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Tenho um grupo de Pesquisa denominado: ECONOMIA CRIATIVA, APRENDIZAGEM E A SOLIDARIEDADE ATIVA NA DINÂMICA TERRITORIAL View project
All content following this page was uploaded by Heitor Romero Marques on 21 June 2016.
Campo Grande – MS
1999
Conselho Editorial:
Josemar de Campos Maciel (Presidente)
Arlinda Cantero Dorsa
Mami Yano
Marco Hiroshi Naka
Maria Cristina Lima Paniago Lopes
Marta Brostolin
Olivier Vilpoux
INTRODUÇÃO ..................................................................... 9
1 COLOCAÇÃO DO PROBLEMA
1
“[...] uma doutrina mais ou menos destituída de validade objetiva, porém
mantida pelos interesses claros ou ocultos daqueles que deles se servem”
(cf. ABBAGNANO, 1982, p. 502), “[...] forma de consciência de uma prática
social concreta” (cf. FULLAT, op. cit., p. 63).
2
Relativo “[...] a teoria dos valores [...], parte da filosofia ou [...] filosofia dos
valores, dignidade”, ordem dos valores (cf. ABBAGNANO, op. cit., p. 96).
3
Relativo ao fim último “explica os fins das coisas” e do homem (cf.
ABBAGNANO, op. cit., p. 907). Finalidade, aquilo que se quer, fins edu-
cacionais (cf. FULLAT, op. cit., p. 91-2).
ÉPOCAS IMEMORÁVEIS:
EXPLICAÇÕES MÍTICO-
INTUITIVAS
OBJETIVOS E FINS CONCEPÇÕES DE
EDUCACIONAIS HOMEM-IDEAL
EDUCAÇÃO
FORMAL DIMENSÕES
SISTEMÁTICA
EDUCAÇÃO EM NÍVEL
INFORMAL DO SENSO TRANSCEN-
ASSISTEMÁTICA COMUM DENTAL,
INSTITUIÇÃO BIOLÓGICA,
ESCOLAR POLÍTICA,
SOCIO-
EM NÍVEL DE CULTURAL,
ECONÔMICA,
ELABORAÇÃO
PSICOLÓGICA.
NOVAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS TEÓRICA
PROCESSO PERMANENTE
Figura 1 - Processo de Formulação das Concepções de Ho-
mem-Ideal e a Determinação de Objetivos e Fins Educacionais
para Atender aos Interesses das Organizações Sociais
4 ROTINA E MONOTONIA
EDUCAÇÃO E MODERNIDADE
1
Práxis é aqui entendida como sendo a relação operante e dinâmica entre
a teoria e a prática.
PENSAMENTO PEDAGÓGICO
BRASILEIRO
Educação transformadora
1) Excessivamente pessimista.
2) Não redime e nem reproduz a sociedade, mas serve
de mediação de um projeto social e por isso pretende
discutir um modelo de homem.
O que se segue neste tópico é uma readaptação da ini-
ciativa de Cipriano Carlos Luckesi, com base no pensamento
de José Carlos Libâneo.
1 PEDAGOGIA LIBERAL
1.1 Tradicional
1.1.3 Métodos
Expositivo: cinco passos formais de Herbart:
a) preparação;
b) apresentação;
c) associação;
d) generalização;
e) aplicação.
1.2.3 Métodos
Ativo - “aprender fazendo”; experimental; de solução de
problemas; de projetos; centro de interesse; trabalho em grupo;
pesquisa; estudo do meio natural e social.
1.3.3 Métodos
Terapêutico - os métodos pedagógicos são dispensados,
prevalecendo o esforço do professor para facilitar a aprendi-
zagem dos alunos. Técnicas da sensibilização. Processos de
melhorar o relacionamento interpessoal.
1.4 Tecnicista
1.4.3 Métodos
Método científico (Spencer). Metodologia tecnicista e
abordagem sistêmica abrangente. Tecnologia educacional:
instrução do tipo programada, planejamento, audiovisuais,
programação de livros didáticos, avaliação científica etc.
2 PEDAGOGIA PROGRESSIVISTA
2.1 Libertadora
2.1.3 Métodos
Diálogo. Discussão em grupo (“grupo de discussão”).
2.2 Libertária
2.2.3 Métodos
Autogestão (vivência grupal). Experiências vividas. Conta-
tos: discussões, assembleias, cooperativas e outras formas de
participação e expressão pela palavra; organização e execução
do trabalho.
2.3.3 Métodos
Métodos participativos baseados em uma relação direta
da experiência do aluno, confrontada com o saber trazido
de fora (subordinação ao conteúdo). Vai-se de uma ação à
compreensão e desta à ação, até a síntese, unindo a teoria à
prática.
PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
Planejamento em Processo
I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
• nome da instituição
• nome do curso (com ano, termo, semestre)
• nome da disciplina ou matéria
• número de aulas semanais
• período letivo
• carga horária total
• nome do(a) professor(a) responsável
II – EMENTA
• Refere-se à síntese das grandes unidades dos con-
teúdos.
IV – OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S)
• Representa(m) detalhamento(s) do objetivo geral e
deve(m) resultar em ações concretas.
V – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Representa o desdobramento da ementa e é meio
para o alcance dos objetivos
VII – RECURSOS
• Elenco dos recursos didático-pedagógico e ambien-
tais, necessários ao desenvolvimento das atividades
específicas.
VIII – AVALIAÇÃO
• Previsão dos tipos, formas e datas.
IX – REFERÊNCIAS
• Relação das obras indispensáveis para o desenvol-
vimento da matéria e/ou disciplina.
1 VOCAÇÃO PEDAGÓGICA
2 CONDIÇÕES PROFISSIONAIS
a) capacidade de adaptação;
b) equilíbrio emotivo;
c) senso do dever;
d) capacidade de liderança na sua disciplina;
e) sinceridade;
f) interesse por fatos científicos, filosóficos, sociais, esté-
ticos, seja qual for o seu campo de especialização;
g) aptidão para ensinar;
h) espírito de cooperação;
i) entusiasmo e otimismo;
j) constância;
k) interesse pelos problemas comunitários;
l) espírito progressista;
m)simpatia pela juventude;
n) disponibilidade espiritual para atender, ouvir, compre-
ender, estimular e orientar os estudantes. Em outras
palavras, disposição para manter diálogos, com seus
discípulos, de orientação vital, social e científica;
o) ter sempre uma mensagem de esperança e de otimis-
mo a transmitir.
5.1 Motivação
5.2 Concentração
5.3 Participação
5.4 Organização
5.5 Compreensão
5.6 Repetição
1 MÉTODO PEDAGÓGICO
2 TÉCNICA PEDAGÓGICA
a) Técnica: Expositiva/Demonstrativa.
b) Objeto geral do método: ministrar conhecimentos
novos e fechados.
c) Nível de atuação (papéis): Professor: fonte de informa-
ções; Aluno: receptor, ouvinte.
5 AULA EXPOSITIVA
5.1 Conceituação
5.3 Vantagens
5.4 Desvantagens
5.5 Objetivos
5.7 Conclusão
6 DINÂMICAS DE GRUPO
Grupo 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
km/h
Aristóteles
Newton
Archimedes
Laivosier
Jung
Figura 3 - Modelo de Pista para Autódromo
Notas:
1a há, como já dissemos anteriormente, inúmeras varia-
ções desta técnica, inclusive aquelas que prevêem o
retrocesso da equipe que errar, por exemplo, duas
vezes consecutivas ou três vezes alternadas etc.;
2a os pontos obtidos podem ser transformados em cré-
ditos ou notas;
3a a técnica serve como meio de pesquisa, bibliográfica
ou não, com questões fornecidas anteriormente pelo
professor, (neste caso é uma grande adaptação da
técnica) ou com “tempo” para consulta em sala de
aula;
4a pode ser aplicada para complementar uma aula
expositiva de introdução, sobre assunto novo.
D C D C D C
D C D C D C
Urano Urano
Figura 5 - Modelos de Grupos dos Iguais
Notas:
1a a duração dos trabalhos pode variar em decorrência
do tamanho da turma, da diversificação, extensão e
complexidade dos temas;
Notas:
1a embora a técnica do GV-GO possa ser realizada com
durações muito variadas, sugerimos a utilização de
duas horas (aula): uma para a verbalização/observação
e outra para os relatos da observação e fechamento
do assunto pelo professor;
Notas:
1a as questões, exercícios ou temas devem ser prepara-
dos com antecedência. De preferência, cada questão
deve apresentar uma única dificuldade;
2a caso o número de alunos da turma permita, por exem-
plo, que sejam formados três grupos, de dez duplas
(vinte alunos), o professor deve preparar dez questões.
As mesmas questões poderão ser entregues aos três
grupos. É melhor, neste caso, trinta questões (dez
para cada grupo), porque isso implicaria que o aluno
“móvel” teria que percorrer trinta alunos “fixos” para
“ensinar” uma questão e “aprender” outra;
Notas:
1a é importante que, na leitura em voz alta ou silenciosa,
todos os alunos tenham acesso ao texto. Portanto,
deve-se tomar providências com antecedência, nesse
sentido;
2a nenhum texto, por melhor que seja, deve dispensar
outras fontes de consulta e nem o fechamento do
assunto pelo professor;
3a é de muita utilidade a análise grupal dos textos, que
além de democratizar os procedimentos didáticos, per-
mite que o aluno exponha suas dúvidas e ansiedades.
Notas:
1a a avaliação deve atingir as dimensões básicas do ser
humano, ou seja: o pensar, o sentir e o agir;
2a de maneira prática e objetiva se avalia as dimensões
básicas do ser humano, adotando-se o seguinte:
a) para o PENSAR - pela cognição, por meio do conhe-
cimento expresso pelo domínio do conteúdo;
b) para o SENTIR - pela afetividade, pelo controle e do
equilíbrio emocional;
6.8 Seminário
6.8.1 Tradicional
6.8.3 Relâmpago
Os debates realizam-se nos períodos normais de aula, com
uma exposição inicial do professor sobre o tema que, no início,
caracteriza-se por afirmações tranquilas e, depois, assumem
caráter provocante, sugestivo ou de natureza interrogativa.
Mediante aviso prévio do professor, os alunos ficam passi-
vos no momento da exposição e, posteriormente, inscrevem-se
como debatedores para:
a) fazer uma objeção;
b) esclarecer alguma ideia; e
c) trazer uma contribuição pessoal.
Notas:
1a em quaisquer modalidades de seminário, é útil a
adoção de:
a) coordenador geral ou monitor, para auxílio imediato
do professor;
b) secretário geral para anotações das conclusões
finais e elaboração de relatórios;
c) coordenador e secretário em cada grupo;
2 a técnica de seminário é aplicável em qualquer matéria
a
6.9.2 Objetivos
Notas:
1ª o estudo dirigido não precisa liquidar um assunto
numa única aula. Pode prolongar-se por várias aulas, a
depender da complexidade e da extensão do assunto;
2ª o estudo dirigido pode ser aplicado para desenvolver
assuntos novos e fazer fixação da aprendizagem, em
qualquer matéria, graus de ensino, ou em turmas
numerosas ou não;
3ª cuidados especiais devem ser adotados pelo professor,
para que a dosagem dos conteúdos, especialmente
quando os alunos trabalharem individualmente, não
seja muito acima da capacidade de investigação e
resolução dos mesmos;
4ª o professor não deve esquecer que a riqueza do estudo
dirigido está na variedade do material de consulta.
Portanto, não deve limitar os trabalhos ao texto de
livro didático.
Plenário ou Colaboradores
Monitor
Secretários...
Professor
Lousa
Observadores Monitores
Plenário ou Colaboradores
Notas:
1a o procedimento parlamentar implica respeito à vez e
voz de alguém que esteja falando, sem interrupção,
cujo aparte só pode ser concedido dentro do tempo
reservado ao orador;
2a no Painel Didático, recomenda-se que ninguém use
a fala por mais de três minutos, exceto:
a) os relatores, no início dos trabalhos, que poderão
chegar a cinco minutos;
b) os secretários, no final dos trabalhos, para comu-
nicação das conclusões;
3a aconselha-se a utilização de aulas duplas para o desen-
volvimento da técnica.
Notas:
1a as perguntas devem ser simples e concisas, evitando
dar margem aos palpites;
2a cuidados especiais devem ser tomados, como por
exemplo:
a) repetir a pergunta bem formulada, só em último
caso;
b) endereçar a pergunta quando se tratar da postura
voluntária, ao maior número de alunos;
7.1.2.1 Estimulação
a) apresentar o tema ou o assunto a ser apresentado,
realçando a sua importância e finalidade;
b) indicar textos ou outros recursos relacionados com o
assunto a ser explorado pelos alunos, dentro ou fora da
sala de aula, estes poderão ser vistos antes ou depois
da apresentação;
c) ressaltar os aspectos mais importantes que devam me-
recer a atenção por parte dos alunos, incumbindo-lhes
ou não de atividades por meio de roteiros ou questões.
7.1.2.3 Discussão
a) alunos divididos em grupos (ou não) discutem a aula
assistida, utilizando-se do roteiro ou questões apresen-
tadas, consultando ou não textos sobre o assunto;
b) o professor provoca possíveis dúvidas ou questiona-
mentos suscitados pela aula em vídeo;
c) a reapresentação da aula, ou parte dela, poderá ser
feita desde que enriquecida com novos comentários
por parte do professor e alunos;
d) apresentação por partes dos alunos, de forma in-
dividual ou em grupo, dos resultados das ideias dis-
cutidas;
7.1.2.4 Avaliação
Verificar a aprendizagem de forma imediata, resultado
do processo de discussão com esclarecimentos dos possíveis
erros cometidos ou dúvidas realçadas.
Verificar a aprendizagem, em uma próxima aula, indivi-
dualmente ou não, sobre o conteúdo da aula.
Sempre que possível, principalmente nos casos polêmi-
cos, o professor deve orientar os alunos sobre as fontes do
material utilizado para possibilitar aos mesmos assistir nova-
mente à aula por conta própria.
Ainda que possível, o professor poderá ter em mãos uma
cópia da fita para eventuais empréstimos.
AVALIAÇÃO
1 CONCEITUAÇÕES
2 PRINCÍPIOS BÁSICOS
3 FUNÇÕES
1 Gerais
subsidiar o planejamento
possibilitar a seleção e a classificação de pessoal
ajustar políticas e práticas curriculares
correspondem à função educacional integrativa.
2 Específicos
facilitar o diagnóstico
melhorar a aprendizagem e o ensino (controle)
estabelecer situações individuais de aprendizagem
promover e agrupar alunos (classificação
correspondem à função educacional diferenciada
DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
A - DIAGNÓSTICO: estabelecer se o aluno apresenta ou
não conhecimentos ou habilidades necessários para
aprender algo novo (pré-requisitos).
B - CONTROLE: informar os resultados que estão sendo
alcançados durante o desenvolvimento das atividades.
C - CLASSIFICAÇÃO: classificar o aluno segundo o nível
de aproveitamento, em comparação (sic) ao grupo da
classe.
Em quê? F
B Quem avalia?
Com que?
A quem? E C Código?
(como
expressar)
D Quê?
Figura 11 - Hexágono Sistêmico da Avaliação e as Relações
Bipolares Recíprocas de Miguel Fernandes Pérez
4 MODALIDADES
DESENVOLVI-
PROCEDIMENTOS/INSTRUMENTOS
ATITUDES MENTO CONCEITO
/TÉCNICA DE AVALIAÇÃO
COGNITIVO
1. OBSERVAÇÃO SISTEMÁTICA
. Roteiro de observação ..............
. Diário de classe ........................
2. PRODUÇÃO DISCENTE
. Monografias ..............................
. Textos escritos:
- resumos ...................................
- resenhas ...................................
- relatórios ..................................
- artigos ......................................
- projetos ....................................
. Produções orais ........................
. Produções plásticas ..................
. Produções musicais ..................
. Expressão corporal ...................
. Dramatização ............................
. Júri simulado ............................
. Seminários ................................
. Debates ....................................
3. PROVAS
. Objetivas ..................................
. Subjetivas .................................
. Práticas ....................................
4. QUESTIONÁRIOS
5. GRAVAÇÕES EM VÍDEO
6. ENTREVISTAS