. Esta enfermidade atinge indivíduos acima de 35 anos de
idade que às vezes desconhecem seu problema.
Segundo Witcel, (2012) somente a metade das pessoas que tem hipertensão recebe
algum tipo de assistência médica para seu controle.
2 MATERIAL E MÉTODOS
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica por meio das bases de dados de Scielo, Lilacs
e Google Acadêmicos, bem como na Biblioteca da Universidade de Uberaba, do período de
Agosto a Setembro do ano de 2013, utilizando-se de livros texto, periódicos e informações
confiáveis de sites de saúde. Para as buscas foram utilizadas as palavras-chaves: Hipertensão
Arterial Sistêmica, Exercício Físico, Sedentários, Treinamento Físico.
3 REVISÃO DA LITERATURA
3.1 CARACTERÍSTICAS DA HIPERTENSÃO
3.2 FISIOPATOLOGIA
Durante a sístole ventricular, a pressão se eleva até atingir valores máximos, chamada de
pressão sistólica à medida que o sangue acumulado vai sendo transferido aos capilares, a pressão das
artérias vai caindo lentamente, até chagar a um valor mínimo (pressão diastólica), antes de se iniciar o
ciclo seguinte. Em virtude da combinação entre a descarga intermitente da bomba cardíaca e a alta
resistência das arteríolas junto à elasticidade das artérias, o organismo mantém um aporte constante de
que já é elevada, aumentar mais ainda, haverá necessidade de uma elevação adicional de pressão no
sistema arterial para assegurar um bom fluxo nos capilares. A resistência das arteríolas depende
basicamente do seu calibre, quando ele reduz, eleva a pressão arterial (PA), sendo assim responsável
3.3 PATOGENIA
apresentar sintoma nenhum, por isso é chamada de “assassina silenciosa” pela comunidade médica
(PEREIRA, 2002).
A hipertensão arterial (HA) pode ser classificada em dois tipos: Primária e secundária. Quanta
hipertensão arterial primária em cerca de 90% dos casos não se consegue evidenciar a etiologia. Já a
forma secundária está aproximadamente em 10% dos casos, as causas são variáveis, mas se consegue
identificar podendo ser de origem endócrina, renal, vascular neurogênica dentre outras causas
(NOBRE, 1994).
Na hipertensão muito grave, a pressão arterial média pode subir de 150 a 170 mm Hg com
pressões diastólicas de até 130 mmHg e pressões arteriais sistólicas ocasionalmente elevadas até 250
mmHg. A pressão arterial varia de acordo com o débito cardíaco e a resistência periférica. Se o
aumento da PA for grande e freqüente, induzirá a hipertrofia do coração e dos vasos sanguíneos. Na
fase inicial da doença, o fluxo de sangue nos músculos está aumentado e a resistência vascular
diminuída, enquanto que nos rins, pele e território esplâncnico acontece o inverso. Com o avanço da
doença, o fluxo de sangue nos músculos é reduzido, aumentando a resistência periférica total.
3.4 COMPLICAÇÕES
A hipertensão arterial causa vários efeitos letais, dentre eles estão: O excesso de carga
de trabalho sobre o coração leva a doença cardíaca congestiva, doença cardíaca coronária
podendo levar a morte, a pressão alta pode romper um vaso sanguíneo importante no cérebro
clinicamente chamado de “derrame”, a pressão muito alta causa freqüentemente hemorragias
nos rins levando a insuficiência renal (IR) (GUYTON, 1992).
A pressão arterial diastólica tem sido tradicionalmente incriminada como fator de
risco, pois tem sido observado que a incidência de complicações cardiocirculatórias é
proporcional ao nível da pressão diastólica (REED,ANDERSON, 1982).
Entretanto, a hipertensão sistólica isolada também se correlaciona com maior
incidência de coronariopatia, insuficiência cardíaca (IC) e acidentes vasculares cerebrais
(AVC) (GIFFORD, 1982).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que os efeitos benéficos da pratica do exercício físico devem ser
aproveitados no tratamento inicial do individuo hipertenso, evitando assim o uso ou
promovendo a redução da quantidade de medicamentos e de suas doses.
Em indivíduos sedentários e hipertensos há redução clinicamente significativa na
pressão arterial por meio do treinamento físico e podem ser conseguidas com a redução do
sedentarismo. Sabe-se que o volume de exercício requerido para reduzir a pressão arterial
pode ser relativamente pequeno, possível de ser atingido mesmo por indivíduos sedentários.
REFERÊNCIAS
ARPADD, A. A.; MASTROCOLLA, L.E.; BERTOLAM, M.C. Atuação do exercício físico
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esporte. Vol. 10, N.6, Novembro/Dezembro, 2004.
FRANCHINI KG e KRIEGER EM. Neurogenic hypertension in the rat. In: GANTEND &
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GUYTON AC. Kidneys and fluids in pressure regulation: small volume but large
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GIFFORD, R. W., Jr. - Isolated systolic hypertension in the elderly. J. Amer. Med. Assoc.,
247: 781,1982.
HADDAD, S. et al. Treinamento físico de membros superiores no deficiente físico. Arq Bras
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MANIDI, Maria José; MICHEL, Jean Pierre. Atividade Física para Adultos com mais de
55 anos: Hipertensão Arterial e Exercícios Físicos. 1º Edição brasileira 2001. Editora
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MION, jr.D.; MACHADO, C.A.; GOMES, M.A.M.; NOBRE, F.;KOHLMANN, Jr. O.;
AMODEO, C.;PRAXEDES, J.N.; PACOAL,L.; MAGALHÃES, L.C.; IV Diretrizes
Brasileiras de Hipertensão 2002. Fevereiro,2002.
PEREIRA H.C, SOUSA T.P e SIQUEIRA V.P- Perfil da pressão arterial dos
freqüentadores das pistas de caminhada de Goiânia, 2002.