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CONTRATOS
EMPRESARIAIS
Resumo das Aulas
3. CONTRATOS DE COLABORAÇÃO
Distribuição. Concessão mercantil. Concessão para comercialização de veículos au-
tomotores terrestres. Mandato mercantil. Comissão mercantil. Representação comer-
cial autônoma. Agência. Cláusula de exclusividade e Mercado Cinza (Importação pa-
ralela).
5. CONTRATOS BANCÁRIOS
Atividade bancária. Sistema Financeiro Nacional. Depósito bancário. Mútuo bancário.
Aplicação financeira. Desconto bancário. Crédito documentário. Vendor. Garantias
bancárias.
7. CONTRATO DE SEGURO
Atividade securitária. Seguro de Pessoas. Seguro de danos. Liquidação do Seguro.
Resseguro.
8. CONTRATOS DE CONSUMO
Aplicação do CDC aos contratos entre empresários. Princípios da Tutela Contratual
do Consumidor. Cláusulas Abusivas.
CONCEITO DE CONTRATO
FUNDAMENTO:
AUTONOMIA DA VONTADE
(conceito filosófico)
KANT - chave para discernir a moralidade das condutas
“fazer algo porque se quer outra coisa”
VERSÃO JURÍDICA:
reconhecimento da validade e eficácia do acordo
a) ninguém é obrigado a contratar
b) todos podem contratar com quem quiser
c) contrata na forma que quiser
REQUISITOS COMUNS
AGENTE CAPAZ
OBJETO LÍCITO e POSSÍVEL
FORMA PRESCRITA OU NÃO DEFESA EM LEI
QUANTO à VALIDADE
- VICIOS DE CONSENTIMENTO
- VÍCIOS SOCIAIS
= fraude e simulação
QUANTO à EFICÁCIA
IMPREVISÃO
ONEROSIDADE EXCESSIVA
FORMAÇÃO
PROPOSTA
POLICITAÇÃO – quem faz é proponente ou policitante
proposta gera obrigatoriedade – art. 427 CCiv
- entre presentes – internet, fax, e-mail, etc.
- entre ausentes – teoria da expedição (art. 428 III do CCiv)
ACEITAÇÃO
quem aceita é aceitante ou oblato
expressa –
tácita = comportamento adesivo
presumida = prazo de recusa não cumprido
DO LUGAR (jurisdição)
eleição ou foro contratual
entre pessoas de países diferentes
= local do proponente (LICC art. 9°- § 2°)
REGRA BÁSICA:
Nas declarações de vontade se atenderá mais á intenção
neles consubstanciada do que o sentido literal da lingua-
gem. (art. 112 CCiv)
REGRAS DE POTHIER
⇒ PELO CUMPRIMENTO
⇒ INVALIDADE (VÍCIOS)
⇒ DISSOLUÇAO
MODOS
RESOLUÇÃO
= extinção do contrato por caso fortuito ou força maior
(act of God) (478)
= vício redibitório e evicção
= lesão, estado de perigo, estado de necessidade
RESILIÇÃO
= por conveniência
BILATERAL (art. 472)
UNILATERAL revogação, denúncia, renúncia
RESCISÃO = por inadimplemento
CAUSAS
ONEROSIDADE EXCESSIVA
rebus sic stantibus
"Contractus qui habent tractum successivum et debentiam de futuro rebus sic stantibus
intelliguntur".
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das
partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude
de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do
contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.
= relações de trabalho
= relações de consumo
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
DEFESA DO CONSUMIDOR
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
CONTRATOS EMPRESARIAIS
CONTRATOS DE CONSUMO
AUTONOMIA DA VONTADE
⇒ liberdade de contratar
contrata se quiser
contrata com quem quiser
contrata como quiser
relações assimétricas
por dependência econômica
o contratante não é vulnerável nem hipossuficiente
exemplo: contratos de franquia
forma ad probationem
ONEROSOS
comutativos - compra e venda - depósito - locação
aleatórios (coisas futuras) – não admite ação redibitória
emptio spei - emptio res speratur
GRATUITOS (benéfico) - doação sem encargo - fiança
CONSENSUAIS - transporte
REAIS - comodato - mútuo - depósito – penhor
PRINCIPAIS
ACESSÓRIOS - arras - fiança
INSTANTÂNEOS - troca
CONTINUADOS (sucessivos) - locação (rebus sic stantibus)
TÍPICOS (nominados)
ATÍPICOS (inominados)
PARITÁRIO -
ADESÃO – (contratos coativos)
- CONTRATO TIPO - fornecimento de serviço público
- FORMULÁRIO - conta bancária - cheque especial
1. PARTES CONTRATANTES
2. OBJETO
5. POSSIBILIDADE DE ALTERAÇÃO
minudência contratual
CONTRATOS ASSOCIATIVOS
contratos de sociedade
contratos de parceria
contratos de consórcio
contratos de formação de grupo
CONTRATOS DE FORNECIMENTO
CONTRATOS DE COLABORAÇÃO
mandato
comissão
representação
agência
distribuição
transporte
franquia
fomento
E-COMMERCE
“contrato eletrônico é o contrato celebrado através de transmis-
são eletrônica de dados entre as partes”
Fábio Ulhoa, Curso de Direito Comercial, vol III, p. 37
CARACTERÍSTICAS
ESTABELECIMENTO VIRTUAL
O CONTRATO ELETRÔNICO
AS RELAÇÕES INTEREMPRESARIAIS
- dispensa de intermediários
REQUISITOS
ELEMENTOS DO CONTRATO
coisa (mercadoria)
preço – regra geral = livre
controle governamental
(congelamento, tabelamento, autorização, monitoramento)
à vista
à prazo
condições
suspensivas
resolutivas (por amostra não é condicional)
OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR
OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR
CONCEITO
FUNÇÃO DO CONTRATO
MODOS
prazo determinado
prazo indeterminado
com exclusividade
sem exclusividade
procedimentos
periodicidade do fornecimento
quantidade
condições de renovação
OS “STANDARDS CONDITIONS”
TIPOS
⇒ POR INTERMEDIAÇÃO
o intermediário compra as mercadorias
e as vende em nome próprio
MODOS DE DISTRIBUIÇÃO-INTERMEDIAÇÃO:
MERCADO CINZA
registro obrigatório
EXCLUSIVIDADE
TERRITORIALIDADE
QUOTA DE FORNECIMENTO
CRÉDITOS E GARANTIAS
ORGANIZAÇÃO DO INTERMEDIÁRIO
"DEL CREDERE"
RESOLUÇÃO
DEFINIÇÕES :
produtores - empresa industrial que realiza a fabricação ou a montagem de
veículos automotores
distribuidores - empresa comercial que realiza a comercialização de veículos
automotores, implementos e componentes novos, presta assistência técnica
e exerce outras funções pertinentes à atividade.
veículo automotor - automóvel, caminhão ônibus, trator, motocicleta
e similares
concedente = o produtor
concessionário = o distribuidor
serviço autorizado = empresa que presta serviços de assistência técnica
e que comercializa peças e componentes.
DIREITOS DO CONCESSIONÁRIO
comercialização de implementos e componentes novos de terceiros, desde que
respeitada a quota de fidelidade
poderá comercializar veículos usados de qualquer marca
comercialização de acessórios
prestação de serviços diferenciados
DIREITOS DO CONCEDENTE
proibir o concessionário de atuar fora de sua área
estabelecer quota mínima de aquisição (com revisão anual)
estabelecer índice de fidelidade de compra de componentes
estabelecer o preço de venda mínimo de maneira uniforme
REGRAS :
CONDIÇÕES DO CONTRATO :
CONCEITO:
Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado
o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição ex-
clusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também
ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou
sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante re-
muneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo
empregatício.
(art. 2 °. da Lei Federal n. 8.955/94)
⇒ licença de uso de marca
⇒ know how
⇒ engineering
⇒ management
⇒ marketing
CARACTERÍSTICAS:
TIPOS:
QUESTÕES JURÍDICAS:
CONCEITO:
é a denominação genérica dada aos contratos que têm por objeto a exploração
de patente, uso de marca, fornecimento de tecnologia e prestação de serviços
técnicos
TIPOS:
FORNECIMENTO DE TECNOLOGIA:
contrato que tem por finalidade a aquisição de conhecimentos e de técnicas
não amparadas por direitos de propriedade industrial, a serem aplicadas na
produção de bens de consumo ou de insumos em geral.
REGIME JURÍDICO:
4. responsabilidade tributária
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
CONCEITO
TIPOS
DEPÓSITO BANCÁRIO:
contrato pelo qual uma pessoa entrega certa soma em dinheiro a
um banco que se obriga a restituí-la quando solicitado. (Ripert)
CONTA CORRENTE
contrato pelo qual o banco se obriga a realizar, por conta do cliente,
todas as operações de caixa. (pagamentos e cobranças)
FORMAS de dinheiro
de títulos
de nome (fiança/aval/carta de garantia).
ABERTURA DE CRÉDITO :
contrato pelo qual o banco se obriga a colocar à disposição do cliente
certa soma em dinheiro que poderá ser usada por conveniência
deste.
FORMAS
cheque especial
conta garantida
ANTECIPAÇÃO (adiantamento)
contrato pelo qual o banco coloca à disposição do cliente certa soma
em dinheiro diretamente proporcional ao valor de coisas dadas em
garantia.
"crédito lombardo"
FORMAS
penhor mercantil
caução
antecipação de IR-Fonte.
CUSTÓDIA DE TÍTULOS
contrato pelo qual o banco se obriga a guardar títulos de crédito do
cliente, administrar seus frutos, tomar medidas conservatórios e
restituí-los ao final do prazo.
FORMAS
simples custódia
depósito cerrado
depósito em administração
documento representativo
= Certificados de Depósitos de Ações
COBRANÇA DE TÍTULOS
contrato pelo qual o banco se obriga a prestar serviços de cobrança
de títulos contra terceiros.
instrumento = borderô de cobrança (endosso-mandato)
CONCEITO
"é a prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras
de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou prestação de serviços."
(Art. 58 da Lei Federal n°. 9.249/95)
NATUREZA JURÍDICA
TIPOS
• MATURITY FACTORING
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
HISTÓRICO
- TFR. Apelação em MS. n°. 99.964-RS – Relator Min. COSTA LIMA, em 13.05.86
CONCEITO
HISTÓRIA
Lend and Lease Act - USA. 11/03/1941
Boothe Jr. – 1952 –
"Boothe Leasing Corporation" e "U.S. Leasing Company"
FUNDAMENTO LEGAL
- Lei Federal n°. 6.099, de 12.09.74 (com redação dada pela Lei n°. 7.132 de 26.10.83)
- Resolução n°. 351, do BACEN, de 17.11.75 (leasing de imóveis)
- Resolução n°. 666, do BACEN de 17.12.1980 (leasing contratado no exterior)
- Resoluções n°.s 1.649/89, 2.309/96 e 2.659/99 do Banco Central (BACEN)
- Circulares n°.s 2.153/92, 2.325/92 e 2.442/94 do Banco Central
garantia real
"DUMMY CORPORATION"
"LEASE PURCHASE"
CARACTERÍSTICAS
a) TRÊS PARTICIPANTES:
• arrendatário financiado
Banco Central
CONCEITO
É o contrato pelo qual uma das partes aliena um bem para a outra
sob a condição de ele ser restituído à sua propriedade quando ve-
rificado determinado fato.
CARACTERÍSTICAS
LEGISLAÇÃO DE REGÊNCIA
DIREITOS DO CREDOR
PROCESSO
CONCEITO:
“O contrato de seguro é aquele pelo qual uma das partes (segurador) se
obriga para com a outra (segurado),mediante pagamento de um prêmio,
a garantir-lhe interesse legítimo relativo a pessoa ou a coisa e a indenizá-
la de prejuízo decorrente de riscos futuros previstos no contrato”.
Maria Helena Diniz
CONTRATO DE SEGURO
CO-SEGURO
PAGAMENTO DO PRÊMIO
OBRIGAÇÕES RECÍPROCAS
OBRIGAÇÕES - SEGURADO
AGRAVAÇÃO DE RISCO
DIMINUIÇÃO DO RISCO
DESPESAS DE SALVAMENTO
MORA DO SEGURADOR
RISCO INEXISTENTE
RENOVAÇÃO
REPRESENTANTES - SEGURADOR
FORMA DE INDENIZAÇÃO
CONDIÇÕES
BENEFICIÁRIO
SUBSTITUIÇÃO DE BENEFICIÁRIO
1
GONÇALVES, Carlos Roberto.. Direito Civil Brasileiro – Contratos e Atos Unilaterais. São Paulo: Saraiva, 2012,
9ª ed., 2ª tiragem, vol. 3, p. 508.
PRAZOS
FALTA DE PAGAMENTO
SUICÍDIO
CONDIÇÕES GERAIS
INAPLICABILIDADE
Não se compreende nas disposições a garantia do reembolso de despe-
sas hospitalares ou de tratamento médico, nem o custeio das despesas
de luto e de funeral do segurado.
SEGURO DE DANOS
Nos seguros de dano, a garantia prometida não pode ultrapassar o valor
do interesse segurado no momento da conclusão do contrato, sob pena
deste perder o direito à garantia, além de ficar obrigado ao prêmio ven-
cido, e sem prejuízo da ação penal que no caso couber.
SEGURO DE TRANSPORTE
LIMITE DE INDENIZAÇÃO
NOVO SEGURO
TRANSFERÊNCIA A TERCEIROS
SUB-ROGAÇÃO
PRESCRIÇÃO
PRAZO
A liquidação dos sinistros será feita num prazo não superior a trinta dias,
contados a partir do cumprimento de todas as exigências feitas ao segu-
rado.
FRANQUIAS
RESSEGURO
Denomina-se resseguro a operação na qual um segurador transfere a
outro, total ou parcialmente, um risco assumido através da emissão de
uma apólice ou um conjunto delas. Nessa operação, o segurador objetiva
diminuir suas responsabilidades na aceitação de um risco considerado
excessivo ou perigoso, e cede a outro uma parte da responsabilidade e
do prêmio recebido. O resseguro é visto como um seguro do seguro.
TIPOS DE RESSEGUROS
AUTOMÁTICO
É uma forma de contrato pelo qual se estabelece, automaticamente, a
responsabilidade do ressegurador, até determinado limite de cobertura,
desde o momento em que o seguro foi aceito pela seguradora direta ou
pelo ressegurador retrocedente. O resseguro automático pode ser com-
plementado por outro contrato de resseguro avulso, para garantir riscos
de montante muito elevado, não totalmente cobertos pelo resseguro au-
tomático.
FACULTATIVO
É o resseguro que não dispõe de cobertura automática, ou que ultrapassa
o referido limite. Neste caso é necessário que a seguradora direta ou a
retrocedente solicite cobertura de resseguro para as propostas que re-
cebe em tais condições, caso a caso.
DIFERENCIADO
É o sistema em que as condições dos planos de resseguro são negociadas
especificamente, fora dos padrões habituais, em função do perfil de cada
carteira de seguros.
EM CONDIÇÕES ORIGINAIS
É o resseguro onde o ressegurador assume o risco exatamente nas mes-
mas bases da aceitação da seguradora cedente como se segurador tam-
bém fosse, embora sem se responsabilizar diretamente com o segurado,
mas tão-somente com a cedente. É um tipo de resseguro proporcional,
no qual o ressegurador se obriga a constituir as mesmas provisões da
cedente, nas mesmas bases, matemáticas inclusive, quando for o caso.
EXCEDENTE DE RESPONSABILIDADE
É a forma mais difundida de resseguro. É um contrato de resseguro pro-
porcional no qual a seguradora cedente ou retrocedente, se obriga a ce-
der ao ressegurador aceitante, parte ou totalidade do que exceder o seu
limite de retenção (também chamado de pleno) em cada risco isolado.
EXCESSO DE DANOS
É um tipo de resseguro não proporcional no qual o segurador direto fixa
uma importância determinada para cada sinistro, ou uma importância
global para todos os sinistros que venham a ocorrer em determinado
prazo. Esta importância se denomina limite de sinistro, máximo de con-
servação de danos ou prioridade. Quando o limite de sinistro é atingido,
o segurador arca com a totalidade das indenizações e recupera do resse-
gurador as que excederem o referido limite.
NÃO-PROPORCIONAL
É aquele no qual o ressegurador responde pela totalidade da carteira ou
pela sinistralidade globalmente considerada e se responsabiliza pela parte
que exceder o limite de sinistro da seguradora cedente. No que concerne
aos resseguros não proporcionais, em que se desconsidera o exposto ao
risco de forma isolada, computando-se carteiras ou sinistralidade global,
as bases tarifárias são ajustadas por processos diferentes dos utilizados
no resseguro proporcional.
OBRIGATÓRIO
É o resseguro que deve ser efetuado por força de lei (legalmente obriga-
tório) ou em decorrência de um contrato (contratualmente obrigatório).
PERCENTUAL
É uma forma de resseguro proporcional, efetuado sob a forma de exce-
dente de responsabilidade e convertido em percentual. Não confundir
com Resseguro por quota.
POR QUOTA
É um tipo de resseguro proporcional no qual a seguradora cedente ou
retrocedente, repassa ao ressegurador uma quota fixa percentual dos
seus negócios, e o ressegurador se responsabiliza pela mesma proporção
em cada um dos sinistros ocorridos, como se sócio fosse da sociedade
cedente ou retrocedente. Esta forma de resseguro, isoladamente, tem
restrita aplicação, sendo mais comum a sua utilização em conjugação
com o resseguro Excedente de Responsabilidade.
PROPORCIONAL
É aquele no qual o ressegurador responde por parte proporcional, previ-
amente definida, em relação ao risco integral. Os resseguros de Exce-
dente de Responsabilidade, Quota e Misto (quota mais excedente) são
exemplos de resseguro proporcional. De modo geral este tipo de resse-
guro é mais adequado quando se podem identificar indubitavelmente os
riscos isolados e seus respectivos valores segurados.
OBSERVAÇÕES
JURISPRUDÊNCIA NO STJ.:
1 Princípio da transparência
informações claras - art. 4
significa informação clara e correta sobre o produto a ser vendido, sobre
o contrato a ser firmado, significa lealdade e respeito nas relações entre
fornecedor e consumidor, mesmo na fase pré-contratual, isto é, na fase
negocial dos contratos de consumo.
2 Princípio da confiança
consiste na credibilidade depositada pelo consumidor no produto ou
contrato a fim de que sejam alcançados os fins esperados. Prestigia,
dessa forma, as legítimas expectativas do consumidor.
3 Princípio da boa-fé objetiva
Assim, a boa-fé significa a transparência obrigatória em relação aos con-
tratantes, um respeito obrigatório aos interesses do outro contratante,
uma ação positiva do parceiro contratual mais forte com relação ao par-
ceiro contratual mais fraco, permitindo as condições necessárias para a
formação de uma vontade liberta
e racional.
CLÁUSULAS ABUSIVAS
CONTRATOS DE LOGÍSTICA
As mercadorias para serem escoadas dependem de atividades que são de-
nominadas genericamente de “logísticas” e que se referem ao planejamento
e execução da infraestrutura necessária ao funcionamento do mercado
TRANSPORTE DE CARGA
(arts. 743 a 756 do CCiv)
atividade econômica de transferência de bens de consumo ou de capital de
um lugar para outro com segurança e responsabilidade
OBRIGAÇÕES DA TRANSPORTADORA:
- receber as mercadorias constantes do contrato no local e data pré deter-
minados
- entrega-las no local e hora previamente ajustado
- zelar pela integridade dos bens transportados
vide Súmula 161 do STF: em contrato de transporte é inope-
rante
cláusula de não indenizar
- observar o itinerário contratado, se houver
- emitir o documento fiscal (conhecimento de transporte)
FRETAMENTO
Em caso de necessidade de transporte de mercadorias no qual prevaleça a
condição de espaços para a contenção dos bens transportados, o melhor
caminho, ao invés da contratação de uma transportadora é o aluguel de um
veículo para tanto (navio ou avião)
ARMAZENAMENTO
guarda e conservação de mercadorias
ARMAZÉNS GERAIS (Decreto 1.102/1903)
CONTRATO DE DEPÓSITO
Conhecimento de Depósito e Warrant
AGENCIAMENTO DE PUBLICIDADE
(Lei n°. 4.680/65 e Decreto n°. 57.690/66)
contrato tem natureza jurídica de MANDATO
HEDGE
Assim, ele pode tanto vender os dólares a uma cotação maior ou usar para
viagens/compras.
3. Hedge em commodities
Esse tipo de hedge é o mais antigo de todos. Basicamente, o produtor de
commodities compra ou lança contratos futuros com os preços desejados
para vender os seus produtos em datas futuras.
Assim, ele consegue fixar uma cotação que considera justa para a venda
deles. O objetivo é evitar que a lei da oferta e demanda causem oscilações
bruscas.
CONTRATOS EMPRESARIAIS Página 47
Sem o hedge, a escassez da commodity causaria o aumento do seu preço.
Enquanto que a grande disponibilidade traria a baixa.
Barras de ouro
Joias
Contratos futuros de ouro
Fundos de ouro
Acredita-se que se todo o mercado entrar em colapso, o ouro será mais
valioso do que já é. Então, poderá ser vendido e convertido em dinheiro.
4. Hedge em ações
O investimento em ações é visto como arrojado. Para minimizar isto, há o
hedge em Opções de compra ou venda.
CORRETAGEM
Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, independentemente de mandato,
de prestação de serviços ou outra relação de dependência, obriga-se a obter
para outra um ou mais negócios, conforme instruções recebidas.
Na corretagem, um agente comete a outrem a obtenção de um resultado
útil de certo negócio. A conduta esperada é no sentido de que o corretor
faça aproximação entre um terceiro e o comitente. A mediação é exaurida
com a conclusão do negócio entre estes, graças à atividade do corretor.
Trata-se de contrato preparatório. Pressupõe universo negocial amplo. O
desenvolvimento do comércio criou a necessidade de intermediários. A re-
gra geral é não depender de forma, podendo ser verbal ou escrito. "A re-
muneração é devida ao corretor uma vez que tenha conseguido o resultado
previsto no contrato de mediação, ou ainda que este não se efetive em
virtude de arrependimento das partes" (artigo 725).
BULGARELLI, Waldírio:
FORGIONI, Paula A.
GOMES, Orlando:
MARTINS, Fran: