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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 2
9 AUDITOR AMBIENTAL............................................................................. 22
9.4 Estratégicas........................................................................................ 28
13 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 41
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
2 CONCEITO DE AUDITORIA AMBIENTAL
Fonte: blog.synchro.com.br
Fonte: ambientes.ambientebrasil.com.br
2.1 Origem e evolução da Auditoria Ambiental
Fonte: 8idea.com.br
Fonte: genjuridico.com.br
A ISO 19011 é uma norma criada para fornecer orientações para a realização
de auditorias dos sistemas de gestão, e também:
• Os princípios de auditoria;
• Gestão do programa e realização de auditorias;
• Avaliação dos envolvidos no processo de auditoria e equipe de
auditores;
• Contribuição na melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade
da empresa.
Segundo a Norma Brasileira ABNT NBR ISSO 19011, a auditoria é
caracterizada pela confiança em diversos princípios. Convém que estes princípios
ajudem a tornar a auditoria uma ferramenta eficaz e confiável, em apoio às políticas e
controles de gestão, fornecendo informações sobre as quais uma organização pode
agir para melhorar seu desempenho. Aderência a estes princípios é um pré-requisito
para serem fornecidas conclusões de auditoria que sejam pertinentes e suficientes, e
para permitir que auditores trabalhando independentemente entre si cheguem a
conclusões similares em circunstâncias similares.
Fonte: www.8idea.com.br
6 TIPOS DE AUDITORIA
Fonte: portaldeauditoria.com.br
Auditoria ambiental pode ser definida como uma ferramenta que possibilita
um “retrato” instantâneo do processo produtivo. Com esta ferramenta, passa
a ser possível identificar os pontos “fortes” e “fracos” da organização com
relação ao meio ambiente. La Rovere et. al. (2001 apud Campos e Lerípio
2009, p.7)
Planejamento
Para se ter um bom processo de planejamento da auditoria deve-se ter
conhecimento, tanto por parte do auditor, quanto da empresa auditada que a mesma
serve como processo de fiscalização e não de punição, sendo assim um processo
voluntário que sugere melhorias para área auditada e de acordo com a realidade de
cada situação.
No caso da auditoria ambiental de início a sugestão seria entrar em contato
com a pessoa ou empresa auditada a fim de ter uma visão mais apurada da realidade
do trabalho para facilitar assim a realização do mesmo e a melhor ciência para o
desfecho do relatório.
• Definição dos objetivos e scopo
• Definição dos critérios;
• Definição dos recursos necessários
Preparação
É composta pelas atividades que englobam a formação da equipe de auditoria.
• Definição da equipe de auditoria;
• Análise preliminar de documentos;
• Plano de Auditoria;
• Elaboração, adaptação dos instrumentos de trabalho;
• Estudo das legislações e normas;
Execução
A execução da auditoria tem como objetivo a obtenção, análise e avaliação de
evidencias em relação ao cumprimento dos critérios estabelecidos na auditoria.
• Reunião de abertura;
• Coleta e avaliação de evidências;
• Constatações;
• Reunião de encerramento e apresentação de resultados;
Fonte: bs10500-audit.com
Podemos perceber o envolvimento cada vez mais intenso das pessoas e das
organizações no sentido de aumentar os seus índices de satisfação em relação aos
cuidados com o meio ambiente. Assim, a gestão ambiental torna-se de grande
relevância tendo o intuito de mobilização das organizações para se adequar à
promoção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo ela encarada
como um assunto estratégico, porque além de estimular a qualidade ambiental
também possibilita a redução de custos diretos (redução de desperdícios com água,
energia e matérias-primas) e indiretos (por exemplo, indenizações por danos
ambientais). Por este motivo que, além de colaborar com o meio em que estão
inseridas, as empresas ainda podem lucrar mais.
A gestão ambiental é considerada como o sistema que inclui a estrutura
organizacional na área de planejamento, responsabilidades, práticas processos e
recursos para o desenvolvimento da política socioambiental.
Deste modo o desenvolvimento sustentável deve considerar, de maneira
harmônica, o crescimento econômico, com uma maior percepção dos impactos sociais
decorrentes e o equilíbrio ecológico na utilização dos recursos naturais.
A sociedade vem enfatizando de forma genérica, fazendo-se representar por
meio de órgãos politicamente orientados (organizações de defesa ambiental, grupos
observadores, partidos verdes, etc.). Essas pressões e a representatividade da
sociedade vêm fazendo com que os governos criem novas leis ambientais com o
objetivo de proteger o patrimônio natural da humanidade; O crescente
desenvolvimento tecnológico causou um aumento significativo na geração de
resíduos, em suas mais variadas formas, que necessitam de acondicionamento,
transporte e disposição final específico para cada classe de material. A falta de um
gerenciamento adequado de resíduos, especialmente por parte das empresas, é um
problema ambiental extremamente grave em virtude dos diferentes compostos
químicos oriundos deste meio.
Um programa de auditoria é conjunto de uma ou mais auditorias planejadas
para um período de tempo determinado e direcionadas a um propósito especifico.
Fonte: visualmonterey.com.br
Vantagens
Desvantagens:
9 AUDITOR AMBIENTAL
Fonte: sionadvogados.com.br
Uma empresa pode executar a cada ano vários tipos de auditorias ambientais.
Estas tarefas variam desde auditorias internas rotineiras; auditorias de conformidade,
exigida auditoria de desempenho; e outras auditorias externas executadas por
autoridades públicas e por clientes.
As auditorias atualmente executadas utilizam uma grande variedade de
protocolos, há pouca consistência nos relatórios, os objetivos são redundantes e são
pequenas as garantias de que ações corretivas apropriadas estão sendo implantadas.
Devido à qualidade variável das auditorias e ao valor limitado de melhoria do
desempenho, resultante dessas auditorias que estão atualmente sendo executadas,
as empresas não estão somente deixando de otimizar os benefícios de um programa
eficaz de auditoria, como se expondo aos riscos identificados, mas inadequadamente
gerenciados.
Mundialmente, os sistemas de avaliação de desempenho atual evoluíram da
área da gestão da conformidade, para a área de responsabilidade corporativa. As
companhias líderes utilizam atualmente a informação gerada pelos programas de
avaliação de desempenho para avaliar os riscos e gerenciar problemas, visando
minimizar futuros riscos e passivos ambientais.
Duas diretrizes internacionalmente reconhecidas ressaltam a necessidade de
auditorias ambientais:
• Princípio de Valdez: “As empresas realizarão um auto avaliação anual, tornarão
públicos os resultados e realizarão uma auditoria independente dos resultados”
• Carta de Negócios para o Desenvolvimento Sustentável do ICC: “Sinceridade
sobre impactos e preocupações” “Assegurar a conformidade por meio de
avaliação do desempenho, de auditorias e da periódica divulgação de
informações aos acionistas”.
Embora os requisitos relativos a auditorias se refiram primeiramente à
avaliação do sistema, como no caso das auditorias de qualidade, as auditorias
ambientais se destinam não apenas a avaliar a conformidade, mas, principalmente, à
melhoria do sistema e do seu desempenho.
A responsabilidade pode ter várias interpretações, de gestos altruístas a
pressões de mercado ou boas práticas. Surgidas do uso de mecanismos de mercado
e do crescente interesse dos acionistas no desempenho ambiental da empresa, as
auditorias têm sido usadas para demonstrar o compromisso, a economia e o maior
controle interno decorrentes de uma gestão empresarial apropriada, bem como, os
benefícios decorrentes disto.
A legislação estabelece alguns requisitos básicos para a qualificação de
auditores ambientais, assim como algumas normas como a ISO 14.012 (Diretrizes
para Auditoria Ambiental - Critérios de Qualificação de Auditores) que foi substituída
pela NBR ISO 19.011 em 2002 (Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da
qualidade e/ou ambiental).
Portaria do Ministério do Meio Ambiente Nº 319, de 15 de Agosto de 2003:
Estabelece os requisitos mínimos quanto ao credenciamento, registro, certificação,
qualificação, habilitação, experiência e treinamento profissional de auditores
ambientais para execução de auditorias ambientais que especifica.
Auditor: indivíduo que realiza uma auditoria, ou parte dela (como membro da
equipe de auditoria), e que atende aos critérios especificados nas normas e
legislações pertinentes.
Auditor líder: auditor que lidera uma auditoria específica e que atende aos
critérios especificados nas normas e legislações pertinentes. O auditor líder deve
possuir experiência adicional na condução de auditorias, pois ele será responsável
por conduzir, orientar e supervisionar todo o processo.
As normas e a legislação pertinente requerem que os auditores tenham
completado treinamento formal e prático, visando que desenvolvam as competências
necessárias para a condução de auditorias ambientais. Estes treinamentos formais
podem ser oferecidos pela própria organização do auditor (instituições certificadoras)
ou por entidades externas e, em geral, devem atender:
• Ciência e tecnologia ambiental (conhecer os principais poluentes e seus
impactos ambientais e técnicas como produção mais limpa, prevenção a
poluição e etc);
• Aspectos técnicos e ambientais de instalações operacionais;
• Legislação ambiental, regulamentos e documentos pertinentes;
• Sistema de Gestão Ambiental e principais normas técnicas nacionais e
internacionais;
• Procedimentos, processos e técnicas de auditoria.
9.3 Concorrência
9.4 Estratégicas
Fonte:ciflorestas.com.br
Fonte: joaquimnabuco.edu.br
O que são auditorias compulsórias?
Fonte: sindipetroprsc.org.br
Atualmente, passados 15 anos do acidente, as consequências ainda são
percebidas. As perícias requisitadas pela Justiça para avaliar as condições
da vegetação, mamíferos, aves, peixes e anfíbios do local, assim como a
qualidade do solo e do ar, serviram de subsídio à condenação da Petrobrás.
“Da leitura da prova pericial realizada, extrai-se que o petróleo derramado
sofreu evaporação e, na verdade, até hoje evapora, causando poluição do ar
e possíveis danos à saúde dos seres vivos”, diz a parte da sentença que
impôs à Petrobrás uma multa bilionária em decorrência do vazamento.
(Segundo SINDIPETRO, Paraná e Santa Catarina, publicou em sua página.)
Fonte: fnpetroleiros.org.br
JÚNIOR, Lidinei Arueira; COSTA, Stella Regina Reis da. AUDITORIAS AMBIENTAIS
COMPULSÓRIAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL: O CASO DA RESOLUÇÃO
CONAMA 306/02. IV Congresso Nacional de Excelência em gestão, [S. l.], p. 1-15,
2 ago. 2008.
LINS, Luiz Dos Santos. Introdução à gestão ambiental empresarial. São Paulo: Atlas,
2015. ISBN 9788597001082.