Resumo
A proposta da formação é oferecer a estudantes e egressos das engenharias, e áreas afins,
instrumentos para atuação no campo da Engenharia Popular. Por atuação no campo da
engenharia popular compreendemos a elaboração, avaliação e/ou execução de projetos
tecnológicos que respondam às demandas de grupos populares e/ou movimentos sociais. O
curso prevê uma metodologia de discussões teóricas, articulada com a apresentação de
ferramentas práticas de atuação e sistematização de ações no campo da engenharia
popular. Assim, o primeiro módulo da formação, a ser realizado de modo remoto, apresenta
os principais elementos teórico-metodológicos no campo da engenharia popular, e prepara
as pessoas participantes para, em um segundo módulo, elaborarem sistematizações de
ações no campo da engenharia popular. Ao final do processo retornamos aos encontros
virtuais para compartilhamentos e trocas a partir das sistematizações produzidas.
Texto complementar:
FRAGA, L. S., ALVEAR, C. C. e CRUZ, C. C. (2020):
“Na trilha da contra-hegemonia da engenharia no Brasil:
da engenharia e desenvolvimento social à engenharia
popular”, Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología
y Sociedad —CTS, vol. 15, n° 43, pp. 209-232.
Disponível em:
http://www.revistacts.net/wp-content/uploads/2020/03/vol
15-nro43-09alvear.pdf
Aula 3 Trabalho e Gestão do trabalho na COOPERMINAS: mobilização de Vanessa Sígolo
competências e coletivos de trabalho na atividade dos
16/08 Autogestão operadores de uma mina de carvão em luta pela Fernanda Araujo
autogestão / Fernanda Santos Araujo. – Niterói, RJ,
2016. Leitura indicada do capítulo 3, em especial parte
3.1. Disponível em:
https://app.uff.br/riuff/bitstream/1/4072/1/D2016%20-%2
0Fernanda%20Santos%20Araujo.pdf
Texto complementar:
FRAGA, Lais. Extensão e transferência de
conhecimento : as incubadoras tecnológicas de
Cooperativas Populares. Tese de doutorado, Unicamp,
2012. Leitura indicada: Capítulo 1.
Disponível em:
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/2866
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Aula 6 Resistências na BENJAMIM, Ruha. Retomando nosso fôlego: Estudos Maria Paula
de Ciência e Tecnologia, Teoria Racial Crítica e a
13/09 engenharia e na imaginação carcerária. Em: Tarcizio Silva. Amanda Azevedo
tecnologia Comunidades, Algoritmos e Ativismos Digitais: olhares
afrodiaspóricos. (Capítulo 1 - p. 13-24)
https://mega.nz/file/qV9FlYra#R_9kHUciezs6YPX7qhtsY
b8dluKcfibdckLtmoGdoX8
Texto complementar:
CODING RIGHTS. Reconhecimento Facial no Setor
Público e Identidades Trans: tecnopolíticas de controle e
ameaça à diversidade de gênero em suas
interseccionalidades de raça, classe e território.
(Capítulo 3 e Conclusões - p. 34-42 e 64-67)
https://codingrights.org/docs/rec-facial-id-trans.pdf
Aula 7 Tecnologia e Le Guin, Ursula. “The Carrier Bag Theory of Fiction.” In Lais Fraga
Dancing at the Edge of the World: Thoughts on Words,
20/09 democracia Women, Places, 165–70. New York: Grove Press, Bruna Mendes
1989. Tradução disponível em:
https://bandarra.medium.com/a-teoria-da-sacola-
aplicada-%C3%A0-fic%C3%A7%C3%A3o-
a4a7dd5866e
Texto complementar:
WINNER, Langdon. Artefatos têm
política? Tradução: Débora Ferreira e Luiz Abrahão.
ANALYTICA, Rio de
Janeiro, vol 21 no 2, 2017, p. 195-218.
Disponível em:
https://revistas.ufrj.br/index.php/analytica/article/view/22
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Módulo III - Troca sobre as sistematizações: Dezembro 2021 (data a ser definida)