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Na área da enfermagem, estes sistemas têm sido alvo de diversos estudos, no sentido
de dar resposta aos novos desafios que o seu desenvolvimento levanta, com o
objetivo de melhor apoiar estes profissionais ao longo da sua prática e dar maior
visibilidade ao cuidar em enfermagem.
Todavia ainda existe um longo caminho a percorrer nesta área, na medida em que o
desenvolvimento dos SIE gera a cada dia novas oportunidades, mas também novos
desafios. Uma das temáticas que assume claro destaque é a interoperabilidade entre
sistemas. A existência de múltiplos sistemas de informação em todo o país representa
um claro obstáculo ao fluxo de informação entre as diversas instituições prestadoras
de cuidados, quando os mesmos na sua conceção não respeitaram os requisitos
mínimos de dados e os arquétipos que permitem que os mesmos possam ser
partilhados/agregados e comparados pelos diversos sistemas de informação
presentes na saúde em particular no SNS nas diversas instituições, mas também na
saúde privada e nas misericórdias. Uma vez que estes requisitos não estavam
presentes no início da formação destes mesmos programas, torna-se necessário,
refletir e reunir estratégias que permitam que estes mesmos dados possam ser
partilhados sem perda da informação que neles consta, através da abertura e
compreensão dos diferentes operadores destes SI.
Educação permanente
A educação dos profissionais de enfermagem merece enorme atenção, uma vez que
há necessidade de preparar os indivíduos para as mudanças no mundo e no contexto
do trabalho buscando conciliar as necessidades de desenvolvimento pessoal e grupal
com as necessidades da instituição e da sociedade (ROCHA, 2014).
A participação nessa ação foi uma oportunidade para entender que as instituições de
ensino superior não dispõem de um componente curricular mais específico sobre o
sistema cardiovascular.
Uma maneira interessante de formular essa questão é: em que medida as faltas são
resultantes de falhas da administração de materiais? Ou ainda: por que os sistemas
meio e fim funcionam de forma tão dissociada? A resposta à questão é fundamental,
pois identifica as causas e orienta as ações necessárias para sua correção. O
diagnóstico inadequado leva a uma ação que não produzirá os efeitos desejados.
a) Causas estruturais
b)Causas organizacionais
• Falta de objetivos: quando os objetivos não estão claros, cada unidade cria seu
próprio sistema de referência. Como consequência, pode ocorrer uma dissociação
entre a área fim e as áreas meio.
•Falta de controles.
•Corrupção.
•Falta de planejamento.
c)Causas individuais
• Considerando-se tudo o que foi colocado até agora, a pergunta passa a ser: a
administração de materiais possui os elementos adequados para evitar as faltas?
Inteligência emocional
O mesmo caso se aplica às pessoas que estão ao nosso redor, pois talvez alguns
comportamentos inapropriados, como agressões verbais, irritabilidade e frustração,
estejam relacionados a um acontecimento desagradável ou em desacordo com
esperado.
A inteligência emocional para quem trabalha na área da saúde é uma ferramenta que
necessita de capacitação, habilidades profissionais e experiência de vivência nas
instituições de saúde ao longo dos anos. Isso implica reconhecer atitudes claras de
comportamento como também identificar a linguagem não verbal.
A linguagem não verbal é aquela expressa em gestos, trejeitos que podem indicar
negação, aceitação, impaciência, falta de atenção às orientações, irresponsabilidade,
entre outras interpretações. Pessoas que ficam constantemente de braços cruzados
estão negando as orientações no subconsciente, ou por não acreditarem no
interlocutor ou por falta de conhecimento prévio.
As empresas devem sempre se preocupar com seu funcionários. Por isso, em primeiro
momento, é fundamental adotar técnicas de relaxamento para os profissionais clínicos,
incentivar a confraternizações entre os colegas, formalizar parcerias com academias,
escolinhas para os filhos pequenos etc.
Todas essas atividades visam amenizar o clima que paira nas instituições de saúde,
que envolve tensão, mudanças bruscas do estado clínico do paciente, tomada de
decisões que se relacionam ao risco de morte, entre outros eventos.
Sendo assim, o ambiente organizacional deve favorecer o desenvolvimento coletivo da
inteligência emocional na área da saúde para que o enfermeiro graduado e demais
profissionais clínicos estejam concentrados nessa temática.
Para resolver as questões pessoais que podem afetar essa habilidade, é fundamental
que os profissionais procurem outras formas de amenizar seus problemas para
atender eficazmente aos pacientes.