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Ficha: BIRZNEK, Fernando Carvalho.

Geometria e Matéria do Universo In: A evolução das teorias


cosmológicas: da visão dos povos antigos até a teoria do Big Bang. (Monografia) UFPR. Curitiba, 2015.

6.5 GEOMETRIA E MATÉRIA DO UNIVERSO

P. 86: Década de 1930, Fritz Zwicky fez uma descoberta analisando as velocidades radiais de oito galáxias do
aglomerado de Coma. Cálculos indicavam que essas velocidades eram próximas a 1000 km/s concluindo que
estavam muito acima do esperado e que apenas a matéria visível não explicaria o fenômeno. Para que isso
pudesse ocorrer deveria existir 400 vezes mais massa do que a estimada através da matéria observada. Foi a
primeira evidência da existência da matéria escura e é devido a ela que os aglomerados de galáxia são mantidos
ligados gravitacionalmente (WAGA, 2005).

Fato curioso - velocidade de rotação das galáxias. A lei de Newton da gravitação diz que conforme um corpo
está mais distante do outro, menor vai ser sua velocidade orbital, um exemplo é a velocidade orbital dos
planetas do sistema solar que seguem essa lei.

P. 87: Outro fenômeno que a matéria escura pode causar é a chamada lente gravitacional. Isso ocorre devido a
um forte campo gravitacional que muda a geometria do espaço-tempo e faz com que a luz sofra um desvio.

P. 88: De toda a matéria do Universo temos conhecimento de apenas 5%, estimativas mostram que 25% são
constituídas da matéria escura e os 70% que sobram é considerado como sendo a chamada energia escura. Essa
porcentagem é obtida devido à geometria do Universo ser considerada plana.

P. 89: dois feixes de luz viajando pelas três geometrias - No Universo esférico (fechado) temos os feixes de luz
viajando pelo espaço e devido a sua curvatura se encontram nos polos [...]. No caso da geometria hiperbólica
ocorre o contrário, conforme os feixes viajam eles tendem a se afastar cada vez mais. E no caso da geometria
plana os feixes ficam paralelos para sempre (COMINS; KAUFMANN III, 2010, p. 537-538).

P. 90: radiação cósmica de fundo - vários feixes de luz que viajaram durante bilhões de anos até chegarem a
nós, e dependendo de como esses “feixes” estão distribuídos podemos supor como é a geometria que representa
nosso Universo.

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