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Obrigado por participar deste treinamento! Por favor, use este caderno para registrar e como um guia de
implementação.
Notas:
FTF Consultoria Comportamental Avaliação Funcional Prática Rvsd.:1/2020 Tradução: Felipe Magalhães Lemos 1|Página
Dicas para a realização da entrevista aberta
Use a entrevista disponível abaixo. Nem todas as perguntas precisam (e provavelmente não devem) ser feitas a todos os
cuidadores. Vários exemplos de perguntas que podem produzir informações semelhantes são listados em conjunto; os
analistas podem escolher versões com as quais se sentem confortáveis e podem considerar fazer diferentes versões da
mesma pergunta se a pergunta original não produzir informações suficientes. Os analistas devem parar de fazer um tipo
específico de pergunta quando reuniram informações suficientes para projetar uma IISCA.
A consulta para a entrevista também pode ser usada para familiarizar novos clientes com diretrizes e procedimentos de
serviços gerais. A entrevista em si, no entanto, raramente leva mais de 45 minutos e pode levar apenas 10.
Aqui estão 10 dicas para aumentar as chances de uma entrevista bem sucedida:
4. Primeiro peça-lhes para recontar vividamente dois episódios recentes de comportamento-problemas graves.
• Ouça e anote membros da classe de resposta, detalhes do EO e reforços.
• Então faça as perguntas da entrevista.
5. Depois de ouvir e tomar notas sobre os recentes episódios de comportamento-problema (pb), seja mais direto e
pergunte o que acontece para evocar o comportamento-problema (gatilhos) ou seus precursores (veja perguntas na
entrevista).
7. Se a missão de 3 partes não foi concluída até o momento (ou seja, você não obteve informações suficientes para
projetar uma análise), faça algumas perguntas hipotéticas como as abaixo.
• Para identificar precursores: Quando você pede ajuda de outros? Quando você fica preocupado sobre a sua
ou a segurança dos outros? Diga o que faz o seu coração acelerar, qual o sinal que te diz que o pb vai ocorrer?
• Para identificar possíveis reforços: Por um milhão de dólares....o que você faria para desligar pb em 10
segundos? Se sim, como. Seja descritivo. O que você faria para garantir que o PB não ocorresse?
• Para identificar possíveis operações estabelecedoras: Por um milhão de dólares....você pode ligar pb em 10
segundos? Se sim, como? Quais são as primeiras coisas que você diz a novos funcionários/professores, ou
babás para não fazer _________________________?
8. Certifique-se de descobrir o que eles mais amam sobre a criança/cliente e o que a criança/cliente mais ama fazer.
9. Não deixe de acompanhar os entrevistados através das próximas etapas, o processo de análise e tratamento.
10. Certifique-se de perguntar-lhes o que, se alguma coisa, pode preocupar sobre o processo e resolva preocupações ou
modifique o processo conforme necessário.
FTF Consultoria Comportamental Avaliação Funcional Prática Rvsd.:1/2020 Tradução: Felipe Magalhães Lemos 2|Página
Data da entrevista de avaliação funcional aberta: _______________________________________________________
Desenvolvido por Gregory P. Hanley, Ph.D., BCBA-D
(Desenvolvido agosto de 2002; Revisado: Agosto de 2009)
Criança/Cliente: ____________________________
Relação do entrevistado com criança/cliente: ___________________________Entrevistador: _____________________________
INFORMAÇÕES RELEVANTES
Para auxiliar na identificação de precursores ou indicadores comportamentais de comportamentos-problema perigosos que podem
ser alvos na análise funcional em vez de comportamentos-problema mais perigosos:
9. Os diferentes tipos de comportamento-problema tendem a ocorrer em sequência ou em conjunto e/ou qualquer tipo de
comportamento-problema normalmente precede outro tipo de comportamento-problema (por exemplo, grita antes de
bater)? Há comportamentos que parecem indicar que o comportamento-problema mais perigoso está prestes a ocorrer?
Para determinar as condições antecedentes que podem ser incorporadas às condições de teste de análise funcional:
10. Em que condições ou situações os comportamentos-problema são mais propensos a ocorrer?
11. Os comportamentos-problema ocorrem de forma confiável durante qualquer atividade em particular?
12. O que parece desencadear o comportamento-problema?
13. O comportamento-problema ocorre quando você quebra rotinas ou interrompe as atividades? Se assim for, descreva.
14. O comportamento-problema ocorre quando parece que ele não vai conseguir o que quer? Se assim for, descreva as
coisas que a criança muitas vezes tenta controlar.
Para determinar as condições de teste que devem ser conduzidas e os tipos específicos de consequências que podem ser
incorporadas à condição de teste(s):
15. Como você e outros reagem ou respondem ao comportamento-problema?
16. O que você e outros fazem para acalmá-lo uma vez que se envolveu no comportamento-problema?
17. O que você e outros fazem para impedi-lo de se envolver no comportamento-problema (ou seja, para que nem inicie o
comportamento problema)?
Além das informações acima, para auxiliar no desenvolvimento de um palpite sobre por que o comportamento-problema está
ocorrendo e para auxiliar na determinação das condições de teste a serem conduzidas:
18. O que você acha que ele está tentando comunicar com seu comportamento-problema, caso ele esteja?
19. Você acha que esse comportamento-problema é uma forma de autoestimulação? Se sim, o que te dá essa impressão?
20. Por que acha que ele está se engajando no comportamento-problema?
Missão: Identificar (a) topografias não perigosas e perigosas de comportamento-problema para reforçar na análise, (b)
materiais/eventos/interações específicos que parecem evocar rotineiramente o comportamento-problema para usar como as
operações estabelecedoras em condições de teste de análise (c) materiais/eventos/interações específicos, que seguem o
comportamento-problema e são relatados como eficazes para impedi-lo, para usar como consequências em condição de teste e ser
continuamente programado na condição de controle.
[Vá para www.prracticalfunctionalassessment.com para versões desta entrevista traduzidas em vários idiomas]
FTF Consultoria Comportamental Avaliação Funcional Prática Rvsd.:1/2020 Tradução: Felipe Magalhães Lemos 3|Página
Formulário para projetar o IISCA
Uma vez que a entrevista de avaliação funcional aberta esteja completa, use este formulário para projetar um IISCA.
1. Implementador: Defina quem vai implementar a análise e por que essa pessoa foi selecionada para ser a
implementadora.
2. Localização: Descreva a localização geral e a área específica em que a análise ocorrerá. Considere até que ponto a
localização/área pode ser projetada para ser o local mais confortável/preferido para a criança/cliente.
3. Materiais: Descreva os equipamentos e materiais a serem colocados no espaço de análise para imediatamente
ocasionar o engajamento e manter um comportamento feliz, relaxado e engajado.
Além disso, descreva os materiais a serem dispostos na área ou na mesa de altas expectativas
4. Interação durante o Reforço. Descreva onde o implementador será posicionado e como eles interagirão com a
criança/cliente. Observe também as interações que serão minimizadas durante este tempo.
FTF Consultoria Comportamental Avaliação Funcional Prática Rvsd.:1/2020 Tradução: Felipe Magalhães Lemos 4|Página
5. Progresso do EO: Descreva como o implementador irá desenvolver operação de estabelecimento, por exemplo:
Fique em pé
Bata palmas suavemente
Aproxime-se
Instrua a criança a parar ou deixar reforçador
(ajudas verbais, gestuais ou física podem ser
usadas nessa ordem e quando necessário)
Instrua a criança na transição para área de altas
expectativas
Instrua a criança a se preparar para aprender
Forneça instruções para completar trabalhos, tarefas
ou expectativas desafiadoras
7. Respondendo a sair. Descreva como o implementador agirá se a criança sair da área de análise.
8. Mudanças para a Segurança. Descreva quaisquer alterações nos procedimentos típicos por razões de segurança.
9. Coleta de dados. Nomeie e defina os comportamentos-problema severos (estes são chamados de R1s na coleta de
dados):
Nomeie e defina os precursores, comportamentos-problema associados não perigosos e indicadores (estes são
chamados de R2s na coleta de dados):
FTF Consultoria Comportamental Avaliação Funcional Prática Rvsd.:1/2020 Tradução: Felipe Magalhães Lemos 5|Página
Dicas para conduzir uma IISCA
1. Crie locais claramente diferenciados de SR e EO através da colocação de materiais, uso de tabelas, colchas e
cadeiras. Fornecer todos os reforços prováveis de forma não contingente e contínua no início (ou seja, não deve
haver operações estabelecedoras relevantes para qualquer um dos reforços prováveis nas sessões de controle).
2. Deixe que o filho/cliente experiencie o contexto de SR imediatamente após a chegada. Além disso, relaxe. Não
comece a coleta de dados até que a criança esteja feliz, relaxada e engajada.
3. Tenha um dos familiares ou funcionário que entenda a criança/cliente presente para análise; perguntar sobre HRE,
pergunte sobre se a criança está confortável e entendendo o procedimento.
4. Siga com uma "análise de portas abertas" para evitar a escalada do comportamento-problema. Considere a política
de que qualquer um poderá encerrar a análise a qualquer momento.
5. Grave todas as sessões. Tenha uma pessoa diferente do implementador coletando dados ao vivo na análise, mas
certifique-se de filmar todas as sessões da IISCA caso para o caso de os códigos observacionais mudarem durante
a análise. Registre o PB perigoso e não perigoso (que coocorra), seja em SR ou EO, e engajamento durante o SR.
(Considere o aplicativo IISCA para coleta de dados). Use a parte de trás da folha para coleta de dados
qualitativos.
6. Apresente a EO depois que a criança estiver HRE por pelo menos 5 minutos e certifique-se de implementar a EO
de forma progressiva cada vez que for apresentada; saiba que isso prenuncia as mesmas ações que você executará
ao estender as cadeias CAB no tratamento.
7. Forneça todos os reforços prováveis imediatamente após a primeira resposta provável de fazer parte da classe de
resposta. Certifique-se de sinalizar claramente a entrega do reforçador com sinalização visual e auditiva.
8. Implemente a próximo EO após criança/cliente estar HRE por pelo menos 30s (não implemente EOs a cada 30s).
9. Termine a análise quando o PB tiver sido ligado e imediatamente desligado, e a criança retornou ao HRE, por 3 a
5 tentativas consecutivas.
10. Ao utilizar a parte de trás da folha de coleta de dados, certifique-se de (a) refletir sobre o sucesso da análise, (b)
discutir o que foi aprendido durante a análise sobre as preferências, habilidades e tolerâncias da criança, e (c)
fornecer instruções resumidas sobre as variáveis controladoras para HRE e PB.
Uma vez que a IISCA esteja completa (o HRE foi alcançado e o controle sobre o comportamento-problema foi
mostrado), projetar um tratamento baseado em habilidades que fortalecerá as habilidades de vida da comunicação,
tolerância e conformidade (compliance) através de reforço intermitente e imprevisível de cada um. Consulte a pasta de
trabalho do tratamento para orientação.
FTF Consultoria Comportamental Avaliação Funcional Prática Rvsd.:1/2020 Tradução: Felipe Magalhães Lemos 6|Página
IISCA Folha de registro – Critérios baseados em desempenho (3 de março de 2019) Nome da criança/cliente: _______________ Analista: ___________ Implementador:____________ Consultor:___________
R1s: % engajamento: _____
R2s: % de PBs em EO: _____
Minuto 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Segundo 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31-
30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59
Se R1
em
EO R2
Linha EO
Linha SR
Se R2
em
SR R1
Engajamento
Minuto 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Segundo 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31-
30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59
Se R1
em
EO R2
Linha EO
Linha SR
Se R2
em
SR R1
Engajamento
Minuto 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
Segundo 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31- 0- 31-
30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59 30 59
Se R1
em
EO R2
Linha EO
Linha SR
Se R2
em
SR R1
Engajamento
Instruções: 1. Desenhe uma linha horizontal quando em SR, pare a linha e inicie uma nova acima quando o EO for implementado e progressivamente implementado, inicie a linha novamente quando
o SR for sinalizado. 2. Desenhe uma linha vertical para cada comportamento-problema, com linhas R1 sendo estendidas e linhas R2 relativamente curtas. 3. Se a criança/cliente estiver feliz, relaxada
e engajada durante a maior parte do intervalo de SR, tique (check) o intervalo de 30s. 4. Apresente a EO inicial, somente após pelo menos 3 minutos de engajamento contínuo, feliz e relaxado;
apresente EOs subsequentes após 30s de engajamento contínuo, feliz e relaxado. 5. Terminar a análise após apenas um ou um par de R2s ocorrerem dentro de 5s da sinalização/desenvolvimento da
EO, um ou menos R2s e zero R1s ocorrem no período de SR subsequente, e a criança se reengajar dentro de cerca de 10s após a SR ser entregue para três apresentações consecutivas de EO
(modificar a análise se essas condições não forem atendidas dentro de 35 minutos).
- EOs não planejadas -Respostas que são mais prováveis quando uma EO é desenvolvida