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PROPÓSITO
Compreender a origem da Microbiologia, bem como os diferentes grupos de microrganismos e
suas morfologias; afinal, trata-se da base para o entendimento tanto dos agentes microbianos
causadores de doenças quanto daqueles que
são benéficos ao organismo.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
Neste tema, exploraremos a Microbiologia, uma ciência que estuda os microrganismos. Você
sabia que os microrganismos surgiram na Terra bilhões de anos antes das plantas e dos
animais e que, sem eles, nós não estaríamos aqui?
Além disso, você sabia que as células microbianas são ferramentas de grande utilidade para o
desenvolvimento da ciência básica? Por meio delas, os microbiologistas conseguiram entender
as bases químicas e físicas da vida, descobrindo
que as diferentes células apresentam muitas
características em comum.
Uma supernova pode ser definida como um evento astronômico representado por uma
explosão durante o fim da vida de algumas estrelas.
Inicialmente, a água na Terra estava presente apenas na forma de vapor (por causa do calor),
tendo se originado de colisões com cometas e asteroides glaciais e de gases vulcânicos vindos
do interior do planeta. A Terra, que
antes era quente, passou por um processo de resfriamento,
em que foram formados um cerne metálico, um manto rochoso e uma crosta superficial. Além
disso, a água que se encontrava no estado de vapor foi condensada, formando
os oceanos. A
existência de água líquida na Terra ocorreu há cerca de 4,3 bilhões de anos e, desde então, já
havia em nosso planeta condições compatíveis com a vida.
Essa questão ainda é um grande mistério para os cientistas. Os organismos conhecidos são
formados pelos mesmos constituintes básicos:
PROTEÍNAS (FORMADAS POR MONÔMEROS DE
AMINOÁCIDOS)
LIPÍDIOS
Evidências científicas sugerem que esses precursores orgânicos das células podem, em certas
condições, ser formados espontaneamente, oferecendo as condições necessárias para o
surgimento dos primeiros sistemas vivos.
Como as condições ambientais na superfície da Terra na época eram muito adversas, com
temperaturas extremamente elevadas e intensa radiação ultravioleta, existe uma hipótese de
que a vida tenha se originado em fontes hidrotermais
no leito oceânico, local em que as
condições ambientais seriam menos hostis e apresentariam compostos orgânicos reduzidos,
como hidrogênio (H2) e sulfeto de hidrogênio (H2S) como fontes de energia.
Sistemas autorreplicantes são considerados os precursores da vida celular. Por isso, uma das
hipóteses mais aceitas é que a vida tenha começado em um
Mundo de
RNA. Cientistas
acreditam que o RNA tenha surgido antes do DNA, pois o RNA possui duas propriedades
essenciais para a manutenção de uma célula primitiva:
Algumas moléculas de RNA são capazes de catalisar sua própria síntese a partir de açúcares,
bases nitrogenadas e fosfato, ou seja, participam de sua própria replicação (moléculas
autorreplicantes).
Assim, acredita-se que, de alguma forma, uma molécula de RNA acabou dando origem a uma
molécula de DNA, e, como esta última molécula oferece maior estabilidade estrutural, ela foi
selecionada para ser a principal fonte de informação
genética da célula.
Outro evento importante foi a compartimentalização das células, com a presença da membrana
plasmática, protegendo o conteúdo intracelular, mantendo a estrutura da célula e permitindo a
troca seletiva de substâncias com o ambiente.
Como na atmosfera da Terra primitiva não havia oxigênio, as primeiras células que surgiram
provavelmente apresentavam metabolismo totalmente anaeróbio para gerar energia.
Microrganismos capazes de armazenar energia a partir
da luz do sol (fototróficos) eram muito
simples, como as bactérias púrpuras e bactérias verdes. A oxigenação da Terra começou a
acontecer apenas após a evolução da fotossíntese oxigênica das cianobactérias,
revolucionando
a química do planeta. Esse processo foi longo, mas, a partir dele, as células
foram se adaptando ao ambiente agora rico em oxigênio, resultando no surgimento dos
organismos aeróbios.
Acredita-se que todas as células tenham se originado de uma célula ancestral comum,
chamada de o último ancestral comum (LUCA),
uma vez que os diferentes tipos celulares
apresentam uma constituição muito semelhante. Durante milhões de anos após o surgimento
das primeiras células, novas células foram surgindo, formando populações microbianas que
foram interagindo umas com as outras e se adaptando da melhor forma ao ambiente para
garantir sua sobrevivência. Hoje, nós já conseguimos observar os resultados de todo esse
processo, através da imensa variedade de microrganismos
existentes, com as mais variadas
características e capazes de viver perfeitamente nos lugares mais diversos do nosso planeta.
A MICRORREVOLUÇÃO CIENTÍFICA E OS
PRIMEIROS MICROSCÓPIOS
Como os microrganismos são seres invisíveis a olho nu, é de se imaginar que a invenção dos
primeiros microscópios tenha causado uma revolução no pensamento científico da época.
Durante muitos e muitos anos, diferentes explicações
para grandes epidemias surgiram,
geralmente com explicações de cunho religioso, devido ao grande poder e à influência que a
Igreja Católica exercia sobre as pessoas.
Microscópio de Hans e
Zacharias Janssen.
Em 721 a.C., os romanos já utilizavam lentes de aumento para observar objetos. As lentes
foram sendo aperfeiçoadas com o passar dos anos, até que, por volta de 1590, surgiu o
primeiro modelo de microscópio.
Ele foi criado por Hans e Zacharias Janssen, fabricantes de
lentes; o microscópio era cilíndrico e continha duas lentes, que aumentavam o tamanho dos
objetos.
Observações de cortes de
A EXPERIÊNCIA DE REDI
Em 1668, Redi desenvolveu uma experiência que ficou muito famosa, para demonstrar que a
vida não poderia surgir da matéria inanimada. Ele colocou pedaços de carne em frascos de
vidro, deixando alguns frascos abertos e outros
cobertos com gaze. Com o passar do tempo,
ele observou que os pedaços de carne dos frascos que ficaram abertos estavam repletos de
larvas, e, nos frascos tampados, os pedaços de carne estavam livres de larvas, as quais
foram
encontradas apenas sobre as gazes que tampavam os frascos.
Mesmo diante das evidências da experiência de Redi, a Teoria da Abiogênese não perdeu
força. Ela só foi derrubada muitos anos depois, graças ao cientista Louis Pasteur (1822-1895),
que desenvolveu uma experiência controlada,
provando de uma vez por todas que nenhum
organismo poderia surgir espontaneamente.
O EXPERIMENTO DE PASTEUR
Esse frasco, também conhecido como frasco de Pasteur, tinha o gargalo em formato de S, que
impedia que a poeira e os microrganismos do ar alcançassem o caldo nutritivo fervido, mas o
oxigênio ainda conseguia chegar até
ele. Assim, o caldo nutritivo não “estragava”, mesmo após
muitos dias, sendo observada a contaminação do caldo apenas após o contato dele com a
poeira acumulada no gargalo em forma de S ou após este gargalo ser quebrado,
enquanto o
caldo dos frascos fervidos e mantidos abertos ficavam contaminados rapidamente.
Pasteur foi responsável por outros grandes feitos e descobertas. Dentre elas, podemos citar o
desenvolvimento de vacinas contra raiva, cólera aviária e antraz, e pela identificação de que
leveduras eram as responsáveis
pela fermentação em cervejas e vinhos.
OS POSTULADOS DE KOCH
Após a descoberta dos microrganismos, passou-se a acreditar que eles eram os causadores
de diversas doenças, mas não havia comprovação disso. O conceito de doença infecciosa foi
desenvolvido apenas depois dos trabalhos do médico
alemão Robert Koch (1843-1910), que
criou a Teoria do Germe da Doença e os Postulados de Koch.
Tudo começou quando Koch estudava uma doença chamada antraz, que acometia o gado e os
humanos. Analisando ao microscópio amostras de sangue de um animal doente, ele notou a
presença de bactérias (depois denominadas Bacillus anthracis),
e, para ter certeza de que
aquelas bactérias eram as causadoras da doença, realizou experimentos utilizando
camundongos.
Fonte: Wikipedia
Robert Koch
Os Postulados de Koch foram definidos para estabelecer a relação de causa e efeito de uma
doença infecciosa:
1º POSTULADO
2º POSTULADO
3º POSTULADO
4º POSTULADO
1º POSTULADO
O patógeno suspeito de causar a doença deve estar presente em todos os casos da doença,
mas ausentes nos animais sadios; ou seja, deve haver uma associação constante entre
patógeno e hospedeiro.
2º POSTULADO
3º POSTULADO
Células do patógeno provenientes de uma cultura pura devem ser capazes de causar doença
em um animal saudável (para isso, o agente infeccioso deve ser inoculado em um animal
sadio, e o desenvolvimento da doença deve ser
observado).
4º POSTULADO
O patógeno suspeito precisa ser “reisolado” em cultura pura, com o intuito de demonstrar ser o
mesmo patógeno inoculado inicialmente (em outras palavras, o agente infeccioso dos animais
doentes/mortos precisa ser novamente
isolado).
A) Em um mundo de DNA.
B) Em um mundo de RNA.
B) O oxigênio não conseguia entrar nos frascos com pescoço de cisne, impedindo o
crescimento de microrganismos.
GABARITO
1. Neste módulo, descrevemos que as condições da Terra, durante muitos anos após
sua criação, eram extremamente adversas. Embora ainda existam dúvidas sobre a
origem da vida em nosso planeta, muitos cientistas acreditam que as primeiras células
tenham surgido de que forma?
Muitos cientistas acreditam que a vida tenha surgido em um mundo de RNA, pois o RNA
apresenta a capacidade de participar de sua própria replicação e participa da síntese de
proteínas.
O experimento de Pasteur provou que o conceito de geração espontânea não era válido,
demonstrando, com os frascos com pescoço de cisne, que o crescimento de microrganismos
em um caldo nutritivo estéril depende do contato com microrganismos presentes no ar, sendo
impossível a geração de novas formas de vida a partir de uma matéria inanimada.
MÓDULO 2
1735
O botânico, zoólogo e médico sueco Carolus Linnaeus é considerado o pai da taxonomia
moderna. Em 1735, ele propôs o sistema de classificação binominal tradicional, no qual os
organismos recebem
o nome de gênero e um
epíteto (Nome) de espécie. No sistema
binominal, os nomes dos gêneros são escritos primeiro com letra maiúscula, e os nomes das
espécies são escritos em seguida com letra minúscula; os nomes são geralmente derivados do
latim e devem ser escritos em
itálico ou sublinhados nos textos escritos à mão.
Além disso, a escolha dos nomes costuma se basear em alguma propriedade ou característica
do organismo, podendo ser traços de morfologia, fisiologia ou ecologia essenciais. Linnaeus
sugeriu a existência de dois
reinos:
Animalia e
Plantae
. Assim, alguns organismos não se
encaixavam em nenhuma dessas classificações, como, por exemplo, os microrganismos
fotossintéticos móveis.
1866
Em 1866, Ernst Haeckel sugere a criação do reino
Protista, para incluir os organismos
unicelulares com organização simples, como bactérias, algas, fungos e protozoários.
1969
Em 1969, Robert Whittaker propôs a classificação dos seres vivos em cinco reinos:
Monera (Compreendendo procariotos.) ,
(Compreendendo procariotos.) Fungi (Fungos) ,
Protistas (Algas e protozoários ) ,
Plantae (Plantas) e Animalia (Animais) . Essa
classificação teve como base a estrutura das células e a forma de obtenção de nutrientes.
1991
Por fim, em 1991, Carl Woese sugeriu a classificação dos organismos em três domínios:
Bacteria (Bactérias) , Archaea (Arqueias) e Eukarya (Eucariotos – fungos, algas,
protozoários, plantas e animais.) . A separação dos procariotos em dois domínios diferentes se
baseou na sequência de nucleotídeos do RNA ribossomal; embora as arqueias
sejam seres
procariotos (não possuem núcleo), os lipídios e os ácidos nucleicos ribossomais são diferentes
tanto das bactérias quanto dos eucariotos.
ANIMALIA
Formado por animais e protozoários – seres que não realizam fotossíntese, móveis e sem
parede celular.
PLANTAE
Formado por algas, plantas, bactérias e fungos – seres fotossintéticos, imóveis e com
parede celular.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS
PROCARIOTOS E DOS EUCARIOTOS
Os microrganismos podem ser divididos em dois grupos baseando-se em sua estrutura celular:
PROCARIOTOS
Não possuem um núcleo envolto por membrana nuclear, ou seja, não possuem um
compartimento nuclear para abrigar seu DNA. As bactérias e arqueias são microrganismos
procariotos.
EUCARIOTOS
Possuem um compartimento intracelular envolto por uma membrana, chamado núcleo, onde
seu DNA é mantido. As algas, os protozoários e os fungos são eucariotos, apresentando
estrutura celular igual à das células dos organismos superiores.
Proteínas e pequenas moléculas importantes para a vida da célula também são encontradas
no citoplasma.
A maioria das células procarióticas também apresenta uma capa protetora denominada parede
celular, que se encontra acima da membrana plasmática.
Algumas estruturas celulares são opcionais e não estão presentes em todas as células
procarióticas, como cápsula, flagelo, fímbrias, membranas internas, inclusões citoplasmáticas,
plasmídeos e endósporos, dentre outras. As
células procarióticas apresentam capacidades
bioquímicas muito variadas, mais que as células eucarióticas, e, consequentemente, podem
ser encontradas em ambientes muito variados. Na figura a seguir, estão demonstradas as
principais estruturas presentes em uma célula procariótica.
Fonte: Wikipedia
Estrutura geral da célula procariótica.
As células eucarióticas, por sua vez, são maiores e mais complexas que as células
procarióticas, assim como seus genomas. Além disso, classes de células eucarióticas podem
formar desde microrganismos unicelulares, como fungos
e protozoários, até organismos
multicelulares extremamente complexos, como plantas e animais.
Possuem núcleo definido, ou seja, seu DNA se encontra envolto por uma membrana de
camada dupla que o separa do citoplasma.
Fonte: Wikipedia
Estrutura geral da célula eucariótica animal.
Essas células evoluíram em simbiose, ou seja, as duas eram beneficiadas por essa
associação: a célula bacteriana aeróbica engolfada gerava energia para a célula predadora
anaeróbica e, em troca, recebia abrigo e alimento.
Com o passar do tempo, a bactéria aeróbica, que antes era de vida livre, tornou-se parte da
célula eucariótica. Essa hipótese se baseia no fato de as mitocôndrias apresentarem muitas
características em comum com pequenas bactérias:
tamanho semelhante, genoma próprio se
apresentando como uma molécula de DNA circular, ribossomos próprios (diferentes dos outros
ribossomos da célula eucariótica), além de possuírem seus próprios
RNA (RNA
transportadores) transportadores.
Neste tópico, vamos conhecer um pouquinho das características gerais dos principais grupos
de microrganismos que fazem parte de cada domínio. Vamos lá?
DOMÍNIO BACTERIA
O domínio Bacteria é formado pelas bactérias, organismos procariotos encontrados nos mais
variados ambientes. Este domínio é composto por mais de 80 filos, porém mais de 90% dos
gêneros e das espécies de bactérias
já caracterizados pertencem a apenas quatro filos. Além
de serem encontradas na água e no solo, as bactérias também fazem parte da microbiota
normal dos animais e dos seres humanos (condição em que os dois organismos são
beneficiados), mas também podem causar as mais variadas doenças, desde condições
facilmente tratáveis até doenças extremamente graves e fatais. Também apresentam formas,
tamanhos e metabolismos muito variados; podem ser
móveis ou não. Elas se reproduzem
assexuadamente (por fissão binária), mas também possuem estratégias para trocas de
material genético entre diferentes bactérias, através de mecanismos de transformação,
conjugação e transdução.
SAIBA MAIS
As bactérias se multiplicam por fissão binária, pois as membranas formam septos. Para isso, a
célula se alonga, o material genético é replicado, e a parede celular e a membrana plasmática
se dividem. Paredes intermediárias
se formam, separando as duas cópias de material genético,
e as células se separam. O período de divisão celular depende do tempo de geração (tempo
necessário para cada uma das células se dividirem) de cada bactéria.
DOMÍNIO ARCHAEA
O domínio Archaea é composto por vários filos e inclui microrganismos procariotos, geralmente
com metabolismo
quimiorganotrófico ou
quimiolitotrófico. Também são comuns espécies
aeróbias e anaeróbias neste domínio. Apresentam como principal característica
a capacidade
de viver em condições extremas, ou seja, são extremófilos. Assim, existem arqueias que vivem
em ambientes com temperaturas muito elevadas (acima de 100°C) e também temperaturas
próximas ao ponto de congelamento,
altas concentrações de sal (arqueias halófilas extremas,
por exemplo, precisam de aproximadamente 9% de sal para seu crescimento), valores de pH
extremos, fontes termais, lugares ricos em enxofre etc. Além disso, existem
arqueias
metanogênicas, ou seja, conservam energia pela produção de metano.
QUIMIORGANOTRÓFICO
Utilizam compostos químicos orgânicos (como glicose, acetato etc.) para obter energia.
QUIMIOLITOTRÓFICO
DOMÍNIO EUKARYA
Pertencem ao domínio Eukarya os organismos eucariotos, ou seja, aqueles cujo material
genético se encontra envolvido por uma membrana, formando o núcleo celular. Esse domínio é
composto por organismos muito variados,
desde
microrganismos, como protozoários, fungos
e algas unicelulares, até
organismos multicelulares de organização extremamente complexa,
como plantas e animais.
Vamos estudar cada um dos diferentes grupos de microrganismos que fazem parte deste
domínio?
PROTOZOÁRIOS
FUNGOS
LEVEDURAS
BOLORES
LEVEDURAS
BOLORES
Os bolores (ou fungos filamentosos) são os representantes multicelulares. São formados por
filamentos chamados hifas, que podem ser septadas (paredes transversais dividem cada hifa
em células separadas) ou cenocíticas (embora vários núcleos possam estar presentes, as
células não são separadas por paredes transversais). Um conjunto de hifas formam os
micélios, representado
por tufos compactos visíveis a olho nu. Acima dos micélios, formam-se
as hifas aéreas, que dão origem aos
conídios (que são os esporos assexuados dos fungos
filamentosos), que permitem ao fungo se dispersar para outros ambientes.
COGUMELOS
ATENÇÃO
Neste vídeo, a Professora Lívia Helena aborda as características dos seres eucariontes.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS E
DOS PRÍONS
Agora que já conhecemos um pouco dos principais grupos de microrganismos dos diferentes
domínios, chegou a hora de falarmos sobre seres que não pertencem a nenhum desses
domínios: os
vírus e os príons.
VÍRUS
Em primeiro lugar, os vírus não são células. Isso mesmo, você não leu errado! Eles são
elementos genéticos que dependem de uma célula hospedeira para que ocorra sua replicação
e, por isso, são considerados parasitas intracelulares
obrigatórios. Eles possuem seu próprio
genoma de ácido nucleico (que pode ser formado por DNA, RNA ou ambos), que é
independente da célula hospedeira.
Os vírus que infectam bactérias são chamados de bacteriófagos. Os vírus são muito
pequenos, medindo de 0,02 a 0,3 µm e são visíveis apenas com o auxílio
de um
microscópio eletrônico. Seus genomas também são muito menores que os das células.
A forma extracelular de um vírus que permite que ele passe de uma célula para outra é
chamada de
vírion. Geralmente, os vírus que infectam animais possuem uma camada externa
formada por lipídios e proteínas, chamada
de envelope; já os vírus que infectam bactérias não
costumam apresentar camadas adicionais.
Fonte: Wikipedia
Estrutura de um vírus.
Os vírus que possuem envelope são chamados de envelopados e apresentam uma estrutura
chamada nucleocapsídeo, que é formado por ácido nucleico e pelas proteínas do capsídeo.
Os vírus são simétricos, o que significa que, quando girados em torno de um eixo, a mesma
forma é visualizada em todas as posições. Assim, os vírus podem apresentar formato cilíndrico
ou esférico, sendo que os cilíndricos possuem
simetria helicoidal, e os esféricos, simetria
icosaédrica.
VÍRION
PRÍONS
Os príons são agentes infecciosos ainda mais simples que os vírus, sendo constituídos apenas
por proteínas. Em outras palavras, os príons não possuem DNA ou RNA. Mesmo assim,
causam doenças neurológicas em animais, chamadas
coletivamente de encefalopatias
espongiformes transmissíveis. O exemplo mais conhecido é o “mal da vaca louca”, que
acomete o gado bovino. Em humanos, são capazes de causar uma doença degenerativa que
pode causar demência
e morte, chamada “variante da doença de Creutzfeldt-Jakob”,
relacionada à ingestão de produtos cárneos oriundos de gado acometido por encefalopatia
espongiforme bovina.
É importante ressaltar que os príons possuem duas conformações, uma forma celular nativa e
sua forma patogênica. A forma patogênica é codificada pela própria célula hospedeira, através
da conversão das células priônicas
nativas em patogênicas. Ou seja, a célula hospedeira
codifica o príon nativo (que não causa doença) e, por algum motivo, o príon nativo é convertido
na forma patogênica, causando doença.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
GABARITO
1. O sistema de classificação binominal dos seres vivos, proposto por Carolus Linnaeus,
determina que devemos escrever:
O sistema binominal para classificação dos seres vivos proposto por Linnaeus estabelece que
devemos, primeiro, escrever o gênero e depois a espécie, sendo os dois nomes escritos em
itálico ou sublinhados nos textos escritos à mão.
MÓDULO 3
COCOS
Células com formato esférico ou oval; representa o grupo mais homogêneo com relação ao
tamanho celular; de acordo com o arranjo (agrupamento) que apresentam, os cocos recebem
denominações diferentes, como, por exemplo, diplococos (dois cocos), tétrades
(quatro cocos),
estreptococos (longas cadeias de cocos), estafilococos (conjuntos de cocos agrupados de
maneira irregular, semelhantes a cachos de uvas), sarcina (agrupamento de cocos em forma
cúbica). Como exemplos de cocos, podemos citar os gêneros
Streptococcus e Staphylococcus.
BASTONETES OU BACILOS
Células que apresentam formato cilíndrico, ou seja, são mais longas em uma direção que em
outra; os diferentes gêneros e as espécies de bactérias exibem variação na forma e no
tamanho dos bacilos, existindo bacilos mais largos ou mais finos, mais longos
ou mais curtos
etc. Bacillus e
Escherichia são gêneros bacterianos que apresentam forma de bacilos.
ESPIRALADAS
Células com formato espiralado, existindo dois tipos, espirilos e espiroquetas; os espirilos são
bastonetes rígidos com formato helicoidal, com número de espirais variados, capazes de se
movimentar por meio de flagelos; as espiroquetas são células muito
espiraladas, finas e
flexíveis, que se movimentam de maneira incomum, através de torções na célula, que
permitem que elas atravessem tecidos e materiais viscosos. Leptospira interrogans,
bactéria
causadora da leptospirose, é um exemplo de espiroqueta.
COCOBACILOS
Células curvadas com formato parecido com uma vírgula. Como exemplo, podemos citar o
Vibrio cholerae, causador da cólera, popularmente conhecido como “vibrião colérico”.
É importante ressaltar que não é possível prever outras características das células com base
apenas na sua morfologia. Por exemplo, o conhecimento da morfologia de uma célula por si só
não permite prever sua fisiologia, sua
filogenia, seu potencial para causar doença ou qualquer
outra propriedade. A morfologia de uma célula é resultante da adequação daquele organismo
ao seu habitat, sendo geneticamente codificada para aumentar suas
chances de sobrevivência.
São todas aquelas estruturas essenciais à vida da célula e à sua sobrevivência, estando
presentes em todos os organismos.
MEMBRANA PLASMÁTICA
CITOPLASMA
UM COMPROMETIMENTO DA MEMBRANA
PLASMÁTICA PODE RESULTAR EM PERDA DA
INTEGRIDADE DA CÉLULA, EXTRAVASAMENTO
DO CONTEÚDO CITOPLASMÁTICO E,
CONSEQUENTEMENTE, MORTE CELULAR.
HIDROFÓBICOS
Que não possuem afinidade por água, ou seja, são hidrofóbicos, como ácidos graxos.
HIDROFÍLICOS
Por esse motivo, os fosfolipídios da membrana formam uma bicamada: como se agregam em
uma solução aquosa (as células são ricas em água), os ácidos graxos dos fosfolipídios ficam
direcionados para o interior, voltados uns para
os outros, dando origem a um ambiente
hidrofóbico, enquanto as partes hidrofílicas ficam expostas ao citoplasma ou ao exterior da
célula, ambientes ricos em água. Certas bactérias possuem moléculas semelhantes aos
esteróis
em sua membrana plasmática, conhecidas como hopanoides. Os esteróis reforçam a
membrana das células eucarióticas, e os hopanoides realizam essa mesma função nas
bactérias.
COMPARTIMENTALIZAÇÃO
TRANSPORTE
DE SUBSTÂNCIAS
ATIVIDADES BIOQUÍMICAS
E DE SÍNTESE
GERAÇÃO
DE ENERGIA
COMPARTIMENTALIZAÇÃO
TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS
GERAÇÃO DE ENERGIA
PAREDE CELULAR
A parede celular é uma estrutura relativamente permeável que se encontra localizada acima da
membrana plasmática. Em procariotos, ela é responsável por proteger a célula contra a lise
osmótica e mecânica, além de conferir à
célula forma e rigidez. Por ser a estrutura mais
superficial, ela age como um receptor que permite a interação de proteínas e moléculas com a
bactéria. Além disso, como as células humanas não possuem parede celular, muitos
antibióticos que apresentam como alvo a síntese dessa estrutura foram desenvolvidos; esses
antibióticos tornam a célula bacteriana mais susceptível à lise, resultando na morte da bactéria.
O uso desses antibióticos é extremamente
vantajoso para o tratamento das infecções
bacterianas.
De acordo com a estrutura e composição química da parede celular, as bactérias podem ser
classificadas em dois grandes grupos:
GRAM-POSITIVAS
As bactérias gram-positivas possuem uma parede celular formada por uma camada espessa
de peptideoglicano, e muitas apresentam ainda moléculas ácidas chamadas de ácidos
teicoicos.
GRAM-NEGATIVAS
As bactérias gram-negativas possuem uma fina camada de peptideoglicano sobre a qual se
encontra uma camada composta por lipoproteínas, fosfolipídios, proteínas e lipopolissacarídeos
(LPS), chamada de membrana externa,
que corresponde a uma segunda bicamada lipídica. A
membrana externa é permeável a pequenas moléculas por possuir porinas, que são proteínas
que atuam como canais que permitem a entrada e saída de solutos; em
geral, a membrana
externa também possui componentes tóxicos para as células de mamíferos, capazes de causar
sintomas gastrointestinais (como diarreia, gases e vômitos) graves em humanos. Diferente das
bactérias
gram-positivas, nas bactérias gram-negativas, existe, ainda, uma região chamada
periplasma, localizada entre a membrana plasmática e a membrana externa; essa região
contém diferentes proteínas envolvidas em sistemas de transporte de substâncias.
Fonte: Wikimedia
Parede celular gram-negativa. 1- membrana plasmática, 2- periplasma, 3- membrana
externa, 4- fospolipídeo, 5- peptideoglicano, 6- lipoproteína, 7- proteína, 8- LPS, 9-
porinas.
A divisão das bactérias nesses dois grupos apresenta grande importância taxonômica.
RIBOSSOMOS
A forma e a função dos ribossomos dos procariotos são semelhantes à dos eucariotos, porém
os ribossomos dos eucariotos são maiores e apresentam composição de proteínas diferentes.
PROCARIOTOS
Apresentam ribossomos 70S, que são formados pelas subunidades 30S e 50S.
EUCARIOTOS
MATERIAL GENÉTICO
MATERIAL GENÉTICO
Fonte: Wikipedia
Desenho esquemático de uma bactéria. (1) DNA cromossómico. (2) Plasmídeos.
SAIBA MAIS
Alguns procariotos possuem mais de uma molécula de DNA cromossômico e, outros, possuem
o cromossomo linear.
ESTRUTURAS ACESSÓRIAS
Agora que já conhecemos as estruturas fundamentais, fica mais fácil imaginar o que são as
estruturas acessórias, não é mesmo? Como o próprio nome diz, são estruturas que não estão
obrigatoriamente presentes em todas as células,
mas oferecem características vantajosas às
células que as possuem. Então, vamos juntos conhecer um pouquinho sobre as principais
estruturas acessórias das células procarióticas!
A cápsula é uma estrutura presente em muitas bactérias, tanto gram-positivas como gram-
negativas, e se encontra localizada ao redor da parede celular. Trata-se de uma estrutura
fortemente aderida à parede celular, e, muitas
vezes, ela se encontra covalentemente ligada ao
peptideoglicano. A cápsula geralmente é composta por uma grande variedade de
polissacarídeos, mas proteínas também podem ser encontradas. Ela pode ser descrita como
uma matriz
compacta, rígida e espessa, capaz de excluir partículas pequenas, como a tinta
nanquim. Pode ser facilmente observada com o auxílio de um microscópio óptico utilizando a
tinta nanquim, pois, uma vez que este corante não
é capaz de penetrar na cápsula, ela se
apresenta como um halo claro contra um fundo escuro.
Assim como outras camadas de superfície externa, as cápsulas apresentam várias funções,
tais como:
Adesão a superfícies sólidas, por vezes formando uma camada espessa de células, conhecida
como biofilme; o biofilme pode ser formado sobre dispositivos médicos utilizados pelos
pacientes, como os
diferentes tipos de cateteres, causando infecções difíceis de tratar.
II
Adesão a tecidos animais específicos, como, por exemplo, a adesão da bactéria Streptococcus
mutans ao esmalte do dente, levando à formação da placa dental.
III
IV
VI
FLAGELOS
A locomoção dos microrganismos é muito importante, pois permite que as células ocupem
novos ambientes, muitas vezes representando novas e melhores oportunidades de
sobrevivência para determinada espécie. Muitos procariotos
conseguem se deslocar devido à
presença de estruturas denominadas flagelos, que proporciona às células a motilidade
natatória. Os flagelos de bactérias são apêndices muito finos e longos; uma extremidade se
encontra ligada
à célula, enquanto a outra é livre, e sua rotação empurra ou puxa a célula em
um meio líquido.
FLAGELAÇÃO POLAR
FLAGELAÇÃO PERITRÍQUIA
FÍMBRIAS E PILI
A superfície das células procariotas podem conter ainda estruturas denominadas fímbrias e pili.
Trata-se de proteínas filamentosas que se projetam da superfície celular e desempenham
algumas importantes funções.
As fímbrias estão envolvidas com a adesão a superfícies, tanto inertes (levando à formação de
biofilme em superfícies sólidas) quanto de animais (no caso de bactérias patogênicas). As
fímbrias são importantes para o desenvolvimento
de algumas infecções, como:
SALMONELOSE
GONORREIA
COQUELUCHE
Os pili, por sua vez, são estruturas mais longas presentes em poucas cópias na superfície da
célula. São responsáveis por facilitar a troca genética entre células durante o processo de
conjugação, além de auxiliar também no
processo de adesão. Além disso, a classe de pili
conhecida como pili tipo IV propicia à célula uma forma de motilidade pouco comum chamada
de motilidade pulsante, em que a extensão e retração dos pili permite a movimentação
da
célula sobre uma superfície sólida, além de participar também da transferência genética em
algumas bactérias.
GRÂNULOS DE INCLUSÃO
Assim, quando há excesso de carbono no ambiente, por exemplo, seu acúmulo em bactérias e
arqueias pode ocorrer na forma de polímeros de glicogênio, que é a maior reserva de
carboidratos em procariotos, e também de
poli-β-hidroxialcanoato (PHA) , que representa uma
reserva de lipídios; ambos são reservas de carbono e energia. Além disso, fosfato inorgânico
pode ser acumulado na forma de grânulos de polifosfato, que podem ser utilizados quando
necessário para a síntese de ácidos nucleicos, fosfolipídios e ATP. Outros grânulos de inclusão
são conhecidos em procariotos, como
o enxofre elementar armazenado por bactérias
sulfurosas, minerais carbonatos armazenados por cianobactérias e magnetossomos, que
correspondem ao acúmulo de minerais magnetotáticos também por cianobactérias.
PLASMÍDEOS
Sua principal função é codificar proteínas que conferem características adicionais à célula, que
não são essenciais à sobrevivência, mas são vantajosas diante de certas condições
ambientais. Por exemplo, o grupo de plasmídeos
mais estudados são os que conferem
resistência aos antibióticos, conhecidos como plasmídeo R, através da codificação de
proteínas capazes de inativá-los. Além disso, outras características importantes para as células
são
conferidas por plasmídeos, como, por exemplo:
Produção de toxinas, enzimas e outras moléculas que causam danos aos hospedeiros.
ENDÓSPOROS
ESPORULAÇÃO
MORFOLOGIA
De acordo com a forma, as bactérias podem ser classificadas em cocos, bacilos, espiroquetas,
espirilos e vibriões (como vimos anteriormente).
PAREDE CELULAR
De acordo com a composição da parede celular, as bactérias podem ser classificadas em
gram-positivas e gram-negativas.
PH
De acordo com o pH ótimo de crescimento, as bactérias podem ser classificadas como
neutrófilas (crescem em pH neutro – faixa ótima de pH > 5,5 e
< 8), acidófilas (pH < 5,5) e
alcalifílicas (pH> 8).
TEMPERATURA
De acordo com a temperatura ótima de crescimento, as bactérias podem ser classificadas em
psicrófilas (abaixo de 20ºC), mesófilas (entre 20 e 40ºC), termófilas (entre 45 e 80ºC) e
hipertermófilas (acima de 80ºC).
METABOLISMO
De acordo com a fonte de energia utilizada para o metabolismo energético, as bactérias podem
ser classificadas em quimiotróficas (aquelas que utilizam compostos químicos para obter
energia) e fototróficas (aquelas
que utilizam a luz solar). As bactérias quimiotróficas ainda
podem ser classificadas de acordo com os compostos químicos que utilizam: bactérias
quimiorganotróficas usam compostos químicos orgânicos (como glicose
-C
6H12O6, acetato
etc.), e as quimiolitotróficas, por outro lado, utilizam compostos químicos inorgânicos (como H2,
heterotrófica.
RESPIRAÇÃO / FERMENTAÇÃO
As bactérias podem ser classificadas como aeróbias (quando precisam de oxigênio para o
processo de respiração), anaeróbias (quando não utilizam o oxigênio, vivendo da fermentação,
respiração anaeróbia, fotossíntese
ou metanogênese) ou facultativas (quando são capazes de
realizar os dois tipos de metabolismo: na presença de oxigênio, realizam a respiração aeróbia
e, na ausência, realizam respiração anaeróbia ou fermentação).
As bactérias são capazes de gerar uma série de infecções como pneumonia, meningites,
infecções urinárias, bacteremia, apendicite, entre outras. Para conhecer mais sobre as
principais infecções bacterianas não deixe de visitar
o explore mais.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Formato de coco.
C) Formato de bacilo.
D) Formato tetraédrico.
E) Formato espiralado.
GABARITO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo desta jornada, exploramos os principais assuntos sobre o tema. Conversamos um
pouco sobre a origem da vida em nosso planeta e as condições ambientais no surgimento das
primeiras células. Vimos também a importância
do advento dos primeiros microscópios e como
os experimentos realizados por Redi e Pasteur conseguiram demonstrar que a vida só podia
surgir a partir de outra vida, colocando um fim na Teoria da Abiogênese.
Descrevemos o sistema binominal de classificação dos seres vivos, proposto por Linnaeus e
utilizado até os dias de hoje, e todo o caminho percorrido ao longo dos anos pelos estudiosos
para chegar aos três domínios da árvore
da vida: Bacteria,
Archaea e Eukarya. Estudamos,
ainda, as principais diferenças entre as células procarióticas e eucarióticas, bem como as
características dos principais grupos de microrganismos.
Por fim, focamos na descrição da morfologia microbiana e de suas estruturas principais, dando
especial atenção à forma e constituição das células procarióticas, descrevendo as estruturas
fundamentais, ou seja, aquelas que estão
presentes em todas as células, e às estruturas
acessórias, as que não estão obrigatoriamente presentes em todas as células, mas que
conferem características adicionais àquelas que as possuem.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; BENDER, K. S.; BUCKLEY, D. H.; STAHL, D.
A.
Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
EXPLORE+
Conversamos um pouco sobre a origem da vida. Para explorar mais sobre esse assunto,
busque o artigo Origens da vida, de Augusto Damineli e Daniel Santa Cruz Damineli.
Conversamos ainda sobre o prion, uma proteína que pode provocar doenças, como o mal
da vaca louca, que gerou, ao longo dos anos, grande polêmica no meio acadêmico, pois
quebrou os dogmas centrais da biologia. Para conhecer
um pouco mais dessa discussão,
busque o artigo O paradigma do prion, de Afonso Carlos Neves.
Estudamos ainda sobre o Reino Funghi. Para conhecer mais sobre esse reino, suas
características morfológicas, nutrição, seu habitat, metabolismo, sua importância e as
principais doenças causadas por esses microrganismos,
não deixe de ler o capítulo
Micologia, de Aurea Maria Lage de Moraes, Rodrigo de Almeida Paes e Verônica Leite de
Holanda, também disponível na página da Fiocruz.
CURRÍCULO LATTES