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do Saltério 06-04-20 07-04-20 08-04-20

São São João

Santo
Santo do Marcelino Batista de
Alberto
Dia La Salle

Is 42,1-7 Is 49,1-6 Is 50,4-9ª

1ª Leitura
Salmo Sl 26 Sl 70 Sl 68
2ª Leitura

Evangelho
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Jo 12,1-11
-
Jo 13,21-
-

33.36-38
PROCISSÃO DE RAMOS
EVANGELHO Segundo São Mateus 21, 1-11
«Bendito O que vem em nome do Senhor»
Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, junto ao
monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, dizendo-lhes: «Ide à povoação
que está em frente e encontrareis uma jumenta presa e, com ela, um jumentinho.
Soltai-os e trazei-mos. E se alguém vos disser alguma coisa, respondei que o Senhor
precisa deles, mas não tardará em devolvê-los». Isto sucedeu para se cumprir o que
o Profeta tinha anunciado: «Dizei à filha de Sião: ‘Eis o teu Rei, que vem ao teu
encontro, humildemente montado num jumentinho, filho de uma jumenta’». Os
discípulos partiram e fizeram como Jesus lhes ordenara: trouxeram a jumenta e o
jumentinho, puseram-lhes em cima as suas capas, e Jesus sentou-Se sobre elas.
Numerosa multidão estendia as capas no caminho; outros cortavam ramos de
árvores e espalhavam-nos pelo chão. E, tanto as multidões que vinham à frente de
Jesus como as que O seguiam, diziam em altos brados: «Hossana ao Filho de David!
Bendito O que vem em nome do Senhor! Hossana nas alturas!». Quando Jesus
entrou em Jerusalém, toda a cidade ficou em alvoroço. «Quem é Ele?» –
perguntavam. E a multidão respondia: «É Jesus, o profeta de Nazaré da Galileia».
A liturgia deste domingo começa de uma forma diferente, com a
leitura do evangelho, que descreve a entrada de Jesus em Jerusalém como
Messias e Rei, que contraria toda perspectiva humana, que esparava um
Messias vingador com cavalos e soldados para destruir todos aqueles que
oprimiam o povo. Jesus apresenta-se como um Messias humilde e como um
Rei pacífico. Do outro lado, temos a multidão que anima a sua esperança,
reconhecendo Jesus como Messias, aquele que vem em nome do Senhor.
PROPRIEDADE: EDIÇÃO: TÉCNICA:
Arquidiocese de Luanda Pe. Cláudio Zua | Francisco Capita |
Pe. Salvador Pereira | Gad Maria Inácio |
Mt 26,14-25
Folha Arquidiocesana
Nº 36
5 de Abril de 2020
DOMINGO DE RAMOS NA PAIXÃO DO SENHOR - ANO A
Hoje recordamos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e
dámos início à Semana Santa, que nos conduzirá até à Páscoa. Esta
celebração tem dois momentos:
1) Entrada de Jesus em Jerusalém: o povo acolhe Jesus como Rei que
vem em nome do Senhor;
2) Paixão do Senhor: o povo que o exaltou na sua entrada é o mesmo
que agora o condena pedindo a sua condenação a morte.
É conhecido como Domingo de Ramos, devido as ramas de
palmas que foram postas no caminho, quando Jesus entrou em
Jerusalém.
MISSA
LEITURA I – Profecia de Isaías 50, 4-7
«Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam, mas sei que não ficarei desiludido»
O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu
saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs
Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos.
O Senhor Deus abriu-me os ouvidos, e eu não resisti nem recuei um passo.
Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam
a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o
Senhor Deus veio em meu auxílio, e, por isso, não fiquei envergonhado;
tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido.
O profeta Isaías fala da missão do Servo fiel, chamado pelo
Senhor, que arrisca tudo para levar conforto aos que andam abatidos.
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Email: dominicaluanda@gmail.com |
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 Apesar de ter sido chamado por Deus e ter a sua proteção, o
Servo está consciente que a sua missão será acompanhada de
sofrimento e dor; somente a confiança no Senhor o leva a suportar
todas as dificuldades, na certeza de que não ficará desiludido, porque
Deus não abandona aqueles que nEle confiam.
Diante da pandemia do Covid-19, devemos ser como o Servo
fiel, ter certeza e confiança que o auxílio Senhor está sempre connosco.
SALMO RESPONSORIAL 21 (22)
Refrão: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?
LEITURA II – Epístola de São Paulo aos Filipenses 2, 6-11
«Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou»
Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua
igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição
de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem,
humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso
Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para
que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e
toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
Paulo apresenta-nos Cristo como cumprimento da profecia de
Isaías. Por obediência e humildade, morreu para salvar os seus irmãos
e mostrar o amor incondicional de Deus pela humanidade.
Assim sendo, nos convida a trilharmos os mesmo caminhos,
para que também nós salvemos e garantamos a vida nova aos nossos
irmãos.
Cristo o novo Adão, nos ensina que sem obediência e
hulmidade, cometeremos o mesmo erro de Adão ou ainda maiores. Os
piores erros da humanidade são cometidos por desobediência à lei
natural, por falta de humildade e por orgulho.
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Narração do EVANGELHO Segundo São Mateus 26, 14 – 27, 66
«Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo»
A narração da paixão do Senhor, aparece em contraste com o
evangelho anterior. Se antes o povo aclamava dizendo: «Hossana Filho
de David! Bendito O que vem em nome do Senhor! Hossana nas alturas!»:
Aqui o mesmo povo aparece a condenar Jesus, dizendo: «Seja
crucificado» ou ainda «O seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos».
Se por um momento o povo reconhece Jesus como Messias, o enviado
de Deus; por outro, está a ingratidão do mesmo povo que, apesar de
ter-se beneficiado das palavras de vida eterna e dos milagres, pede a
sua condenação e morte.
«Um de vós há-de entregar-Me»: Jesus, sabendo quem era o
traidor, mas quis sondar as consciências dos seus discípulos para fazê-
los sentir o quão doloroso era, para Ele, pensar que um deles o trairira.
Geralmente, a traição vem de pessoas próximas, que convivem
connosco, por isso, entristece e dói demais.
À distância, sem nenhum risco imediato por ser discípulo de
Jesus, é fácil condenar; difícil mesmo é reconhecer as nossas traições,
o nosso desprezo da Palavra sempre que ela nos incomoda,
«Ficai aqui, enquanto Eu vou além orar»: a oração é a arma do
cristão, principalmente em momentos díficeis ou mesmo de angústia.
«Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice. Todavia, não se
faça como Eu quero, mas como Tu queres»: que a nossa vida seja sempre
pautada em fazer a vontade do Pai, mesmo quando ela as vezes
parece contrária aos criterios humanos.
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?»: o grito de Jesus
“não é um grito desesperado, mas a sua súplica, percorre um caminho
atormentado que chega finalmente a uma perspectiva de louvor, na
confiança da vitória divina”.
Acompanhemos Jesus, nestes dias, celebrando com os que
celebram distantes de nós, e aprendamos dEle, nosso Mestre e Senhor.