I – INICIALMENTE
I. I – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA:
uma vez que, devido a sua pouca condição financeira, deve ser considerada
pobre na forma da lei e assim o sendo, faz jus, nos termos do artigo 5º,
2. FATOS
Em razão do sinistro nº9834173 ocorrido em 07/09/2020, envolvendo veículos
qualificados no contrato anexado, houve indenização por parte da Seguradora,
ora ré.
A autora, por ter sido considerada a causadora do acidente teve como ônus
ressarcir a empresa ré.
A autora recebeu proposta inicial para quitação no valor de R$8.000,00 (oito
mil reais), os quais seriam pagos em 24 parcelas de R$333,33 (trezentos e trinta
e três reais e trinta três centavos), conforme cópia contrato com reconhecimento
em cartório em anexo.
Quando do envio dos boletos para pagamentos o valor não mais era de
R$8.000,00 (oito mil reais), ou seja diferente do que constava no contrato
assinado pelas partes.
A procuradora da ré mesmo ciente do envio errôneo dos boletos, não
disponibilizou o envio das duplicatas corretas, alegando ter sido enviado contrato
errado. O que por si só não justifica, já que a ré deve cumprir com contrato
acordado e assinado pelas partes.
Pelas razões acima, a autora incorreu em mora, já que segundo reza o
contrato firmado o primeiro boleto venceria em 10/05/2021, o que a motivou a
procurar o requerido a fim de pagar o primeiro boleto colacionado no contrato
assinado pelas partes, o que efetivamente foi feito por meio de notificação
extrajudicial (comprovante AR eletrônico em anexo).
Ressalte-se que em nenhum momento a requerente se negou a pagar o
acordado, não o fez diante da impossibilidade e meios para efetuar o pagamento.
Registre-se que a Requerente tentou, de todas as formas, saldar o valor do
primeiro boleto, no montante de R$333,33 (trezentos e trinta e três reais e trinta
e três centavos), junto ao requerido, bem como ter em mão os demais boletos
para futuros pagamentos, contudo, não obteve êxito em sua empreitada. Aliás,
após envio da notificação acima mencionada, foi tentado resolução via telefone,
conforme protocolos ora informado, 03512476121085239 e ainda sob o número
202105171524377.
Assim, considerando que a Autora não tem condições de quitar a dívida
diretamente com o requerido em virtude de este se recusar a receber o valor
efetivamente devido pela autora, a ela não restou outra alternativa, a não ser
buscar a proteção do Judiciário, com vistas a liberar-se da obrigação.
3. DIREITO
CÓDIGO CIVIL
I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar
quitação na devida forma;
II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;
III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em
lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;
4. PEDIDOS
pede deferimento.
Araguari, 21/05/2021