ANTROPOLÓGICAS
ESTUDOS ➢ ESTUDOS DE COMUNIDADE:
CONTRIBUIÇÕES região.
▪ Cândido (1971) em seus estudo identificou a produção
CONTRIBUIÇÕES
relações de parentesco e vizinhos.
▪ Crenças alimentares reportadas ao religioso e aos seus
ANTROPOLÓGICAS rituais.
➢ ESTUDOS DE COMUNIDADE:
ANTROPOLÓGICOS alimentação.
❖ Diagnóstico Nacional das Despesas Familiares
ALIMENTARES
❖ Princípios ordenadores dos hábitos
ESTUDOS alimentares que se relacionam
infraestrutura econômica da sociedade.
com
ALIMENTARES
escassez de alimentos.
ESTUDOS ❖ Alimentação x Saúde e doença.
DA
produção e agravo de doenças, como na
garantia e manutenção da saúde.
1.2 – HÁBITOS E
precariedade das condições materiais de vida
e do desemprego, não alcançando um bom
estado nutricional preconizado pela medicina
IDEOLOGIAS oficial.
❖ Princípio da “sustância” → “comida forte”.
ALIMENTARES
❖ A “comida” está associada, também, ao estado
ALIMENTAÇÃO
❖ Ética para uso de determinados alimentos +
acesso + gosto + identidade alimentar +
relação com o corpo (sensações provocadas).
❖ Identidade social (diferenças regionais)
relaciona-se com os hábitos alimentares.
IDEOLOGIAS
ALIMENTARES
ORGANIZAÇÃO DA FAMÍLIA, SOBREVIVÊNCIA E
PRÁTICAS DE CONSUMO
ALIMENTAR
▪ Estudos antropológicos foram desenvolvidos na década de 70
com as classes de baixa renda com foco na organização e
realização do consumo alimentar doméstica e a ideologia e
crenças sobre alimentação, como a sobrevivência.
▪ Estudos etnográficos sobre alimentação → Análise do
trabalho, da renda, da montagem e do orçamento doméstico.
▪ Alimentação → Conjunto dos gastos, da aquisição e seleção
dos alimentos, da organização da família, da divisão sexual
do trabalho, no controle e na realização do consumo
alimentar.
▪ Estudos que relacionam a família como um
dos elementos que medeia a organização e
decisão sobre o consumo alimentar.
▪ Interdependência da família na garantia do
consumo alimentar.
▪ Cozinheira e o componente ideológico da
“dona de casa”.
▪ Estratégias de sobrevivência: compra miúda,
crédito, fontes mercantilizadas de abastecimento
alimentar + fontes não mercantilizadas + sistema de
trocas e solidariedade + substituições alimentares +
ampliação da jornada de trabalho + o não comer fora
de casa.
▪ Estratégias em resposta adaptativa para determinado
modo de vida.
▪ Família na formulação de projetos resultantes dos
seus esforços coletivos.
▪ Durante a retomada de estudos sobre as estratégias
de sobrevivência mostrou a mobilização de alguns
alimentos tidos como tradicionais diante da escassez
de outros alimentos durante a seca no Nordeste
semiárido (Ex.: bró, caxixe, ouricuri).
IDENTIDADE CULTURAL
E ALIMENTAÇÃO
▪ As identidades sociais/culturais relacionadas à
alimentação são marcadas por sua distinção, onde se
reconhecem e se veem reconhecidos, ou seja, sua
construção de identidade social.
▪ Na alimentação humana, natureza e cultura se encontram,
pois se comer é uma necessidade vital, o quê, quando e
com quem comer são aspectos que fazem parte de um
sistema que implica atribuição de significados ao ato
alimentar.
▪ “Comer para viver” ≠ “Maneiras de viver” → Ato social e
cultural produzindo diversos sistemas alimentares.
▪ Fatores que intervêm: Ecologia, história, cultura, social e
economia, os quais envolvem representações e
imaginários sociais.
▪ Alimentação relacionada com as relações entre os
homens e a natureza.
▪ Comida ≠ alimento → A primeira refere-se não só ao
alimento em si, mas ao modo, estilo e jeito de se
alimentar. O jeito de comer define o eu é ingerido e
aquele que o ingere.
▪ Construção de identidades sociais/culturais.