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Bose-Einstein. Têm este nome em homenagem ao físico indiano Satyendra Nath Bose.
Exemplos de bósons:
• fótons,
• glúons,
• átomos de Hélio-4,
• bóson de Higgs.
[editar] Motivação
As partículas microscópicas exibem propriedades que, no começo do século XX,
motivaram o surgimento da mecânica quântica. O problema da identidade das
partículas, antes tido como ponto pacífico pela mecânica clássica, toma feição
inteiramente nova.
Duas partículas que podem ser distingüidas pela posição na mecânica clássica já não o
podem ser pela mecânica quântica. Isso decorre pela imprecisão inerente às medidas
efetuadas sobre os observáveis, que correspondem, grosso modo, à noção de
propriedade da mecânica clássica.
Assim sendo, não se podem distinguir partículas cujas características sejam idênticas se
se aproximam muito uma da outra, porque então não se pode identifica-las pela
trajetória, já que para pontos muitos próximos, dependendo da velocidade, os pontos já
não são discerníveis. A relação matemática que rege essa indeterminação fundamental é
a relação da incerteza de Heisenberg:
[Xk,Pl] = i
Dentro desse entendimento, a distribuição de Boltzmann não é mais válida, senão como
aproximação. Verificou-se que as distribuições válidas para partículas com carácter
manifestamente quântico, são as seguintes:
• Distribuição de Fermi-Dirac
• Distribuição de Bose-Einstein
A primeira é válida para partículas de spin semi-inteiro ( 1/2, 3/2, 5/2...),em unidades de
, ou seja, para os férmions, ao passo que a segunda é a distribuição válida para
partículas de spin inteiro (0,1,2,3...), ou seja, para os bósons, assunto deste artigo.
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%B3son"
Bóson de Higgs
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Bóson de Higgs (ou Bosão de HiggsPortuguês europeu) é uma partícula elementar escalar
maciça hipotética predita para validar o modelo padrão atual de partícula. É a única
partícula do modelo padrão que ainda não foi observada, mas representa a chave para
explicar a origem da massa das outras partículas elementares. Todas as partículas
conhecidas e previstas são divididas em duas classes: férmions (partículas com spin da
metade de um número ímpar) e bósons (partículas com spin inteiro).
Índice
[esconder]
• 1 Detalhes teóricos
• 2 Medidas experimentais
• 3 Alguns bósons
• 4 Ver também
• 5 Leitura adicional
• 6 Referências gerais
O modelo padrão não prediz o valor da massa do bóson de Higgs. Discutiu-se que se a
massa do bóson de Higgs se encontrasse entre aproximadamente 130 e 190 GeV, então
o modelo padrão pode ser válido em escalas da energia toda a forma até a escala de
Planck (TeV 1016). Muitos modelos de super-simetria predizem que o bóson de Higgs
terá uma massa somente ligeiramente acima dos limites experimentais atuais e ao redor
120 GeV ou menos..
Atlas era um dos titãs da mitologia grega, condenado para sempre a sustentar
os céus sobre os ombros. Aqui, Atlas é um dos quatro gigantescos detectores que farão
parte do maior acelerador de partículas do mundo, o LHC, que está em fase adiantada
de testes e deverá entrar em operação nos próximos meses.
LHC é uma sigla para "Large Hadron Collider", ou gigantesco colisor de prótons. Parece
difícil exagerar as grandezas desse laboratório que está sendo construído a 100 metros
de profundidade, na fronteira entre a França e a Suíça. A estrutura completa tem a
forma de um anel, construída ao longo de um túnel com 27 quilômetros de
circunferência.
As partículas são aceleradas por campos magnéticos ao longo dessa órbita de 27 Km,
até atingir altíssimos níveis de energia. Mais especificamente, 7 trilhões de volts. Em
quatro pontos do anel, sob temperaturas apenas levemente superiores ao zero
absoluto, as partículas se chocam, produzindo uma chuva de outras partículas,
recriando um ambiente muito parecido com as condições existentes instantes depois do
Big Bang.
Nesses quatro pontos estão localizados quatro detectores. O Atlas, mostrado na foto
nas suas etapas finais de montagem, é um deles. O Atlas, assim como o segundo
detector, o CMS ("Compact Muon Detector"), é um detector genérico, capaz de detectar
qualquer tipo de partícula, inclusive partículas ainda desconhecidas ou não previstas
pela teoria. Já o LHCb e o ALICE são detectores "dedicados", construídos para o estudo
de fenômenos físicos específicos.
Bóson de Higgs
A Partícula de Deus
O Modelo Padrão tem um enorme poder explicativo. Toda a nossa ciência e a nossa
tecnologia foram criadas a partir dele. Mas os cientistas sabem de suas deficiências.
Essa teoria cobre apenas o que chamamos de "matéria ordinária", essa matéria da qual
somos feitos e que pode ser detectada por nossos sentidos.
Mas, se essa teoria não explica porque temos massa, fica claro que o Modelo Padrão
consegue dar boas respostas sobre como "a coisa funciona", mas ainda se cala quando
a pergunta é "o que é a coisa". O Modelo Padrão também não explica a gravidade. E
não pretende dar conta dos restantes 95% do nosso universo, presumivelmente
preenchidos por outras duas "coisas" que não sabemos o que são: a energia escura e a
matéria escura.
É por isso que se coloca tanta fé na Partícula de Deus. Ela poderia explicar a massa de
todas as demais partículas. O próprio Bóson de Higgs seria algo como um campo de
energia uniforme. Ao contrário da gravidade, que é mais forte onde há mais massa,
esse campo energético de Higgs seria constante. Desta forma, ele poderia ser a fonte
não apenas da massa da matéria ordinária, mas a fonte da própria energia escura.
Em dois ou três anos saberemos se a teoria está correta ou não. Ou, talvez, nos
depararemos com um mundo todo novo, que exigirá novas teorias, novos equipamentos
e novas descobertas.