COMITÊ DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA LEI ALDIR BLANC EM
PRADÓPOLIS.
● Publicação do Decreto de criação e nomeação do Comitê: DECRETO
MUNICIPAL Nº 382 DE 16 DE OUTUBRO DE 2020. ● Reunião virtual 16 de outubro às 14h: Presentes: Regina, Karina, Luzia Mara, Jean, Naiara, Nathalia, Pedro Paulo, xx ✔ Apresentação da Lei Federal 14.017/2020 e Decretos Federais de regulamentação: Explanação sobre os objetivos da Lei, sobre criação dos critérios para contemplar espaços culturais, artistas e todos os trabalhadores do setor cultural em Pradópolis; ✔ Atenção à legislação e aspectos direcionados aos impactos econômicos e também sociais dos “fazedores” de cultura de Pradópolis; ✔ Função dos membros deste Comitê; ✔ Detalhamento sobre os incisos II e III da Lei 14.017/2020; ✔ Compartilhamento (via e-mail) aos os membros do Comitê: Lei Federal Aldir Blanc e Decretos de regulamentação, em drive: a minuta da proposta do Decreto de Regulamentação Municipal com base nas reuniões e deliberações do CMPC- Conselho Municipal de políticas Culturais e modelos aprovados de outras cidades, com o compromisso de estudo; ✔ Marcada a reunião presencial em 19 de outubro de 2020, às 16h no CEMA Dorival Rossi.
● Reunião presencial em 19 de outubro de 2020, 16h:
Presentes: Regina, Karina, Pedro Paulo, Naiane, Nathalia, Jean, Márcia, Luzia Mara. ✔ Leitura, análise, correção e adequações da proposta de Regulamentação Municipal das ações da Lei 14.017/2020 em Pradópolis; ✔ Correções estruturais: (Observação Jean): A prestação de contas por parte dos Espaços Culturais deverá ser realizada considerando a totalidade dos recursos recebidos, não somente dos 15% que serão reservados à contrapartida obrigatória, como constava na proposta; ✔ Todos concordam com o percentual de 15% dos recursos ser o mínimo a ser utilizado na contrapartida em projetos a serem acordados entre o Espaço e Departamento Municipal de Cultura e Turismo; ✔ Proposta dos critérios para a homologação dos Cadastros Municipais dos Espaços Culturais, devendo ser considerados como parâmetro de corte: 1. Respostas incompletas (a única pergunta que pode estar não respondida é o CNPJ); 2. Tempo mínimo de existência do Espaço: 2 anos; 3. Quantidade de pessoas (média mensal) que são mobilizadas nas atividades culturais, considerando artistas, voluntários, aprendizes, produtores, técnicos e outros trabalhadores, excetuando-se público apreciador ou consumidor: Mínimo 10 pessoas; 4. Obrigatório o domicílio ser em Pradópolis. ✔ Tabela dos critérios de Pontuação a serem utilizados para pontuar e classificar os espaços culturais: 1. Aprovação dos critérios relacionados ao impacto econômico; 2. Aprovação dos critérios relacionados ao impacto social; 3. Discussão acerca da classificação dos bairros de Pradópolis: Como se entende os termos “infraestrutura urbana”: Saneamento básico, facilidade de acesso, comércio, escolas e outros equipamentos de atendimento ao público instalados no local; “infraestrutura social”: índices de vulnerabilidade, criminalidade, abandono de menores, moradores de rua, violência, etc. 4. Decidida a busca de dados sobre vulnerabilidade social no Departamento de Assistência e Promoção Social e sobre criminalidade na Polícia Civil, além de consultas em sites como IBGE, DADOS e outros; 5. Levantamento dos bairros e distribuição prévia na Tabela de Critérios de Pontuação (Anexo I da Regulamentação Municipal); 6. Pedro Paulo opinou por alterar a pontuação dos espaços localizados em territórios rurais, auferindo-lhes a pontuação máxima, acatado por todos; 7. No Artigo 12º, parágrafo II, foi sugerida por Jean a correção sobre a prestação de contas dos Espaços Culturais: Alteração de obrigatoriedade da prestação ser sobre o total dos recursos recebidos, não somente sobre os 15% que deverão ser reservados para a contrapartida, referindo-se ao artigo Art 10º do inciso II da Lei 14.017/2020, pós o entendimento de todos, foi feita a correção.
No dia seguinte à reunião, via WhatsApp, Naiane propôs a reflexão sobre os
critérios de homologação dos Cadastros Municipais de Espaços Culturais, defendendo a possibilidade de enquadramento de atividades culturais realizadas individualmente como espaços que podem pleitear o subsidio descrito no Inciso II da Lei 14.017/2020. Esta reflexão foi amplamente discutida entre os membros do Comitê e gerou a necessidade de consulta de especialistas na aplicação da Lei em outros municípios e aprofundamento da interpretação dos artigos e parágrafos da própria Lei.
(textos complementares dos membros do comitê)
Em observação aos Artigos 5ª e 7º, respectivamente do Decreto 10.464/2020
da Lei 14.017/2020, é conferido ao gestor municipal a criação dos critérios para a distribuição dos recursos do Inciso II, neste sentido, os erros ou enganos cometidos serão de responsabilidade deste gestor, bem como ter que responder civil e penalmente em todas as esferas judiciais, reduzindo a possibilidade de compartilhamento da decisão sobre este ponto da Lei com os órgãos como Comitê e CPMC, preservando-se, obviamente, o debate.
(textos complementares dos membros do Comitê)
Na interpretação de Regina, o Art. 8º Para fins do disposto neste Decreto,
consideram-se espaços culturais aqueles organizados e mantidos por pessoas, organizações da sociedade civil, empresas culturais, organizações culturais comunitárias, cooperativas com finalidade cultural e instituições culturais, com ou sem fins lucrativos, que sejam dedicados a realizar atividades artísticas e culturais, deixa claro que o espaço cultural deve ser formado por um grupo de pessoas, organizados ou não por CNPJ, sendo assim, formalizados ou não, um espaço cultural precisa ser “ organizados e mantidos por pessoas”, no plural, podendo-se considerar os artistas, técnicos, aprendizes, produtores, profissionais que tem atividade direta no espaço, excetuando-se o público apreciador ou consumidor, em número maior que 10 pessoas.
Continuando a reflexão, os trabalhadores do setor cultural que não serão
individualmente considerados “espaços culturais”, poderão ser beneficiários das ações e metas do Inciso III, nos Editais de Premiação de Trajetória Cultural.
Considerações Karina:
Considerações Márcia:
Considerações Luzia Mara:
Considerações Vitor:
Considerações Pedro Paulo:
Considerações Naiara:
Considerações Nathália:
Para tratar deste assunto e também sobre alterações na Prestação de
Contas dos Espaços Culturais na minuta da Regulamentação Municipal, foi realizada uma reunião emergencial:
● Reunião virtual em 22 de outubro de 2020, 15h
Presentes: Regina, Karina, Pedro Paulo, Luzia Mara e Naiara. 1. Esclarecimentos sobre o critério referente à quantidade de pessoas necessárias para o espaço cultural poder pleitear os recursos da Lei 14.017/2020, segundo a interpretação do Artigo 8º do Decreto Federal 10.464/2020 e Artigo 7º, parágrafo 1º da Lei 14.017; 2. Alteração do artigo 12º da minuta da regulamentação municipal: retirando o impedimento do uso dos recursos serem utilizados em aquisição de equipamentos e materiais, por isso não estar explícito na Lei. O entendimento fica em que devemos considerar estes gastos na prestação de contas, desde que justificados pelos espaços beneficiados como necessidade para manutenção das atividades; 3. Pedro Paulo sugeriu que estas regras sobre a prestação de contas devem ficar bem claras no instrumento de chamada pública a ser utilizado, destacando a importância desta possibilidade, pois viabilizará as atividades de espaços com poucos recursos patrimoniais; 4. Informamos que o próximo passo será a construção da base dos editais referentes aos incisos I e II para discussões, complementação, adequação e aprovação deste Comitê. (reunião a ser marcada pelo grupo oficial de WhatsApp); 5. A minuta do Regulamento Municipal foi enviada via e-mail em 22 de outubro de 2020, 16h40 ao gabinete do prefeito com solicitação do parecer jurídico e complementação contábil.
Considerações finais deste 1º passo nos trabalhos do Comitê: