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Cultura
A palavra cultura vem do verbo latino colore, que significa cultivar, criar, tomar conta.
Puericultura por exemplo, significa o cultivo da educação para a formação, para o refinamento.
Dessa perspectiva, a cultura era a moral (o sistema de mores ou de costumes de uma sociedade)
De que maneira os humanos se afirmaram como diferentes da natureza, dando origem ao mundo
cultural?
O antropólogo Claude Lévi-Strauss (1908 - 2009 ), toma dois mitos para explicar a passagem da
natureza à cultura: Édipo e o de Prometeu.
Cultura segundo Marilena Chauí
Memória
Identidade
Alinhando a subjetividade e os sentimentos aos lugares, o sujeito está pela identidade do lugar ou
lugares que ocupa no mundo social e cultural. Sobre isso, Hall (2003, p. 12) aponta ainda: “A
identidade então, costura (ou, para usar uma metáfora médica, sutura) o sujeito à estrutura”.
Patrimônio
Patrimônio é uma palavra de origem latina, patrimonium, que significa tudo o que pertence ao pai.
Tudo o que constitua a Pater família. “A família compreendia tudo que estava sob o domínio do
senhor, inclusive, mulher, filhos escravos, bens, móveis e imóveis e animais. Isso tudo era
patrimonium.” O conceito de Patrimônio surge então no âmbito privado do direito de propriedade.
(Funari, 2006, p.11)
Ideia de Patrimônio
A ideia de Patrimônio cultural, é mais recente e surge com a invenção da ideia de nação, no século
XIX.
1) ao conjunto de monumentos, documentos e objetos que constituem a memória coletiva;
2) as edificações cujo estilo desapareceu e cujos exemplares devem se conservados a título de
lembrança do passado da coletividade;
3) as instituições públicas encarregadas de zelar pelo que foi definido como patrimônio da
coletividade: museus, bibliotecas, arquivos, centros de restauro e preservação de monumentos,
relíquias, documentos, edificações e objetos antigos.
Cultura e hierarquização
Durante o século XVIII, a cultura é o padrão ou o critério que mede o grau de civilização de uma
sociedade. O padrão adotado para medir evolução, foi evidentemente, a Europa capitalista.
A ausência de alguns elementos próprios do Ocidente capitalista, era sinal de falta de cultura ou de
uma cultura pouco evoluída. As outras culturas eram considerada“primitivas”.
Cultura e diversidade
Cada realidade cultural tem sua lógica interna, a qual devemos conhecer para que façam sentido
suas práticas, seus costumes, concepções e as transformações pelas quais estas passam.
O estudo da cultura, contribui no combate a preconceitos, oferecendo uma plataforma firme para o
respeito e a dignidade nas relações humanas.
Relativismo Cultural
Linha do Tempo
Constituição Federal
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial,
tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória
dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I - as formas de expressão;
Patrimônio Imaterial
Os bens imateriais estão relacionados aos saberes, às habilidades, às crenças, às práticas, aos modos
de ser das pessoas.
É um instrumento que possibilita o conhecimento sobre os bens culturais. Uma técnica para o
levantamento dos bens, suas características, sua dinâmica e grau de importância para um
determinado grupo.
Livro de Registro dos Saberes – para a inscrição de conhecimentos e modos de fazer enraizados
no cotidiano das comunidades;
Livro de Registro das Celebrações – para rituais e festas que marcam a vivência coletiva do
trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas sociais;
Livro de Registro das Formas de Expressão – para o registro das manifestações literárias,
musicais, plásticas, cênicas e lúdicas;
Livro de Registro dos Lugares – destinado à inscrição de espaços como mercados, feiras, praças e
santuários, onde se concentram e reproduzem práticas culturais coletivas.
Educação Patrimonial
Mário de Andrade, pesquisador e folclorista, já mencionou nos idos da década de 20 que o ato de
preservar deveria estar aliado ao processo de escolarização. Dizia ele:
“Não basta ensinar o analfabeto a ler. É preciso dar-lhe contemporaneamente o elemento em que
possa exercer a faculdade que adquiriu. Defender o nosso patrimônio histórico e artístico é
alfabetização”.
Considerações finais
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras,
1994.
BRAYNER, Natália G. Patrimônio Cultural Imaterial – para saber. Edição IPHAN. Brasília. DF,
2012.
CAMPBELL, Joseph. Isto és tu: redimensionando a metáfora religiosa. Tradução de Edson Bini.
São Paulo: Landy, 2002.
__________________O poder do mito. 14. ed. Tradução de Carlos Felipe Moisés. São Paulo:
Palas Athena, 1990.
CANCLINI, Nestor. Culturas Híbridas. Tradução de Heloísa Pezza Antrão e Ana Regina Lessa.
São Paulo: Editora da USP, 2006.
CHAUÍ, Marilena. Cidadania cultural: o direito à cultura. São Paulo: Fundação Perseu Abramo,
1989. p. 113 e 114.
CURY, Isabelle (Org.). Cartas patrimoniais. 3. ed. Rio de Janeiro: Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional, 2004.
FUNARI, Pedro Paulo. Patrimônio História e Cultura. Edição IPHAN. Brasília, DF.2006.p.11