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Inconfidência Mineira:

* Local - Ocorreu em Minas Gerais. Um grupo de poetas , profissionais


liberais, mineiradores e fazendeiram planejavam tomar o controle de
Minas.

* Quando - O plano seria coloca do em prática em fevereiro de 1789,


data marcada para ser cobrado a derrama e teve seu fim após a morte de
Tiradentes.

* Causas - Em meados do século XVIII, a economia mineradora


mostrava sinais de enfraquecimento. Os constantes contrabandos,
escasseamento das reservas auríferas e dependência econômica fizeram
com que Portugal aumentasse os impostos e as fiscalizações. Sem ainda
com os resultados que esperava, Portugal implantou um novo imposto, a
derrama. Sua função era cobrar as dívidas atrasadas dos mineradores e
era feita atrevés de confisco de bens. Com isso a elite intelectual e os
minerados ( com influência do iluminismo) Começaram a se articular em
oposição a dominação Portuguesa.

* Consequências - Os inconfidentes haviam marcado o dia do


movimento para uma data em a derrama seria executada. Desta forma,
poderiam contar com o apoio de parte da população que estaria revoltada.
Porém, um dos inconfidentes, Joaquim Silvério dos Reis, delatou o
movimento para as autoridades portuguesas, em troca do perdão de suas
dívidas com a coroa. Todos os inconfidentes foram presos, enviados para
a capital (Rio de Janeiro) e acusados pelo crime de infidelidade ao rei.
Alguns inconfidentes ganharam como punição o degredo para a África e
outros uma pena de prisão. Porém, Tiradentes, após assumir a liderança
do movimento, foi condenado a forca em praça pública.

* Personagens - Entre os inconfidentes estavam poetas como Claudio


Manoel da Costa e Tomas Antonio Gonzaga; os padres Carlos Correia de
Toledo, o coronel Joaquim Silvério dos Reis; e o alferes Tiradentes, um
dos poucos participantes de origem popular dessa rebelião.

Conjuração Baiana:

* Local - A revolução começou na cidade de Salvador. Os


revolucionários baianos eram republicanos, entre seus líderes havia
sapateiros, escravos, alfaiates etc.
* Quando - Em agosto de 1798 começam a aparecer nas portas de
igrejas e casas da Bahia, panfletos que pregavam um levante geral e a
instalação de um governo democrático, livre e independente do poder
metropolitano. Os mesmos ideais de república, liberdade e igualdade que
estiveram presentes na Inconfidência Mineira, agitavam agora a Bahia.

* Causas - Os ideais de liberdade e igualdade se contrastavam com a


precária condição de vida do povo, sendo que, a elevada carga tributária e
a escassez de alimentos, tornavam ainda mais grave o quadro sócio-
econômico do Brasil. Este contexto será responsável por uma série de
motins e ações extremadas dos setores mais pobres da população baiana,
que em 1797 promoveu vários saques em estabelecimentos comerciais
portugueses de Salvador.

* Consequências - Nessa conjuntura de crise, foi fundada em


Salvador a "Academia dos Renascidos", uma associação literária que
discutia os ideais do iluminismo e os problemas sociais que afetavam a
população. A conspiração para o movimento, surgiu com as discussões
promovidas pela Academia dos Renascidos e contou com a participação
de pequenos comerciantes, soldados, artesãos, alfaiates, negros libertos e
mulatos, caracterizando-se assim, como um dos primeiros movimentos
populares da História do Brasil. As ruas de Salvador foram tomadas pelos
revolucionários Luiz Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas que iniciaram a
panfletagem como forma de obter mais apoio popular e incitar à rebelião.
Os panfletos difundiam pequenos textos e palavras de ordem, com base
naquilo que as autoridades coloniais chamavam de "abomináveis
princípios franceses". A violenta repressão metropolitana conseguiu deter
o movimento, que apenas iniciava-se, detendo e torturando os primeiros
suspeitos. Governava a Bahia nessa época (1788-1801) D. Fernando José
de Portugal e Castro, que encarregou o coronel Alexandre Teotônio de
Souza de surpreender os revoltosos. Com as delações, os principais
líderes foram presos e o movimento, que não chegou a se concretizar, foi
totalmente desarticulado. Após o processo de julgamento, os mais pobres
como Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus do Nascimento e os
mulatos Luiz Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas foram condenados à
morte por enforcamento, sendo executados no Largo da Piedade a 8 de
novembro de 1799. Outros, como Cipriano Barata, o tenente Hernógenes
dâ?TAguilar e o professor Francisco Moniz foram absolvidos.

* Personagens - Entre as lideranças do movimento, destacaram-se os


alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino dos Santos Lira
(este com apenas 18 anos de idade), além dos soldados Lucas Dantas e
Luiz Gonzaga das Virgens, todos mulatos. Um outro destaque desse
movimento foi a participação de mulheres negras, como as forras Ana
Romana e Domingas Maria do Nascimento.

Insurreição Baiana

* Local - Levante que se sucedeu em Pernambuco em oposição à


autoridade que a Holanda pretensamente pretendia exercer sobre
Pernambuco, tendo na posição de líder um rico senhor de engenho de
nome João Fernandes Vieira, que contou com a colaboração de um índio-
guerreiro chamado Antônio Felipe Camarão.

* Quando - No dia 03 de agosto de 1645 houve o primeiro grande revés


para os holandeses, que foram vencidos pelos pernambucanos no Monte
das Tabocas, local que atualmente abriga a cidade de Vitória de Santa
Antão. Por fim, a derrota holandesa aconteceu em 1654.

* Causas - A União Ibérica (1580-1640), período em que Portugal vivia


sob o domínio espanhol, também foi outro fator que prejudicou a França,
Inglaterra e Holanda, pois os espanhóis fecharam os portos ibéricos a
esses países. A partir de então, a Holanda começou a invadir as colônias
portuguesas e espanholas. Em 1621, os holandeses criaram a Companhia
das Índias Ocidentais (WIC), e a primeira tentativa de invasão em solo
brasileiro foi em (1624-25), na Bahia; porém acabaram derrotados em 1625.
Outro ataque holandês deu-se em uma região menos protegida, em
território pernambucano, o que provocou uma forte reação por parte dos
colonizadores portugueses e o povo nativista contra a invasão dos
holandeses, no ano de 1645. No dia 03 de agosto de 1645 houve um derrota
para os holandeses, que foram vencidos pelos pernambucanos no Monte
das Tabocas, local que atualmente abriga a cidade de Vitória de Santa
Antão.
As insurgências continuam a acontecer em outros pontos da capitania,
desta vez os insurrectos invadem Recife, instituem o Arraial Novo e
nomeiam João Fernandes Vieira governador, apoderam-se das vilas de
Olinda e Itamaracá. A Insurreição Pernambucana se estenderia até 1648,
quando ocorreriam as Batalhas dos Guararapes, episódios decisivos para
a expulsão definitiva dos holandeses.

* Consequências - Por fim, a derrota holandesa aconteceu em 1654, e


com isso, despertavam-se os primeiros sentimentos nativistas. No entanto,
em decorrência da expulsão dos holandeses das terras brasileiras, estes
colonizaram as Antilhas e aumentaram a produção de açúcar com suas
técnicas avançadas, gerando uma decadência na produção açucareira no
nordeste do Brasil.
Outra consequência dessa expulsão holandesa foi o acordo firmado entre
Portugal e Holanda, o chamado Tratado de Paz de Haia (1661), no qual os
holandeses receberiam dos portugueses uma indenização de 4 milhões de
cruzados, além das Ilhas Molucas e do Ceilão.

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