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O FIM DO SISTEMA INTERNACIONAL DA

GUERRA FRIA E A PERSISTÊNCIA DA


DISCOTOMIA NORTE-SUL
O colapso do bloco soviético e a reorganização do
mapa político da Europa de Leste
No fim dos anos 80 do século XX, devido à instabilidade do modelo
soviético, Gorbachev concretizou uma política de renovação económica e
transparência política. Contudo, gerou controvérsia nos setores
comunistas radicais e resultou no colapso da URSS.

A queda da URSS foi imediata e notou-se em vários países da “cortina


de ferro”. O murro de Berlim foi derrubado, a Alemanha reunificou-se,
realizaram- se eleições livres e foi o fim dos estados comunistas no leste
europeu.

Por fim, o pacto de Varsóvia extinguiu-se e chegou ao fim o tempo de


guerra fria.

Hegemonia dos Estados Unidos: supremacia militar;


prosperidade económica; dinamismo científico e
tecnológico
No fim do século XX, os EUA afirmaram a sua hegemonia devido à
modernização do seu setor produtivo e da criação de laços comerciais
um pouco por todo o mundo, bem como o dinamismo científico e
tecnológico.
Os EUA foram considerados os policias do mundo pela sua
superioridade militar.

Os EUA passaram a intervir em conflitos internacionais, por os seus


interesses geoestratégicos estarem em risco. Impuseram sansões
económicas ou intervenções militares em regiões acusadas de violar os
direitos humanos ou apoiarem redes terroristas.
Ascensão da Europa
A europa que se desenvolveu com as ajudas financeiras americanas
instituídas pelo plano Marshall, a partir de 1950, declarava-se uma
entidade económica e política capaz de concorrer contra o
expansionismo americano.

Assim, inicia-se o processo de unificação económica com a celebração


do tratado – CECA (1951) e CEE, em Roma (1957), onde surge a europa
comunitária.

A europa consolida-se como comunidade económica alargando-se ao


antigo bloco soviético.

Apesar de a europa passar por diversas dificuldades consegue suster-se


face ao gigante americano e aos emergentes mercados asiáticos.

A afirmação do espaço económico da Ásia-Pacífico


Na região Ásia-Pacífico surge grandes concorrentes económicos.

Países recém-independentes, adotam o modelo de crescimento japonês


com programas de desenvolvimento económico assente em tecnologia
de ponta.

A abundante mão de obra consegue reduzir os custos de produção e


concorrer sem dificuldades com o mercado ocidental, vendendo produtos
a preços imbatíveis.

A questão de Timor
Com o finalizar do milénio, o processo de descolonização continuava por
resolver.

Timor-Leste, antiga colonia de Portugal, havia sido ocupada pela


indonésia em 1975 e continuava a exigir a independência.

Em 1991, perante um ato de violência cometido pela indonésia em


Timor- Leste, leva a comunidade internacional e sobretudo Portugal a
intervir e intensificar a ação diplomática.

Entretanto a indonésia é afetada por uma crise económica e o seu


regime ditatorial acaba por cair.
É constituído na indonésia um processo democrático e depois de muita
violência por parte da indonésia em solo timorense, o processo da
independência confirma-se a 20 de maio de 2002.

Declara-se o fim do império português.

Modernização e abertura da China à economia de


mercado
A china decide repensar o seu modelo de desenvolvimento e põe em
causa do atual modelo político no que diz respeito à economia.

O Liberal Deng Xiaoping abre as regiões costeiras do pacifico chinês ao


capitalismo internacional para a implementação de indústrias
organizadas nas chamadas Zonas Económicas Especiais.

O resultado foi de um gigantesco crescimento da economia chinesa e a


integração da china no grupo dos países industrializados.

Contudo, a modernização económica não correspondeu à modernização


política. O regime de partido único manteve-se, com as constantes
violações dos direitos humanos. As desigualdades sociais mantiveram-
se, bem como as reivindicações para a democratização da china.

A incapacidade de impor a democratização da china deve-se ao seu


poder económico e militar.

A integração de Hong-Kong e de Macau


A china negoceia a integração de Hong-Kong e Macau na sua soberania,
respetivamente em 1997 e 1999.

As duas zonas económicas especiais passam a dar um poderoso


contributo para a económica da china.

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