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Escola Maria Lúcia

Aluno: Natanael Messias Alves da Silva


Professora: Angela turma:10 "A"

Atividade de Geografia

ESTRESSE HÍDRICO

O estresse hídrico pode ser causado tanto pela falta d'água em termos naturais quanto pela
má preservação e gestão dos recursos hidrográficos.

O estresse hídrico – também chamado de escassez hídrica física – é um termo utilizado


para designar uma situação em que a demanda por água é maior do que a sua
disponibilidade e capacidade de renovação em uma determinada localidade. Trata-se de
uma expressão elaborada para representar uma situação grave que pode ser ocasionada
tanto por fatores naturais quanto por fatores naturais quanto por fatores socioeconômicos.

Sabemos que os recursos hídricos encontram-se mal distribuídos entre os países e também
no interior do território destes. As populações também se encontram de igual modo mal
distribuídas no mundo, havendo, assim, regiões que abrigam um grande número de
pessoas e, ao mesmo tempo, não apresentam uma disponibilidade de água para suprir
suas necessidades.
Em muitos casos, o risco de estresse hídrico dificulta ou até impede o desenvolvimento
econômico e humano, pois não permite que práticas como a industrialização e a agricultura
desenvolvam-se, lembrando que essas são as áreas da economia que mais utilizam água.
Com isso, além da própria água, torna-se necessário importar uma grande quantidade de
produtos, o que faz com que se elevem as relações de dependência econômica, isso sem
falar na baixa geração de emprego e poucas expectativas de crescimento local.

Existem algumas situações em que o estresse hídrico é provocado não pela escassez
propriamente dita dos recursos hidrográficos regionais, mas sim pela poluição das águas,
dos mananciais e reservas. Assim, mesmo com certa quantidade de água disponível, ela
torna-se inutilizável, o que faz com que o estresse hídrico torne-se mais intenso ou
aconteça em regiões onde a sua manifestação, em tese, seria improvável.

Em outros casos, o estresse hídrico está relacionado com problemas de gestão pública, a
exemplo de um incorreto planejamento do manejo da água ou da não adequação dos
sistemas de reservatórios para a população. Em São Paulo, atualmente, vive-se uma
problemática nesse sentido, pois mesmo havendo, em volume total, uma quantidade de
água adequada para a população da região, há ocorrência de escassez física desse
recurso, o que vem provocando uma grande preocupação por parte da população local e
também das autoridades.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o estresse hídrico poderá afetar até 18
milhões de pessoas até 2020, mas existem outras previsões que falam em números
maiores. Nos países andinos, a situação parece se complicar, pois boa parte dos rios que
abastecem a região é proveniente do derretimento do gelo nas montanhas que compõem os
Andes. Com a elevação das temperaturas em razão do aquecimento global, a quantidade
desse gelo diminuirá e a vazão desses rios poderá ser menor.

Dessa forma, para que o mundo evite a ocorrência de um “estresse hídrico generalizado”,
que afete a maior parte da população mundial, é preciso conservar os cursos d'água e os
mananciais, bem como as reservas florestais que auxiliam na preservação das nascentes
em seus mais diversos tipos. É necessário que o mundo consiga desenvolver-se a partir de
uma perspectiva sustentável, ou seja, de conservação dos elementos naturais para as
gerações futuras.

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