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Eletricidade (EL63A)

ANÁLISE NODAL

Prof. Luis C. Vieira


vieira@utfpr.edu.br

http://paginapessoal.utfpr.edu.br/vieira/el63a-eletricidade
INTRODUÇÃO
• A partir das leis fundamentais da teoria de
circuitos (Ohm, LKC, LKT) podemos derivar
duas técnicas para análise de circuitos:
– Análise nodal (aplicação da LKC) – Aula de
Hoje;
– Análise de Laço ou Malha (aplicação da LKT) –
Próxima Aula.
ANÁLISE NODAL
• Utiliza tensões nos nós como variáveis de circuito
(tensões são as incógnitas);
• Dado um circuito com n nós, sem fontes de tensão, a
análise nodal envolve três passos:
– Selecione um nó como referência. Atribua tensões v1,
v2, …, vn-1 aos n-1 nós remanescentes em relação ao nó de
referência.
– Aplique a LKC em cada um dos n-1 nós. Use a Lei de
Ohm para expressar correntes de ramos em termos das
tensões nos nós.
– Resolva as equações simultâneas resultantes para obter
as tensões nos nós.
ANÁLISE NODAL

1. Selecione um nó
como referência.
Atribua tensões v1, v2,
…, vn-1 aos n-1 nós
remanescentes em
relação ao nó de
referência.
ANÁLISE NODAL

2. Aplique a LKC em cada um


dos n-1 nós.

Nó 1:
- Ia + Ib + i1 + i2 = 0
Ia = Ib + i1 + i2

Nó 2:
Ib + i2 = i3
ANÁLISE NODAL
2. Use a Lei de Ohm para
expressar as correntes
desconhecidas: i1, i2 e i3
EXEMPLO – ANÁLISE NODAL

• Nó 1:
Ia = Ib + i1 + i2

• Nó 2:
Ib + i2 = i3
ANÁLISE NODAL
3. Resolve as equações simultâneas resultantes
para obter as tensões nos nós.

Métodos de solução:
Substituição Eliminação
Regra de Cramer Inversão de matrizes
Computacional: HP ou MATLAB
EXEMPLO - ANÁLISE NODAL

i1 = 5 A
i4 = 10 A
EXEMPLO - ANÁLISE NODAL
• MÉTODO 1
Técnica de Eliminação

• MÉTODO 2
Regra de Cramer – é preciso colocar as equações
na forma matricial.
REGRA DE CRAMER
REGRA DE CRAMER
REGRA DE CRAMER
DETERMINANTE NA HP
Shift esquerda + MATRICES
2. “operation”
6. DET
Shift esquerda + MTRW
Digite os coeficientes da matriz
ENTER
SOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES NA
HP
Shift direita + NUM.SLV
4. "Solve lin sys.."
EDIT
Digite os coeficientes da matriz A
ENTER
A matriz B pode ser inserida com um
único conjunto de chaves.
SOLVE
MATLAB

X = linsolve(A,B);
ou
X = inv(A)*B;
Incluindo fonte de Corrente
Dependente

Aplique a LKC em cada um dos n-1 nós.


Use a Lei de Ohm para expressar
correntes de ramos em termos das
tensões nos nós.
EXEMPLO 1
EXERCÍCIO 1
ANÁLISE NODAL COM FONTES DE
TENSÃO
• Caso 1: Se a fonte de tensão está conectada
entre o nó de referência e um nó que não seja
de referência:
– Atribuímos a tensão da fonte a este nó que
não seja de referência.
• Caso 2: Se a fonte de tensão está conectada
entre dois nós que não sejam de referência:
– Estes dois nós formam um supernó e devemos
aplicar tanto a LKC quanto a LKT para
determinar as tensões no nós.
ANÁLISE NODAL COM FONTES DE
TENSÃO

Um supernó é formado englobando uma fonte


de tensão (dependente ou independente)
conectada entre dois nós que não sejam de
referência e quaisquer elementos conectados
em paralelo com ela.
EXEMPLO 2

Caso 1

1) Se aplica a lei dos nós ao supernó:


EXEMPLO 2
2) Se aplica a lei das malhas no supernó:
EXEMPLO 3
Determine as tensões nodais do circuito abaixo:
EXERCÍCIO 2
Determine as tensões nodais do circuito abaixo:
RESUMO - ANÁLISE NODAL
1. Identifique as tensões nodais e determine um nó de
referência;
2. No caso de fontes de tensão presente no circuito:
– Caso 1: Se a fonte de tensão está conectada entre o nó de
referência e um nó que não seja de referência: atribuímos o
valor da tensão da fonte a esse nó.
– Caso 2: Se a fonte de tensão está conectada entre dois nós que
não sejam de referência: estes dois nós formam um supernó
3. Aplique a LKC para cada nó (exceto a referência) e para
cada supernó que não contenha o nó de referência;
4. No caso dos supernós, aplique a LKT;
5. Expresse quaisquer incógnitas adicionais (isto é, correntes
ou tensões que não sejam nodais) em termos de tensões
nodais apropriadas – fontes dependentes;
6. Organize e resolva as equações (preferencialmente o
método de Cramer).
REFERÊNCIAS
• Charles K. Alexander; Matthew N. O. Sadiku.
Fundamentos de Circuitos Elétricos; 5ª ed.
• J. David Irwin. Análise Básica de Circuitos para
Engenharia; 10ª ed.
• Jack E. Kemmerly, Steven M. Durbin, William
H. Hayt; Análise de Circuitos de Engenharia; 8ª
ed.
• Robert Boylestad. Introdução À Análise de
Circuitos; 12ª ed.

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