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Histórico:
Ortodontia vem da união das palavras Orthos = correto / Dons = dentes ”dentes corretos”.
Foi a primeira especialidade da odontologia.
Finalidade: identificar o diagnóstico e o desenvolvimento maxilo/mandibular.
Definição:
Intenções da Ortondontia:
PREVENÇÃO
OBS: aos 4 anos de idade, pode se ver em radiografias, 20 dentes decíduos e 28 dentes permanentes.
Mantenedores de Espaço:
BANDA ALÇA aparelho fixo, passivo, indicado para crianças que perderam precocemente um dos molares
decíduos. Tem como função preservar o perímetro do arco e é constituído de uma banda e uma alça metálica.
Genericamente é indicado para perdas unitárias de dentes posteriores.
ARCO LINGUAL DE NANCE mantenedor fixo, indicado para situações em que há perda precoce de mais de um
molar decíduo no arco inferior. É constituído de uma estrutura metálica que contorna a face lingual dos dentes
inferiores e se une a duas bandas (1º molar permanente ou 2º molar decíduo) dispostas simetricaente, uma em cada
hemi-arco.
BARRA TRANSPALATINA (PALATINA) quando ativo, movimenta os molares no sentido vestíbulo-lingual (V-L);
quando passiva, promove a ancoragem dos dentes posteriores, podendo, inclusive, substituir o botão de Nance. É
constituída de duas bandas, adaptadas geralmente nos primeiros molares permanentes, e de uma estrutura
metálica, que cruza o palato bilateralmente, sem tocá-lo, e que se une às bandas.
BOTÃO DE NANCE aparelho restrito a maxila, constituído de duas bandas com arco no palato e acrílico. É indicado
para perdas múltiplas (semelhante à barra palatina), porém sua higienização é prejudicada.
APARELHO REMOVÍVEL tem como vantagem sobre os fixos, a estética, e permite a função durante a mastigação,
porém necessita mais da colaboração do paciente.
INTERCEPTAÇÃO
Ação que faz com que um processo com desvio, seja interrompido e corrigido. São situações em que há
interceptação na ortodontia:
CORREÇÃO
Fisiologia da Oclusão
Com o fim do reestabelecimento da oclusão e as funções bucais normais que conduzem ao equilíbrio das proporções
e a estética facial. O melhor quadro estético é aquele que a fisiologia da oclusão está devidamente superposta.
É o ramo da odontologa que tem por objetivo o estudo, a prevenção, a interceptação e a correção das anomalias de
posição, relação e harmonia dento-maxilo-faciais, com o fim de restabelecer a oclusão e as funções bucais normais que
conduzem ao equilíbrio das proporções e a éstetica facil.
Oclusão Normal: é baseada na relação cêntrica (RC) juntamente com a máxima intercuspidação habitual (MIH). Uma
oclusão normal apresenta características anatômicas normais e uma oclusão estética. Segundo Andrews, para uma oclusão
normal, existem uma relação de seis chaves de oclusão, nas quais foram baseadas:
120 modelos
Dentes sem tratamento ortodôntico.
Dentes bem alinhados e de boa aparência anatômica.
Oclusão não seria beneficiada do tratamento ortodôntico.
1) RELAÇÃO MOLAR vertende distal da cúspide disto-vestibular do 1º molar superior oclui com a vertente mesial da
cúspide mésio vestibular do 1º molar inferior.
2) ANGULAÇÃO MÉSIO-DISTAL DAS COROAS CLÍNICAS formam a curva de Spee. Positivo: para mesial, Negativo: para
distal.
3) INCLINAÇÃO VESTÍBULO-LINGUAL DAS COROAS CLÍNICAS formam a curva de Wilson. Positivo: vestibular
(incisivos), próximo a 0°. Negativo: lingual (molares) posterior 25 a 30°. Os dentes decíduos não formam curva, pois
são implantados verticalmente.
4) PONTOS DE CONTATO devem ser justapostos (justos) e não devem ter diastemas (linha média) ou espaçamento
(fora da linha média).
6) CURVA DE SPEE (1) plana e/ou suave. (2) profundidade normal está em torno de 2 mm. (3) vai do último dente em
oclusão até a cúspide do canino. OBS: a curva de Spee reversa (mordida aberta resultaria numa extrusão dental,
invertendo a curva).
É separar os diversos tipos de más oclusões de forma a agrupá-las em classes que apresentam características
comuns.
Vantagens:
É a mais utilizada.
Fácil e simples.
Baixado por Lara Novaes (novaeslara@hotmail.com)
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Com acréscimo de outros termos, que não foram propostos por Angle, se torna mais completa. Ex: Classe I com
mordida aberta.
Prevalência:
Pontos de Referência:
CLASSE I são englobados aqueles casos de má-oclusão em que a relação ântero-posterior dos 1° molares superiores e
inferiores é normal. Isto significa que a mandíbula e o arco dentário à ela superposto, estão em correta relação mésio-distal
com a maxila e demais ossos da face. A cúspide mésio-vestibular do 1° molar superior oclui com o sulco central do 1° molar
inferior. A má-oclusão está geralmente confinada aos dentes anteriores.
Bilateral.
Oclusão justa (eixo cúspide x sulco apresentam encaixe).
Relação oclusal da cúspide M-V do 1° molar superior como sulco M-V do
1° molar inferior.
Equilíbrio entre maxila-mandíbula.
Equilíbrio das funções musculares periorais.
Perfil facial harmonioso (selamento labial).
Apinhamentos.
Presença de espaços (pequeno número de dentes em relação à massa
óssea).
Mordidas cruzadas.
Mordidas abertas.
Sobremordidas.
Biprotrusões (torna o perfil convexo).
Más posições dentárias individuais.
OBS: para se obter espaços, há quatro formas: distalização, expansão,
desgaste ou extração.
CLASSE II são aqueles casos em que a arcada inferior se encontra em relação distal com a arcada superior. A cúspide
mésio-vestibular do primeiro molar inferior e a face distal da cúspide vestibular do segundo pré-molar inferior. Apresenta
duas divisões:
CLASSE III são aqueles casos em que o primeiro molar inferior encontra-se em posição mesial na relação com o primeiro
molar superior. A cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior oclui no espaço entre a cúspide distal do primeiro
molar inferior e a cúspide mésio-vestibular do 2° molar inferior.
CLASSE IV
Radiografia cefalométrica comprovou que o primeiro molar superior permanente não era estável.
Considerava somente o sentido ântero-posterior das más oclusões, deixando de fora os planos vertical e transversal.
Baseado no posicionamento dentário não considerava a base esquelética.
2. Alterações verticais
Sobremordida profunda.
Mordidas abertas / anterior (mesial a canino) e posterior (distal a canino).
Trespasse é normal. Em dentes permanentes o trespasse é de 3,0 mm, e em dentes decíduos será de 0 a 25%
do comprimento da coroa.
3. Alterações transversais.
Mordidas cruzadas:
Anterior (sagital).
Posterior (unilateral / bilateral).
Funcionais.
Dento alveolares (apenas inclinação dental sem envolvimento ósseo).
Esqueléticas (ortognáticas).
Geralmente está associada à hábitos deletérios. Ex: sucção digital, sucção de “chupetas”.
Dentadura mista ou decídua.
Baixado por Lara Novaes (novaeslara@hotmail.com)
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Alterações:
Deslocamento do côndilo.
Lado cruzado (para dentro e acima na cavidade articular).
Lado descruzado (para baixo e fora da cavidade articular).
Resultado: assimetria facial.
Pacientes jovens com dentições mistas apresentando inclinação dental, mantendo o alvéolo é classificado como
dento-alveolar, já quando a base maxilar está comprometida e envolve o osso, é classificada como esquelética
(desenvolvida por hábitos).
Sobressalência (overjet)
Indicam a posição ocupada pelo dente na arcada dentária. Quando o elemento dentário encontra-se posicionado de modo
na não ocluir fisiologicamente, acrescenta-se o sufixo “versão”. Os tipos de “versões” existentes são:
Vestibuloversão.
Linguoversão.
Mesioversão.
Distoversão.
Supraversão (acima da linha de oclusão).
Infraversão (abaixo da linha média de oclusão).
Giroversão.
Axiversão (eixo invertido).
Transversão ou transposição (dentes trocados de posição).
CRESCIMENTO CRÂNIOFACIAL
OSTEOGÊNESE:
Mecanismo de ação: fatores genéticos ou ambientais que geram pressão na área. Ocorre hipertrofia de condrócitos
na base do côndilo, aumentando o espaço intramedular, degenerando, onde ficou o espaço. O mesmo é invadido
pelo tecido conjuntivo, tecido, sanguíneo e células mesenquimais mais diferenciadas que transformam em
osteoblastos preenchendo a matriz óssea que se mineraliza formando osso.
Adaptação morfogenética, que propicie a formação constante de tecido ósseo em regiões que suportam níveis de
compressão.
Condrócitos (hipertrofiação) cavidades separadas por tabiques invasão de capilares células mesenquimais
indiferenciadas osteoblastos matriz óssea (mineralização) formação óssea.
Mecanismo de ação: nas superfícies ósseas, durante o desenvolvimento ósseo quando o mesmo é comprimido, há
reabsorção. Quando este tecido sofre uma tensão, haverá uma formação óssea. Há regiões em que há reabsorção
(periósteo) e outras há formação (endósteo).
Células do tecido conjuntivo (diferenciação) formação de osteoblastos deposição óssea mineralização desta matriz
óssea formação óssea.
REMODELAÇÃO ÓSSEA
Processo seletivo de aposição e reabsorção óssea que permite a alteração na forma, dimensões e proporções de
cada região do osso. Ao nascer o neurocrânio do recém-nascido apresenta seu tamanho oito vezes maior que o viscerocrânio
(face). Em adultos o neurocrânio tem o dobro do tamanho do viscerocrânio (face).
RECOLOCAÇÃO ÓSSEA
Aposição Reabsorção.
Movimentos de Crescimento
Centros de Crescimento
Parede posterior ocorre formação e parede anterior ocorre uma reabsorção, para aumentar o corpo maxilar.
Baixado por Lara Novaes (novaeslara@hotmail.com)
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Regiões vitais para erupção dos dentes posteriores, onde há reabsorção do ramo anterior.
Tuberosidade maxilar
Suturas.
Adapta tensões que respondem as forças produzidas pelos tecidos moles que estão crescendo, afastando-se e
depois unindo-se por aposição óssea.
Septo nasal.
Superfície.
Mecanismo: proliferação ectodérmica em lâmina dentária, no qual em cada uma se encontra um broto dentário (matriz do
que será um dente).
Germe dentário:
Órgão do esmalte.
Papila dentária.
Saco dentário (folículo).
ODONTOGÊNESE:
ERUPÇÃO DENTÁRIA:
O que se deve avaliar quando há perda de dentes decíduos: saber o estágio de formação dental (informação que
determina a terapêutica com o uso de mantenedores de espaço); radiografia (verifica o estágio de formação do
dente permanente).
0. Ausência de cripta.
1. Presença de cripta.
Baixado por Lara Novaes (novaeslara@hotmail.com)
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2. Calcificação inicial.
3. 1/3 da coroa formada.
4. 2/3 da coroa formada.
5. Coroa quase completa.
6. Coroa completa dente começa seu trajeto em direção à cavidade bucal.
7. 1/3 da raiz formada.
8. 2/3 da raiz formada metade ou 2/3 – atinge a cavidade buca.
9. Raiz quase completa.
10. Ápice completa quando o dente atinge seu antagonista.
Um dente começa a irromper depois da coroa formada, ultrapassa a crista depois de 2/3 de raiz formada e aparece na
cavidade bucal depois de ¾ de raiz formada.
Sempre a dentadura inferior prescede a superior, sendo o incisivo central, o primeiro a surgir por volta dos 6 meses
de idade.
Entre 6 a 24 meses: irrupção de todos os decíduos.
16 meses: estabelecimento da primeira dimensão vertical.
(1°) ICI (2°) LI (3°) ICS (4°) ILS (5°) 1° MI (6°) 2° MS (7°) CI (8°) CS (9°) 2° MI (10°) 2° MS.
OBS: o 1° molar decíduo antecede o canino, pois nesta fase há necessidade de estabelecer a dimensão vertical e de se
estabelecer a oclusão, pois determina a deglutição.
Quando o paciente possui um desvio além do padrão de normalidade, pode-se desconfiar de alteração hormonal ou
manifestação sindrômica. Ex.: síndrome de Down (irrupção tardia).
Recém Nascido
Todo recém nascido apresenta a mandíbula medindo 2,5 mm aquém da maxila – um crescimento para frente.
Relação entre os roletes gengivais.
Não há contato dos rebordos anteriores, apenas contato na região dos molares.
Base da mandíbula retruída em relação ao crânio.
Inferiores se encontram posicionados 2,5 mm mais posteriores. Quando os dentes posteriores (1° molares decíduos)
irrompem, é necessário corrigir essa retrusão (mais ou menos 1 ano e meio de vida).
Essa discrepância se corrige até irrupção dos 1º molares decíduos.
Não existe correlação na separação entre os roletes gengivais e o desenvolvimento de mordidas abertas.
BIOGÊNESE:
A verticalização somada à proximidade do plano oclusal e ATM, provocarão atrição normal. Só não é normal quando há
desgaste acentuado, hipercementose, mobilidade dentária, hipersensibilidade e aumento do espaço periodontal (bruxismo).
Atrição
Dentes decíduos se desgastam mais rapidamente que os permanentes e resulta em dentes anteriores com coroas
clínicas mais curtas e um aplainamento oclusal nos posteriores.
Presença de Diastemas
O apinhamento depende do tamanho do rebordo dos dentes permanentes e não quando há presença ou não de diastemas.
Espaço Primata
Espaço existente tanto em maxila quanto em mandíbula e fazem parte do mecanismo compensatório de espaço para
acomodação dos dentes permanentes nos arcos inferiores e superiores.
Superior: mesial a canino (função de estabelecer o espaço funcional para incisivos superiores – alinhamento).
Discrepância entre incisivos decíduos e permanentes: 3,8 x 2,0 = 7,6.
Inferior: distal a canino (serve para relação molar final)
Discrepância: 3 x 2 = 6 mm.
OBS: o pré-molar permanente irrompe dos 2° molares decíduos. É relação terminal entre 2° molares decíduos favorecendo a
mesialização do molar inferior.
Dentadura Mista
CLASSIFICAÇÃO
Desenvolvimento dos permanentes se dá por lingual aos decíduos e posição final proveninente do equilíbrio entre
lábio e língua.
Superiores: espaço primata, trajeto vestibularizado de irrupção e aumento do crescimento transversal (intercaninos).
Inferiores: crescimento transversal e trajeto de irrupção.
ALTERAÇÕES DIMENSIONAIS
Crescimento Transversal
Maior aumento na época de irrupção dos incisivos permanentes: superior (3 a 5 mm) e inferior (1 a 3 mm).
Comprimento do Arco
SUPERIOR – Variável
Perímetro:
SUPERIOR – Variável
INFERIOR
1. Divergência dos longos eixos (caninos encontram-se na raiz do incisivo lateral, divergindo as coroas, posteriormente
a coroa é pressionada alinhando a mesma).
2. Aparecimento de diastemas.
3. Duração de 3 a 4 anos.
Posição dos incisivos laterais contra superfícies distais dos incisivos centrais.
Posição dos caninos: incialmente tendem a agravar, porém ao final, há correção natural.
Dentadura Permanente
Apinhamento:
CARACTERÍSTICAS PRIMÁRIAS (1) hereditário. (2) discrepância entre tamanho do dente x arco dentário. (3) ocorre durante
a troca dos incisivos.
CARACTERÍSTICAS SECUNDÁRIAS (1) acomete região posterior. (2) pode ser de origem hereditária e/ou ambiental.
CARACTERÍSTICAS TERCIÁRIAS (1) ocorre entre 16 – 18 anos. (2) apinhamento em adultos, acomete preferencialmente os
incisivos inferiores. (3) tem sua origem no crescimento mandibular, principalmente, pela erupção dos 3°s molares.
OBS: difiodontes (apresentam 2 dentições, sendo 1 decídua e 1 permanente) e dentaduras (apresentam 3 fases distintas de
formação dos dentes: distal, mesial e palatina).
Tem por objetivo determinar as causas de anomalias dentofaciais, com intuito de facilitar:
Prevenção.
Interceptação.
Correção, após instalada a má oclusão.
Prevenir recidivas.
FATORES ETIOLÓGICOS
Fatores Gerais: agem a distância, muitas vezes durante a formação do indivíduo no período embrionário.
1. Hereditariedade:
Misturas raciais aumentam a frequência das discrepâncias no tamanho dos maxilares e os transtornos oclusais são
mais significantes.
Tipos faciais são:
Paralisia cerebral: isquemia e distúrbios nas seguintes funções: mastigação, deglutição, fonética, respiração e
postura.
Baixado por Lara Novaes (novaeslara@hotmail.com)
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Fissuras lábiopalatais: falta de coalescência entre os segmentos que formam os lábios e palato (1° arco
braquial) entre a 6° e 7° semana intrauterina, ocorre a fusão e formação dos botões dentários.
Disostose cleidocraniana:
Hipoplasia de clavícula.
Retenção prolongada dos dentes decíduos.
Protrusão mandibular.
Dentes supranumerários.
Erupção tardia dos permanentes.
Rizólise não compatível com a rizogênese.
Displasia ectodérmica:
Conjunto de síndromes: quando 3 ou mais tecidos de origem ectodérmica estão alterados.
Ex.: alterações dentofaciais, nariz em sela e lábios protrusos.
Pouca transpiração (hipertermia).
Alterações morfológicas (hipoidrótica: funcionamento deficiente das glândulas sudoríparas).
3. Fatores Ambientais:
Pré-natais:
Posição intrauterina.
Fibromas uterinos.
Dieta e metabolismo materno.
Enfermidades.
Drogas.
Pós-natais:
Lesões traumáticas ao nascer.
Traumatismo.
Tecidos cicatriciais.
Anquilose condilar.
Fraturas de côndilo (micrognatismo maxilo-mandibular).
4. Enfermidades Sistêmicas:
Poliemielites.
Distrofias musculares.
Endocrinopatias (hipófise, tireóide, paratireóide).
Nutrição: raquitismo (carência de vitamina D) ou escorbuto (carência de vitamina C).
Postura: crescimento anormal dos maxilares, Classe II.
Traumatismo (alterações musculares).
Ornicofagia.
Sucção digital, lábios ou chupetas.
Respiração bucal.
Interposição atípica da língua.
OBS: grade lingual fixa (aparelho recordativo para não haver sucção digital e não ocorrer a sobreposição da língua)
Fatores Locais:
Anomalias de Número
Supranumerários.
Extranumerários
Ausências dentais (agenesias)
Hipodontia (poucos dentes).
Oligodontia (vários dentes ausentes).
Anodontia (todos os dentes ausentes).
Anomalias de Tamanho
Anomalias de Forma
Conóides
Germinação (separação de coroa).
Concrescência (unidos pela raiz).
Fusão (coroas unidas).
Cúspide extra (Tubérculo de Carabelli).
Freios e Bridas
OBS: para se diagnosticar freios labiais com inserções patologicas, deve-se realizar uma radiografia para identificar se há ou
não a presença de algum obstáculo. Traciona-se o lábio e verifica-se a inserção na região uma leve isquemia da papila.
Tratamento: caso o freio atrapalhe as funções mastigatórias e fonéticas, pode-se realizar uma frenectomia, que consiste em
seccionar o freio labial em sua inserção. Caso contrário devido a recidiva, fazer apenas após a dentadura permanente se
formar (irrupção dos caninos), fechamento mecânico dos diastemas com terapêutica ortodôntica.
Migrações dentárias.
Diminuição do perímetro do arco.
Extrusão do antagonista.
Propicia a instalação de hábitos.
Atraso da irrupção dos dentes permanentes.
Problemas psicológicos na criança.
Causas:
Consequências:
Causas:
Presença de supranumerários.
Raiz residual de decíduos.
Fibrose gengival.
Consequências:
Dilaceração radicular.
Migrações dentárias.
Tratamento:
Bulectomia
9. Erupção Ectópica
Causa:
Caninos superiores e 2° pré molar inferior, devido a cronologia de erupção, estes são os últimos dentes a
irromperem.
Tratamento:
OBS: Transposição troca dos dentes no arco (remover o dente transposto, porém, caso não queira a extração dentária,
pode-se alterar a anatomia dos mesmos).
10. Anquilose
Formação de ponte óssea ligando o cemento à lâmina dura alveolar (princípio de reabsorção).
Dentes acometidos:
Molares decíduos (apoptose dos cementoblastos).
Incisivos superiores (traumatismos dentoalveolares).
Caninos superiores (impacções devido à sua cronologia de erupção).
GRANDES CAUSAS:
HÁBITOS BUCAIS
HÁBITOS DA INFÂNCIA:
HÁBITOS:
CAVIDADE BUCAL:
OBS: equivalência de forças contrárias da musculatura, forças iguais, porém, contrárias Lábio Dentes Língua.
HÁBITOS BUCAIS:
Equação ortodôntica: as causas atuam em épocas sobre os tecidos produzindo resultados (intensidade, frequência,
duração (tempo) do hábito; e a época que houve atuação enquanto criança).
Respirardo bucal.
Sucção digital ou chupeta.
Deglutição atípica (intrerposição labial ou lingual).
Outros hábitos (ornicofagia, postura, fonação e etc).
RESPIRADOR BUCAL:
Qualquer fator que obstrua a passagem de ar pela cavidade nasal, seja parcial ou total; assim respirar pela boca é uma forma
compensatória para a obstrução nasal. Existem alguns fatores que possibilitam a respiração bucal:
Hipertrofia dos cornetos: devido à alergia (provocam edemas locais), crises de rinites alérgicas.
Hipertrofia da adenóide.
Vegetações adenoideanas muito proeminentes.
Desvio de sépto.
Rinites alérgicas.
Filtragem.
Aquecimento. AR
Umidificação.
Respiração Bucal:
Efeitos Imediatos: ressecamento e irritação da mucosa bucal e faringeana, consequente da passagem do ar impuro,
frio e seco.
Efeitos Mediatos: quebra do equilíbrio muscular; prováveis alterações dento-esqueléticas durante o crescimento
crâniofacial.
Genética + ambiente: determina o crescimento, fazendo com que o palato cresça para baixo e para frente
(respirador nasal). Já os respiradores bucais, possuem o palato profundo, impedindo o crescimento das vias nasais
para baixo e para os lados, assim o palato apresenta o aspecto mais profundo.
A língua em contato com o palato (boca fechada e respiração pelo nariz), no respirador bucal a língua não fica em
contato com o palato.
Ao abrir a boca para respirar perde-se a força do lábio e língua, e língua e palato, gerando uma mordida cruzada
posterior e um palato ogival (atrésico e profundo).
Face adenoidiana.
Palato profundo.
Palatro atrésico.
Mordida cruzada posterior.
Incisivo superior vestibularizado.
Lábio superior hipotônico e curto.
Lábio inferior hipertônico, interpondo 11 e 21.
Incisivos inferiores verticalizados.
Sobressalência acentuada.
Pode ocorrer casos de uma mordida aberta anterior e classe II.
Ângulo goniaco aberto.
Plano mandibular inclinado.
Terço ântero-inferior aumentado.
Selamento labial deficiente.
Gengivite.
Face longa e estreita (nariz).
Perfil convexo.
Palidez (falta de oxigenação).
Caixa toráxica estreita e saliente (peito de pombo).
OBS: nem todos os respiradores bucais apresentam todas as características supracitadas, depende da intensidade, duração,
frequência e predisposição que cada um tem.
Predisposição.
Graus de obstrução.
Postura lingual e mandibular.
Interação, herança genética e ambiente.
NASAL:
Selamento labial.
Narinas se dilatam (ação do músculo elevador da asa do nariz).
BUCAL:
Lábios entreabertos.
Narinas imutáveis (hipotrofia do músculo elevador da asa do nariz).
Avaliação médica.
Remoção do hábito.
Correção das alterações morfológicas.
Etiologia:
Alimentação deficiente.
Irrupção de molar decíduo.
Baixado por Lara Novaes (novaeslara@hotmail.com)
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Impulso de sucção alimentação resíduo do esforço (frustração) sucção digital e/ou chupeta satisfação.
Retrusão lingual.
Ação muscular das bochechas.
Incisivos verticalizados ou vestibularizados.
Predisposição.
Posição dedo/chupeta.
Contração muscular bucofacial.
Postura mandibular.
Padrão crâniofacial.
Força aplicada aos dentes e processo alveolar.
Frequência e duração do hábito.
Cuidados:
Chupeta ortodôntica: estreita, curta, achatada e com bisel (chanfrado) na ponta (não impede o risco de alteração,
porém, acontece com menos intensidade).
Mamadeira: retirar quando a criança estiver preparada (2 a 3 anos); furo para saida do leite deve ser o menor
possível; uso de um bico ortodôntico.
A interrupção brusca, pode causar: trauma e transferência, por isso deve ser feito de maneira gradual e de modo a não
afetar o desenvolvimento psicológico da criança.
Protocolo Terapêutico:
Dependente de algumas variáveis: idade (5 anos), duração, frequência, intensidade, posição do dedo/chupeta.
Correção das alterações morfológicas.
Aparelho retardatário: evitar que o paciente volte a realizar a sucção digital.
Acompanhamento psicológico.
OBS: trata-se primeiro a mordida cruzada, devido à atresia muscular, ao tratar, a mordida aberta, vai conseguindo
chegar ao lugar devido.
Baixado por Lara Novaes (novaeslara@hotmail.com)
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DEGLUTIÇÃO ATÍPICA:
Interposição lingual/labial.
Projeção forçada da língua ou do lábio inferior contra ou entre os dentes, alterando o equilíbrio fisiológico entre as
estruturas bucofaciais.
Funções da lingua: deglutição, proteção das vias aéreas, posicionamento dos dentes.
Fisiologia da Deglutição:
Exame Clínico:
INICIAL:
COMPLEMENTARES:
TERAPÊUTICA:
Ortodontia.
Ortopedia. Método Mecânico
Cirurgias corretivas (ortognática).
Otorrinolaringologia.
Fonoaudiologia. Método Educativo.
Outras áreas afins.