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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

LICENCIATURA EM ENSINO BÁSICO, EM HABILITAÇÕES DE


SUPERVISÃO E INSPECÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA BÁSICA

SÓNIA JOÃO FESTO

PROPOSTAS DE ACÇÃO PEDAGÓGICA DIFERENCIADA PARA IMPLEMENTAR


NA SALA DE AULA

Beira

2021
Índice
1. Introdução................................................................................................................3

2. Propostas de acção pedagógica diferenciada para implementar na sala de aula......4

2.1. Vantagens de utilização de diferentes agrupamentos.......................................4

2.1.1. Vantagem de utilização de agrupamento colectivo.....................................4

2.1.2. Vantagem de utilização de agrupamento individual...................................4

2.1.3. Vantagem de utilização de agrupamento em pares.....................................5

2.2. Planificação pedagógica...................................................................................5

2.2.1. Em função de nível de preparação dos alunos no ensino primário.............5

2.2.2. Em função de nível de Motivação inicial e final........................................6

2.2.3. Em função de perfil dos alunos das classes iniciais....................................6

3. Conclusão.................................................................................................................7

4. Referencia Bibliográfica..........................................................................................8
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1. Introdução
O professor para alcançar os objectivos estabelecidos nas planificações. Para além
disso, Para que possa ocorrer o processo de ensino aprendizagem torna-se indispensável o
empregue de diferentes métodos e técnicas de ensinos significativa para com o aluno, áleas,
são as que orientem é de ressaltar que estes são formulados nas planificações, seja quinzenal
ou diário. Assim, antes de o professor fazer uma planificação é necessário ter em conta os
aspectos relacionas aos alunos como o nível de preparação dos alunos, a motivação inicial e
final, assim como o perfil dos alunos das classes inicias. Contudo, essas são ferramentas que
um professor poderá explorar ao planificar e definir métodos para a concretização dos
objectivos.

Contudo, o presente trabalho insere-se neste pensamento, ou melhor, tem por objectivo
de abordar sobre as propostas de acção pedagógica diferenciada a fim de implementa-lo na
sala de aula. Para isso, a pesquisa recorreu a alguns autores que tratam sobre estes aspectos a
fim d trazer o que interessa neste trabalho.

Como de sempre, é de referir que, a pesquisa será apresentada em 3 partes, isto é, a


primeira parte será a apresentação do tema, de seguida irei abordar sobre o tema referido e por
fim, apresentarei as minhas perspectivas no que tange ao tema.
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2. Propostas de acção pedagógica diferenciada para implementar na sala de aula

2.1. Vantagens de utilização de diferentes agrupamentos


Ensinar é uma actividade que tem por finalidade que o outro obtenha o conhecimento.
Para que se tenha um ensino de forma que realmente agregue valor é preciso que o professor
como sendo um mediador de conhecimentos deve empregar vários tipos de métodos e
técnicas adequadas que tenham base não apenas no contexto geral como o local, assim a
necessidade básica do aluno será encarada como uma fonte para o ensino e não como um
obstáculo. Contudo pode-se dizer que o ensino visa estimular, dirigir, incentivar, impulsionar
o processo de aprendizagem dos alunos e para que esses objectivos sejam atingidos o
professor pode empregar vários métodos, como trabalho em grupo, individual e em pares
Pilleti, (2004, p. 47).
2.1.1. Vantagem de utilização de agrupamento colectivo
O ensino colectivo origina certas inspirações no aluno por fazê-lo sentir-se parte de
um grupo, facilita a aprendizagem dos alunos “menos talentosos”, causam uma concorrência
saudável entre os alunos em busca de sua posição musical no grupo, desenvolve as
habilidades de se tocar em conjunto desde o início do aprendizado, e proporciona uma
convivência exemplar com as diferentes texturas e formas musicais. Barbosa, (1996, p.41).
Para além disso, o professor não desempenha mais o espaço de única fonte de
conhecimento, perpetuando o modelo de aula individual, mais sim exerce o papel de
facilitador do processo, a partir de aulas colectivas.
Segundo Cruvinel, (2005, p.78), os alunos que assimilam aulas em grupo podem sair
com vantagem sobre os alunos que têm aulas individuais nos estudos de notação musical,
ciências naturais e outras disciplinas. Contudo, as aulas colectivas proporcionam
enriquecimento e ampliação dessas matérias, visto que, a interacção grupal se utiliza do lúdico
que por sua vez, bem direccionado pelo professor, torna-se uma poderosa força, auxiliando
um aprendizado seguro e estimulante e proporciona ao aluno estímulo para o
desenvolvimento de habilidades de crítica, audição interiorizada e interpretação.

2.1.2. Vantagem de utilização de agrupamento individual


Segundo Takashe (2011, p. 15) esse método consiste na aplicação de tarefas para
serem resolvidas de forma individual pelos alunos, porém dirigidas e orientadas pelo
professor. O autor ainda acrescenta que, a maior vantagem do trabalho individual é a
actividade mental dos alunos, para que isso aconteça de forma adaptada é fundamental que as
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tarefas sejam claras, compreensíveis, e à altura dos conhecimentos e da capacidade de


raciocínio dos alunos, tendo o professor que certificar condições para que o trabalho seja
realizado e acompanhar de perto a sua realização. Apresenta ainda outras vantagens, a saber:
por meio dele o aluno contraia um intenso conhecimento das disposições, do carácter, do
génio, da inclinação e da vocação do aluno, e, por conseguinte, achava-se habilitado a formar-
lhe o coração e dirigir-lhe a inteligência Cruvinel, (2005, p. 35). Este método também permite
o desenvolvimento de atitudes e comportamentos de trabalho em equipa com os colegas e
sistematizar e consolidar conhecimentos, habilidades e hábitos Takashe (2011, 45)

2.1.3. Vantagem de utilização de agrupamento em pares


O agrupamento em pares, cada grupo de dois alunos efectua estudo, após a
apresentação e o esclarecimento do professor. Após um tempo determinado, previsto no início
do estudo, cada dupla apresenta seu trabalho à turma, podendo se, então, estabelecer um
diálogo entre as duplas e com o professor. (Rangel, 2007, p. 22). Neste método cada um
poderá contribuir com a sua criatividade ou conhecimento. Assim, aquele que ensina o que
sabe, se beneficia tanto quanto o outro que recebe a informação. Isso é muito benéfico na
busca pelo conhecimento, pois com a ajuda mútua, o aprendizado e o ensino ocorrem ao
mesmo tempo Takashe (2011, p. 24).
Contudo, os alunos formam uma reflexão crítica por meio de discussões embaçadas
para aprender a respeitar a diversidade de opiniões. Dessa forma, as duplas devem actuar por
um objectivo em comum, a ser definido pelo professor, apontando que essa supervisão é
bastante necessária, uma vez que ele conhece os alunos e sabe a forma como a turma vai
atender ao trabalho.

2.2. Planificação pedagógica


A planificação pedagógica é uma tarefa que inclui tanto a previsão das actividades
didácticas, no que diz respeito à sua organização e coordenação mediante os objectivos
propostos, como a sua revisão e adequação ao longo do processo de ensino, ela pode ser
planeada tendo em conta os seguintes factores:

2.2.1. Em função de nível de preparação dos alunos no ensino primário


Segundo INDE (2020, p. 11), o Ensino Primário Integrado caracteriza-se por permitir
que o aluno desenvolva competências de forma articulada e integrada, em todas as áreas de
aprendizagem que compõem o currículo ´´.
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Assim, ao fazer uma planificação, é necessário que se olhe para os aspectos como
progresso dos alunos no ensino primário tendo em conta a integração das disciplinas
consagras pelo currículo. Assim deve-se identificar o nível de desempenho dos alunos, os
principais problemas e os factores associados nele. Assim, o professor deve conhecer a quem
ele ensina. Não é por acaso que fala-se sobre a sondagem do local, assim o professor poderá
ter uma pré-visão do que vai colocar na sua planificação a fim de evitar com que não aconteça
alguns alunos não alcancem os objectivos propostos. Pilleti, (2004).

2.2.2. Em função de nível de Motivação inicial e final


Segundo Pilleti (2004, p. 33) os meios didácticos e as actividades práticas influenciam
para a motivação do aluno. Com isso, é de extrema importância o professor considerar o tipo
de recursos ou meio que ira empregar na sala de aula, pois por se tratar da criança geralmente
preferem as matérias leccionadas por professores amigos ou associados a situações agradáveis
e meios adequados.
Segundo Candau (2000, 17) a planificação da motivação e a activação da mesma
implica adoptar metas, de acordo com o tipo de tarefas a que nos propomos. Neste contexto,
um aluno motivado revela-se activamente envolvido no processo de aprendizagem, insistindo
em tarefas desafiadoras, despendendo esforços, utilizando estratégias empregues na
planificação da aula apropriadas e procurando desenvolver novas capacidades de
compreensão e de domínio.

2.2.3. Em função de perfil dos alunos das classes iniciais


A Lei 18/2018, de 28 de Dezembro, consagra um Ensino Primário de qualidade como
“o nível inicial de escolarização da criança na aquisição de conhecimentos, habilidades,
valores e atitudes fundamentais para o desenvolvimento harmonioso da sua personalidade”.
Neste contexto, a estratégia de ensino nas classes iniciais são, geralmente, diferentes
daquelas aplicadas nos anos finais do ensino primário. Vejamos que o nas País é
multicultural, assim nas classes iniciais do ensino primário, as línguas moçambicanas são um
meio de ensino e disciplina curricular INDE (2020, p. 14). O professore deve ter em conta
este factor ao fazer o seu planeamento. O professor deve ter em mente a importância da
formação de pequenos grupos para um resultado mais efectivo. Além disso, é essencial que o
professor foque em  actividades experimentais que façam com que os alunos consigam
visualizar o que está sendo trabalhado.
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3. Conclusão
Esta pesquisa teve como o foco abordar sobre as propostas de acção pedagógica
diferenciada para implementar na sala de aula. Contudo, pude compreender que ensinar exige
rigorosidade metódica, pois o professor democrático não pode negar-se ao dever de, na sua
prática como profissional, reforçar a capacidade crítica do aluno através de vários tipos de
agrupamento. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os alunos a rigorosidade
metódica com que devem se aproximar dos objectos conhecíveis. Contudo, na escolha de
colocar um método no plano de aula deve se levar em conta a natureza da matéria a ser
aprendida, a idade dos alunos e as condições em que eles vivem, seja psicológico ou físico.
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4. Referencia Bibliográfica

Barbosa, Gueruza. (1996). O papel da motivação para aprendizagem. São Paulo:


ENAP.

Candau, Vera Maria. (1990). Rumo a uma nova didáctica. Petrópolis: Vozes.

Cruvinel, Fonseca. (2005). O ensino colectivo de instrumento musical. São Paulo:


ECIM.

INDE. (2003). Plano Curricular do Ensino Primário. Maputo: Instituto Nacional De


Desenvolvimento da Educação.

Piletti, C. (2004). Didáctica geral, (23ª ed). São Paulo: Ática.

Rangel, Mary. (2007). Métodos de ensino para a aprendizagem e a dinamização das


aulas. Campinas. Papirus.

Takashe, G. Silene. (2011). Metodologias de ensino aprendizagem na educação


Professional. Lodrina: UEL.

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