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FAJE- Departamento de Teologia

Disciplina: Ética Teológica Fundamental- 2021/2ª


Professor: Moisés Nonato Quintela Ponte
Alunos do Grupo 5: Valman Fernandes, José Adriano, Christian Dino e Miguel Angel
Data: 14 de setembro de 2021- Belo Horizonte

REAÇÃO

O autor apresenta o discernimento no Espírito como um caminho ético do cristão


adulto. Nesse percurso do seguimento em Cristo, significa ter a possibilidade e
capacidade, de reproduzir em nossa história a prática de Jesus. Por meio da fé, do
batismo e do dom do Espírito Santo o ser humano se une ao Cristo crucificado e
ressuscitado. O objeto da fé é o projeto salvífico que Deus realiza em Jesus Cristo morto
e ressuscitado. Paulo usa de categorias para expressar a realidade do espírito:
transformação, espiritualização, renovação, criação, configuração e revestimento. O
espírito não cria uma autonomia fora da Igreja; mas seus dons são sempre em vista do
bem comum. Nesse intuito o conhecimento é um prolongamento da fé que se deve
desenvolver-se na relação entre harmonia da fé e da Igreja. A caridade e o
conhecimento, são frutos da ação do espírito, que transforma o pensar e o agir cristão. A
estâncias desse pensar e agir são o espírito (noús), a consciência (syneidesis) e o
coração (kardia). No coração encontramos a sede das afeições, paixões... Todo o
discernimento é bom, pois, discernir o que é bom é optar pela vontade de Deus. E a
vontade de Deus é o plano da salvação em Jesus Cristo. No ato do discernimento, existe
uma junção entre a ação de Deus e a ação do ser humano, por isso, que o discernimento
é ao mesmo tempo um ato uno e complexo, divino e humano, pessoal e comunitário,
histórico e escatológico. Portanto, cabe a cada um de nós discernir a melhor vontade de
Deus para cada situação e nela encontrar a responsabilidade de seus atos. Para Paulo o
discernir é uma ética da vontade de Deus.

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