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Antes do povoamento bantu em Moçambique, nos anos 8000 a.c houve as áreas extensas do
território nacional eram ocupadas por comunidades de caçadores e recolectores, os khoisan,
ou seja, comunidade de bosquimanos e hotentotes. Elas caracterizam-se pela: economia
recolectora caça e pesca; sem organização social claramente definida, pois as suas relações
eram de certa forma curtas e descontínuas; comunidades designadas paleolíticas.
A partir dos anos 200/300 a.c caracterizava-se porexistência da vida comunitária, onde a
população viviam em pequenos grupos e eram nômades, isso quer dizer deslocavam de um
ponto a outro, vivendo de caça e da recolecção dependendo quase exclusivamente da natureza
e estes povos praticavam agricultura e a pastorícia, da metalurgia de ferro.
Entre 1930-1964 foi um período que inicia com a publicação do acto colonial, 1930 o
documento que definia o estatuto das colônias de Portugal. Nesta altura cresce a
contextualização e denunciam as injustiças sociais como o aparelho repressivo era maior, em
1960 surgem os partidos políticos que aprendiam lutar para inverter a situação ( MANU,
UDENAMO, UNAMI) que em 1962 se uniram formando a FRELIMO
Em 1964- 1975 foi a fase própria de guerraque tendo iniciado na província de Cabo Delgado
com o ataque ao posto de Chai, nos dias e meses seguintes, ação armada de FPLM ( Forcas
popular de libertação de Moçambique) também se fez sentir nas províncias de Niassa e Tete.
Em 2012, grandes reservas de gás natural foram descobertas em Moçambique, receitas que
podem mudar drasticamente a economia do país.
No entanto, a economia de Moçambique tem sido abalada por uma série de escândalos de
corrupção política. Em julho de 2011, o governo propôs novas leis anticorrupção para
criminalizar o peculato, o tráfico de influência e a corrupção, depois de inúmeros casos de
desvio de dinheiro público. De acordo com um relatório de 2005 feito pela Agência dos
Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID - sigla em inglês), "a escala e
o âmbito da corrupção em Moçambique constituem um motivo de alerta."Em 2007 houve o
cesso a nível nacional que forneceu dados de toda população Moçambicana que serviu como
inquérito a influenciar dados reais de todos cidadãos mocacmbicanos.
Em 2013, cerca de 80% dos habitantes do país estava empregada no sector agrícola, a maioria
dos quais dedicados à agricultura de subsistência em pequena escala, que ainda sofre com
uma infraestrutura, redes comerciais e níveis de investimento inadequados. Apesar disso, em
2012, mais de 90% das terras cultiváveis de Moçambique ainda não tinham sido exploradas.
Em 2013, um artigo da BBC informou que, desde 2009, portugueses estão a voltar para
Moçambique por causa do crescimento da economia local e pela má situação económica de
Portugal, devido a crise da dívida pública da Zona Euro.
Em 2012, grandes reservas de gás natural foram descobertas em Moçambique, receitas que
podem mudar drasticamente a economia do país.
As fontes da história são constituídas por tudo quanto nos permita reconstituir a vida da
sociedade humana, na falta da observação directa. “E actualmente é muito aplicado o
sinônimo das “fontes históricas” e “ documentos” escritos ou não escritos. Sendo assim a
compreensão das fontes é variadíssima como a papelada do funcionamento da
administraçãopública e privada, transecções comerciais, causas jurídicas, monumentos resto
da actividade material e espiritual.
A classificação das fontes é inclinada mais vezes tendo em conta as escolas historiografias e
os contrastes dos autores. BERNHEIN citado por (JOSÉ1991, p.2) classificou as fontes em “
traços” ou “ vestígios” da actividade humana (inclusive obras escritas) dos testemunhos
(documentos escritos, manuscritos comemorativos). Para este autor os testemunhos são um
legado conscientede uma sociedade do passado que se pretende mostrar a outras que lhe vêm
seguir.
Desta forma no geral as fontes são classificadas por materiais ou imateriais, isto é, os
imateriais são todos os vestígios do passado que sobrevive nas sociedades actuais como os
fenómenos sociais (instituições sociais costumes, tradições, lendas, praticas religiosas,
superstições, línguas). E as materiaiscompreendem os monumentos e documentação (apenas
escritas, manuscritas ou empresas) de acordo com esta classificação os testemunhos ou fontes
directas, vejamos as fontes imateriais nas tradições orais, ou materiais , as fontes indirectas
podem ser apresentadas por uma fonte material, é o caso do teatro “ ode a paz” da companhia
nacional do canto e dança que em forma geral apresenta a forma como deflagrou a guerra e o
processo da pacificação dopaís; uma fonte material como um monumento, um documento
como a constituição de 1990 em Moçambique
De acordo com a sua intenção as fontes podem subdividir-se em duas grandes fontes
conscientes e as fontes inconscientes. As fontes conscientes são aqueles em o homem de uma
forma propositada deixou de se registar ao longo da sua vivência aspectos que permitissem o
seu estudo posterior por outras gerações. Estes podem ser materiais ou não materiais. As
fontes materiais são os monumentos erguidos em homenagem a figuras importantes e
documentos (apenas escritos, monumentos, e imprensas) materiais audiovisuais, objectos de
uso pessoal ou de grupo, dados não materiais como as tradicionais, canções populares, lendas
que de forma propositada foram deixados como testemunhos desse passado longinquio.
Começando no período da antiguidade de 1000 a.c até 5000 a.c prolongado até d.c no neo –
Clássica de 200 a.c até1500 a.c, para esse povo começaram um sociedade homogenia não
heterogenia nos anos 8000 a.c tinham a arqueologia aplicada como:
Andavam juntos
Não tinham sítios fixos, mas era conduzidose e marcavam uma extrema Hole-Hole e
Matala
A habitação populacional era relativa de continuar no mesmo marco
As suas marcas de arqueologia prevaleciam no mesmo istp não teria o pensamento
progressivo e a partir de 1500 já tinha marca sucessivo da evolução isto é
homogenidade e não heteronidade.
Com a participação das primeiras sociedades sedentárias passado pela civilização afro-
burocráticos como Kush, Axum e Egipto até a porção que deu o apogeu no declínio dos
estados dos agricultores como Gana para o período ressurge-te.
MOERE, Carlos,
Unidade 2: Moçambique no período dos primeiros caçadores
Isto não foi realmente uma teoria mas um artigo de fé. Uma segunda facçaoentre os
monogenistas tentou-se a encomodar ao adamistas Bíblicos e os desenvolvimentos de ciência.
Eles produziram uma enterpretação híbrida, uma combinação de cristianismo liberal e alta
crítica da ciência.
Todos com efeito desde Adão até à Consumação dos tempos, nascidos e mortos com o
mesmo Adão e a sua mulher Eva nascerão de outros pais, mas foi criado da terra e com a
outra costeira do varão.
Poligenismo
Essa teoria defende que a humanidade não tem uma origem comum, isto é que diversos
grupos humanos pré –históricos e as raças humanas actuais descendem de espécies distintas.
A teoria que admite variedade da origem na espécie humana, como isso, todos seres humanos
não descende de um só casal (Adão e Eva ). Esta teoria parte da creencia de que a evolução é
um facto estabelecido.
Nossítios às margens dos lagos da África oriental, ao longo do Nilo Médio e no Saara, o
desenvolvimento da civilização aquática foi datado entre -8000 e -5000, ao passo que os
recipientes da cerâmica são os mais antigos da África e encontra-se entre os primeiros
fabricados no mundo, visto que consideram essa cultura como simples variante das culturas
baseadas na caça e colecta da Late Stone age seria negra suas características distintase suas
realizações. É possível que essas populações não vivessem nas comunidades verdadeiras
permanentes, mas , com fontes de alimentos asseguradas pelos grandes lagos e rios e com
uma tecnologia que lhes permitiam explorar eficazmente esses recursos, assim foram
capazes de manter instalações comunitárias maiores e mais estáveis do que as de quaisquer
outras populações anteriores. Esses factoresproporcionaram não só o crescimento
demografico, como também a criação de um novo ambiente social e intelectual, caracterizado
por um artesanato complexo, indispensável à fabricação de embarcação, arpões, cestos e
cerêmica; pelo modo de vida mais evoluído que o uso desses objectosimpunha. Devido a sua
fragilidade, a cerâmica tem uma utilidade limitada para sociedades nômades, sem bases fixas,
ou seja, para a maior parte das sociedades de caçadores- recoletores eram permanentes,
organizadas, a cerâmica tem um significado carregado de civilização, permitindo maior
versatilidade com a introdução ou aperfeiçoamento dos modos de preparar e cozinhar os
alimentos.
África austral
A maior partre do plioceno caracteriza-se por um clima relativamente estável, que facilitou o
desenvolvimento e a expansão nas savanasde espécies biologicamente adaptadas. Esse
periodo de relativa estabilidade chegou ao fim com a diminuição temperatura no mundo
inteiro e com grandes movimentostectônicos e fenómenos vulcânicos, em particular em toda
a extensão do Riftvalley; nessa época ,o sistema de drenagem de inúmeras bacias fluviais,
lacustres africanas também sofreram modificações, muitas vezes consideráveis , devido aos
dobramentos tectônicos da crusta terrestre.
A cadeia montanhosa da Serra Vumba, a três quilómetros da cidade de Manica, abriga várias
estações arqueológicas, contendo pinturas rupestre, com destaque para Chinhamapere. As
pinturas encontram-se praticamente em boas condições de conservação, intactas, podendo-.se
atribuir esta situação à descoberta tardia do local, pois, é principalmente a interferência
humana mal direccionada que causa a deterioração na maioria das estações com pinturas
rupestres. As crenças e tradições populares ligadas à Chinhamapere fazem com que este local
seja relevante para as comunidades. As pinturas constituem uma das mais antigas criações
artísticas, provavelmente, datadas de cerca de 3 mil anos atrás. A sua autoria atribui-se ás
comunidades de caçadores e recolectores A África Austral é a região mais rica onde existe
arte deste género.
As pinturas rupestres de Ntonvulocaliza-se no posto adminnistrativo de Mualadzia200kms a
sede do disrito de Chiúta na província de tete, apresenta desenhos de animais e pessoas na
pedra porque a arte moçambicana era representada em forma de objectos , animais e pessoas
e traços sobrios, vigorosos e belos , de vida papitante, como sucede nas danças, cenas de
caça, actos de cultos. Representemos a figura de Ntonvu em seguida.
http:\\rupestreweb. Tropod. Com\conceito.html- consultado em 26. 10. 2014; as 7: 12h
Os rendimentos das operações de caça eram instantanio e cotidianos e exigiu cooperação para
sa operações de elevado rendimento (caçadas com rede ou para caça de grandes animais e ara
defesa contra os grande predadores)
Na africa austral, os povos com estas características foram os khi-khi e os sans ou khisan ou
comunidades de Bosquímanos e hontetotes. Os primeiros eram de estrutura media e robustos,
caçadores e os segundos eram altos e esquiosreconhicidamenterecoletores. O grupo
remanescennte desta comunidade ainda hoje vive no inóspelo deserto de kalahari, foram estes
poos que estavam emm interação ou foram dominados pelos povos de origem bantu.
Em Moçambique foram até agora descobertas várias pinturas rupestres nas zonas
montanhosas das províncias de Manica, Zambézia, Tete, Nampula e Niassa. A sua variedade,
tanto no estilo como no conteúdo, permite-nos deduzir que foram realizadas ao longo de
várias épocas, desde a Idade da Pedra Final até às Primeiras Comunidades Agro-Pecuárias,
altura em que os povos Bantu povoaram esta região.
Pinturas rupestres de Chiúta (província de Tete), onde estão gravadas patas de muitos
animais.
Pinturas rupestres do monte Chinkópalé, (província de Tete, Localidade de Tsungo, Distrito
de Moatize), onde está gravada a palma da mão de uma pessoa.
Pinturas rupestres de Furancungo (província de Tete, Distrito de Macanga).
SWAN, L. Early Gold Mining on the Zimbabwe Plateau. Fillip. Thesis. Studies in African
Archaeology. Uppsala: DepartmentofArchaeology, Uppsala University,
1994http:\\rupestreweb. Tropod. Com\conceito.html- consultado em 26. 10. 2014; as 13: 53h
A palavra Bantu tem uma conotação exclusivamente linguística e surgiu em 1862, sob
proposta do linguista alemão Bleek, para assinalar o grande parentesco de cerca de 300
línguas, as quais utilizam esse vocábulo para designar os homens (singular Muntu). Porém,
não existe uma raça Bantu.
Por volta dos anos 200/300 ou um pouco antes, concretamente nos anos 1700, a região
Austral da África, sofreu a penetração do povo Bantu, grupo etnolinguístico conhecedor da
técnica de ferro, agricultura e pecuária. Foram estes que introduziram ou inauguraram a idade
de ferro nesta região.
A difusão quase em simultâneo da nova tecnologia de ferro, na zona dos grandes lagos e
África Austral, entre cerca de 500 anos a.C e o ano 0, teria acelerado o processo nos três anos
seguintes.
O que podemos acreditar como verdadeiras causas da expansão Bantu é que este fenómeno
na África Austral ocorreu como resultado do conhecimento e da difusão de ferro, do
conhecimento e difusão das actividadesagro-pecuárias e do aumento populacional.
e difusão.
No que se refere a nova tecnologia de ferro, teve sua importância na migração Bantu, uma
vez que a descoberta deste metal permitiu a esta população o fabrico de instrumentos mais
cortantes, resistentes e eficazes, contribuindo desta maneira no aumento da produção e da
productividade o que criou condições para o surgimento do excedente. Dentre os vários
cereais cultivados pelo povo Bantu pode-se destacar a Mapira e a Mexoeira.
A maior parte destas estações arqueológicas, são testemunhos de um conjunto populacional
que escolheu as planícies costeiras para sua gradual progressão, em relação ao sul atingindo a
Baia do Maputo e Mpumalanga na R.S.A por volta dos anos 200 n.e.
No que se refere a nova tecnologia de ferro, teve sua importância na migração Bantu, uma
vez que a descoberta deste metal permitiu a esta população o fabrico de instrumentos mais
cortantes, resistentes e eficazes, contribuindo desta maneira no aumento da produção e da
productividade o que criou condições para o surgimento do excedente.
Com a definição do termo "bantu" em 1862, o Dr. Wilhelm Bleek avançou a hipótese do
enorme número de línguas com características comuns terem tido origem numa única língua.
Guthrie analisou várias línguas bantu e concluiu que as mais estereotípicas eram as da
Zâmbia e sul da actualRepública Democrática do Congo, propondo teoria alternativa de ser
esta região a originária dos bantu. Esta teoria é apoiada por fontes norte-africanas e do Médio
Oriente que não falam da existência de bantu a norte de Moçambique antes do ano
1000.Hipotese e causa expressao e fixação bantuLíngua.
RECAMA, Dionísio Calisto. História de Moçambique, de África e Universal.Plural Editores.
Maputo. 1999 p.9.
Com a chegada dos novos povos de expressões civilizacionais distintas aos khoisans
caracterizam se por constituírem sociedade domestica de agricultores de complexos de
agregados regista-se muitas consequências.
Uma das consequências também foi, a nova tecnologia de ferro trazida pelos bantus,uma vez
que possibilitou o fabrico de instrumentos mais cortantes, resistentes e eficazes, contribuindo
desta maneira no aumento da produção e da productividade o que criou condições para o
surgimento do excedente. As principais consequências económicas são:
Agricultura
Uma das principais consequências da fixação bantu é a pratica da agricultura, visto que os
Khoisan desconheciam esta actividade. Dentre os vários cereais cultivados pelo povo após a
migração bantu pode-se destacar a Mapira e a Mexoeira.
Olaria ou cerâmica
Essa actividade era praticada maioritariamente por mulheres em que produto destinado ao uso
domestico e ou como objectos de adorno. Os praticantes desta actividade não faziam maia
outras actividades, os utensílios produzidos serviam para carregar agua, armazenamento de
cereais e para decoração das casas dos chefes das linhagens.
Com a chegada do povo bantu conhecedor da prática agrícola como se destacou nas
consequências sociais. A primeira consequência foi Sedentarismo passando do nomadismo
para a semi-permanência das comunidades numa região.
Os aglomerados populacionais mais atrasados aos estudados pelos etnógrafos são bastante
mais evoluídos do que os homens fósseis. Além disso, a vida da primeira colectividade
humana não pode ser conhecida senão em harmonia com os materiais arqueológicos, o que
faz com que as nossas ideais sobre a sua organização social sejam muito incompletas e
hipotéticas.
O próprio fabrico do instrumento não é possível senão com colectividade, pois é esta última
que conserva e consolida os conhecimentos, a experiência primitiva em matéria de produção,
assegurando a sua transmissão hereditária.
Nascimento do pensamento e da linguagem
As primeiras noções gerais não se teriam revelado à colectividade se não tivessem sido fixa-
das por sons. Os contactos entre os homens e o trabalho colectivo teriam sido impossíveis
sem a linguagem.
De resto, os dados sobre a origem das religiões são excessivamente pobres e imprecisos. Os
primeiros testemunhos incontestáveis do aparecimento do culto
A formação do clã.
A exogamia não conseguiu estabelecer-se senão numa determinada etapa, pois o rebanho
primitivo era uma colectividade fechada, sem contacto com os outros. Tornou-se possíveis
depois que os grupos maternal e filial se reconheceram parentes e que os seus membros
continuaram a casar-se entre si. Portanto, à parte o princípio negativo — proibição do
casamento no interior de uma colectividade, a exogamia inclui um princípio positivo: a
obrigação de estabelecer casamentos com os membros de uma colectividade diferente, mas
ainda assim determinada
Daí resulta certa distinção entre homem e mulher da tribo: instalam-se separadamente não
preparam a mesma comida, falam dialetos diferentes.
Consequências Politicas.
Surgimento de um chefe;
Sistematização ou Hierarquização do poder politico;
Divisão do poder político, religioso e Jurídico políticos;
Conflitos inter-intra tribais pelo poder;
Organização da sociedade;
Evolução dos órgãos políticos;
Desenvolvimento na capacidade de gestão dos recursos e meios;
Aldeias semi –permanentes,Consolidação dos grupos étnicos com poderes políticos;
O poder hereditário.
Consequências econômicas.
Consequências Culturais.
Impacto económico
Como impacto da sistematização da agricultura verificou-se a domesticação de animais
como gado bovino, caprino e ovino. Até hoje praticada com muita persistência em
Moçambique. Especialização em ramo de produção, o aumento de produção conduziu
relativamente a organização política, económica com tendência de centralização e
consequentemente o surgimento de novo tipo de poder político mais hierarquizado.
Outras actividades económicas como a olaria, tecelagem, metalurgia do ferro e artesanato
também foram bastante desenvolvidas houveram maior dinamismo na construção de grupos
sociais independentemente da agricultura.
Impacto político:
Com o incremento da força produtiva, surge de seguida a sedentarização e posteriormente a
divisão social do trabalho surgindo pessoas capazes de organizar e administrar Associados a
cumulação primitiva de excedente obrigou alguns chefes locais a acumularem as suas receitas
capitais, desligando-se da produção. Surge desta forma os primeiros estados centralizados em
Moçambique.
MOKHTAR, Gamal. História geral de África. Vol.2. Brasília: Unesco 2010,p. 803.
Olaria ou cerâmica
Essa actividade era praticada maioritariamente por mulheres em que produto destinado ao uso
doméstico e ou como objectos de adorno. Os praticantes desta actividade não faziam mais
outras actividades, os utensílios produzidos serviam para carregar agua, armazenamento de
cereais e para decoração das casas dos chefes das linhagens.
Emtodas as sociedades ha uma diferenciação social, isto também verifica-se nas sociedades
dos agricultores isso como consequência da diferenciação das sociedades e proliferação de
outros ramos tais como: metalurgia de ferro e a cerâmica.
Na medida em que o tempo foi passando o numero de pessoas afectavam outras áreas
diferentes de agricultores foi crescendo: emigraram assim as sociedades de ferreiros.
Apenas no século XVI começaram a ter algumas fontes contemporâneos que documentou
algumas mudanças de cultura e identidade.
Com o desaparecimento de Estados Marave afirma-se que os nomes etno- geográficos com
Nianja (Niassas gente do lago) e Yao gente a volta a montanha Yao. Outros nomes regionais
o Mwani, gente da costa os quais se opõem provávelmente aos Macondes, gente do interior.
Os nomes Chopi e Ndau surgiram por volta de 1830, durante o M’fecane estes grupos etnico-
sociaisdiferem-se inicialmente em torno do seu relacionamento com os Nguni, já no século
XVII fala-se de uma lingua de sena, masnão ainda uma etnia como hoje.
O nome Chona apareceu ou ganhouo significado actualmente no século XIX entre 1850-1885
e ficou aceite em Moçambique no século XX. Uma carreira semelhante ao termo
Tsongacomo designação geral para Ronga (Rtonga, Changana e Tswa ) Changana surgiu no
século, e foi o primeiro termo político (subdito de estado de Gaza ) passando a designar o
grupo regional embora com alguns variantes dialetais
SERRA, Carlos. História de Moçambique. Vol. editora, Maputo, U & M, 2000, Pp.20-21.
O mesmo autor afirma que os Zany controlavam o hinlerland a partir das cidades costeiras.
Os barros asiáticos que apertavam essas cidades a trocar tecidos indianos por ouro e com
outros metais.
Escreveu o Al Masadi que sofala era o limite do extremo ao sul que reais visitados por
Omanistas (de Oman, a sudeste da península Arábica) e Sarafis (de Sivaf, porto Xiraz no
golfo Pérsico). Em sua opinião, Sofala não definia qualquer estabelecimento particular, mas
significava a baixo ou terras baixas.
É importante salientar aqui que estas fases se sucederam, sem no entanto significar que o
começo duma etapa fosse a extinção completa da fase subsequente ou anterior.
Fora destes três ciclos de penetração (Ouro, Marfim e Escravos), também foram
comercializados os seguintes produtos: peles de animais, carapaças de tartaruga, cerram de
abelha, etc.
Estas três fases ou ciclos de penetração, são historicamente determinados pelo forte impacto
que a procura de cada uma destas mercadorias teve sobre as comunidades locais.
A partir do século VII, verifica-se a fixação na costa oriental africana do povo proveniente
do Golfo Pérsico, da península arábica, da pérsia, da índia e da china. Esta penetração fez-se
sentir quase em toda costa oriental africana, desde Mogadíscio na Somália até Sofala em
Moçambique.
Foram estes povos que entraram em contacto comerciais com os povos africanos, formando-
se intermediários no comércio entre África oriental e Ásia. Esta actividade levou a criação de
entrepostos comerciais ao longo da costa oriental, dando origem a grandes cidades como
Mogadíscio, Melinde, Mombaça, Kílwa, zanzibar e mais tarde a sul da costa de Moçambique
em Angoche e Sofala. Entre os séculos IX e VIII encontramos evidências de uma progressiva
e lenta fixação de povos provenientes principalmente do Golfo Pérsico, com objectivos
meramente comerciais.
Os mercadores asiáticos traziam consigo missangas, porcelanas, tecidos, vidros, banana,
câmaras, perfumes e em troa recebiam ouro, marfim e escravos e em menor escala Âmbar,
Cerra, etc.
http://escola.mmo.co.mz/historia/os-estados-de-mocambique-e-a-penetracao-mercantil-
estrangeira/#ixzz3E4Xzlj4D-www. Google. com-25.10.19:12
Foram estes povos que entraram em contacto comerciais com os povos africanos, formando-
se intermediários no comércio entre África oriental e Ásia. Esta actividade levou a criação de
entrepostos comerciais ao longo da costa oriental, dando origem a grandes cidades como
Mogadíscio, Melinde, Mombaça, Kílwa, zanzibar e mais tarde a sul da costa de Moçambique
em Angoche e Sofala. Entre os séculos IX e VIII encontramos evidências de uma progressiva
e lenta fixação de povos provenientes principalmente do Golfo Pérsico, com objectivos
meramente comerciais.
A nível sociopolítico:
A nível Cultural:
Em Moçambique a influência árabe é visível pelo surgimento de uma nova língua o Swahili,
que favoreceu nos contacto entre os moçambicanos e os árabes e os Koti em Angoche. É
também assistida uma forte influência da religião islâmica. O uso dos Cofiós e o Mwalide são
reflexos da cultura árabe. Outra influência foi a formação ou delimitação dos grupos etno-
linguísticos em Moçambique.
A nível económico:
Acumulação por parte dos aristocratas de bens de prestígio. Acumulação primitiva do capital
por parte dos comerciantes. Introdução de algumas culturas como banana, Coco, Laranja,
Limão, Cana-de-açúcar e arroz.
http://escola.mmo.co.mz/historia/os-estados-de-mocambique-e-a-penetracao-mercantil-
estrangeira/#ixzz3E4Xzlj4D-www. Google. com-25.10.19:12
Os Estados em Moçambique e territórios vizinhos: características gerais de Schroda e
mapungubwe
Pode-se comentar que em Schroda era uma estação colina ocupado de 800, e ai encontrava-se
objectos como marinha de marfim, missanga que mostraram produção especializadaque
dependia do comércio a longa distância com Índico.
E Mapungubwe foi o segundo estado que ocupou entre 1050-1150, e é o mais alta de onde
foram encontradas missangas, vidros sem quantidade e a cerâmica chinesa importada.
Sobretudo, sintetizemos que em Schroda apresentava os ossos de gado bovino se muito mais
deles eram maior de idade quantidade, em Mapungubwe, entretanto os habitantes tinham a
capacidade de controlar e defender o espaço para a actividade complexa. Mais com a
presença de arte o facto de ouro em Mapungubwe o que provocou a extinção dos jazigos
destes mineiros na zona surge às bases de riquezas de extração e foi a sua capacidade de
controlar o ouro produzido nas minas mais de 100 km a nordeste no século XIII as minas
passaram a ser controladas pelos contratos dominantes que era responsável da construção das
grendes ruínas de grende Zimbabwe, depois de chegaram a dominar o espaço de grande parte
de planalto entre o Limpopo e Zambeze.
O estado de Zimbabwe existiu entre 1250-1450 como o centro de poder de vale do Limpopo.
Os amuralhados eram demonstração de poder, e o mesmo separava o estrato dominante social
visualmente. O grande Zimbabwe foi conhecido como vários centros regionais e as
habitações eram circundadas por murros de pedras, como manyikene no distrito actual de
vilanculo, Inhambane que era situada a 50km da baia e 450km do grande Zimbabwe.
Apenas no século XVI começaram a ter algumas fontes contemporâneos que documentou
algumas mudanças de cultura e identidade.
Com o desaparecimento de Estados Marave afirma-se que os nomes etno- geográficos com
Nianja (Niassas gente do lago) e Yao gente a volta a montanha Yao. Otors nomes regionais o
Mwani, gente da costa os quais se opõem provavelmente aos Macondes, gente do interior.
Os nomes Chopi e Ndau surgiram por volta de 1830, durante o M’fecane estes grupos etnico-
sociaisdiferem-se inicialmente em torno do seu relacionamento com os Nguni, já no século
XVII fala-se de uma língua de sena, mas não ainda uma etnia como hoje.
O nome Chona apareceu ou ganhouo significado actualmente no século XIX entre 1850-1885
e ficou aceite em Moçambique no século XX. Uma carreira semelhante ao termo
Tsongacomo designação geral para Ronga (Rjonga, Changana e Tswa ) Changana surgiu no
século, e foi o primeiro termo político (súbdito de estado de Gaza ) passando a designar o
grupo regional embora com alguns variantes dialetais
SERRA, Carlos. História de Moçambique. Vol. editora, Maputo, U & M, 2000, Pp.29-32.