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UTI e pontos importantes a ser lembrados.

A história da UTIs se inicia quando a enfermeira britânica Florence Nightingale


na Guerra da Criméia, em condições precárias de cuidados, tendo no momento uma
alta mortalidade entre os soldados hospitalizados e as mortes chegaram ao
índice altíssimo. A enfermeira realizou a classificação dos doentes de acordo com o
grau de dependência, distribuindo nas enfermarias, de tal maneira que os mais graves
ficassem próximos dos postos de enfermagem, para maior vigilância e melhor
atendimento, ou seja, aquela era uma unidade de monitoração de paciente grave, é ali
nascia o projeto de UTIS.
A Unidade de Terapia Intensiva foi criada a partir do crescimento das “Salas de
Recuperação Pós-Anestésica” na década de XX para pacientes submetidos à
Neurocirurgia no Hospital Johns Hopkins – USA, e a 1ª UTI foi criada em 1926 em
Boston pelo Dr. Walter Dandy. O primeiro médico intensivista foi o austríaco Peter
Safar, ele estimulou e preconizou o atendimento de urgência e emergência além de
formular o ABC primário, bem como criar a ventilação artificial boca-a-boca e
massagem cardíaca externa.
Sendo assim A UTI é uma unidade hospitalar de pacientes que necessitam de
cuidados intensivos por uma equipe especializada composta por profissionais de
diferentes áreas. Servem para o acolhimento de doentes em estado grave, com
chances de sobrevida, mas que demandam monitoramento constante. UTI’s podem
ser classificadas em Adulto, Pediátrica, Pediátrica Mista (Pediátrica e Neonatal),
Neonatal e as UTI’s Especializadas, dentre elas destacam-se: Cardiológica ou
Coronariana, Cirúrgica, Neurológica, Transplante, dentre outras.
Para o funcionamento de uma UTI é necessário está adequado nas normas da
RESOLUÇÃO - RDC Nº 26, DE 11 DE MAIO DE 2012, objetivo é atribuir
responsabilidades a empresas e profissionais a fim de garantir as boas práticas
mantendo os padrões de qualidade dos produtos e serviços destinados à saúde da
população. É nessa lei que quantifica o número de profissional de enfermagem, por
paciente em leito, para assim fornecer uma assistência de qualidade.
Os pacientes que necessita desse atendimento são gravemente enfermos
cursam com instabilidade vital e elevado risco de morte. Define-se como paciente
crítico ou gravemente enfermo aquele que apresenta instabilidade ou risco de
instabilidade de sistema vital com risco de morte. Esses pacientes podem sofrer
deterioração de uma ou mais funções dos órgãos vitais, apresentando instabilidade
cardiovascular, respiratória, neurológica, renal, metabólica ou patologias que possam
levar à instabilidade desses sistemas.
As UTI/UCI Adulto devem assistir pacientes graves ou potencialmente graves
com idade igual ou superior a 18 anos. Em caso de indisponibilidade de leitos de
UTI/UCI pediátrica, as UTI/UCI adulto deverá admitir pacientes com mais de 12 anos. A
delimitação por idade é essencial para garantir equipe multidisciplinar adequadamente
especializada para a assistência desses pacientes. O atendimento em terapia intensiva
de pacientes de 12 a 17 anos, 11 meses e 29 dias deve ser realizado preferencialmente
por pediatras.
A equipe multiprofissional de uma UTI pode ser constituída por médico,
enfermeira, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social, técnico de
enfermagem, dentista entre outros. Desde o planejamento e organização da unidade
até o atendimento, recuperação e alta dos pacientes deve se fazer notar a participação
da equipe multiprofissional. Agindo em conjunto para traçar plano de cuidado
individual a cada paciente.
O papel do enfermeiro na UTI consiste em obter a anamnese do paciente,
realizar o exame físico, executar planejamento e intervenções, aconselhamento e
ensinando a manutenção da saúde e orientando os enfermos e a família , compete
ainda a este profissional cuidar do indivíduo nas diferentes situações críticas dentro da
UTI, de forma integrada e humanizada, contínua com os membros da equipe de saúde,
para isso o enfermeiro necessita ter pensamento crítico, realizar o levantamento de
problemas de enfermagem, encontrar soluções para os mesmos, assegurando sempre
sua prática dentro dos princípios éticos e bioéticos da profissão. Compete ainda a este
profissional avaliar, sistematizar e decidir sobre o uso apropriado de recursos
humanos, físicos, materiais e de informação no cuidado ao paciente de terapia
intensiva, visando o trabalho em equipe, a eficácia e custo-efetividade.

2-a)  Cada leito de UTI Adulto deve possuir, no mínimo, os seguintes equipamentos e
materiais:I - cama hospitalar com ajuste de posição, grades laterais e rodízios;II -
equipamento para ressuscitação manual do tipo balão auto-inflável, com reservatório
e máscara facial: 01(um) por leito, com reserva operacional de 01 (um) para cada 02
(dois) leitos;III - estetoscópio;IV - conjunto para nebulização;V - quatro (04)
equipamentos para infusão contínua e controlada de fluidos ("bomba de infusão"),
com reserva operacional de 01 (um) equipamento para cada 03 (três) leitos:VI - fita
métrica;VII - equipamentos e materiais que permitam monitorização contínua de:

 freqüência respiratória;

 oximetria de pulso;

 freqüência cardíaca;

 cardioscopia;

 temperatura;

 pressão arterial não-invasiva.

b) 3 medicos (10 leitos para 1 medico)

3 enfermeiros ( 8 leitos para 1 enf)

12 tec.Enfermagem ( 2 leitos para 1 tec).

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