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TEMA I: Esforços Solicitantes

1. INTRODUÇÃO: Mecânica . Objetivos da Resistência dos Materiais.


 Como os objetos, os elementos, as estruturas ficam em pé?
 Quais as relações entre as cargas aplicadas a um corpo não rígido e as resultantes
solicitações internas e deformações provocadas pelo corpo?
 Quais os materiais e as dimensões dos vários elementos? (projeto)
 O projeto é adequado, é econômico, sem deformações excessivas? É possível a
mudança de uso? (verificação, avaliação)
 3º Princípio da Mecânica Clássica: em cada instante, a ação mecânica de um
corpo sobre um ponto material (ou corpo rígido) pode ser representada por uma
força interativa (vetor aplicado) no ponto ( ou nos pontos do sólido).
 Momento: O momento de uma força interativa ( P, F) em relação a um pólo
(O) é um vetor, passando por O e o seu módulo é definido por M = F.d
 Sinais dos momentos: da convenção na estática dos sistemas coplanares,
momentos no sentido anti-horário são positivos.
 Sistemas mecanicamente equivalentes: se dois sistemas de forças forem
aplicados num mesmo sólido rígido nas mesmas condições iniciais e se o sólido
adquirir o mesmo movimento então os sistemas são mecanicamente
equivalentes.
 Equilíbrio: um sistema está em equilíbrio se as posições de todos os seus pontos
não variarem com o tempo em relação a um mesmo referencial; a resultante das
forças externas é nula e o momento destas forças em relação a um ponto
qualquer do espaço é nulo.
 Movimento de um sistema material plano: combinação de uma translação
com uma rotação.
 Graus de liberdade: é o menor número de parâmetros necessários para definir a
posição do sólido; o sistema plano possui três graus de liberdade pois pode-se ter
três movimentos: translação horizontal, translação vertical e rotação.

2. CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS E DOS ESFORÇOS

 ELEMENTOS ESTRUTURAIS:

 Barras: só transmitem esforços que tenham a direção de seus eixos


longitudinais (transmite força, define distância entre seus pontos extremos)
 Chapas (barra geral): transmitem quaisquer esforços (três no plano e seis no
espaço)
 Nós: articulações em que são juntadas várias barras pelas suas extremidades

 ESFORÇOS EXTERNOS:

 Esforços externos ativos: carregamentos que exigem a construção de uma


estrutura que os suporte; exemplos: o peso de objetos e pessoas sobre uma laje, a
pressão do vento sobre um telhado, a pressão da água sobre as paredes de uma
caixa d’água, o peso próprio de uma ponte.
 Esforços externos reativos: introduzidos pelos apoios
 APOIOS: dispositivos que ligam pontos do sistema a outros sistemas
impedindo determinados movimentos; o número de reações é igual ao número
de movimentos que impedem.
 VÍNCULOS: cada uma das restrições impostas por um apoio; o número de
vínculos é o número de reações.

        a) vínculos planos

 Articulação móvel ( apoio móvel ou apoio simples): impede a translação na


direção normal à reta de vinculação.

 Articulação fixa (apoio fixo): impede a translação (por exemplo, decomposta na


horizontal e vertical)

 Engastamento fixo: impede a translação e a rotação


 Engastamento móvel: impede a rotação e a translação numa direção.

        b) vínculos espaciais

 Apoio móvel

 Apoio sobre rolo


 Engastamento

 CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS:

Isostática: estrutura cujos vínculos impedem que ela se


movimente; o número de vínculos é o estritamente necessário
para impedir movimento

Hipostática: estrutura que pode apresentar movimento; o número


de vínculos é menor que o número necessário

Hiperestática: estrutura que não pode apresentar movimento


mesmo retirando-se algum vínculo; grau de hiperestaticidade é o
número máximo de vínculos que podem ser suprimidos sem que
se torne hipostática (g = v – 3 ); o número de vínculos é maior
que o número necessário

Isostática
Hipostática

Hiperestática

 CLASSIFICAÇÃO DOS ESFORÇOS:

 Esforços reativos (reações de apoio) de uma estrutura (conjunto de partes


resistentes de uma construção) isostática são determinados em função dos
esforços ativos (cargas externas aplicadas) apenas com as equações de equilíbrio
da estática dos corpos rígidos.
 Esforços solicitantes são esforços (efeitos) internos:

o Força normal (N), perpendicular à seção


o Força cortante (V), no plano da seção
o Momento fletor (M), no plano perpendicular à seção
o Momento torçor (T), no plano da seção

3. ESFORÇOS NA ESTRUTURA: Estruturas isostáticas. Determinação dos


esforços reativos e solicitantes.

 CONVENÇÃO DE SINAIS DOS ESFORÇOS:


 
No nosso curso, os
eixos serão adotados
desta maneira.

Inicialmente, consideraremos carregamentos apenas no plano vertical.

4. DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS SOLICITANTES: Linhas de estado. Vigas


retas. Vigas poligonais. Vigas curvas. Pórticos.

Exemplos básicos:

1)Força normal N

2) Momento fletor M
3) Momento torçor T

4) Força cortante V

5) Momento fletor e força cortante


 

FAQ ) Qual a relação entre a carga distribuída p, a força cortante V e o momento


fletor M atuantes neste plano?

1) V – P.dx – (V + dV) = 0 =>V - P.dx – V – dx = 0

=> dV = - P.dx =>dV/dx = - P

2) M + V.dx + -P.dx.dx/2 – (M + dM) = 0 => M + V.dx – P.dx.dx/2 – M – dM = 0

=>dM = V.dx =>dM/dx = V


TEMA I: TRELIÇAS

São estruturas formadas por barras ligadas por articulações as quais trabalham
predominantemente sob a ação de forças normais.

Ex.:

Hipóteses admitidas nos processos de cálculo:

a) As barras se ligam aos nós através de articulações perfeitas;

b) As cargas e as reações de vínculo aplicam-se apenas nos nós das


treliças;

c) O eixo das barras coincidem com as retas que unem os nós.

Exercícios: Calcule os esforços normais nas barras das treliças


1.-

 
 

Exercício 1
 

1) M(A) = 0 =8.3.a/2 – RC.2.a

RC = 6 kN

2) F V = 0 = RA – 8 + RC

RA = 2 kN

3) FH = 0 = H A

4) Nó A:  

a) 2 + FAD.sen 60 = 0 FAD = - 2,30 kN

b) FAD.cos 60 + FAB = 0                  FAB = 1,15 kN

5) Nó D: a) 2,30.cos 30 – FDB.cos 30 = 0     FDB = 2,30 kN

b) 2,30.cos 60 + FDB.sen 30 + FDE = 0 FDB = -2,30 kN

6) Nó E: a) 2,30 – FEB.cos 60 + FEC.cos 60 = 0

FEC - FEB = -4,60

b)-8 – FEB.cos 30 – FEC.cos 30 = 0

- FEC - FEB= 9,25

De (a) e (b) FEB = -2,30 kN    e             FEC = -6,90 kN

7) Nó C:  

 
6,90.cos60 - FCB =0 FCB = 3,45 kN

8) Nó B: (verificação)
a) FH = -1,15 – 2,30.cos 60 - 2,30.cos60 + 3,45 = 0

b) FV = 2,30.sen 60 - 2,30.sen 60 = 0

PROCESSO DE RITTER
        Cortar a estrutura em apenas três barras não concorrentes, não concorrentes, não
paralelas e calcular as forças necessárias para equilibrar os cortes.

EXEMPLO

FV =0 = FBD. cos 30 – 8 + 6

FBD = 2,30

Exercício 2
1) Nó A: a) FAB = 0

b) 2.P + FAF = 0 FAF = -2.P

2) Nó F: a) 2.P – FFB.cos 45 = 0 FFB = 2 P

b) FFG + FFB.cos 45 = 0

3)  

a) M(G) = 0 = 2.P.a – FBC.a

FBC = 2.P

b) FV = 0 = 2.P – P – FGC.cos 45

FGC =  P

c) FH = 0 = FBC + FGH + FGC.cos45

FGH = -3.P
4) Nó B:  

FBC = 0 = - P + 2 P.cos45 + FBG

FBG = -P

Exercício 3

1) FV = 0 = VF – 12 VF = 12kN

2) MF = 0 = -HA.6 – 12.8

HA = -16 kN

3) FH = 0 = H A + H F               HF =
16 kN

N ( kN )

1 +16

2 +16

3 0
4 0

5 0

6 -20

7 0

8 0

9 -20

4) Nó A:  

a) N3 = 0

b) N1 = 16

5) Nó F:  

a) 16 – N9.cos  = 0 N9 = -20

b) 12 + N8 + N9.sen  = 0 N8 = 0

6) Nó D:  

a) N4.sen  = 0 N4 = 0

b) N4.cos  + N7 = 0 N7 = 0

7) Nó B: a) N2 – 16 = 0 N2 = +16

b) N5 = 0
8) Nó E:  

a) N6 = -20

9) Verificação no nó C:  

a) –12 + 20.sen  = 0 OK!

b) – 16 + 20.cos  = 0 OK!

Extra

1) M(A) = 0 = -120.1,75 – 120.14,25 – 120.6 + RB.16 RB = 165 kN

2) FV = 0 = RA – 120 –120 + RB RA = 75 kN
   

3)  

a) M(I) = 0 = 120.6,25 – 120.6 – 75,8

+ N8.6

N8 = 95 kN

4) M(A) = 0 = -120.1,75 – N6.6 N6 = - 35 kN

5) FH = 0 = -120 + N8 + N6 + N7.cos  N7 = 75 kN
Lista de exercícios P1a
Quaisquer sugestões ou erros detectados, contacte : osnakao@usp.br

Exercício 1

1) M(A) = 0 = P.l – MA

MA = P.l

2)
a) Rv = 0 = P- V(x)
V(x) = P

b) Rh = 0 = N(x)

c) M = -P.l + P.x – M(x)

M(x) = P.x – P.l


3)

OU

2’) a’) N(x) = 0

b’) V(x) = P

c’) M = 0 = M(x) + P.x

M(x) = -P.x

Exercício 2
1) N(x) = 0

2) V(x) – P.x = 0 V(x) = P.x

3) M(x) + P.x.x/2 = 0 M(x) = -p.x2/2

OU

1) N(x) = 0

2) p.l – p.x – V(x) = 0

V(x) = p.l – p.x

3) – p.l2/2 + p.l.x – p.x.x/2 – M(x) = 0

M(x) = - p.x2/2 + p.l.x – p.l2/2


 

Exercício 3

1) p/l = px/x

2) N(x) = 0

V(x) – (p.x2)/ 2.l = 0 V(x) = (p.x2 ) / 2.l

M(x) + p.(x2/2.l).(x/3) = 0

M(x) = - (p.x3) / 6.l

Exercício 4
1) HA = 0

2) RA – P + RB = 0

3) M(A) = 0 P.a – RB.l

RB = (P.a) / l

4) M(B) = 0 R A.l – P.b = 0

R A = (P.b) / l

5) Seção I  

a) N(x) = 0

b) V(x) = (P.b) / l

c) (P.b.x) / l – M(x) = 0

M(x) = (P.b.x) / l
6) Seção II

a) N(x) = 0

b) P.b/l – P – V(x) = 0 V(x) = P.(b/l) – P = (P.b – P.l) / l = P.(b-l) / l = - ( P.a) / l

c) P.b.x/l – P.(x-a) – M(x) = 0

M(x) = P.b.x/l – P.x + P.a = (P.(b-l).x + P.a)/l = (-P.a.x + P.a.l) / l

x=a M= (- P.a2 + P.a.l)/l = P.a.(-a + l)/l = P.a.b/l

x=l M=0

Exercício 5

1) N(x) = 0

2) p.l/2 – p.x – V(x) = 0

V(x) = p.l/2 – p.x

3) p.l.x/2 – p.x.x/2 – M(x) = 0

M(x) = p.l.x/2 – p.x2/2


 

x = l/2 M = p.l.l/2.2 – p.(l/2)2/2

M = p.l2/4 – p.l2/8

M = p.l2/8

Exercício 6

1) HA = 0

2) M(A) = 0 = (p.l/2).(2.l/3) – RB.l

RB = p.l/3

3) M(B) = 0 = RA.l – p.l/2

RA = p.l/6
4) Px/x = p/l px = p.x/l

a) N = 0

b) p.l/6 – p.x2/2.l – V = 0

p.l/6 – p.x2/2.l

c) p.l.x/6 – p.x2.x/2.l.3 – M = 0

M = p.l.x/6 – p.x3/6.l

x=l V = p.l/6 – p.l2/l = (p.l – 3.l)/6

V = -p.l/3

V = p.l/6 – p.x2/2.l = 0 p.l/6 = p.x2/2.l

l2/3 = x2 x = l /3

Exercício 7
p/(l/2) = px/x px = 2.p.x/l

a) N = 0

b) p.l/4 – p.x2/l – V = 0

V = p.l/4 – p.x2/l

c) p.x.l/4 – p.x2.x/l.3 – M = 0

M = p.x.l/4 - p.x3/3.l

Exercício 8
1) H A = 0

2) M(A) = 0 = M 0 – RB.l

Rb = M0/l

3) M(B) = 0 = M0 + RA.l

Ra = -M0/l

a) N = 0

b) V + M0/l = 0 V = -M0/l

c) M – M0.x/l = 0 M = M0.x/l

Exercício 9
1) HA = 0

2) M(A) = 0 = p.l/2.(l/2) – RB.l + M0

RB = p.l/2 + M0/l

3) M(B) = 0 = RA.l – p.l.l/2 + M0

RA = p.l/2 -M0/l

a) N = 0

b) p.l/2 – M0/l – p.x – V = 0

V = p.l/2 – M0/l – p.x

c) (p.l/2 – M0/l).x – p.x.x/2 – M = 0

M = (p.l/2 – M0/l).x – p.x²/2

Exercício 10
1) M(A) = 0 = p.a – RB.l + p.l./2

RB = P.a/l + p.l/2

2) M(B) = 0 = RA.l – p.b – p.l.l/2

RA = P.b/l + p.l/2

a) N(x) = 0

b) p.b/l + p.l/2 – p.x – V = 0

V = p.b/l + p.b/2 – p.x

c) ( p.b/l + p.l/2 ).x – p.x.x/2 – M = 0

M = ( p.b/l + p.l/2 ).x – p.x²/2

V(a) = p.b/l + p.l/2 – p.a =

= p.b/l + p.b/2 – p.a/2

M(a) = ( p.b/l + p.l/2 ).a – p.a²/2 =

= p.b/l + p.a²/2 + p.b.a/2 – p.a²/2

V(a) – p = p.b/l + p.b/2 – p.a/2 – p =

= ( p.b.l – p.a.l – 2.p.a )/2.l =

= p.b/2 – p.a/2 – p.a/l


 

Exercício 11

1) M(A) = 0 = 3.p.a.( a + 3.a/2 ) – RB.6.a

RB = 5.p.a/4

2) M(B) = 0 = RA.6.a –3.p.a.( 2.a + 3.a/2 )

RA = 7.p.a/4

3) Seção ( I ) a) N = 0

b) V = 7.p.a/4

c) 7.p.a.x/4 – M = 0 M = 7.p.a.x/4

4) Seção ( II )

a) N = 0

b) 7.p.a/4 – p.(x - a) – V = 0

V = 7.p.a/4 – p.(x - a)
c) 7.p.a.x/4 – p.(x - a).(x - a)/2 – M = 0

M = 7.p.a.x/4 – p.(x - a)²/2

M = -p.x²/2 + 11.p.a.x/4 – p.a²/2

Exercício 12

1) M(A) = p.l.l/2.4 + p.l.3.l/4 – RB.l = 0

RB = 7.p.l/8

2) M(B) = RA.l – p.l.3.l/2.4 – p.l.l/4 = 0

RA = 5.p.l/8
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Exercício 1 Exercício 2 Exercício 3

sen q = 4/5 = 0,8 cos q = 3/5 = 0,6

Resolução do exercício 1

1) M(A) = 0 = 15.1,5 – RB.3 +HB.4

2) M(B) = 0 = RA.3 – 15.1,5

RA = 7,5

RB = 7,5

HB = 0
a) N – 3.x.sen  + 7,5.sen  = 0

N = 2,4.x – 6

b) 7,5.cos  - 3.x.cos  - V = 0

V = 4,5 – 1,8.x

c) 7,5.cos  - 3.x.x.cos  / 2 – M = 0

M = 4,5.x – 0,9.x²

Exercício 2

sen  = 4/5 = 0,8

cos  = 3/5 = 0,6

1) M(B) = 0 = RA.3 – 15.2,5

RA = 12,5 kN

2) R = RA – 15.cos  + RB = 0

RB = -3,5 kN
3) H = 15.sen  + HB = 0

HB = -12 kN

a) N + 12,5.sen  = 0 N = -10 kN

b) 12,5.cos  - 3.x – V = 0                    V


= 7,5 – 3.x

c) 12,5.x.cos  - 3.x.x/2 – M = 0

M = 7,5.x-3.x²/2

Exercício 3
1) M(B)= 0 =RA.3 – 9.1,5

RA = 4,5 kN

2) R = 0 = R A – 9 + RB

RB = 4,5 kN

3) H = 0 = HB

a) –N – 3.x.cos  . sen  + 4,5.sen  = 0

N = -1,44.x + 3,6

b) V – 3.x.cos  . cos  + 4,5.cos  = 0

V = 1,08.x – 2,7

c) M + 3.x.cos  . cos  . x/2 –4,5.x.cos  = 0

M = -0,54.x² + 2,7.x

Exercício 4
1) HA = 0

2) RA – P = 0 RA = P

3) MA + P.R = 0 MA = -P.R

a) – N – P.sen x = 0

N = -P.sen x

b) V – P.cos x = 0

V = P.cos x

c) M + P.R.sen x = 0

M = -P.R.sen x

Exercício 5

1) HA = 0

2) RA – p.R = 0 RA = p.R

3) MA + p.R.R/2 = 0 MA = - p.R²/2
a) –N – p.R.sen x. sen x = 0

N = - p.R.sen² x

b) V – p.R.sen x.cos x = 0

V = p.R.sen x.cos x = ( p.R.sen 2x) / 2

c) M + p.R.sen x.(R.sen x)/2 = 0

M = -p.R²/2.sen²x

Exercício 6

1) Hp = 0

2) –5 – 8 + RD = 0 RD = 13 kN

3) M(D) = 0 = -5.7 - 8.2 – MD MD = -51 kN

4)
5) equação no trecho CD a) N = 0

b) -5 - 2.x - V = 0             V = -2.x - 5

c) –5.(3 + x) – 2.x.x/2 – M = 0

M = -x² - 5.x - 15

Exercício 7

1) HC – 5 = 0 HC = 5

2) M(A) = 0 = 6.1 + 10.3 – RC.4 – 5.3

RC = 21/4

3) RA – 10 + RC – 6 = 0 RA = 43/4
Exercício 8

sen  = 0,6

cos  = 0,8

1) 3,2 + HB = 0 HB = -3,2

2) M(B) = 0 = -2,4.2 + 5,.8 + 16 – RE.8 RE = 6,4

3) RB – 2,4 – 5 + RE = 0 RB = 1
 

Exercício 9
1) FV = 0 = RA – 3 + RE R A + R E = 3 (1)

2) FH = 0 = HA + HE H A = -H E (2)

3) M(A) = 0 = -3.2 + R E.5 – H E.2 5.R E – 2.H E = 6 (3)

4) M(C) = 0 = R E.2 + H E.2 H E = -R E (4)

De (3) em (4) temos que:

R E = 0,84

H E = -0,84

Em (2) : H A = 0,84

Em (1) : R A = 2,16
Vamos considerar algumas estruturas espaciais com carregamentos nos diferentes
planos:

Exercício 10
 

Exercício 12
 

 
CONCEITO DE TENSÕES

1. Conceito de deformação longitudinal

deformação linear específica:

2. Relação entre tensões e deformações

 e = tensão de escoamento

 p = tensão limite de proporcionalidade

 r = tensão de ruptura

fenômenos:

o Elasticidade: deformações imediatas e recuperáveis


o Plasticidade: deformações imediatas e não recuperáveis
o Viscosidade: deformações não imediatas

 
3. Lei de Hooke

Pela lei de Hooke, estabelece-se uma relação linear entre tensões e


deformações:  =E* , onde E é o módulo de elasticidade ( Young ).

Alguns valores de E:

 Aço: 2100000 kgf/cm2 = 210 GPa

Concreto: 210000 kgf/cm2

Solo: 500 kgf/cm2

4. Coeficiente de Segurança

Há incertezas: nas ações, nas resistências dos materiais, nas teorias.

Segurança é uma medida do afastamento da situação de ruptura em


relação às condições de utilização da estrutura.

Estabelece-se uma tensão reduzida ( a = tensão admissível )

a = ( r ou e ) / s          onde s = coeficiente de segurança

5. Alguns valores de s

s rkgf/cm2 ) tkgf/cm2 )  ckgf/cm2 )

Aço 1,6 a 2 3700 1200 a 1800 1200 a 1800

Concreto 2,5 a 3 100 a 700 - 60 a 200

Madeira 4a8 250 a 2500 40 a 100 40 a 100

Granito 8 a 10 - 4a6 40 a 60

6.  
7. Exemplo:
Dimensionar a secção das barras AB e BC, dados:    t a = c a = 1200 kgf/cm2;
P = 300 kgf

1.equilíbrio dos nós:

2.

3.

4.
CARACTERÍSTICAS DAS FIGURAS PLANAS

1. Momento estático em relação a um eixo

2. Momento de inércia

3. Translação de eixos
4. Produto de Inércia

5. Momento de Inércia polar  

 
Exemplo:

a. Área = b * h
b.  

           

    c.

   

    d.

   
   

e.

EXERCÍCIO 1 DA LISTA P2a

 1.Pelo formulário

1. Translação 1

2.Translação 1
3.Translação 2

4.Área dupla

5.Momento em relação ao eixo z

ou

1.

2.

3.
 

EXERCÍCIO 2 DA LISTA P2a

EXERCÍCIO 3 DA LISTA P2a


CONCEITO DE TENSÃO NORMAL

1. Hipótese de Navier:

"As seções transversais permanecem planas e perpendiculares ao eixo


deformado"

2. Alongamento das fibras da seção transversal

3.     Lei de Hooke

         
 

4.
( condição: os eixos z e y devem passar pelo CG).

5.

( condição: O produto de inércia deve ser zero pois as seções são simétricas ).

6.

7. Logo, em

tem-se:

onde os eixos yOz devem ser os eixos centrais, ou seja, passam pelo centro de
gravidade e com produto de inércia igual a zero.

EXEMPLO:
1)

2)

3)

 
 

CLASSIFICAÇÃO

Exercício:
 rc = 120 MPa = 120 * 100 N/cm2

 rt = 90 MPa = 90 * 100 N/cm2

1 MPa = 106 N/m2 = 102 N/cm2

1. A = 10 * 6 – 2 * 3.75 * 4 = 30 cm 2
2. Zcg = My/A = (10 * 2 * 5 + 2.5 * 4 * 2)/30 = 4

3) No engastamento, My = 200 P (N*cm)

Mz = 0

4) Iy = 10 * 23 /12 +10 * 2 * 12 + 2.5 * 43 /12 + 2.5 * 4 * 22 = 80 cm2

5)   = N/A – (Mz/Iz) * y + ( My/Iy) *z = 200/80 P z


6)  max t = 5P   t =  rt / s = 90 * 100 / 1.5

|  max c | = 10P  |  c | =  r  / s = 120 * 100 / 1.5

 Logo,  P  800 N
Tensão normal - Exercícios

Exemplo 

 I= ?

 II = ?

 III = ?

1) Na seção S:

2) A = 16 * 24 –12 * 20 = 144 cm2


Iy = 16 * 243/12 – 12 * 203/12 = 10432 cm4

 = N/A – (Mz/Iz) * y + ( My/Iy) *z   = 2/144 + 5200/10432 z

 = 0.012 + 0.5 z

 I ( z = 0) = 0.014 kN/ cm2

 II (z = 12) = 0.014 + 0.5 * 12 = 6.014 kN/ cm2

 III (z = -6) = 0.014 + 0.5 * (-6) = -2.986 kN/ cm2

Exercício 1 da Lista P2b

 c = 210 MPa          P=?

 t = 180 MPa

 = N/A – (Mz/Iz) * y + ( My/Iy) *z

1) Reação nos apoios 

( 1m = 100 cm)

a.  M (A) = 0 = - 4P * 100 – 6P * 300 + RvD * 400 – 3P * 600

RvD = 10 P

b.  FH = 0  RhA = 12P
c.  FV = 0  RvA + RvD – 13P = 0  RvA = 3P
 

2) Diagramas

Logo, as seções críticas são em  B e D (onde ocorrem os momentos


máximos).

3) Seção B

 B = N/A – (Mz/Iz) * y + ( My/Iy) *z

A = (20 * 30)/2 = 300 cm 2

Iy = bh3/36 = (20 * 303 )/36 = 15000 cm4

Eixos centrais: de simetria e passando pelo CG

Iyz = 0 ( produto de inércia = 0 )


( traciona fibra de baixo )

 B = -12P/300 + -300P/15000 z

= - 0,04P – 0,02Pz

 CB = - 0,24 P compressão

 B = 0,36 P tração

4) Seção D:

 D = N/A – Mz/Iz y + My/Iy z

 D = - 10 P/300 + 600 P/15000 z

 D = - 0,04 P + 0,04 Pz

 D(z = 10) t = + 0,36 P

 D (z = - 20) c = - 0,84 P

Comparação entre B e D:

5) maior tensão de tração:  t = 0,36 P

 t = 0,36 P   t = 180 MPa = 18000 N/cm2

P  50000 N = 50 kN

6) maior tensão de compressão:  C = - 0,84 P


  C =  - 0,84 P    C = 210 MPa = 21000 N/ cm2

P  25 kN

Portanto,  P  25 kN

Exercício 2 da Lista P2b

 e = 24 kN/ cm2  ( tensão de escoamento )

        1) Reações nos apoios

a. RHB = 0
b.  MA = 0 = - 60 * 100 – 20 * 200 + RVB * 400

RVB = 25 kN

c. RVA = 80 - 25  RVA = 55 kN

2) Diagrama
 

a. Mmáx = My = - 3000 kNcm

(Em D)

b. Iy = [ (10 * 43)/12 + 10 * 4 * 62] + [ (2 * 203)/12 + 2 * 20 * 62] = 4266


cm4

 = (N/A) – (Mz/Iz ) y + (My/Iy ) z

= - 3000/4266 z = 0,7 z 

 (z = 8) = - 5,6 kN/cm2

 (z = - 16) = 11,2 kN/cm2

c.  e = 24 kN/cm2

s =  e/ máx = 24 / 11,2 = 2,13 (coeficiente de segurança)

Exercício 3 da Lista P2b

Eixos centrais
Iz = Iy = 360000 cm4

 X = (N/A) – (Mz/Iz) y + (My/Iy) z  tensões centrais

1. A = (60 * 60)/2 = 1800 cm2

Iy = bh3/36 = [60 * 1,4 * (30 * 1,4 )3] / 36 = 180000 cm4

Iz = 2 * (bh3/12) = [2 * 30 *1,4 * (30 * 1,4 )3] / 12 = 540000 cm4

2. No engastamento,

N = 12000 kgf

My = -F * d = - 12000 * 2/3 * 30 *1,4

My = - 240000 * 21 kgf cm
Tensão normal:  = ( N/A) – (Mz/Iz) y + (My/Iy) z 

 = 12000/1800 + [(-24000*1,4 )/180000] z

 = 6,67 – 1,88 z

3. Tensões extremas

 máx (z = - 20*1,4 ) = 59,84 kgf /cm2

 mín ( z = + 10 *1,4 ) = - 19,91 kgf /cm2

Exercício 4 da Lista P2b

1. No engastamento,

N = - 200 kN

Vz = - 5 kN
Vy = - 10 kN

My = 250 kNcm

Mz = - 500 kNcm

2.   = (N/A) – (Mz/Iz) y + (My/Iy) z  

= - 200/36 – (- 500/135)y + 250/204 z

 = - 5,56 + 3,7 y + 1,22 z

3. Linha neutra:  = 0

1,22 z = - 3,7 y + 5,56

z = - 3,03 y + 4,55

y z
0 4,55
4,5 -9,08

Tensões máximas: ocorrem nos pontos mais afastados da linha neutra

y = - 4,5 e z = 1   t = 14,77 kN/cm2

                                                

y = 4,5 e z = 3   c = - 20,99
kN/cm2
                                                

y = - 1,5 e z = - 5   = - 17,21
kN/cm2

                                               

Conceito de tensão tangencial


 

a. Cisalhamento ou corte puro

b. Cisalhamento na flexão
F =   dA =  (My / I ) z dA = M / I  z dA

dF/dx = d (M* z dA/I) / dx = ( z dA/I) * M dx

dF/dx =  z dA. V / I

dF = (V  z dA / I) dx = C

 = C/ b*dx = [(V  z dA / I) /dx] / b dx = V z dA /b I

 = V* z dA / b*I
 

   c. Cisalhamento na torção

Seção vazada (parede fina)


 

  Estado duplo de tensões (no plano)

Tudo junto:

Resolução dos exercícios - Lista P2c


1. Determine 1, 2  e máx e seus respectivos planos de atuação no ponto A da seção
transversal no engastamento. Represente no Círculo de Mohr.

1) No engastamento:

2) A = 20*40 – 16*36 = 224 cm2

    Am = 18*38 = 684 cm2

    Iy = (20*403 / 12) – (16*363 / 12) = 44459 cm4

    M = 20*10*15 – 16*8*14 = 1208 cm3


3)

    |t| = |T / 2*e*Am| = |5000 / 2*2*684| = 1.83 kN/cm2

    p|v| = |v*m / b*I| = |120*1208 / (2+2)*44459| = 0.82 kN/cm2

     = 1.01 kN/cm2

4)

      = (-100 / 224) + (24.000 / 44459)*z

     (z=10) = 4.95 kN/cm2

5)

     PV (4.95;-1.01);      PH (0; 1.01)


6) Centro: m = (o* + o) / 2

    o = 0

7)1 = (o* + o)/ 2 + {[(o* - o) / 2]2 + o2}1/2     1 = 5.15

    2 = -0.19

8) Tg 1 = (1 - o*) / o  1 = 11.2o

    Tg 2 = (2 - o*) / o  2 = -78.9o

2. Conhecidas as tensões no ponto K das vigas das figuras A e B pedem-se:

a) as tensões principais e as direções dos planos correspondentes no ponto K


(círculo de Mohr e representação dos elementos sob tensões principais).

b) o valor da força P e da distância, indicados na figura.

Figura A
a)

1)
2)

3) 1 = (o* +  o) / 2 + {[(o* - o) / 2]2 + o2}1/2     1 = 7.92

    2 = -2.02

4) máx = R = {[(o* - o) / 2]2 +  o2}1/2    máx = 4.97 kN/cm2

             ou

     R = (1 - 2) / 2

5) Tg 1 = (1 - o*) / o 1 = -26.8o

    Tg 2 = (2 - o*) / o 2 = 63.2o

6) Esforços solicitantes na seção que contém K


b)

1) Iy = (12 * 203)/12 – (10 * 163)/12     Iy= 4587 cm4

     = (P*d / 4587)*z

     (z=6) = (P*d / 4587)*6 = o* = 5,9      P*d = 4510

2) m = 4*12*8 – 2*10*7    m = 244

    v = (m*V) / (b*I) = (244*P) / [(1+1)*4587] = o* = 4    P = 150 kN

    P*d = 4510    d = 30 cm

Figura B

a)
1) o = 0;   o* = -6,5 kN/cm2;   o = -5,2 kN/cm2;   o* = +5,2 kN/cm2

2)
3) 1 = (o* +  o) / 2 + {[(o* - o) / 2]2 + o2}1/2    1 = 2,88 kN/cm2

    2 = -9,38 kN/cm2

    m = (o* +  o) / 2    m = -3,25 kN/cm2

4) máx = R = {[(o* - o) / 2]2 +  o2}1/2    máx = 6,13 kN/cm2

5) Tg 1 = ( 1 - o*) / o 1 = -61o

    Tg 2 = (2 - o*) / o 2 = 29o

6) Esforços solicitantes na seção que contém K


b)

1) Iy = [(18 * 23) / 12 + (92 * (18 * 2))] + [(1 * 163) / 12] + [(18 * 23) / 12 + (92 * (18 *
2))]    Iy = 6197 cm4

     = (P*d / 6197)*z

3. Conhecidas as tensões no ponto K indicadas na figura, pedem-se:

a) as tensões principais e as direções dos planos correspondentes no ponto K


(círculo de Mohr)

b) os esforços solicitantes na seção transversal do ponto K

c) os valores de q e F das forças aplicadas na viga.


a)

1) o = 0;   o* = -12 kN/cm2;   o = -8 kN/cm2;   o* = +8 kN/cm2

    PV = (-12,8);   PH = (0,-8)

2)
3) 1 = (o* +  o) / 2 + {[(o* - o) / 2]2 + o2}1/2    1 = 4 kN/cm2

    2 = -16 kN/cm2

    m = (o* +  o) / 2    m = -6 kN/cm2

4) máx = R = {[(o* - o) / 2]2 +  o2}1/2    máx = 6,13 kN/cm2

5) Tg 1 = ( 1 - o*) / o    1 = -63,5o

b) Esforços solicitantes na seção que contém K


c)

1)

    Iy = (6 * 203)/12    Iy = 4000 cm4

    Iz = (20 * 63)/12    Iz = 360 cm4

     = [(40*F / 360)*y] + [(800*q / 4000)*z] = (F/9)*y + (q / 5) * z

    yk = -3;   zk = 0

    k = (F / 9) * (-3) + (q / 5) * (0)    k = -F / 3

    k = -12    -F / 3 = -12    F = 36 kN

2)
    m = A*d = (6 * 10) * 5    m = 300

    v = (V * m) / (b * Iz) = [(40 * q) * (300)] / (6 * 4000)    v = q / 2

    v = 8    q /2 = 8     q = 16 kN/m

Lista de exercícios P2a

1. Calcular os momentos de inércia  

em relação aos eixos Oy, Oz.

2. Calcular os momentos de inércia


em relação a um sistema associado
ao seu cenrtro de gravidade.

3. Determinar os momentos de
inércia
em relação aos seus eixos principais
de inércia.
Eixos principais de inércia são eixos
perpendiculares, associados ao
centro
de gravidade da figura, tais que
Izy = zy dA = 0. Caso haja um eixo
de
simetria, ele é um dos eixos
principais.

 
4. Calcular os momentos de inércia
e o produto de inércia em relação a
um sistema associado ao se cg.

5. Pra a seção transversal da figura


ao lado, pedem-se: a) a posição ddo
centro de gravidade (fornecer as
coordenadas e indicar os eixos de
referência).
b) os momentos principais (centrais)
de inércia (I1 e I2).
c) as direções dos eixos principais
(centrais) de inércia (indicá-los na
figura).

Lista de exercícios P2b


1. Determinar qual a máxima carga a ser resistida pela viga considerando
c = 210 MPa
t = 180 MPa

2. Para a viga da figura, com seção transversal conhecida, pedem-se:


a) o momento fletor, máximo em valor e a seção correspondente (traçar diagramas de
momentos fletores);
b) para o momento fletor e a seção do ítem (a), determinar as tensões extremas;
c) determinar o coeficiente de segurança dessa seção, dado e = 24 KN/cm2 (tração e
compressão).
3. Determinar os diagramas de esforços solicitantes:
a) na seção crítica, determinar a expressão de ();
b) determinar as tensões máx e min .

4. Para a viga da figura, pedem-se:


a) os esforços solicitantes na seção mais solicitada;
b)  a expressão das tensões normais ;
c) a posição da linha neutra;
d) as tensões normais extremas (máx. e min.).

A = 36 cm2
Iy = 204 cm4
Iz = 135 cm4

5. Para a viga da figura, pedem-se: 


a) os esforços solicitantes extremos;
b) na seção mais solicitada, a posição da linha neutra;
c) as tensões normais extremas (máx e min );
d) o coeficiente de segurança da viga.
 

6. Para a vigada figura, pedem-se:


a) os esforços solicitantes extremos;
b) na seção mais solicitada, a posição da linha neutra;
c) as tensões normais extremas (máx e min );
d) o coeficiente de segurança da viga.

P = 35 KN
et  = ec = 25 KN/cm2

>

Lista de exercícios P2c


1. Determine 1, 2  e máx e seus respectivos planos de atuação no ponto A da seção
transversal no engastamento. Represente no Círculo de Mohr.
2. Conhecidas as tensões mo ponto K das vigas das figuras A e B pedem-se:
a) as tensões principais e as direções dos planos correspondentes no ponto K (círculo de
Mohr e representação dos elementos sob tensões principais)
b) o valor da força P e da distância, indicados na figura.

3. Conhecidas as tensões no ponto K indicadas na figura, pedem-se:


a) as tensões principais e as direções dos planos correspondentes no ponto K (círculo de
Mohr)
b) os esforços solicitantes na seção transversal do ponto K
c) os valores de q e F das forças aplicadas na viga.
RESMAT - Formulário
 
 

EXERCÍCIOS DE REVISÃO 1( PARTE DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA P1)

1. Traçar os diagramas de momentos fletores e de forças cortantes para a estrutura


isostática da figura abaixo.

 
 

Onde:

gT: carregamento permanente uniformemente distribuído;

Q: carga concentrada acidental.

Resolução:

a. Determinação das reações de apoio:

Das condições de equilíbrio tem-se:

: RxB = 0 (1)

: RyA + RyB – 2 x 75 – 52,8 x 40 = 0 (2)

: RyB x 40 – 75 (18 + 4) – 75 x 18 - 52,8 x 40 x 20 = 0 (3)

De (3) resulta em: RyB = 1131 kN

De (3) em (2) resulta em: RyA = 1131 kN (estrutura simétrica)

b. Leis de distribuição de momentos fletores e de forças cortantes:

Trecho AC  

Domínio: Pelas condições de equilíbrio:

   
(I)

Onde:

   

   

Trecho AD  

Domínio: Pelas condições de equilíbrio:

   

(II)

Onde:

   

   

Trecho AB  

Domínio: Pelas condições de equilíbrio:

   

Onde:

c.  
d. Das leis de distribuição de momentos fletores e de forças cortantes resulta em:
Momentos Fletores (variação parabólica) Forças Cortantes (variação linear)

  VA = + 1131 kN

MA = 0 VCesq = + 180,6 kN

MC = 11.804,4 kN.m VCdir = + 105,6 kN

Mx=20 = 11.910 kN.m Vx=20 = 0

MD = 11.804,4 kN.m VDesq = -105,6 kN

MB = 0 VDdir = -180,6 kN

VB = -1131 kN

Obs.: onde M(x)máx  V(x) =


zero

e.  
f. Diagramas de Momentos Fletores e Forças Cortantes

Diagrama de Momentos Fletores

EQUAÇÃO M(x) (I) EQUAÇÃO M(x) (II) EQUAÇÃO M(x) (III)


Posição (m) Posição (m) Posição (m)
Momento Fletor Momento Fletor Momento Fletor
(kN.m) (kN.m) (kN.m)

0 0 18 11804.4 22 11804.4

18 11804.4 20 11910 40 0

22 11804.4

Diagrama de Forças Cortantes

EQUAÇÃO V(x) (I) EQUAÇÃO V(x) (II) EQUAÇÃO V(x) (III)


Posição (m) Posição (m) Posição (m)
Força Cortante Força Cortante Força Cortante
(kN) (kN) (kN)

0 1131 18 105.6 22 -180.6

18 180.6 20 0 40 -1131

22 -105.6

        2. Para a estrutura da figura abaixo, determinar as reações de apoio e


traçar os diagramas de esforços internos.
 

Resolução:

a. Determinação das reações de apoio:

Das condições de equilíbrio tem-se:

: RxA = q.b

: RyA = RyB

b. Determinação dos esforços solicitantes internos


b.1) Momentos Fletores

b.2) Forças Cortantes

b.3) Forças Normais

c. Traçado dos Diagramas

Momentos Fletores:
Forças Cortantes

 
   

Forças Normais

        3. Para a estrutura da figura abaixo, determinar as reações de apoio e


traçar os diagramas de esforços internos.
REAÇÕES DE APOIO:  

Pelas condições de equilíbrio:  

Resulta em:

RxA = 2 kN

RxB = 2 kN

RyA = 8 kN

RyB = 0 (zero)

DIAGRAMAS DE ESFORÇOS SOLICITANTES


 

            4. Para a estrutura da figura abaixo, determinar as reações de apoio e


traçar os diagramas de esforços internos.
REAÇÕES DE APOIO:

Das condições de equilíbrio:

Resulta em:

RxA = 30 kN

RyA = 10 kN

RyB = 50 kN

LEIS DE DISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS INTERNOS:

  Momentos Fletores:

  Trecho AC: (0  x  4)

 
 
MAC =
 

MAC =

Trecho CD: (0  x  6)

MCD =

MCD =

Trecho B’D: (0  x  2)

MB’D = -10x

Forças Cortantes:

Trecho AC: (0  x  4)

VAC =

Trecho CD: (0  x  6)

VCD =

Trecho B’D: (0  x  2)

VB’D = +10

Forças Normais

Trecho AC:
NAC = -10 kN

Trecho CD:

NCD = -10 kN

Trecho BD:

NBD = -50 kN

DIAGRAMAS DE ESFORÇOS SOLICITANTES

 
PEF-215 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS – 1º SEM DE 1999 – PROVA 1

1. Identifique-se com a carteira da USP ou de identidade:


2. os resultados só serão considerados se estiverem acompanhados da
memória de cálculo:
3. coloque seu nome em todas as folhas.

ALUNO:

Nº USP: Algarismo da Unidades:

Considere a estrutura da figura para as questões 1 e 2.

Adote : q=1 + (algarismo das unidades do seu


número USP)

P= 2.q

1ª Questão(3 pontos) – Determine:

a. os valores das reações de apoio;


b. os esboços dos diagramas de esforços solicitantes N, V e M.

2ª questão (2 pontos) – Determine as equações dos diagramas de esforços solicitantes N,


V e M, no trecho AB, em função da variável x, admitindo-se que as reações em A sejam
RHA= 0 e RVA = P (reações horizontal e vertical em A).
 

 
 

Considere a estrutura da figura para a questão 3.

Adote: P= 4 + 4.(algarismo das unidades do seu número USP)

q = P / 4a

3a questão (5 pontos) – Esboce os diagramas dos esforços solicitantes N, V, M e T.

Por trechos: DE(1,0); CD(1,0), BC(1,5) AB(1,5)


 

 
 

 
 

4a questão – Um certo carregamento vertical, aplicado na viga ao lado, conduziu ao


diagrama de momento fletor indicado. Determine as cargas e reações.
 

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