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Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado ao Curso de Pós-
Graduação da Faculdade de Ciências
Médicas da Santa Casa de São Paulo
para obtenção do Título de Especialista
em Fisioterapia Hospitalar.
Orientador(a):xxxxxX
SÃO PAULO
2021
SEU NOME COMPLETO
Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado ao Curso de Pós-
Graduação da Faculdade de Ciências
Médicas da Santa Casa de São Paulo
para obtenção do Título de Especialista
em Fisioterapia Hospitalar.
Orientador(a):xxxxxx
SÃO PAULO
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
2 OBJETIVO.................................................................................................................5
3 METODOLOGIA........................................................................................................5
4 RESULTADOS...........................................................................................................7
5 DISCUSSÃO............................................................................................................11
6 CONCLUSÃO..........................................................................................................14
REFERÊNCIAS...........................................................................................................14
4
1 INTRODUÇÃO
A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica complexa, podendo ser
estrutural ou funcional, onde o coração se torna incapaz de atender às
necessidades metabólicas ou faz-se à custa de alta pressão de enchimento. Os
sintomas de intolerância ao exercício são manifestações cardinais e
frequentemente aparecem na IC (1,2). A IC pode estar em uma situação aguda,
quando há mudanças rápidas ou graduais nos sinais e sintomas e também
dependendo da etiologia, isquémica, valvular, hipertensiva, reumática e
fisiopatologia, insuficiência cardíaca esquerda, insuficiência cardíaca direita,
insuficiência sistólica, insuficiência diastólica, entre outras (3), levando a precisão de
tratamento urgente ou refletindo a IC crônica progressiva e persistência da
doença(2,3).
A ventilação não invasiva (VNI) parece ser uma terapia adjuvante projetada para
melhorar a capacidade funcional dos pacientes. O uso da VNI tem se tornado um
método alternativo para reduzir o trabalho respiratório, aumentar a oxigenação
arterial e a complacência pulmonar, devido ao seu papel sensível na interação
cardiopulmonar, melhorando assim a tolerância ao exercício físico e
proporcionando um melhor coração durante o exercício e a respiração.
2 OBJETIVO
Este trabalho visa por meio de uma revisão sistemática de estudos prospectivos,
meta-análise ou ensaio clínico o uso de VNI em pacientes com IC.
3 METODOLOGIA
A pesquisa de artigos foi realizada nas bases de dados PubMed, Cochrane Library,
SciELO e Physiotherapy Evidence Database (PEDro). Nesta pesquisa incluímos
artigos originais publicados em inglês, espanhol e português até agosto de 2015.
chave utilizadas foram descritas a partir dos termos de busca Medical Subject
Headings (MeSH) e Health Science Descriptors (DeCS) onde, para o desenho do
estudo, incluímos: ensaio clínico randomizado e estudo controlado. O Participant
group utilizou palavras referentes à doença como IC, disfunção cardíaca ou
disfunção ventricular. As palavras-chave utilizadas para intervenção foram: VNI e
tolerância ao exercício. Os termos utilizados para a mensuração dos resultados
foram: TC6, ergometria, ergoespirometria, espirometria.
A qualidade dos estudos foi avaliada por meio da escala PEDro-a mais utilizada na
área de reabilitação. Essa escala é baseada na lista Delphi, 10 para mensurar a
validade interna pela presença ou ausência de critérios metodológicos. A escala
PEDro é composta pelos seguintes critérios: 1) especificação dos critérios de
inclusão (item não pontuado); 2) alocação aleatória; 3) alocação confidencial; 4)
semelhanças de grupo na fase inicial; 6) mascaramento do terapeuta; 7) Mascara
do avaliador; 8) medição de pelo menos um desfecho primário em pelo menos 85%
dos sujeitos alocados; 9) análise da intenção de tratar; 10) comparação entre
grupos de pelo menos um; desfecho 11) relatórios de medições de variabilidade e
estimativas de parâmetros de pelo menos uma variável primária. Para cada critério
definido na escala, é atribuído um ponto (1) à presença do indicador de qualidade
das evidências e zero (0) à ausência desses indicadores.
4 RESULTADOS
Inicialmente, identificamos 37 artigos em uma busca em um banco de dados
selecionado, dos quais 21 estavam no PubMed, 9 no SciELO e 7 na Biblioteca
Cochrane. Após análise criteriosa, 30 artigos foram excluídos pelo título e / ou
resumo, e 3 artigos foram excluídos repetidamente. Os quatro artigos restantes
atendem aos critérios de inclusão e são selecionados na íntegra para leitura.
13,14
Como interface para a aplicação de VNI, dois estudos escolheram máscaras
nasais, um estudo 7 utilizou máscaras faciais e o outro selecionou máscaras orais.
12
9
7, 13 e 14
Três dos estudos selecionaram o CPAP, , um dos quais utilizou CPAP e
12 14
pressão de suporte (PS). Witmer et al. utiliza CPAP de 8 cmH 2 O; Cermon et
13
al. utilizaram no grupo CPAP a pressão de 3 cmH 2 O por 10 minutos, evoluindo
para 4 a 6 cmH 2 O, enquanto no grupo placebo a pressão fixa foi de 0 a 1 cmH 2
7 12
O. Lima et al. aplicaram uma pressão de 10 cmH 2 O, e O'Donnell et al. usam
CPAP e SP, a pressão expiratória final positiva (PEEP) é 4,8 cm H 2 O,
comparando isso com um controle usando apenas 1 cm H 2 O.
*VNI: suporte ventilatório não invasivo; PEEP: pressão expiratória final positiva; SP: pressão de
suporte; CPAP: pressão positiva contínua nas vias aéreas; SE: vencimento curto; DB: respiração
profunda; IH: soluços inspiratórios.
5 DISCUSSÃO
Esta revisão sistemática tem como objetivo determinar a evidência científica para o
efeito da VNI na CF em pacientes com IC. Os resultados mostraram que, em
comparação com o grupo controle, a tolerância ao exercício de pacientes com IC
melhorou significativamente após a intervenção de VNI.
O TC6 foi utilizado em três estudos para avaliar a distância percorrida pelos
7, 13, 14 7
pacientes. Lima et al. Verificou-se que, em comparação com o grupo
controle, os pacientes que receberam ventilação não invasiva com CPAP
apresentaram diferenças significativas na distância percorrida durante o TC6. Os
13
resultados do estudo confirmam o trabalho de Chermont et al. Dentre eles, a VNI
promoveu o aumento da distância percorrida em pacientes com maior tolerância ao
exercício (VNI: 507 m; placebo: 446 m; p = 0,001).
Pacientes em uso de suporte ventilatório não invasivo (NIVS) irão aumentar sua
CF ao usar PEEP maior que 4 cmH 2 O. Os estudos que comparam modelos de
PEEP mais baixos ou de placebo mostraram-se ineficazes em comparação com
12, 13, 29
níveis mais altos de PEEP.
34
Tkakova et al. Foi observado que após três meses de tratamento com CPAP, o
peptídeo natriurético atrial (ANP) no plasma de pacientes com IC diminuiu
significativamente. A diminuição da pressão de pulso em pacientes recebendo
CPAP está relacionada ao aumento da fração de ejeção causada pela diminuição
35
da pressão transmural.
6 CONCLUSÃO
A revisão sistemática desta meta-análise mostra que a VNI é um método eficaz
para melhorar a tolerância ao exercício em pacientes com IC. No entanto, existem
lacunas na literatura sobre quais parâmetros são mais adequados para a aplicação
dessa tecnologia e quais parâmetros podem promover os melhores resultados de
desempenho de RH. Mais pesquisas são necessárias para determinar a
padronização da aplicação da NIV para que a tecnologia possa tratar pacientes
com IC de forma mais eficaz.
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15
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