Técnica Radiográfica Periapical da
Bissetriz e do Paralelismo
É uma técnica periapical sem posicionador
Técnica da bissetriz
➔ falta do posicionador
➔ formação de um ângulo entre o dente e o filme
Também conhecida como técnica da bissecção do
ângulo ou técnica do cilindro curto
● Baseia-se na regra da isometria de triângulos
“ dois triângulos são iguais quando têm dois ângulos
iguais e compartilham um lado comum”
Lei de Cieszynski (1907)
a imagem projetada no receptor tem o mesmo
comprimento e as mesmas proporções do objeto (
dente), desde que o raio central do feixe de raios x seja
perpendicular a bissetriz do ângulo formado entre o
plano do receptor e do objeto (dente)
Regras da técnica
colocação do filme:
envolvendo a área prescrita dos dentes a serem
examinados
picote voltado para incisal/oclusal
Posicionamento do receptor de imagem
contra a superfície lingual dos dentes
estendendo se 3mm além das bordas incisais/oclusais
pressionado gentilmente contra o porção cervical dos
dentes
Angulações para essa técnica:
Angulação vertical: feixe central de raio x
perpendicular a bissetriz imaginária entre o longo do
eixo do dente e o receptor
Angulação horizontal: feixe central de raio x paralelo
às faces proximais dos dentes
Angulação vertical
➔ No goniômetro: parte do aparelho que indica
qual angulação ele está
➔ Os dois lados do triângulo tem que ser igual para
o imagem radiográfica ser do mesmo
comprimento igual ao dente.
➔ Pode estar posicionado a 0° 90 ° positivo, 0°
90° negativo.
➔ sinal de + arco superior ( virado para baixo)
➔ sinal de - arco inferior ( virado para cima)
Posicionamento do paciente
● Plano sagital mediano
● Plano oclusal
Posicionamento da cabeça do paciente:
Dentes Superior: Plano sagital mediano perpendicular
ao solo, linha tragus linha do nariz paralelo ao solo
Paciente segura com o dedo polegar da mão do lado
oposto com a mão aberta
Dentes Inferiores: Plano sagital mediano perpendicular
ao solo, linha tragus-comissura labial paralelo ao solo
Paciente com o indicador da mão do lado oposto, mão
fechada
Angulação horizontal
➔ direcionar o feixe paralelo às faces proximais ao
dente
➔ O próprio paciente que estabiliza
Maxila: o filme com o polegar da mão do lado oposto
Mandíbula: indicador da mão do lado oposto e cotovelo
para cima.
Incisivos centrais superiores
Angulação vertical: + 40°
Angulação horizontal: feixe paralelo às faces proximais
ao dente
Ponte de incidência: ápice nasal
Incisivos laterais e caninos superiores
Angulação vertical: + 45°
Ponto de incidência: Asa do nariz
Angulação horizontal: feixe paralelo às faces proximais
ao dente
Incisivos laterais e caninos inferiores
Angulação vertical: - 20°
Ponto de incidência: linha que desce da asa do nariz
com a linha que passa 0,5 cm acima da borda na
mandíbula
Angulação horizontal: feixe paralelo às faces proximais
ao dente
Pré molares inferiores
Angulação vertical: - 10°
Ponto de incidência: linha que desce do centro da pupila
com a linha que passa 0,5 cm acima da borda da
mandíbula
Angulação horizontal: feixe paralelo às faces proximais
ao dente

Molares inferiores
Pré molares superiores
Angulação vertical: - 5°
Angulação vertical: + 35°
Ponto de incidência: linha que passa 1 cm atrás da
Ponto de incidência: linha que passa no centro da pupila
comissura palpebral externa linha que passa 0,5 cm
com a Linha tragus - asa do nariz
acima da borda da mandíbula
Angulação horizontal: feixe paralelo às faces proximais
Angulação horizontal: feixe paralelo às faces proximais
ao dente
ao dente

Molares superiores:
Completa: 14 radiografias
Angulação vertical: + 20° (25 no vídeo)
7 superior
Ponto de incidência:linha que passa 1 cm atrás da
7 inferior
comissura palpebral externa com a linha tragus - asa do
nariz
Angulação horizontal: feixe paralelo às faces proximais
ao dente

Incisivos centrais inferiores

Angulação vertical: - 15°
Ponto de incidência: sulco mentolabial ( depressão entre
os lábios e queixo)
Angulação horizontal: feixe paralelo às faces proximais
ao dente