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SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR
COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR – JOSÉ DE ALENCAR

Substitutiva

NOME: SARA NAELÍ SILVA RIBEIRO

NOVO GAMA – GOIÁS


AGOSTO-
Introdução

Muito se tem discutido, recentemente, acerca da pandemia que


estamos vivenciando. Neste trabalho iremos estabelecer, analisar e refletir,
dividindo-se em sete tópicos alguns pontos, que este momento nos tem trago.
O coronavirus se trata de um grande grupo de virus. O primero coronavirus foi
retratado em 1937. No entanto, apenas em 1965 o virus foi nomeado em
decorrência do perfil na microscopia. Foi observada a semelhança com uma
coroa. Como em latín “coroa” é chamada Corona, esse vírus recebeu o nome
de coronavírus.
A ORIGEM DAS PALAVRAS E EXPRESSÕES (COVID-19)
A pandemia veio da origem grega, foi usada pela primeira vez por Platão com
um sentido genérico, referindo-se a qualquer acontecimento capaz de alcançar
toda a população, e o seu conceito moderno é o de uma epidemia de grandes
proporções, que se espalha a vários países, em mais de dois continentes,
aproximadamente ao mesmo tempo, como foi a Gripe Espanhola, a Influenza
H1N1 e, a mais recente, do COVID-19. A maior mobilidade e o número de
viagens realizado em todo o planeta são a principal causa pela qual uma
pandemia pode ser desencadeada.

O coronavírus causa a covid-19. Sim, a forma correta de dizer é “o coronavírus”


e “a covid-19”. Isto porque o uso da palavra “coronavírus” é precedido pelo
artigo masculino, já que se trata também de um termo masculino e refere-se a
um vírus. E com isso vimos muitas palavras de diferente. Veja as palavras
baixo e seu significado:

“Achatar a curva”: tentativa de diminuir a propagação do novo Coronavírus e


impedir um aumento significativo no número de pessoas infectadas em um
curto período de tempo. Ao praticar o isolamento social, os indivíduos
saudáveis podem ajudar a retardar a proliferação da doença, ajudando a
“achatar a curva” dos gráficos de novos casos de Covid-19.

Assintomático: aquela pessoa que não apresenta sinais ou sintomas de doença


pelo novo Coronavírus. Não se sabe se estas pessoas podem, em algum
momento, serem transmissoras do vírus. Os sintomas mais frequentes da
Covid-19 são: febre (a partir de 37,8ºC), tosse seca e, em casos mais graves,
falta de ar.

Autoisolamento: a prática de alguém doente se separar espontaneamente


daqueles que estão saudáveis, a fim de prevenir a disseminação da doença.
Algumas estratégias incluem limitar-se a um único quarto/banheiro durante o
período de recuperação e não sair em público até que o perigo de transmissão
tenha passado.

Caso suspeito: paciente que apresenta sinais ou sintomas que podem ser


sugestivos de infecção pelo novo Coronavírus.

Coronavírus: um grupo de vírus capaz de causar doenças em humanos e


animais. O novo Coronavírus, conhecido como SARS-CoV2, causa a doença
Covid-19. São da mesma família o SARS-CoV e o MERS-CoV, além de outros
coronavírus que causam normalmente resfriados comuns. Sua estrutura é
formada por micro espinhos quando vista ao microscópio eletrônico, que se
parecem muito com uma coroa. É daí que vem o nome de “corona”.
Covid-19: é o nome da doença causada pelo vírus SARS-CoV-2 e é uma
abreviação de Corona VIrus Disease (“doença causada pelo vírus Corona”, em
tradução literal do inglês).

Distância social: recomendações a fim de reduzir a propagação da doença,


como manter pelo menos um metro de distância das pessoas, evitar
aglomerações e cancelar viagens desnecessárias a fim de reduzir a
propagação da doença.

EPI: equipamento de proteção individual que é usado para diminuir a exposição


a riscos que podem causar doenças ou ferimentos.

Epidemia: aparecimento de um grande número de casos de determinada


doença, em determinado período de tempo, em uma localização geográfica
específica.

Estado de calamidade: situação anormal que pode ser decretado nas esferas


municipais, estaduais e federal, desencadeado por algum desastre que afeta
uma região comprometendo seu poder de resposta. Neste estado, o governo
pode fazer compras emergenciais sem a realização de licitações para custear
ações rápidas de combate ao problema e pode aumentar os gastos com
contratação de força de trabalho.

Grupo de risco: pessoas com maior chance de terem quadros graves, caso


adquiram a doença. São aqueles portadores de doenças crônicas (como
problemas cardíacos, diabetes, insuficiência renal, doenças pulmonares e
pacientes imunossuprimidos, como os oncológicos).

Paciente zero: primeiro humano acometido por alguma doença viral ou


bacteriana.

Pandemia: disseminação mundial de uma nova doença contagiosa, que se


espalha por diversos continentes e tem transmissão sustentada entre pessoas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia da Covid-19 em
11 de março de 2020.

Período de incubação: o tempo necessário para uma pessoa começar a


mostrar sintomas da doença após ser exposta ao novo Coronavírus. No caso
da Covid-19, acredita-se que esse tempo pode demorar, em média, entre 1a 14
dias para aparecer, de acordo com a OMS.

Quarentena: a prática de isolar pessoas que parecem saudáveis, mas que


podem ter sido expostas a uma doença, como a Covid-19. As quarentenas
podem ser autoimpostas ou impostas pelo governo.

SARS-CoV-2: nome oficial do vírus que causa a Covid-19 (o novo Coronavírus,


chamado inicialmente de n-Cov).
Surto: casos repentinos de uma determinada doença, em uma área geográfica
relativamente controlada, como foi o caso da Covid-19 no começo de janeiro de
2020, quando afetava somente a cidade de Wuhan, na China.

Taxa de transmissão (R0): taxa básica de capacidade de disseminação entre


pessoas de um vírus. No caso do SARS-CoV-2, o número é de 2 a 3, ou seja,
um portador da doença pode transmitir para mais 2 a 3 pessoas.

Teste RT-PCR: tipo de teste molecular realizado a partir de uma amostra


biológica, em laboratório, que pode detectar presença de material genético do
SARS-CoV-2. É o teste atualmente utilizado para confirmação laboratorial da
Covid-19.

Transmissão comunitária ou sustentável: momento em que há ampla circulação


do vírus na comunidade, ou seja, que já não é mais possível saber quem foi a
fonte da contaminação.

Triagem: perguntas simples realizadas para determinar se alguém tem ou não


o risco de ser portador de alguma doença. No caso do novo Coronavírus, a
triagem pode ser: aferição de temperatura e perguntas sobre uma possível
exposição a alguém que pode ser suspeito de ter Covid-19.

Vírus: agentes infecciosos muito pequenos (20 a 300 nanômetros) capazes de


entrar em células vivas, se multiplicar e infectar seres vivos. Existem mais de
200 mil tipos de vírus no mundo, que representam e representam a maior
diversidade biológica da natureza.

COMO A PANDEMIA EXPANDIU NOSSO VOCABULÁRIO

Bom, a pandemia também desencadeou a necessidade do isolamento social,


logo ficaram conhecidas expressões idiomáticas estrangeiras voltadas ao
mundo do trabalho, da socialização e do estudo remoto.

“Em tempos de quarentena, muitas pessoas estão adotando o home working,


fazendo de sua casa, o home office. Tendo que colocar as hands on para dar
continuidade no trabalho e poder mostrar aos outros colegas o feedback do
assunto trabalhado. Com as escolas fechadas, os alunos estão como uma
outra modalidade de ensino, o home schooling seguindo um guideline dos seus
professores”, enumerou Carla.

Outros termos já eram familiares ao grande público, como o chat e as fake


News. “É recorrente o uso do chat para falar com os amigos. Essas
expressões são uma pequena amostra do uso do Inglês na nossa língua.
chat bate-papo

Corona Virus doença pelo coronavírus


Disease

circuit breaker interrupção de circuito

fake News notícias falsas

feedback retorno

guideline documento orientador

hands on mãos na massa

home office escritório em casa

home schooling ensino em casa

home working trabalho em casa

lockdown confinamento

 
IMPACTOS DO COVID-19 EM GERADOR DE ENERGIA

A pandemia da COVID-19 tem causado, nas regiões mais afetadas, medidas


de isolamento social, sendo um dos impactos do Coronavírus, o cenário de
ruas, parques, shoppings e centros comerciais vazios nessas cidades. Essa
condição deixou ainda mais evidente a dependência da população em geral
pela energia elétrica, um insumo extremamente necessário e importante, que
atrelado à tecnologia, possibilita, em momentos como esses, que os indivíduos
possam continuar trabalhando, seja por home office – através de serviços
realizados por sites e aplicativos, seja para educação, lazer ou entretenimento.

Se por um lado a procura “individual” aumenta, do ponto de visto macro, o que


se percebe é uma grande queda no consumo de energia elétrica, visto a
redução ou paralização das várias atividades industriais, consideradas como
não essenciais para a atual conjuntura, afim de evitar ao máximo a reunião e
as aglomerações de pessoas para reduzir as chances de transmissão e
contágio do Coronavírus. Segundo estimativa da International Energy Agency
(IEA), em países que adotaram rígidas medidas de confinamento, a redução
chega em média a 15% da demanda. Tal quadro acarreta, consequentemente,
uma queda no PIB destes países.

SABÃO E ÁLCOOL GEL: COMO QUÍMICA AUXILIA NA LUTA CONTRA O


COVID-19

Diferentes tipos de sabão e de álcool estão entre alguns dos agentes químicos
comumente utilizados – e são os mais eficientes no combate à Covid-19.
Conforme o conteúdo divulgado pelo MCT, os Coronaviridae são uma família
de vírus patogênicos, que possuem uma camada lipídica que os envolve. Essa
camada é chamada de envelope e tem como função protegê-los do ambiente e
reconhecer as células hospedeiras que costuma infectar.  

O sabão se mostra eficaz no combate à doença porque sua molécula possui


uma parte hidrofílica, que tem afinidade com a água, e outra parte hidrofóbica,
que prefere se ligar a óleos e gorduras. Quando lavamos as mãos, a parte
hidrofóbica se liga com o envelope lipídico dos vírus, rompendo-a. Assim, eles
perdem sua proteção e são eliminados. 
Já os álcoois etílico e isopropílico na concentração de 70% a 92% desidratam
os vírus quase que imediatamente. Porém, esses agentes químicos não têm
nenhuma ação residual e ressecam a pele se utilizados em excesso. Além
disso, para uso como antisséptico (para higienizar as mãos e outras superfícies
do nosso corpo), apenas o etanol 70% é recomendado. 

Outra alternativa bastante eficaz contra o coronavírus é o hipoclorito de sódio,


produto obtido a partir da reação do cloro com uma solução de soda cáustica.
Frequentemente usado como desinfetante e agente alvejante, ele faz com que
as proteínas do vírus se “desmontem”, eliminando-os. Entretanto, este
composto deve ser utilizado apenas para a desinfecção de ambientes e
superfícies inanimadas, e nunca como antisséptico. Quanto à higiene e
prevenção, a química é responsável pela formulação dos produtos de limpeza
e de cuidado pessoal, como os citados acima. Ainda nesse campo,
profissionais da área realizam pesquisas voltadas para o desenvolvimento de
exames e vacinas, para a manipulação de equipamentos e para a detecção de
vírus, bactérias e fungos, no mapeamento das doenças. 

IMPACTOS AMBIENTAIS ECONÔMICOS E SOCIAS

 Pandemia de covid-19 é um dos maiores desafios da história brasileira. Além


de uma gigantesca ameaça de saúde pública, seus efeitos sobre a economia e
a sociedade serão terríveis. E isso é tanto pior pelo contexto no qual a crise
atingiu nosso País. Vale lembrar que a economia brasileira continua fragilizada
desde a severa recessão do biênio 2015-2016 e se encontrava numa lenta
recuperação, crescendo ao redor de 1% ao ano desde 2017. Não se pode
perder de vista que a renda per capita brasileira ao fim de 2019 ainda era cerca
de 7% menor do que no pico de 2013, e mesmo antes do advento do
coronavírus não se esperava que voltasse àquele patamar antes de 2024. Isso
agora deve se prolongar ainda mais, no que se tornou uma trágica segunda
década perdida em 40 anos.

Os impactos econômicos e sociais causados pelo coronavírus serão


dramáticos. A taxa de crescimento do PIB brasileiro, segundo estimativas do
relatório Focus divulgado em 20/4, deve ficar em -2,96% neste ano. Contudo,
essa é apenas uma previsão inicial e, à medida que as semanas se passarem
e novos dados forem obtidos, é provável que esse número seja ainda mais
baixo. As primeiras previsões apontam para um aumento da taxa de
desemprego médio para, no mínimo, 15% em 2020 (fechou 2019 com 11,6%).
Isso combinado às dificuldades de autônomos e de empresários.

O setor privado brasileiro sofre agora uma terrível crise de liquidez, com
necessidade de financiamento de capital de giro, e ações do governo são
necessárias para impedir um colapso produtivo na sequência da crise de saúde
pública. Em geral, as medidas apresentadas pelo governo brasileiro vão na
mesma direção que as melhores propostas avaliadas ao redor do mundo e
atacam o problema da garantia de renda mínima, socorro emergencial de
autônomos e liberação de liquidez para empresas no esforço de manutenção
dos contratos de trabalho. As propostas de liberalização do mercado de
trabalho também são robustas, mas o principal neste momento é que essas
medidas não demorem a ser implementadas, tampouco sejam extremamente
burocráticas.

Questão também relevante nesse contexto é a possível judicialização de


contratos privados, dada a incerteza de capacidade de honrá-los por uma das
partes. Restrições externas que não estavam previstas impedem o
cumprimento dos contratos – nesse caso, qual das partes tem razão? Não
podemos descartar o risco de uma explosão de ações judiciais após a
pandemia, o que pode gerar ainda mais insegurança e dificuldades para a
recuperação econômica.

Na linha de auxílio governamental para o enfrentamento da crise, uma


preocupação recorrente é o custo fiscal dessas medidas, mas não se pode
apresentar essa questão como o confronto dinheiro versus vidas, porque se
trata de vidas versus vidas. A taxa de letalidade e de destruição de famílias e
vidas derivadas de uma crise econômica não pode ser desprezada. Sobra
disso tudo um grande custo de políticas públicas de enfrentamento do contágio
da doença, casada com o aliviamento da pobreza e a sobrevivência das
empresas. Por ora, o mais importante é dar o apoio necessário a milhões de
pessoas que, após a pandemia, reconstruirão vidas e negócios.

Evolução das mortes por covid-19 no Brasil- de março


até junho de 2020
Gráfico de março até junho
30.046
mortes
15.662
mortes
10.01
7
morte
s
5.083
mortes

1.057
morte
s

1
morte
17 de março 1 de abril 1 de maio 1 de junho

Conclusão
Neste trabalho, vimos sobre variados assuntos dentro do tema covid-
19, um momento delicado que estamos vivenciando. Aprendemos sobre
diversas formas em que ele é visto no nosso cotidiano, coisas que antes não
eram observadas, palavras novas que entraram no nosso vocabulário, muitas
mortes, desemprego, baixa economia mundial, mais também uma união de
pessoas para ajudar as outras que são mais necessitadas, entre vários outros
temas abordados.

REFERÊNCIAS
WWW.ECOMEENERGIA.COM,BR

WWW.BIOLOGIANET.COM

WWW.PUCRS.BR/BLOG/S,

WWW.INFORMONEY.BR.COM

https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br l

www.g1.com.br

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