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Os Planos de Deus para a humanidade na era cibernética

“Crentes e clérigos costumam fazer a leitura de Gênesis teleologicamente, ou seja, buscam no erro de Eva a
justificativa para a criação e extinção do Jardim do Éden. Errado. É a leitura do fim para o começo de tudo,

como se tudo estivesse programado para dar errado. Não faz sentido um mundo premeditado, nem para

Deus, Deus não seria tão tosco e superficial. Isto é uma concepção humana para Deus. ”

(Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Catolicismo)

“Se as religiões não se descolarem de suas embalagens envelopadas e blindadas pela leitura

embalsamada pelo tempo sem fazer-se as aproximações e contingenciamentos históricos a

possibilidade de uma leitura descontextualizada sempre será um perigo para afastar os jovens e os

intelectuais desta riqueza histórica que são os livros sagrados, escritos para uma época e à espera da

interpretação para serem entendidos em um outro contexto de mais de dois mil anos de escrita, mais

de treze mil anos de sua concepção.

A linguagem da Bíblia precisava ser entendida há treze mil anos passados, dentro da concepção de

mundo da época, e precisa ser interpretada para ser entendida agora, treze mil anos depois.

Do mesmo modo, que no futuro se as arqueologias daqui a dez mil anos não souberem distinguir um

conto do Homem Aranha, uma História de Romeu e Julieta, ou a Saga do Senhor dos Anéis, ou a

estoria das calmarias do Atlântico que levaram casualmente ao descobrimento do Brasil, daquilo que

foi a nossa verdadeira História - e já temos problemas demais até com a História moderna: não

sabemos ao certo se foram os brothers Wright ou se Santos Dumont; divergimos sobre quem foi o

maior piloto se Schumacher ou Senna; discute-se se foi uma Revolução ou Golpe de Estado em 31 de

março de 1964 no Brasil; suspeita-se se as eleições foram manipuladas pela Rede Globo para

favorecer o candidato Fernando Collor no segundo turno(?) - sobre o que é verdade e o que seria

apenas disputa política, nós hoje temos a obrigação de separar as lendas semitas do que era fato e

história verdadeira, como as lendas de Noé, Adão e Eva, Jonas e a baleia, se não, nós estaremos nos

comportando como os futuros arqueólogos do futuro que incidirem em crenças acríticas sobre o nosso

presente.”
A História da humanidade vista da perspectiva divina é um conjunto de atos e

fatos que não foram premeditados nem preconcebidos antecipadamente. Se o

pecado de Eva pudesse ter sido previsto com antecedência por Deus, então, não

o evitando, permitir que Eva cumprisse o seu destino, seria Deus cúmplice e co-

autor do pecado de Eva por concussão e prevaricação, pois Ele tudo sabe e tudo

pode prever.

Quando Moisés concluiu o Pentateuco não saberia, naquele momento, que viria todo o restante da

Talmud muito menos da Tanakh milênios depois, nem sequer imaginaria que milênios depois, haveria

um Novo Testamento, renovando e inovando os Levíticos nem sonharia com a ampliação do povo de

Deus, em Abraão, através do batismo de João.

Que sentido teria a criação do paraíso para ver a sua criatura mais perfeita

fracassar?

Não faz sentido pensar que Deus sabia ou esperava que Eva fosse cometer

pecado, isso inviabiliza qualquer tentativa de entender a idéia conceito de livre

arbítrio. Livre arbítrio significa que Deus nunca vai interferir na vontade humana,

ficando assim esta decisão a única coisa que Deus não seja capaz de prever nem

de se autoprevinir. Esta capacidade ilimitada de livre arbítrio liberta o homem de

seu criador, Deus, podendo exercer em sua plenitude a sua capacidade de

decisão e de ação, não podendo culpar alguém pelas consequências das suas

decisões.
Não fez parte dos planos divinos criar um ser que sendo a sua imagem e

semelhança não tivesse o poder de decidir a sua própria vida com qualquer

limitação divina, não quiz gerar uma criatura animal guiada pelos seus instintos

limitados, e com limitada capacidade de mudar as suas atitudes, como os animais.

Como se comporta um animal chamado irracional, senão seguindo uma linha

imutável de comportamento baseado em seus instintos préconcebidos, e quando

muito com uma limitada capacidade de decisão e de aprendizado da sua espécie,

apesar de possuírem casualmente algumas habilidades extraordinárias, como: a

capacidade de distinguirem muito mais cores do que os humanos, como as

abelhas; ou com uma capacidade de enxergarem as cores do espectro

infravermelho, o calor, como as serpentes; de distinguirem um objeto de alguns

centímetros a mais de dez quilômetros de distância, como as aves de rapina; ou

de poderem se orientar espacialmente como os melhores GPS, como os pombos,

os patos, os golfinhos, os elefantes; e de conseguirem extrema destreza para se

locomoverem, como os felinos, então, a verdadeira diferença entre os seres

superiores e os animais é que o ser humano é capaz de criar instituições sociais

superiores, como: a religião, a superstição, a ciência, a escrita, e por isso somos

como Deus.

Pensamos sobre o pensamento, pensamos sobre a nossa existência, pensamos

sobre nós mesmos, pensamos sobre o propósito da vida e da existência.


Em tudo somos semelhantes a Deus, exceto que ainda não temos poder e

controle sobre a matéria. Esta a diferença entre nós e o nosso criador. Nenhum

poder de mudar e de criar matéria e energia, não podemos modificar a natureza

das coisas e das substâncias apenas com a força de nossa vontade.

Então, depois de iniciarmos a nossa busca no horizonte olhamos para os céus, e

Galileu fez uma descoberta notável que mudou a nossa concepção do universo de

uma vez por todas. Galileu descobriu pequenos pontinhos em volta de Júpiter.

Assim descobrimos que o universo possui outras geometrias que transformaram a

terra em um sítio no espaço solto onde objetos cósmicos giram e flutuam uns em

volta dos outros, e que a nossa terra era uma destas esferas soltas no espaço,

seguindo o nosso Sol, juntamente com um caudal de outros planetas solares e de

suas luas e satélites, cometas, e outros sóis.

Com o lançamento do telescópio espacial Hubble, descobrimos as galáxias no

universo, pronto: a Via láctea deixou de ser a única galáxia conhecida.

Daí para frente, a terra, antes grande, muito grande, quase infinita, foi diminuindo

até ficar do tamanho de um átomo: o nosso sol gigantesco virou um ponto na via

láctea, outras estrelas como Canis Major cujo tamanho de seu diâmetro ultrapassa

a órbita de netuno, transformou nosso poderoso sol num simples palito de fósforo

espacial.
A terra continua sendo o único lugar no espaço que sabemos poder suportar a

vida como conhecemos. Todos os outros sítios celestes descobertos até agora,

sejam planetas ou luas, ou asteróides, não têm a menor possibilidade de

suportarem qualquer forma de vida.

Novamente se confirma que a terra continua sendo um lugar excepcional no

universo conhecido.

Então aqui foi de fato o paraíso de que fala a Torá em Gênesis. Foi criado para ser

o lar da geração de Adão e Eva, caso não tivessem falhado, ou não tivessem

sidos reprovados no teste da autonomia de Deus.

O que aconteceria se Deus desse liberdade para uma criação sua que tivesse

totalmente liberdade para fazer o que quisesse, sem as limitações de qualquer

animal irracional? Este teste foi feito com o primeiro casal da bíblia.

Provocado que foram, a liberdade e o livre arbítrio logo provaram que um tal ser

como nós humano jamais conseguiria viver com restrições ao seu comportamento,

isto ficou plenamente demonstrado e comprovado. Liberdade significa direito de

ultrapassar quaisquer limites, legais, regimentais, estatutários e normativos.

Então, uma mudança aconteceu nos planos de Deus: o criador, ao invés do

paraíso, da vida eterna, da vida sem preocupação alguma com o amanhã acaba, e
em seu lugar o homem teria que sair do jardim do Éden, trabalhar para comer, e

envelheceria e morreria.

Nenhuma das coisa acima estavam previstas durante o convívio do Jardim do

Éden: mas, ainda assim, Deus não condenou os atos de Adão e de Eva como

pecados. O primeiro pecado somente apareceria quando Caim invejou a oferenda

de Abel à Deus. Então, depois de invejar Abel, Caim o assassinou. Ainda teve

como castigo, pelo assassinato, ocultação de cadáver, perjúrio, foi Caim

amaldiçoado, mas foi protegido da pena de morte pelos seus semelhantes.

Depois destas decepções com Eva, com Adão, com Caim, então decidiu Deus

acabar com a sua criação.

Um novo plano para a humanidade que deveria ser jacente de Adão e de Eva,

agora seria a humanidade novamente descendente de Noé e seus filhos Sem,

Cam e Jafé, e suas esposas respectivas.

Destruiu a humanidade através de um dilúvio e num espaço de nove meses

novamente reconstruiu a humanidade, e desta vez, decidiu que apenas uma parte

da humanidade deveria viver separada do mundo como um povo privilegiado,

escolhido para sobrepujar e comandar a humanidade, escolheu Abraão e a sua

Mulher Sara para serem o reinicio da humanidade, sem destruir o restante da

humanidade.
Este foi o terceiro ato de reengenharia e de tentativa de criação de uma

humanidade segundo os seus planos de perfeição.

Este plano falhou: os hebreus se misturaram com os ímpios e com os gentios,

adotaram costumes, língua, deuses estranhos, então, por isso, um novo plano foi

feito para acabar com o seu povo escolhido e criar uma nova tentativa de

democratizar os novos escolhidos para serem os seus portadores dos poderes

especiais divinos.

Criou Jesus uma universidade com doze apóstolos escolhidos para que

enviassem a todo o mundo a nova mensagem do evangelho, que seria o novo

estatuto dos escolhidos de Deus para se sobrepujarem na humanidade. Estes

novos membros seriam aqueles que aceitassem ser filhos do enviado à terra,

Jesus de Nazaré, então seriam os herdeiros de Deus na terra neste novo plano,

desde que aceitassem as novidades do evangelho de Jesus e fossem batizados

segundo João Batista.

Esta é a fase do plano em que nos encontramos atualmente, segundo a vontade

de Deus.

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16 : 15)

Todavia, o “Ide pregai o evangelho a toda a criatura” também está totalmente

concluído. A Bíblia é de longe o livro mais publicado, vendido, distribuído e lido no

mundo, foi o primeiro livro a ser impresso na história da invenção da imprensa por
Guttemberg, e toda criatura pode através da mídia de massa, da internet e da

capilarização das igrejas ter acesso ao evangelho. Esta etapa está cumprida.

Então estaremos ingressando necessariamente em uma nova etapa dos planos

divinos, uma vez que a última missão foi cumprida, e a humanidade apenas

piorou, se deteriorou, pela ganância, pela devassidão sexual, assassinatos,

violência, destruição da natureza, vilania e desordem.

Devemos estabelecer que a sinagoga judia foi substituída pela igreja de Pedro.

Esta igreja foi subdividida em centenas de seitas em todo o mundo a partir da

reforma de Martin Lutero.

Então, qual é a igreja de Deus, sob o comando de Pedro? Que fase dos planos

divinos estamos agora?

O Céu e o Inferno

No princípio, as idéias de um inferno e de um céu não aparecem na Torá, exceto o

inferno, em Deuteronômio, já no final, numa única citação.

“"Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arderá até ao mais profundo do inferno, e consumirá a terra com a sua
colheita, e abrasará os fundamentos dos montes." (Deuteronômio 32 : 22)”

As construções destes conceitos de céu e inferno foram paulatinamente surgindo

num crescendo ao longo da linha do tempo das composições da Tanakh e da

Talmud.
Então, dez mil anos depois do Torá, o inferno e o céu são intensamente citados

nos evangelhos, sem parar, versículo após versículo. No caso da palavra céu,

cabem duas acepções:

a) o céu no sentido físico do fenômeno da abóboda atmosférica celeste, ou do

firmamento noturno; e o sentido dado mais adiante pela doutrina bíblica

como

b) um estado de paz, tranquilidade, felicidade, eternidade, um não-lugar além

do cosmo.

No início da Bíblia o céu aparece apenas com o primeiro significado (a).

À medida que passam os anos na linha do tempo da composição dos livros da

Bíblia, o céu vai sendo tomado com o sentido dado em segundo lugar (b).

Das 1227 citações de inferno em toda a Bíblia somente uma é encontrada na

Torá, em Deuteronômio 32.22.

Segundo o Novo testamento, os castigos esperados para Eva e Adão deveriam

ser a condenação eterna no inferno para os pecadores, como encontrado ao longo

da Bíblia, caso contrário, se Adão e Eva não houvessem pecado, deveriam ir para

os céus, como compensação após a morte.

Esse é o resultado do desenvolvimento literário da composição da Bíblia do longo

tempo em que a Torá ficou em aberto até ser escrita e registrada por Moisés:

cerca de nove mil e quinhentos anos aproximadamente estas histórias esperaram

para serem registradas por escrito da tradição exclusivamente oral semita-

hebraica por Moisés.


Interessante, antes, no Pentatêuco, não havia as previsões de: céu, inferno,

morte, três coisas que não estavam nos planos divinos para a humanidade antes

do pecado de Eva, nesta quadra do Velho Testamento. Por quê?

A transformação, evolução, mudança das idéias-conceitos de céu e inferno são

visíveis e conspícuas, não teleológicas e simbólicas ao longo da Bíblia, estas

idéias começam difusamente e de modo impreciso e indefinido no pentatêuco e

terminam com os últimos versos de Apocalipse.

A primeira explicação vem justamente da questão e das contingências da linha do

tempo. A Torá, que é composta do Pentatêuco, levou aproximadamente onze mil

anos para ser escrita e concluída. Comparando com o Novo Testamento, que

levou poucas centenas de anos para ser concluído, e o Alcorão que precisou de

poucas décadas para ser escrito.

A noção de território, ou melhor, o conceito de território é prinicipiológico na

ciência humana da Geografia. E, como veremos, da religião, das antigas religiões.

O conceito de georeligiões chegou a ser tangenciado por meia dúzia de

pensadores teóricos sem nunca ter sido ainda lhes dado a devida importância

conceitual e geopolítica até que os eventos dos militantes politoreligiosos

muçulmanos de algumas vertentes ditas radicais e beligerantes tivessem chamado


a atenção para o estudo especializado sobre o tema na recente história

contemporânea.

A geoposição territorial física tem apontado, dentro da geografia, uma série de

indicadores associados que dificilmente não poderiam ser descartados como

elementos imanentes à questão da exclusividade da localização geográfica:

geocultural, geopolítica, geoeconômica, geoétnica, geolinguística, assim, a

determinação geográfica assinala um importante demarcador determinista que

não pode ser ignorado.

A designação geográfica do Samba aponta um lócus indiscutível nos morros do

Rio de Janeiro. A designação geográfica do Yoga aponta indiscutivelmente para a

Índia. A designação geográfica cultural da música Jazz aponta indubitavelmente

para New Orleans nos EUA. A designação cultural da Filosofia Clássica nos leva a

um único lugar geográfico que é a Grécia antiga de 500 aC.

A geografia territorial possui atavismos que geram ligações indeléveis e

estabelecem algumas correlações definitivas. A língua coreana está associada ao

território da Coréia, indelevelmente.

A expressão do domínio territorial da religião não é uma invenção recente, nem

dos muçulmanos atuais da Daesh, ISIS, EI, ou dos Talibãs. As religiões assim

como as línguas e culturas eram nativas, autóctones e localizadas em uma região

geográfica física. O território.


Assim eram todas as religiões na antiguidade: autóctones, nativas, localizadas e

associadas a uma cultura e certamente a uma etnia e à sua língua nativa

endêmica, e, principalmente, datadas e sedentarizadas em um território.

O Velho Testamento inteiro atesta a saga de apenas um povo: o povo hebreu

oriundo da Palestina, no Oriente Médio.

Em nenhum ponto, ou nenhum livro, ou capítulo ou versículo de velho testamento

existe a pregação, ou a evangelhisação, ou batismo de qualquer indivíduo ou

outro povo ou comunidade, porque no sistema de georeligião, ser israelense,

judeu ou hebreu significa ser compulsoriamente filho de Deus o Senhor exclusivo

do povo etnicamente hebreu.

Os povos restantes eram gentios, inimigos, excluídos do plano divino de Deus na

terra, até o advento dos evangelhos, os quais incluiriam os outros povos no plano

divino de salvação da alma, universalizando a religião dos fariseus e saduceus a

qualquer outro não hebreu. Com os evangelhos nasceu a concepção de conceitos

de doutrina, dos céu e de inferno eternos.

A Torá fala que após o dilúvio da era Noé, havia gigantes e até gentios na terra;

quem seriam estes não descendentes de Noé? Ou seriam outras raças

alienígenas, ou de outras eras não bíblicas? Estas respostas esperam por

perguntas mais interesssantes.


filhas dos
"Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às

homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama."
(Gênesis 6 : 4)

"Viram os filhos de Deus que asfilhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as
que escolheram." (Gênesis 6 : 2)

Por que este plano de incluir outros povos na religião hebréia (plano de conversão

religiosa, da salvação dos pecadores) somente apareceu no Novo testemento?

Que relação havia entre o pecado original do jardim do Éden, do paraíso, e a

morte do Messias?

Quem batizou o rei Saul, o Rei David, Abraão, Isaque? Como Jesus fora batizado?

Por quê Saul nunca foi batizado? Porque Davi não foi batizado? Por que Abraão e

os hebreus não eram batizados?

Porquê o castigo de Adão e Eva foi a expulsão do Paraíso, do Jardim do Éden, e

não o castigo do Inferno?

Era o Jardim do Éden o céu na Terra, e a Terra externa ao Jardim do Éden, o

Inferno, no princípio pré mosaico.

Tendo sidos a expulsão do Jardim do Éden - Adão e Eva - o trabalho, a doença e

a morte como castigos, foram estas as condenações pelas desobediências de Eva

e Adão.
A questão é pertinente à medida em que o Velho Testamento, e principalmente, a

Torá não fala do mesmo inferno que é definido e descrito no Novo Testamento,

principalmente o inferno descrito no Apocalipse de São João.

“22 Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora,
para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente,
23 O SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado.
24 E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada
inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.” Gên.3

No Velho Testamento não havia um plano de salvação para os não hebreus. No

Velho Testamento haviam apenas duas situações possíveis:

a) Os hebreus eram salvos da condenação desde o seu nascimento como

povo escolhido de Deus, os filhos de Deus;

b) Os gentios, não hebreus, viviam no pecado e não havia para eles outra

sorte que não as consequências da condenação ao pecado, o trabalho duro

na terra, a vida dura, a existência penosa.

c) Destas duas situações derivariam outras duas alternativas: os hebreus que

caíssem em pecados receberiam os castigos previstos em Levítico: (morte

por degola, morte pelo fogo, apedrejamento, banimento da comunidade,

desprezo, castigos físicos). Levítico não previra o castigo eterno no fogo do

Inferno para os hebreus pecadores e desviados. Caso contrário, viveriam

longos anos na terra, em torno de 500 a novecentos anos de vida.


“Em lev 20.12 “... Semelhantemente, quando um homem se deitar com sua nora, ambos certamente morrerão; o

seu sangue será sobre eles..”, (pena de morte), mais adiante em lev. 20.13 “...Quando um homem se deitar com

outro homem, como mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles...”. ”

Estes e outros eram os castigos, para o povo de Deus, segundo as leis de Moisés,

pois em levítico não havia as previsões do Inferno nem do céu.


Aos outros estava reservada vida longa, muitas mulheres, riqueza, fartura na vida

terrena, que já era o paraíso esperado.

22 Assim excedeu o rei Salomão a todos os reis da terra, em riquezas e sabedoria.


23 E todos os reis da terra buscavam a presença de Salomão, para ouvirem a sabedoria que Deus
tinha posto no seu coração.
24 E cada um trazia o seu presente, vasos de prata, e vasos de ouro, e roupas, armaduras,
especiarias, cavalos e mulas; assim faziam de ano em ano.
25 Teve também Salomão quatro mil estrebarias para os cavalos de seus carros, e doze mil
cavaleiros; e colocou-os nas cidades dos carros, e junto ao rei em Jerusalém.
26 E dominava sobre todos os reis, desde o rio até à terra dos filisteus, e até ao termo do Egito.
27 Também o rei fez que houvesse prata em Jerusalém como pedras, e cedros em tanta abundância
como os sicômoros que há pelas campinas.
28 E do Egito e de todas aquelas terras traziam cavalos a Salomão.
II Crônicas 9

Em todo o Levítico não se encontra nenhuma referência ao castigo do fogo no

inferno, simplesmente, porque não existia o tal inferno para os hebreus em suas

subculturas.

Responder a estas perguntas explicaria porque o Cristianismo não era a mesma

religião judaica de Abraão e de Moisés. Era uma outra religião em espécie e em

doutrinas.

No plano do Velho Testamento, principalmente no Torá, não existia uma previsão

para o céu, nem para o inferno, o plano de Deus para a criatura humana era a vida

no paraíso na terra, eterna, sem pecado, sem castigo, sem dor, então o inferno

era uma impossibilidade. Não existem menções de céu nem de inferno na Torá,

nem no plano de Deus para o homem.


O céu físico, onírico da abóboda celeste (a) foi criado pouco antes de Deus criar a

terra, quase simultaneamente.


“NO princípio criou Deus os céus e a terra.” Gên. 1.1
“8 E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.” Gên. 1.

“01 - Assim era ele formoso na sua grandeza, na extensão dos seus ramos, porque a sua raiz estava junto às muitas
águas.

02 - Os cedros, no jardim de Deus, não o podiam obscurecer; as faias não igualavam os seus ramos, e os castanheiros não
eram como os seus renovos; nenhuma árvore no jardim de Deus se assemelhou a ele na sua formosura.

03 - Formoso o fiz com a multidão dos seus ramos; e todas as árvores do Éden, que estavam no jardim de Deus, tiveram
inveja dele.

04 - Portanto assim diz o Senhor DEUS: Porquanto te elevaste na tua estatura, e se levantou a sua copa no meio dos
espessos ramos, e o seu coração se exalçou na sua altura,” Eze. 31-15

O inferno era uma designação genérica para um não-lugar distante, ermo, quente,

abominável, segundo o Velho Testamento.

“05 - Assim diz o Senhor DEUS: No dia em que ele desceu ao inferno, fiz eu que houvesse luto; fiz cobrir o
abismo, por sua causa, e retive as suas correntes, e detiveram-se as muitas águas; e cobri o Líbano de preto por causa
dele, e todas as árvores do campo por causa dele desfaleceram.

06 - Ao som da sua queda fiz tremer as nações, quando o fiz descer ao inferno , com os que descem à cova; e todas
as árvores do Éden, a flor e o melhor do Líbano, todas as árvores que bebem águas, se consolavam nas partes mais baixas
da terra.

07 -Também estes com ele descerão ao inferno a juntar-se aos que foram traspassados à espada, sim, aos que
foram seu braço, e que habitavam à sombra no meio dos gentios.

08 - A quem, pois, és semelhante em glória e em grandeza entre as árvores do Éden? Todavia serás precipitado com as
árvores do Éden às partes mais baixas da terra; no meio dos incircuncisos jazerás com os que foram traspassados à
espada; este é Faraó e toda a sua multidão, diz o Senhor DEUS.” Eze. 15

O Velho testamento, aqui no livro de Ezequiel, o profeta hebreu descreve o que se

sabia sobre a versão de céu e do inferno à época bíblica da Torá dos antigos

hebreus.

A Terra era o Paraíso. Era para ser. Não havia previsão para o céu antes do

pecado original.

“01 - E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do
mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
02 - E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

03 - E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os

peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
04 - E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a
árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.

05 - E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva
verde será para mantimento; e assim foi.

06 - E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto. ”

Então, depois dos pecados de Eva, Adão, os planos para a terra mudaram

drasticamente. Por duas vezes quis Deus destruir a humanidade. Com o dilúvio de

Noé, e no dia do juízo final para a humanidade.

Para ler e entender a Bíblia sagrada é necessário e suficiente entendê-la tão

somente na linha do tempo. Muitas coisas doutrinárias foram mudando e sendo

contingentes ao tempo dos fatos e dos atos.

A pior leitura da Bíblia é se fazer uma leitura teleológica daqueles que começam

pelo fim, o maior erro. O fim não justifica o começo. A Bíblia começa com o céu

na Terra, em Gênesis de Moisés. Termina com o Inferno no Apocalipse de São

João.

Gênesis:

“1 - NO princípio criou Deus os céus e a terra.


2 - E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das
águas.
3- E disse Deus: Haja luz; e houve luz.”

Apocalipse de São João:

“01 - E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do
inferno.
02 - Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer;
03 - O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das

sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.”

Os fatos evoluem nas sagradas escrituras com um desfecho totalmente não

planejado. Não foi a intenção divina criar o ser humano para controlá-lo e

programá-lo como se fosse um drone divino, então a partir do seu próprio livre

arbítrio e por ser a semelhança de Deus, a vontade do ser humano sempre

prevaleceu sobre a vontade de Deus, apenas pela compaixão e permissão divina.

O ato do sacramento do batismo foi adotado com São João para que todo aquele

que não fosse descendente dos hebreus fosse assim considerado dali em diante a

partir do seu batismo: um filho de Israel e de Judá celestiais.

Então, o povo historicamente hebreu escolhido por Deus deixou de sê-lo, a partir

de João Batista, deixou o povo de Deus de ser necessariamente o povo de Israel

e Judá históricos, étnicos, ancestrais e antropológicos, deixam de ser

circuncidados os novos filhos de Deus, que era a marca dos filhos de Israel e de

Judá históricos, agora, a partir de João Batista, o novo povo de Deus precisa ser

batizado, independentemente e livremente de ser descendente de Abraão.

O outrora povo escolhido por Deus deixou de sê-lo, agora o novo povo de Deus é

quem escolhe a Deus para ser o seu povo através da conversão e do batismo.

João CAPÍTULO 1
1 NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio com Deus.
3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 E a luz resplandece nas trevas, e as trevasnão a compreenderam.
6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7 Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.

8 Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.


9 Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.

não o conheceu.
10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo

11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu
nome;1

1
13 Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de
verdade.
15 João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque
foi primeiro do que eu.
16 E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça.
17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.
19 E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe
perguntassem: Quem és tu?

20 E confessou, enão negou; confessou: Eu não sou o Cristo.


21 E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não.
22 Disseram-lhe pois: Quem és? para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo?
23 Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.

24 E os que tinham sido enviados eram dos fari seus.


não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?
25 E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu

26 João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água; mas no meio de vós está um a quem vós não conheceis.

27 Este é aquele que vem após mim, que é antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca.
28 Estas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.
29 No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
30 Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.

31 E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água.
32 E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele.

33 E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o
Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo.
34 E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.

35 No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dosseus discípulos;
36 E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.
37 E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.
38 E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer
dizer Mestre), onde moras?
39 Ele lhes disse: Vinde, e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele dia; e era já quase a hora décima.
40 Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam seguido.
41 Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo).
42 E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer
dizer Pedro).
43 No dia seguinte quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me.
44 E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
45 Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de
Nazaré, filho de José.
46 Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê.

47 Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quemnão há dolo.
48 Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu,
estando tu debaixo da figueira.
2

Esta foi a revolução dos evangelhos do Novo Testamento.

Estes foram os motivos da crucificação de Jesus:

a) Os sacerdotes das sinagogas judias não aceitariam a inclusão de gentios -

os não judeu - no plano divino do novo povo de Deus, e o Jesus de Nazaré

não representava o Emanuel profetizado e prometido de Isaías.

b) O Messias deveria ser o rei dos judeus que deveria, segundo os Fariseus e

saduceus, reconduzir Israel ao centro do mundo, recriando o império de

Judá e Israel sobre os impérios romano, assírio, e todos os demais impérios

e potestades do mundo, ao contrário, Jesus nasceu humildemente em uma

manjedoura e nunca criou o império terrestre prometido pelos profetas do

velho testamento.

Estes fatos deram origem ao afastamento entre o judaísmo e o cristianismo. O

Cristo Jesus nunca foi aceito pelo judaísmo, e seiscentos anos depois, recusado

pelo Islã.

As culturas modernas se espalharam pelos novos continentes pós idade medieval,

assim o francês deixou de ser a língua exclusiva da França, assim como o

espanhol deixou de ser a língua exclusiva da Espanha, assim as religiões foram

se relocando, descolando e deslocando dos povos, das culturas e principalmente

dos territórios.

49 Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel.


50 Jesus respondeu, e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás.
51 E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e
descendo sobre o Filho do homem.

2
Mas, não todas. Religiões que se sedentarizaram em territórios e ainda tentam

manter esta característica ainda são pensáveis, e teimam em se territorializar e se

aculturarem em guetos ou em regiões imensas selando a cultura com a geografia,

como por exemplos, o hunduísmo, praticamente encontrado endêmico apenas na

Índia, o Xintoísmo encontrado endêmico praticamente apenas no Japão.

São práticas culturais e religiosas estritamente territorialistas.

Os conflitos do Oriente médio são territoriais e não de natureza política porque são

conflitos religiosos de natureza territorial . “Porque está subentendida nos contextos territoriais

sócio-culturais e políticos nos quais religião funciona.” Wikipédia

O território onde opera o Islã é um território totalmente religioso,

sagrado, consagrado à Alá, portanto, a simples presença de infiéis já

configura uma grave profanação do locus sagrado religioso. Nunca os

estranhos ao Islã serão tolerados nos limites das terras religiosas. Assim

como Jerusalém, Muro das Lamentações, Rio Jordão, Jericó.

Religiões Ancestrais

Pela importância para o Ocidente, e principalmente para a geopolítica

atual, as quatro mais importantes religiões do tronco semita que são: O

Islã, o Catolicismo, O Protestantismo e o Judaísmo têm uma referência

histórica bem determinada que começa com o Talmud, Torá, Tanach e

presentemente as Bíblias protestante e a de Nicéia, nos seus derivados o Alcorão


e a versão protestante da Bíblia católica com a extração de sete livros da origem

católica da Bíblia de Nicéia.

Três disputas persistem ainda sobre a constituição da sagrada Bíblia entre

Judeus, Protestantes derivados da reforma de Lutero, e, dos Muçulmanos.

Os Judeus restringem os livros da Bíblia católica, juntamente com os da Bíblia

protestante, ao Torá que é formada de uma pequena parte da Bíblia, chamada de

Velho Testamento, então a Torá é composta de cinco primeiros livros do Velho

Testamento chamados de Pentateucos, a saber Gênesis, Êxodo, Levítico,

Números, Deuteronômio. Este são os livros sagrados dos Saduceus, estritamente

na concepção mosaica.

"E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem
vos ensinou a fugir da ira futura?" (Mateus 3 : 7)

Todo restante da Bíblia católica e protestante não é aceita pelo judaísmo. Os

islâmicos desenvolveram a sua própria versão do Pentateuco mais o livro de

Salmos de David do Velho Testamento na Surá, do novo testamento adicionaram

os evangelhos.

Sendo Moisés o primeiro autor da Bíblia, antes dele não existia todo o restante da

Bíblia, e durante muitos séculos a Bíblia era apenas o Pentatêuco, pois, todo o

restante do velhor testamento ainda seria escrito posteriormente à Moisés.

Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João são chamados evangelhos canónicos por
serem os únicos que o cristianismo primitivo admitiu como legítimos e hoje integram o
Novo Testamento da Bíblia, sendo também os únicos aceitos pelos grupos que sucederam.
As igrejas cristãs só aceitam estes quatro evangelhos como tendo sido inspirados e fazendo
parte do Cânon. As igrejas cristãs, católica, ortodoxa e protestantes tem na Bíblia, incluindo
os evangelhos, a base de sua fé e de sua prática.

O Evangelho de Mateus foi escrito para convencer os judeus de que Jesus era mesmo o
Messias que estava por vir, por isso enfatiza o Antigo Testamento e as profecias a respeito
desse ungido.

O Evangelho de Marcos (discípulo de Pedro) foi escrito para evangelizar principalmente os


romanos, e relata somente quatro das parábolas de Jesus, enfatizando principalmente as
ações de Jesus.

O Evangelho de Lucas foi escrito para os gentios (não-judeus), enfatizando a misericórdia


de Deus através da salvação por Jesus Cristo, principalmente para os pobres e humildes de
coração.

O último dos evangelhos, o de João, foi escrito para doutrinar os novos convertidos. Não
cita nenhuma das parábolas de Jesus (afinal, as parábolas já eram conhecidas no meio
cristão, através dos relatos contidos nos outros evangelhos), porém combate com firmeza as
primeiras heresias surgidas no princípio do cristianismo, como por exemplo: o gnosticismo
(que negava a verdadeira encarnação do Filho de Deus) e outras seitas semelhantes, que
também negavam a divindade de Jesus Cristo. Encontrado (disponível) em Wikipedia.

O Problema do Judaísmo

O Judaísmo faz parte de um conceito antropológico, histórico, étnico da cultura

hebréia, dos povos semíticos cuja tradição religiosa como já ficou estabelecido,

obedece à territorialidade, principalmente, e à etnia religiosa, explica-se: Nas eras

muito antigas, pré cristãs, a religião era patrimonio exclusivo de um povo, de uma

nação, de uma etnia, portanto, os estrangeiros, os escravos e os inimigos eram

obrigados a, uma vez subordinados a uma outra nação, se submeterem à religião

do povo ou nação dominante e dominadora, ou, esconder e abandonar os seus

deuses antropológicos nacionais.


Os sistemas religiosos eram acoplados à própria cultura do povo, e exclusivo dela,

era parte da etnia e de sua estrutura antropológica, social, política, econômica e

étnica. Os descendentes de Abraão não precisariam se converter, já nasciam com

as gaças de Deus, eram o seu povo escolhido, daí a desnecessidade dos batismo

e da conversão religiosa.

Portanto, ser hebreu significava necessariamente naqueles tempos, seguir às leis

de Abraão, depois as leis de Moisés. Seguir os costumes do povo semita mais as

adições culturais decorrentes dos sincretismos causados pelas influências naturais

dos intercâmbios que ocorrem imanentemente entre culturas que se comunicam.

O papel da religião nas culturas antigas era estruturante para a sociedade,

portanto, se confundia este papel da religião com os estatutos civis, com as leis e

com a ética social, em todas as espectativas de comportamento institucional e

social da população.

Não havia lugar na antiguidade para o pluralismo religioso, assim, a divisão entre

os religiosos era causada pelas disputas dentre os sacerdotes na hierarquia

eclesiástica e pela diocese de seguidores dos deuses sob o domínio territorial e

sacerdotal. O deuses polivalentes e polimorfos faziam o mesmo papel dos santos

na Igreja Católica contemporânea.

Com João Batista a religião judaica deixa de ser territorial e deixa de ser étnica e

instrumento de dominação política, passa a correr independentemente em seu


próprio leito descolada da cultura, e conquistando apenas as almas e não

territórios.

O cristianismo passou a ser a primeira religião independente da cultura de onde

nasceu e passou a ser católica, ou, universal!

(o termo "católico", derivado da palavra grega: καθολικός (katholikos), significa

"universal", "geral" ou "referente à totalidade" [1] ). disponível em Wikipédia.

Embora possua um território de fé físico chamado Vaticano, a Igreja Católoca

Apostólica não inclui nem exclui territórios, apenas inclui almas.

Versões territorialistas da Igreja católica surgiram em territórios localizados, como

as igrejas Anglicana e Ortodoxa Ucraniana-Russa.

A construção lenta do inferno e do céu na Bíblia

A referências ao inferno no Velho Testamento são defnidas como uma situação ou

estado de espírito, emocional, apenas algo figurativo designativo de circunstância

ruim ou desagradável, não era o inferno um lugar, apenas uma situação ruim ou

desagradável.

O céu, que na Torá era apenas a abóboda celeste azulada, diurna, vai aos poucos

sendo construído como um não-lugar, então, passa de uma ilusão óptica para um

não-lugar indeterminado no cosmos.


Sendo a alma e o espírito entes sem corpo físico material, eles não habitam

lugares, logo, o céu e o inferno não são necessariamente locais físicos

determinados, seriam desnecessários e impertinentes sê-los dada a natureza

imaterial da alma e do espírito.

Evolução da concepção do conceito de inferno na Bíblia:

01 - "Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arderá até ao mais profundo do inferno, e consumirá a terra com
a sua colheita, e abrasará os fundamentos dos montes." (Deuteronômio 32 : 22)

02 - "Cordas do inferno me cingiram; encontraram-me laços de morte." (II Samuel 22 : 6)

03 - "Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás tu fazer? É mais profunda do que o inferno, que
poderás tu saber?" (Jó 11 : 8)

04 - "O inferno está nu perante ele, e não há coberta para a perdição." (Jó 26 : 6)

05 - "Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus." (Salmos 9 : 17)

06 - "Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção." (Salmos 16 :
10)

07 - "Tristezas do inferno me cingiram, laços de morte me surpreenderam." (Salmos 18 : 5)

08 - "A morte os assalte, e vivos desçam ao inferno; porque há maldade nas suas habitações e no meio deles."
(Salmos 55 : 15)

09 - "Pois grande é a tua misericórdia para comigo; e livraste a minha alma do inferno mais profundo." (Salmos 86
: 13)

10 - "Os cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e
tristeza." (Salmos 116 : 3)

11 - "Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também." (Salmos 139 : 8)

12 - "Os seus pés descem para a morte; os seus passos estão impregnados do inferno." (Provérbios 5 : 5)

13 - "A sua casa é caminho do inferno que desce para as câmaras da morte." (Provérbios 7 : 27)

14 - "Mas não sabem que ali estão os mortos; os seus convidados estão nas profundezas do inferno." (Provérbios
9 : 18)

15 - "O inferno e a perdição estão perante o SENHOR; quanto mais os corações dos filhos dos homens?"
(Provérbios 15 : 11)

16 - "Para o entendido, o caminho da vida leva para cima, para que se desvie do inferno em baixo." (Provérbios
15 : 24)

17 - "Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno." (Provérbios 23 : 14)

18 - "Como o inferno e a perdição nunca se fartam, assim os olhos do homem nunca se satisfazem." (Provérbios
27 : 20)

19 - "Portanto o inferno grandemente se alargou, e se abriu a sua boca desmesuradamente; e para lá descerão o
seu esplendor, e a sua multidão, e a sua pompa, e os que entre eles se alegram." (Isaías 5 : 14)

20 - "O inferno desde o profundo se turbou por ti, para te sair ao encontro na tua vinda; despertou por ti os mortos,
e todos os chefes da terra, e fez levantar dos seus tronos a todos os reis das nações." (Isaías 14 : 9)
"E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo." (Isaías 14 : 15)
21 - "Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte, e com o inferno fizemos acordo; quando passar o dilúvio do
açoite, não chegará a nós, porque pusemos a mentira por nosso refúgio, e debaixo da falsidade nos escondemos." (Isaías
28 : 15)

22 - "E a vossa aliança com a morte se anulará; e o vosso acordo com o inferno não subsistirá; e, quando o dilúvio
do açoite passar, então sereis por ele pisados." (Isaías 28 : 18)
23 - "E foste ao rei com óleo, e multiplicaste os teus perfumes e enviaste os teus embaixadores para longe, e te abateste
até ao inferno." (Isaías 57 : 9)
24 - "Assim diz o Senhor DEUS: No dia em que ele desceu ao inferno, fiz eu que houvesse luto; fiz cobrir o
abismo, por sua causa, e retive as suas correntes, e detiveram-se as muitas águas; e cobri o Líbano de preto por causa
dele, e todas as árvores do campo por causa dele desfaleceram." (Ezequiel 31 : 15)

25 - "Ao som da sua queda fiz tremer as nações, quando o fiz descer ao inferno, com os que descem à cova; e
todas as árvores do Éden, a flor e o melhor do Líbano, todas as árvores que bebem águas, se consolavam nas partes mais
baixas da terra." (Ezequiel 31 : 16)

26 - "Também estes com ele descerão ao inferno a juntar-se aos que foram traspassados à espada, sim, aos que
foram seu braço, e que habitavam à sombra no meio dos gentios." (Ezequiel 31 : 17)

27 - "Os mais poderosos dos fortes lhe falarão desde o meio do inferno, com os que a socorrem; desceram,
jazeram com os incircuncisos mortos à espada." (Ezequiel 32 : 21)

"Porém não jazerão com os poderosos que caíram dos incircuncisos, os quais desceram ao inferno
com as suas
armas de guerra e puseram as suas espadas debaixo das suas cabeças; e a sua iniqüidade está sobre os seus ossos,
porquanto eram o terror dos fortes na terra dos viventes." (Ezequiel 32 : 27)

28 - "Eu os remirei da mão do inferno, e os resgatarei da morte. Onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está,
óinferno, a tua perdição? O arrependimento está escondido de meus olhos." (Oséias 13 : 14)
29 - "Ainda que cavem até ao inferno, a minha mão os tirará dali; e, se subirem ao céu, dali os farei descer."
(Amós 9 : 2)

30 - "E disse: Na minha angústia clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste
a minha voz." (Jonas 2 : 2)
31 - "Tanto mais que, por ser dado ao vinho é desleal; homem soberbo que não permanecerá; que alarga como o
inferno a sua alma; e é como a morte que não se farta, e ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os
povos." (Habacuque 2 : 5)

No Novo Testamento começa a transformação da significação figurada conotativa

de inferno para a denotativa, deixa de ser um estado para ser um não-lugar não-

concreto.

01 - "Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que

disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno ."
(Mateus 5 : 22)
02 - "Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um

dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno ." (Mateus 5 : 29)
03 - "E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros

se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno ." (Mateus 5 : 30)
04 - "E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no

inferno a alma e o corpo." (Mateus 10 : 28)


05 - "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela;" (Mateus 16 : 18)
06 - "E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do

que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno ." (Mateus 18 : 9)
07 - "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o

inferno
terdes feito, o fazeis filho do duas vezes mais do que vós." (Mateus 23 : 15)
08 - "E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para

oinferno , para o fogo que nunca se apaga," (Marcos 9 : 43)


09 - "E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no

inferno, no fogo que nunca se apaga," (Marcos 9 : 45)


10 - "E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor é para ti entrares no reino de Deus com um só olho do que, tendo

dois olhos, seres lançado no fogo do inferno," (Marcos 9 : 47)


11 - "E tu, Cafarnaum, que te levantaste até ao céu, até ao inferno serás abatida." (Lucas 10 : 15)
12 - "Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no

inferno; sim, vos digo, a esse temei." (Lucas 12 : 5)


13 - "E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio." (Lucas
16 : 23)

14 - "Pois não deixarás a minha alma no inferno, Nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção;" (Atos 2 : 27)
15 - "Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?" (I Coríntios 15 : 55)
16 - "A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina

inferno." (Tiago 3 : 6)
todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo

17 - "Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às
cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo;" (II Pedro 2 : 4)
18 - "E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do

inferno." (Apocalipse 1 : 18)


19 - "E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o
seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da
terra." (Apocalipse 6 : 8)

20 - "E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados
cada um segundo as suas obras." (Apocalipse 20 : 13)

21 - "E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte." (Apocalipse 20 : 14)

Conceito de Céu e a sua evolução na Bíblia:

É um conceito físico da abóboda celeste, ou tem o sentido de algo infinitamente

grandioso, majestoso, muito grande, tão grande quanto se possa imaginar. O que

é infinito. Deus fez o céu e a terra, portanto, não poderia morar no céu que é

posterior a Deus.
01 - "Tudo quanto se ordenar, segundo o mandado do Deus do céu, prontamente se faça para a casa do Deus do
céu; pois, para que haveria grande ira sobre o reino do rei e de seus filhos?" (Esdras 7 : 23)
02 - "Quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti." (Salmos 73 : 25)

03 - "Pois quem no céu se pode igualar ao SENHOR? Quem entre os filhos dos poderosos pode ser semelhante ao
SENHOR?" (Salmos 89 : 6)

04 - "ASSIM diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E
qual seria o lugar do meu descanso?" (Isaías 66 : 1)

05 - "E te levantaste contra o Senhor docéu , pois foram trazidos à tua presença os vasos da casa dele, e tu, os teus
senhores, as tuas mulheres e as tuas concubinas, bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata,
de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que não vêem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão
está a tua vida, e de quem são todos os teus caminhos, a ele não glorificaste." (Daniel 5 : 23)

06 - "E ele lhes disse: Eu sou hebreu, e temo ao SENHOR, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca." (Jonas 1 : 9)
07 - "E o anjo respondeu, dizendo-me: Estes são os quatro espíritos do céu, saindo donde estavam perante o Senhor de
toda a terra." (Zacarias 6 : 5)

O céu deixa de ter um sentido figurado e passa a ser um não-lugar:

Mateus, o evengelhista, promete os céus, e fala dos milages de Jesus em

ministério. O céu é a recompensa aos gentios, não-judeus, aos não hebreus que

se batizarem.

Aos hebreus estava destinada a Jerusalém que era o céu na terra, de onde

emanava leite e mel. Presentemente, a Nova Jderusalém se destina aos não

hebreus batizados e convertidos a ser o novo povo de Deus, agora que os

hebreus deixaram de ser compulsoriamente o povo escolhido, porque os

rejeitaram; para remediá-los, nasceu Jesus de Maria e José, refazendo Deus os

seus planos anteriores para a humanidade.

01 - "E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus." (Mateus 3 : 2)


02 - "Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus." (Mateus 4 :
17)
03 - "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;" (Mateus 5 : 3)
04 - "Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;" (Mateus 5 :
10)
05 - "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai,
que está nos céus." (Mateus 5 : 16)
06 - "Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será
chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus."
(Mateus 5 : 19)
07 - "Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino
dos céus." (Mateus 5 : 20)

08 - "Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;" (Mateus 5 : 34)

09 - "Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai
pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;" (Mateus 5 : 44)

10 - "Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus." (Mateus 5 : 48)

11 - "Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;" (Mateus 6 : 10)
12 - "Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem
roubam." (Mateus 6 : 20)

13 - "Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as
alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?" (Mateus 6 : 26)

14 - "Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará
bens aos que lhe pedirem?" (Mateus 7 : 11)

15 - "Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no
reino dos céus;" (Mateus 8 : 11)
16 - "E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus." (Mateus 10 : 7)

15 - "Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus."
(Mateus 10 : 32)

16 - "Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus."
(Mateus 10 : 33)

17 - "Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista;
mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele." (Mateus 11 : 11)

18 - "E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele."
(Mateus 11 : 12)

19 - "Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe." (Mateus 12 :
50)

20 - "Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é
dado;" (Mateus 13 : 11)

21 - "Outrossim, o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas;" (Mateus 13 : 45)

22 - "Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes."
(Mateus 13 : 47)

23 - "E ele disse-lhes: Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira
do seu tesouro coisas novas e velhas." (Mateus 13 : 52)

24 - "E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum
entrareis no reino dos céus." (Mateus 18 : 3)
25 - "Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus." (Mateus 18 : 4)

26 - "Assim, também, não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca." (Mateus 18 :
14)

27 - "Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será
desligado no céu." (Mateus 18 : 18)

28 - "Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito
por meu Pai, que está nos céus." (Mateus 18 : 19)

29 - "Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus." (Mateus
19 : 14)

30 - "Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e
vem, e segue-me." (Mateus 19 : 21)
31 - "Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos céus." (Mateus
19 : 23)

32 - "O batismo de João, de onde era? Do céu, ou dos homens? E pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele
nos dirá: Então por que não o crestes?" (Mateus 21 : 25)

33 - "O reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho;" (Mateus 22 : 2)

34 - "Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu."
(Mateus 22 : 30)

35 - "E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus." (Mateus 23 : 9)
36 - "Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais
nem deixais entrar aos que estão entrando." (Mateus 23 : 13)

37 - "E, o que jurar pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que está assentado nele." (Mateus 23 : 22)
38 - "E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e
as potências dos céus serão abaladas." (Mateus 24 : 29)
39 - "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai." (Mateus 24 : 36)
40 - "ENTÃO o reino dos céu s será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do
esposo." (Mateus 25 : 1)
41 - "E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e

terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me." (Marcos 10 : 21)


42 - "E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos

céus, vos perdoe as vossas ofensas." (Marcos 11 : 25)


43 - "Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas."
(Marcos 11 : 26)
44 - "O batismo de João era do céu ou dos homens? respondei-me." (Marcos 11 : 30)
45 - "E eles arrazoavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que o não crestes?" (Marcos
11 : 31)

46 - "Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os

anjos que estão nos céus." (Marcos 12 : 25)


47 - "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai." (Marcos 13 :
32)

48 - "Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus." (Marcos 16 : 19)
49 - "E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu
, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois,
até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber." (Lucas 2 : 15)

50 - "Folgai nesse dia, exultai; porque eis que é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos
profetas." (Lucas 6 : 23)

51 - "Um semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho, e foi pisada, e as aves do céu a
comeram;" (Lucas 8:5)

52 - "Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus."
(Lucas 10:20)

53 - "E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a
tua vontade, assim na terra, como no céu." (Lucas 11:2)
54 - "Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não
chega ladrão e a traça não rói." (Lucas 12:33)

55 - "Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não
necessitam de arrependimento." (Lucas 15:7)

56 - "E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro

no céu; vem, e segue-me." (Lucas 18:22)


57 - "Dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nas alturas." (Lucas 19:38)
58 - "O batismo de João era do céu ou dos homens?" (Lucas 20:4)
59 - "E eles arrazoavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que o não crestes?" (Lucas 20:5)
60 - "Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão
abaladas." (Lucas 21:26)

61 - "E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia." (Lucas 22:43)


62 - "E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu." (Lucas 24:51)
63 - "E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele." (João 1:32)
64 - "E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo
sobre o Filho do homem." (João 1:51)

65 - "Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu." (João 3:13)
66 - "João respondeu, e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu." (João 3:27)
67 - "João respondeu, e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu." (João 3:27)
68 - "Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra é da terra e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos."
(João 3:31)

69 - "Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu." (João 6:31)
70 - "Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro
pão do céu." (João 6:32)
71 - "Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo." (João 6:33)
72 - "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou." (João 6:38)
73 - "E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?" (João 6:42)
74 - "Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no
céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir." (Atos 1:11)
75 - "Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita," (Atos
2:34)

76 - "Mas Deus se afastou, e os abandonou a que servissem ao exército do céu , como está escrito no livro dos profetas: Porventura me
oferecestes vítimas e sacrifícios No deserto por quarenta anos, ó casa de Israel?" (Atos 7:42)

77 - "O céu é o meu trono, E a terra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? diz o Senhor, Ou qual é o lugar do meu
repouso?" (Atos 7:49)

78 - "E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus." (Atos 7:56)
79 - "Mas a justiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu? (isto é, a trazer do alto a Cristo.)"
(Romanos 10:6)

80 - "O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o SENHOR, é do céu." (I Coríntios 15:47)
81 - "PORQUE sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por

mãos, eterna, nos céus." (II Coríntios 5:1)


82 - "E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu;" (II Coríntios 5:2)
83 - "Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao

terceiro céu." (II Coríntios 12:2)


Aqui uma nova versão do CÉU, o terceiro céu!

84 - "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja
anátema." (Gálatas 1:8)

85 - "Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus." (Efésios 1:20)
86 - "Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus," (Efésios
3:10)

87 - "Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome," (Efésios 3:15)
88 - "E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o SENHOR deles e vosso está no

céu, e que para com ele não há acepção de pessoas." (Efésios 6:9)
89 - "Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo," (Filipenses 3:20)
90 - "VÓS, senhores, fazei o que for de justiça e eqüidade a vossos servos, sabendo que também tendes um Senhor nos céus."
(Colossenses 4:1)

91 - "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em
Cristo ressuscitarão primeiro." (I Tessalonicenses 4:16)

92 - "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em
Cristo ressuscitarão primeiro." (I Tessalonicenses 4:16)

93 - "Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por
nós perante a face de Deus;" (Hebreus 9:24)

94 - "Porque também vos compadecestes das minhas prisões, e com alegria permitistes o roubo dos vossos bens, sabendo que em vós

mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente." (Hebreus 10:34)
95 - "Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se

nos desviarmos daquele que é dos céus;" (Hebreus 12:25)


96 - "A voz do qual moveu então a terra, mas agora anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a terra, senão também o

céu." (Hebreus 12:26)


97 - "Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós," (I Pedro 1:4)
98 - "Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por

aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar." (I
Pedro 1:12)

99 - "O qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências." (I Pedro
3:22)

100 - "Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um." (I João 5:7)
101 - "A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o

nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome." (Apocalipse 3:12)
102 - "DEPOIS destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu ; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar
comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer." (Apocalipse 4:1)

103 - "E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono." (Apocalipse 4:2)
104 - "E VI outro anjo forte, que descia do céu , vestido de uma nuvem; e por cima da sua cabeça estava o arco celeste, e o seu rosto
era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo;" (Apocalipse 10:1)

105 - "E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil

homens; e os demais ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do céu." (Apocalipse 11:13)
106 - "E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso
SENHOR e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre." (Apocalipse 11:15)

107 - "E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e
terremotos e grande saraiva." (Apocalipse 11:19)

108 - "E VIU-SE um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas
sobre a sua cabeça." (Apocalipse 12:1)

109 - "E saiu do templo, que está no céu, outro anjo, o qual também tinha uma foice aguda." (Apocalipse 14:17)
110 - "E depois disto olhei, e eis que o templo do tabernáculo do testemunho se abriu no céu." (Apocalipse 15:5)
111 - "E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito." (Apocalipse
16:17)

112 - "E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro." (Apocalipse 19:14)
113 - "E VI descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão." (Apocalipse 20:1)
114 - "E VI um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe."
(Apocalipse 21:1)

115 - "E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do

céu." (Apocalipse 21:10)


Assim, esgotam-se todas as referências sobre o céu e sobre o inferno na Bíblia,

onde durante os três séculos de composição em que o novo testamento da Bíblia

permaneceu em elaboração, como uma obra aberta, inacabada, finalmente, no

Concílio de Nicéia foram selecionados os 73 livros que fariam a composição final

da coleção dos livros sagados da Bíblia na forma atual.


O Velho Testamento permaneceu como uma obra inacabada, aberta, em

composição, por quase onze mil anos, levou pelo menos nove mil e quinhentos

anos até que fosse feito o primeiro registro escrito da saga do povo hebreu por

Moisés, o Pentatêuco.

A escrita da Bíblia começa com Moisés e termina com São João Batista. Levou

pouco mais de dois milênios para ser completada. Durante dois milênios, cada

livro foi sendo escrito por profetas, apóstolos, reis e rainhas semitas.

O mesmo povo que nos deu Einstein, Marx e Jesus era ágrafo até a geração de

Abraão, tinha muitos costumes, lendas e histórias copiados e adaptados de outros

povos como ficaram registrados nos levitas; foi escravo dos egípcios por quatro

séculos; deu origem às quatro mais numerosas e importantes religiões tronco do

mundo: catolicismo, judaísmo, cristianismo, e islamismo.

Teologia e Teleologia Bíblica

A Bíblia Sagrada permite muitas leituras, muitas perspectivas e muitos olhares

diversos.

Entre tais podemos considerar a visão longitudinal em busca de uma linha do

tempo ligando a evolução na compreensão e nas mudanças ao longo do texto

sagrado.
Porque criaria Deus o Paraíso do Éden?

Sim, já discutimos a antecipação das idéias de céu e inferno ao longo dos textos

sagrados, anteriormente, e chegamos à conclusão que o céu é paraíso na terra 3

mesmo, era o céu o jardim do Éden.

Não havia outro plano para a criatura de Deus mais importante, feito à sua

imagem e semelhança, então, para o homem foi criado o paraíso, a terra; quem

precisaria de um céu se o pecado ainda não havia sido inventado, normalmente

pode-se pensar que o inferno não estava na cogitação de Deus.

Para completar o céu na terra, que era o Jardim do Paraíso, Deus deu ao homem

uma companhia, a mulher, que se chamaria Eva.

Paraíso, mulher, comida, domínio de toda a natureza, vida eterna, animais e a

terra aos seus pés, era a criação humana um semideus da natureza, antes de

serem expulsos do paraíso.

3
As pesquisas e os estudos astronômicos modernos e contemporâneos através de naves sondas
e pelos poderosos telescópios orbitais, radiotelescópios indicam o quando somos privilegiados em
morarmos em uma pequena rocha que encontra-se a uma distância certa da estrela Sol, o que
permite que uma temperatura morna abrigue a vida agadávelmente mantida, graças também ao
cinturão magnético, livrando-nos das radiações do espaço profundo e do Sol, e às proteções da
camada atmosférica e a camada do gás ozônio. Sem uma destas condições não poderia haver a
vida na terra como a conhecemos. Agora sabemos as condições extremamente hostis até agora
verificadas nas vizinhanças de nossa estrela totalmente mortais para quaisquer espécies de vida
fora da terral o que confirma a extrema singularidade da terra, que não podeia ser uma conjunção
de fatores fortuitos nunca encontrados em lugar outrem do universo conhecido, o que torna a terra
um lugar privilegiado, um paraíso, o paraíso de Deus.
Porque deixaria o homem o paraíso com tudo isso aí, então, era como se Deus

nos tempos atuais deixasse uma bela Ferrari, prontinha para ser pilotada,

abastecida, pneus calibrados, tanque cheio de combustível, com o motor ligado,

chave na ignição, e roncando os v12 cilindros; então diria o Senhor: deste carro

não andarás, nem da Lamborguini ali de lado.

Assim, por analogia o Adão poderia fazer tudo o que quisesse, menos comer de

duas frutas: da árvore da ciência e da árvore da vida eterna.

Você pode perguntar o propósito destas proibições absurdas. A resposta certa

fará você entender todo o restante da Bíblia.

O verdadeiro sentido deste teste em Adão e Eva, o teste da obediência, significa

muitas coisas.

Primeiro, que o homem tem uma vontade própria sobre a qual Deus não interfere.

Segundo, que não importa o que o homem faça nada vai impedí-lo de fazê-lo,

mesmo que atente contra os seus próprios interesses e contra os interesses de

Deus.

Terceiro, a vontade divina não se sobrepõe à vontade humana.


Quarto, os planos divinos podem mudar, e mudaram depois em consequência das

decisões de Adão e Eva.

Não havia uma previsão para a criação de outro céu nem do inferno, pois que o

plano era que Adão e Eva se reproduzissem dentro do paraíso, portanto, não

haveria necessidade de criação de um outro céu além do jardim do Éden.

Mas depois do fracasso do plano do Jardim do Éden, e da recriação do mundo e

da humanidade com o dilúvio e da arca de Noé, veio o segundo plano. A criação

de uma nação divina, especial, separada dos outros homens e de outras nações

na terra.

A idéia de criação do povo escolhido por Deus para ser o seu povo, triunfante,

poderoso, santo, o povo dos descendentes de Abraão.

Para os outros povos simplesmente haveria a vida de lutas e sofrimentos na terra,

ainda não havia a previsão de inferno, condenação nem de salvação. Simples,

assim, a vida do povo de Deus teria um paraíso-II na terra.

Então o velho Testamento conta a saga do povo hebreu lutando contra o seu

destino, para, então, depois de muitas heresias do povo judeu e israelense,

finalmente, e depois do castigo por quatrocentos anos no cativeiro do egito, o povo

foi levado para o deserto do Sinai e durante quarenta anos tentou Deus treinar,

doutrinar e preparar o povo hebreu para ser de novo o povo predileto de seu
criador, para, sob a condução de Moisés, pastor de ovelha paciente, escolhido

para guiar o povo hebreu, ser especial na terra.

Então, depois de quarenta anos, Moisés desiste de tentar convencer o povo

hebreu e entrega ao seu irmão Arão a tarefa de completar a travessia para a terra

prometida.

Novamente falham os planos, por culpa do povo hebreu, de se criar no novo

paraíso na terra.

Então, abandonado por Deus o povo hebreu deixa as prerrogativas de ser o povo

escolhido por Deus, criaram-se as possibilidades de se ampliar o que se diz seja o

povo de Deus aos descendentes e não descendentes de Abraão, através da

conversão dos não hebreus, os gentios, através de uma companhia de catequese

que vai doutrinar os infiéis através dos protagonistas de Cristo, precursores da

academia de apóstolos criada por Jesus começando com os doze apóstolos,

todos homens escolhidos para espalharem o novo plano chamado

evangelhização.

O Livro do Profeta
ISAÍAS

CAPÍTULO 1
Descrição dos pecados e dos sofrimentos do povo, com exortações e ameaças
1 VISÃO de Isaías, filho de Amós, que ele teve a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias,
Jotão, Acaz, e Ezequias, reis de Judá.
2 Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, tu, ó terra; porque o SENHOR tem falado: Criei filhos, e engrandeci-
os; mas eles se rebelaram contra mim.
3 O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem
conhecimento, o meu povo não entende.
4 Ai, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos
corruptores; deixaram ao SENHOR, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás.
5 Por que seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis? Toda a cabeça está enferma e todo o
coração fraco.
6 Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas
podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo.

Assim rompem-se todas as espectativas do velho Testamento, e no novo

Testamento revogam-se os mandamentos de Moisés, os princípios levíticos,

acabaram-se: as eras dos milagares, das aparições materiais de anjos, dos

profetas, da visita de Deus, dos sinais divinos, então nasce a era do poder por

procuração, por delegação, assim, deixam os homens de receberem as graças de

Deus diretamente, e cada milagre agora é função dos poderes divinos adjudicados

à alguns humanos, videntes, curandeiros, milagreiros para sempre lembrarem-se

que existiu uma era de milagres antes dos tempos apostólicos do discipulado e

que se encerrou com a ressureição de Cristo Jesus.

Por quê pecado?

A punição não reverte o dano causado; a punição é apenas vingança, podendo

funcionar como uma mera espectativa de prevenção do dano pela intimidação,

coação e pela coerção.

No pentatêuco existia formas de pessoas serem castigados pelos pecados

cometidos. A primeira punição foi aplicada à Adão, com a pena de exclusão. Não

havia o pecado, apenas a desobediência. À Eva foi aplicada inicialmente a mesma

pena aplicada em Adão.

Vieram outras penalidades. Não se cogitava de inferno nem de céu.


CAPÍTULO 4
1 E CONHECEU Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem.
2 E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
3 E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.
4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a
sua oferta.
5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.
6 E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?

7 Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu
desejo, mas sobre ele deves dominar.
8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e
o matou.
9 E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?
10 E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
11 E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.
12 Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra.
13 Então disse Caim ao SENHOR: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada.
14 Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e vagabundo na terra, e será que
todo aquele que me achar, me matará.
15 O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pôs o SENHOR um
sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse.
16 E saiu Caim de diante da face do SENHOR, e habitou na terra de Node, do lado oriental do Éden.
17 E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu, e deu à luz a Enoque; e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da
cidade conforme o nome de seu filho Enoque;
18 E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou a Metusael e Metusael gerou a Lameque.
19 E tomou Lameque para si duas mulheres; o nome de uma era Ada, e o nome da outra, Zilá.
20 E Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e têm gado.
21 E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão.
22 E Zilá também deu à luz a Tubalcaim, mestre de toda a obra de cobre e ferro; e a irmã de Tubalcaim foi Noema.
23 E disse Lameque a suas mulheres Ada e Zilá: Ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai as minhas
palavras; porque eu matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar.
24 Porque sete vezes Caim será castigado; mas Lameque setenta vezes sete.
25 E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela deu à luz um filho, e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus
me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
26 E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do SENHOR.

Então, o primeiro pecado registrado na história da Bíblia não foi cometido por Eva

nem Adão, foi Caim que cometeu o pecado da inveja. Aparece aqui em gênesis

pela primeira vez a palavra PECADO, se referindo a Caim por ter invejado a oferta

de seu irmão, Abel, ao Senhor. Assim a segunda consequência foi que a terra

deixou de ser o paraíso, em Gênesis 2.17, a teceira consequência foi o fim da

imortalidade humana.

O castigo sobre Caim não foi a condenação ao inferno, pois o inferno ainda não se

cogitava dele, nesta quadra bíblica. Veja o castigo de Caim em Gênesis 4.7.

Mas Caim cometeu outro delito: assassinou seu irmão Abel. Qual foi o seu

castigo? Novamente e Gênesis 4.12. Será vagabundo e fugitivo na terra.


Novamente não se cogitou do inferno para Caim, o assassino, o primeiro

assassino da terra.

Em Gênesis 3 os castigos aplicados ao primeiro casal são designados; finalmente,

ao pó deve retornarem, ou seja: devem ser mortais a partir dali.


CAPÍTULO 3
1 ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que
Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu
fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.

8 E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença
do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim.

9 E chamou o SENHOR Deus a Adão , e disse-lhe: Onde estás?


10 E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.
11 E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?

12 Então disse Adão : A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.
13 E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.
14 Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do
campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.
15 E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu
marido, e ele te dominará.

17 E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela,
maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida.
18 Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo.
19 No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.

20 E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes.
21 E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu.
22 Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e
tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente,
23 O SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado.
24 E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para
guardar o caminho da árvore da vida.

Crentes e clérigos costumam fazer a leitura de Gênesis teleologicamente, ou seja,

buscam no erro de Eva a justificativa para a criação e extinção do Jardim do Éden.

Errado. É a leitura do fim para o começo de tudo, como se tudo estivesse

programado para dar errado. Não faz sentido um mundo premeditado, nem para
Deus, Deus não seria tão tosco e superficial. Isto é uma concepção humana para

Deus.

Deus não criou o jardim do Éden para assistir a queda do ser humano em

desgraça, a maior notícia para ser dita é que Deus nunca se antecipou à vontade

humana e jamais interferiu na vontade humana, o livre arbítrio do ser humano é

inviolável.

Existem provas na Bíblia na leitura da linha do tempo em que Deus tanto deixou o

ser humano livre que ele mudou os seus planos para a humanidade muitas vezes.

Isto elimina as dúvidas que possa haver ainda sobre o livre arbítrio, onde está

plenamente demonstrado que o ser humano é completamente livre e autônomo

para decidir e fazer o que quizer em relação à vontade de Deus.

Se alguém escapa da morte, ou se morre assassinado ou por doença, estas

coisas não fazem parte da intervenção divina, isto está mais do que provado, é

verdade também que quando quer, Deus interfere, quando dita a sua vontade

imprescrutável.

Os planos de Deus podem estar mudando neste momento, ditado pelas

contingências dos rumos tomados pela arbitrariedade humana, então uma nova

releitura do apocalipse e das promessas e propostas para a humanidade podem e

devem ser revistas, pois Deus não se prende aos contratos bilaterais com o ser
humano, ambos têm livre arbítrio, um é a imagem e semelhança do outro. Deus

não está morto, nem apático, nem indiferente à humanidade.

A parte mais complexa do evangelho presente no novo testamento diz respeito à

uma das retificações concernentes à doutrina de Jesus e a sua promessa pós

ressurreição de Cristo.

Poucos ou quase nenhum dos doutrinadores cristãos aceitam a fala de Jesus

revelada a São Tomé que duvidara que Jesus tivesse vencido a morte, mas este

teve mesmo assim o privilégio de assistir a última intervenção de Jesus

desencarnado.

Foi o último milagre de Cristo. Todo milagre feito após este encontro é pura

manifestação do poder do homem de fé. A era dos milagres terminou com a

crucificação de Cristo.

Os milagres depois disso são obras humanas em nome da fé em Jesus,

adjudicadas pelo Espírito Santo de Deus aos ungidos. Deus não obedece nem

atende aos pedidos e nem às súplicas humanas.

Deus faz ou deixa de fazer independentemente das nossas vontades.


Nada podemos fazer para sermos abençoados. Quem viveu na era dos milagres

do velho testamento teve a chance. Mas a maioria infelizmente desdenhou e

ignorou os apóstolos e até mesmo a presença pessoal de Jesus.

Portanto, não há motivos para Deus desperdiçar as suas graças de novo, pois os

humanos se recusam a crer e uma outra chance de milagres somente se dará no

dia do juízo final.

Portanto, as orações, preces, promessas e qualquer sacrifício para obter uma

graça de Deus é totalmente ineficaz, pois Deus não mais interfere na humanidade

desde que a missão de Jesus na Terra se encerrou na cruz.

Todo cristão deve ter em mente que nada pode modificar, influir, alterar ou mover

a vontade de Deus.

Plano Divino

Na linha do tempo de Deus, os fatos narrados pelas mãos de líderes hebreus,

profetas, reis, rainhas, juízes, discípulos começam na jornada da criação humana

no Éden, com todas as mudanças consequentes de planos para a espécie

humana, e a partir destas verdades estamos diante de novas realidades que

poderão ou pederiam determinar novos rumos e novos planos para a humanidade,

diante de novos pecados, novas ameaças que segundo Hawkins poderão ter que

ser encaradas e colocadas diante da humanidade.


O próprio Charles Darwin percebeu que as espécies mudam ao longo dos milhões

de anos, ele chamou a isto impropriamente de evolução das espécies, um

conceito pretencioso, que sugere que uma mão invisível e sábia pode fazer muito

mais do que os nossos conhecimentos de biologia e de bioquímica que sequer

estão aptos a dissecá-los, para cada nova descoberta de um pequeno segredo da

natureza logo nasce um novo prêmio Nobel de ciência, e ainda nem chegamos ao

cerne do segredo da vida.

Segundo Stephen Hawkins supõe-se que corremos três riscos de catástrofes, aos

quais pode-se juntar outros que já nos atingiram como choques de cometas e

rochas soltas no espaço.

Segundo Stephen Hawkins, três ameaças pairam sobre a humanidade. A primeira

delas é o perigo da competição desigual da inteligência artificial; A segunda

ameaça vem de uma possível e provável invasão de culturas alienígenas de

criaturas extremamente avançadas em conhecimento científico e tecnológico; A

terceira ameaça segundo este físico inglês vem da autodestruição pela guerra

nuclear.

A raça humana começou como um projeto perfeito do paraíso do Jardim do Éden,

fracassado pela desobediência de Eva, fruto da qualidade preservada pelo criador

sobre a faculdade de escolha chamada de livre arbítrio, qualidade inviolável que

faz parte do projeto de Deus; Superada esta parte do projeto então veio o

arrependimento na forma de dilúvio onde apenas salvou-se Noé e sua família.


Então veio a promessa de não mais destruir a sua obra humana, de novo, mas em

lugar de Adão e Eva aqui representarem a perfeição no paraíso escoheu Deus

seus descendentes na descendência da família santa de Abraão.

Estava fundada a dinastia dos escolhidos, o povo hebreu seria o seu povo modelo,

desprezando-se todos os demais descendentes de Noé na terra.

Fracassado este plano para os descendentes de Abraão, os escolhidos, então

abriu Deus para qualquer ser humano a possibilidade de ser escolhido desde que

aceitasse as boas novas e quizesse fazer parte deste povo, por opção livre,

poderia simbolicamente reconhecer isto através do batismo.

Nesta quadra em que nos encontramos poderá toda a humanidade sofrer deste

plano ou de um novo plano de Deus, das tantas modificações e mudanças

quantas queira Deus fazer, portanto, devemos estar atentos pois que os novos

escolhidos estão agora se comportando de modo diverso e diversificado, sofrendo

ataques e críticas pesadas por causa de seu comportamento imoral, ilegal,

impiedoso, pecaminoso, egoísta em nada se diferenciando dos habitantes da era

pré Noé, e dos sodomitas e dos gomorrêzes, não dá para diferenciar estes

comportamentos de outros já reprovados no passado.

Estamos diante de fatos novos trazidos pela total capacidade de livre arbítrio da

humanidade: a ameaça do caos ecológico se somam às ameaças de


autodestruição da humanidade, a anomia social caótica que subverte valores

sociais e familiares, falta de ideal na juventude onde tudo é possível e nada pode

ser proibido.

Não se pode limitar a busca de liberdade e de prazer, agora, o que leva parte da

humanidade ao uso ilimitado e suicida das mais poderosas drogas em busca do

prazer efêmero, a falta total de limites para a busca de explicações puramente

materialistas para um mundo constituído apenas de leis naturais, empiricistas,

materialistas e fulcradas no princípio dos acasos fortuitos sem constituir-se uma

explicação para o tudo que não seja a razão absoluta humana metafísica.

Há um Novo Plano de Deus pra humanidade?

Tem se intensificado no mundo, principalmente após as explosões atômicas no

Novo México em 1944, em Nagasaki e Hiroxima, as aparições de OVNI e OSNI

em todo o mundo, principalmente sobre instalações militares nuclearizadas, em

centros de comando estratégicos militares em todo o mundo, em espaçonaves e

instalações espaciais orbitais.

Durante a guerra do Vietnam alguns relatos escabrosos de militares falam de

interferências de fenômemos em que bombas e foguetes lançados muitas vezes

contra os inimigos se voltavam de repente contra os agressores. Soldados e

oficiais voltaram completamente transtornados da guerra sem saberem com quem

falarem sobre estranhos fenômenos ali ocorridos.


Estaríamos sob monitoramento constante de seres extraterrenos aqui na terra,

que teriam algumas vezes evitado a autodestruição em massa e até mesmo

evitado colisões de perigosos asteróides contra a terra?

Sem dúvida, uma nova fase do plano de Deus foi colocada em ação, já não são as

boas novas dos evangelhos que estão mais vigorando.

Há muito, as lendas e histórias de Noé e Adão e Eva deixaram de embalar as

nossas expectativas e curiosidades desde uma época pré histórica e pré

civilização tecnológica e do pré conhecimento, que não mais se compraz e se

satisfaz com estas lendas suportadas e planejadas para uma era não

contemporânea.

Estaríamos sendo tutelados pelos anjos do céu, os visitantes extraterrenos, em

suas aparições totalmente discretas e fulminantes dos fenômenos comumente

chamados em sua maioria de aparições de OVNIS.

A ciência moderna tratou de esclarecer uma grande quantidade de mistérios sobre

o universo, sabemos da explosão do nada que resultou pelo menos em um dos

multiversos, o que vivemos, e que estrelas gigantescas habitam galáxias

igualmente gigantescas, sabemos que objetos celestes gigantes deformam o

tempo e o espaço em sua vizinhança, sabemos que o tempo corre mais devagar

perto de uma estrela colapsada, chamada de buracos negros, sabemos da

relatividade do tempo e do espaço. Então, para uma nova linguagem e para um


novo estágio da humanidade, os planos divinos igualmente estão certamente em

novo patamar.

Antes Deus falava pelos profetas, Depois de Jesus, falaram os discípulos, agora

fala Jesus pelos cientistas. Esta é a linguagem divina moderna: a Matemática

através da Física e Astrofísica. A internet, o celular, a núvem virtual do

ciberespaço.

Em cada fase da humanidade falou Deus coerentemente segundo a capacidade

de cognição do estágio de evolução civilizatório da humanidade, seria agora no

estágio da tecnologia científica Deus se utilizando da ciência da Física para nos

dar novas informações e mensagens.

Então o último plano divino para o ser humano será dar àqueles santos puros

capazes de amarem ao próximo o único poder que não foi adjudicado aos

humanos desde a criação: o domínio sobre toda a matéria.

As provas sobre isto existem na humanidade. O dom da premonição de alguns

videntes, com o francês Nostradamus, os poderes de médiuns como Zé Arigó, de

Chico Xavier, os poderes curadores de João de Deus de Abadiânia, as provas

disso vão se multiplicando, de que este novo plano para a humanidade já existe, e

não passa mais pelos evangelhos, nem pelas religiões e muito menos pelas

igrejas.
Somente terão acesso a estes poderes aqueles que abandonarem a vida de todo

o mal e todo o descaminho da bondade e do desamor ao próximo. Deixar toda a

ganância, toda vaidade, todo poder e arrogância, toda ira, toda inveja, toda raiva,

todo ódio, todos as falácias e mentiras e abraçarem apenas as virtudes positivas e

proativas.

A Questão dos Saduceus e da Ressurreição

Era forte a crença dos povos egípcios na ressurreição dos mortos, assim o seus

reis e faraós eram sepultados com todos os seus bens em jóias, e os seus corpos

preservados cuidadosamente embalsamados.

Já é bem estabelecido principalmente durante a travessia do povo hebreu, pelo

deserto do Sinai em direção à Canaã, que o povo hebreu sempre se lembrava dos

antigos deuses egípcios causando grandes desgosto e decepção à Miosés, a

quem cabia conduzir o povo hebreu pela travessia de quarenta anos no deserto do

Sinai.

Isaías capítulo 1

Descrição dos pecados e dos sofrimentos do povo, com exortações e ameaças


1 VISÃO de Isaías, filho de Amós, que ele teve a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias,
Jotão, Acaz, e Ezequias, reis de Judá.
2 Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, tu, ó terra; porque o SENHOR tem falado: Criei filhos, e engrandeci-os;
mas eles se rebelaram contra mim.
3 O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem
conhecimento, o meu povo não entende.
4 Ai, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores;
deixaram ao SENHOR, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás.
5 Por que seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis? Toda a cabeça está enferma e todo o
coração fraco.
6 Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres
não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo.
7 A vossa terra está assolada, as vossas cidades estão abrasadas pelo fogo; a vossa terra os
estranhos a devoram em vossa presença; e está como devastada, numa subversão de estranhos.
8 E a filha de Sião é deixada como a cabana na vinha, como a choupana no pepinal, como uma
cidade sitiada.
9 Se o SENHOR dos Exércitos não nos tivesse deixado algum remanescente, já como Sodoma
seríamos, e semelhantes a Gomorra.
10 Ouvi a palavra do SENHOR, vós poderosos de Sodoma; dai ouvidos à lei do nosso Deus, ó povo
de Gomorra.
11 De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o SENHOR? Já estou farto dos
holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros,
nem de cordeiros, nem de bodes.
12 Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis
a pisar os meus átrios?
13 Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os
sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião
solene.
14 As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já
estou cansado de as sofrer.
15 Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que
multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.
16 Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer
mal.
17 Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da
causa das viúvas.
18 Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata,
eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão
como a branca lã.
19 Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra.
20 Mas se recusardes, e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do SENHOR o
disse.
21 Como se fez prostituta a cidade fiel! Ela que estava cheia de retidão! A justiça habitava nela, mas
agora homicidas.
22 A tua prata tornou-se em escórias, o teu vinho se misturou com água.
23 Os teus príncipes são rebeldes, e companheiros de ladrões; cada um deles ama as peitas, e anda
atrás das recompensas; não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa da viúva.
24 Portanto diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, o Forte de Israel: Ah! tomarei satisfações dos
meus adversários, e vingar-me-ei dos meus inimigos.
25 E voltarei contra ti a minha mão, e purificarei inteiramente as tuas escórias; e tirar-te-ei toda a
impureza.
26 E te restituirei os teus juízes, como foram dantes; e os teus conselheiros, como antigamente; e
então te chamarão cidade de justiça, cidade fiel.
27 Sião será remida com juízo, e os que voltam para ela com justiça.
28 Mas os transgressores e os pecadores serão juntamente destruídos; e os que deixarem o SENHOR
serão consumidos.
29 Porque vos envergonhareis pelos carvalhos que cobiçastes, e sereis confundidos pelos jardins que
escolhestes.
30 Porque sereis como o carvalho, ao qual caem as folhas, e como o jardim que não tem água.

Esta a situação chave, momento final de abandono do povo de Deus dos

caminhos de Deus e a última promessa apostólica para salvar o povo hebreu da

sina de povo escolhido que se desencaminhou, depois desta circunstância muito

bem descrita pela lamentação de Isaías, o povo de Deus deixaria no futuro

próximo de ser o único e privilegiado povo escolhido de Deus na humanidade.

5 Vinde, ó casa de Jacó, e andemos na luz do SENHOR.


6 Mas tu desamparaste o teu povo, a casa de Jacó, porque se encheram dos costumes do oriente e
são agoureiros como os filisteus; e associam-se com os filhos dos estrangeiros,
Isaías ainda faz a sua previsão da vinda de Emanuel que faria a redenção do povo

hebreu, mas, como vimos no Novo testamento, o Jesus não nasceu Emanuel o

redentor do povo hebreu, mas em seu lugar nasceu Jesus o redentor dos gentios,

dos saduceus, dos fariseus e de todos que aceitassem o batismo de João Batista,

assim encerra-se a história do povo escolhido de Deus na humanidade.

CAPÍTULO 7
1 SUCEDEU, pois, nos dias de Acaz, filho de Jotão, filho de Uzias, rei de Judá, que Rezim, rei da Síria, e Peca, filho de
Remalias, rei de Israel, subiram a Jerusalém, para pelejarem contra ela, mas nada puderam contra ela.
2 E deram aviso à casa de Davi, dizendo: A Síria fez aliança com Efraim. Então se moveu o seu coração, e o coração do
seu povo, como se movem as árvores do bosque com o vento.
3 Então disse o SENHOR a Isaías: Agora, tu e teu filho Sear-Jasube, saí ao encontro de Acaz, ao fim do canal do tanque
superior, no caminho do campo do lavandeiro.
4 E dize-lhe: Acautela-te, e aquieta-te; não temas, nem se desanime o teu coração por causa destes dois pedaços de tições
fumegantes; por causa do ardor da ira de Rezim, e da Síria, e do filho de Remalias.
5 Porquanto a Síria teve contra ti maligno conselho, com Efraim, e com o filho de Remalias, dizendo:
6 Vamos subir contra Judá, e molestemo-lo e repartamo-lo entre nós, e façamos reinar no meio dele o filho de Tabeal.
7 Assim diz o Senhor DEUS: Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá.
8 Porém a cabeça da Síria será Damasco, e a cabeça de Damasco Rezim; e dentro de sessenta e cinco anos Efraim será
destruído, e deixará de ser povo.
9 Entretanto a cabeça de Efraim será Samaria, e a cabeça de Samaria o filho de Remalias; se não o crerdes, certamente
não haveis de permanecer.
10 E continuou o SENHOR a falar com Acaz, dizendo:
11 Pede para ti ao SENHOR teu Deus um sinal; pede-o, ou em baixo nas profundezas, ou em cima nas alturas.
12 Acaz, porém, disse: Não pedirei, nem tentarei ao SENHOR.
13 Então ele disse: Ouvi agora, ó casa de Davi: Pouco vos é afadigardes os homens, senão que também afadigareis ao
meu Deus?
14 Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome

Emanuel.
15 Manteiga e mel comerá, quando ele souber rejeitar o mal e escolher o bem.
16 Na verdade, antes que este menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, a terra, de que te enfadas, será desamparada
dos seus dois reis.
17 Porém o SENHOR fará vir sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre a casa de teu pai, pelo rei da Assíria, dias tais, quais
nunca vieram, desde o dia em que Efraim se separou de Judá.
18 Porque há de acontecer que naquele dia assobiará o SENHOR às moscas, que há no extremo dos rios do Egito, e às
abelhas que estão na terra da Assíria;
19 E todas elas virão, e pousarão nos vales desertos e nas fendas das rochas, e em todos os espinheiros e em todos os
arbustos.
20 Naquele mesmo dia rapará o Senhor com uma navalha alugada, que está além do rio, isto é, com o rei da Assíria, a
cabeça e os cabelos dos pés; e até a barba totalmente tirará.
21 E sucederá naquele dia que um homem criará uma novilha e duas ovelhas.
22 E acontecerá que por causa da abundância do leite que elas hão de dar, comerá manteiga; e manteiga e mel comerá
todo aquele que restar no meio da terra.
23 Sucederá também naquele dia que todo o lugar, em que houver mil vides, do valor de mil siclos de prata, será para as
sarças e para os espinheiros.
24 Com arco e flecha se entrará ali, porque toda a terra será sarças e espinheiros.
25 E quanto a todos os montes, que costumavam cavar com enxadas, para ali não irás por causa do temor das sarças e
dos espinheiros; porém servirão para se mandarem para lá os bois e para serem pisados pelas ovelhas.

E as promessas do grande Senhor dos Exércitos que livraria o povo de Judá e de

Israel das garras dos Assírios, que seria o redentor que nasceria da virgem e seria
o grande general para novamente levar Israel à glória militar e política, destruindo

todos os opressores dos hebreus.


Isaías capítulo 9

6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e
se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
7 Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para
o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do SENHOR dos
Exércitos fará isto.
Ameaças contra o reino de Israel
8 O Senhor enviou uma palavra a Jacó, e ela caiu em Israel.
9 E todo este povo o saberá, Efraim e os moradores de Samaria, que em soberba e altivez de
coração, dizem:

Capítulo 11 de Isaías

12 E levantará um estandarte entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de


Judá congregará desde os quatro confins da terra.
13 E afastar-se-á a inveja de Efraim, e os adversários de Judá serão desarraigados; Efraim não
invejará a Judá, e Judá não oprimirá a Efraim.
14 Antes voarão sobre os ombros dos filisteus ao ocidente; juntos despojarão aos do oriente; em
Edom e Moabe porão as suas mãos, e os filhos de Amom lhes obedecerão.
15 E o SENHOR destruirá totalmente a língua do mar do Egito, e moverá a sua mão contra o rio com
a força do seu vento e, ferindo-o, dividi-lo-á em sete correntes e fará que por ele passem com
sapatos secos.
16 E haverá caminho plano para o remanescente do seu povo, que for deixado da Assíria, como
sucedeu a Israel no dia em que subiu da terra do Egito.

E compare a profecia sobre o Emanuel prometido, e o Jesus que veio para

satisfazer as expectativas do reino dos Hebreus, com o evangelho de São Mateus:

CAPÍTULO 10
1 E, CHAMANDO os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem
toda a enfermidade e todo o mal.
2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de
Zebedeu, e João, seu irmão;
3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;
4 Simão o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.
5 Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de
samaritanos;
6 Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel;
7 E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.
8 Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
9 Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos,
10 Nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem alparcas, nem bordão; porque digno é o operário do seu alimento.
11 E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela seja digno, e hospedai-vos aí, até que vos
retireis.
12 E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a;
13 E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz.
14 E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos
pés.
15 Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela
cidade.
16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as
pombas.
17 Acautelai-vos, porém, dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos açoitarão nas suas sinagogas;
18 E sereis até conduzidos à presença dos governadores, e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho a
eles, e aos gentios.
19 Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como, ou o que haveis de falar, porque naquela mesma hora vos será
ministrado o que haveis de dizer.
20 Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós.
21 E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os pais, e os matarão.
22 E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
23 Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer
as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem.
24 Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor.
25 Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto
mais aos seus domésticos?
26 Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se.
27 O que vos digo em trevas dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido pregai-o sobre os telhados.
28 E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a
alma e o corpo.
29 Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai.
30 E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados.
31 Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.
32 Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.
33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.
34 Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;
35 Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra;
36 E assim os inimigos do homem serão os seus familiares.
37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não
é digno de mim.

38 E quem não toma a sua cruz , e não segue após mim, não é digno de mim.
39 Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.
40 Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.
41 Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade
de justo, receberá galardão de justo.
42 E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade
vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.

Comparando os textos de Isaías com este texto de Mateus pergunta-se porque

existe esta flagrante discrepância entre a promessa do profeta Isaías, e o Messias

real dos evangelhos, neste caso, em São Matheus?

Ao invés da Assíria, Jesus teve os romanos para enfrentá-los ou confrontá-los,

porque o mundo mudou entre as professias de Ezequiel e o nascimento de Cristo.

Roma passou a ser o império central do mundo, e a Assíria não mais tinha

importância como agora ex-império decadente .

Foi uma discrepância que provocou a morte por cruxificação do Messias, a pedido

dos saduceus e dos fariseus, percebeu Pilatus que a perseguição de Messias

Jesus não era assunto de interesse para a política romana.


Então, a grande questão dos saduceus era a incompatibilidde entre as escrituras

sagradas da Tanakh e do Talmud e o que eles presenciavam sobre o Messias que

ao invés do Senhor dos Exércitos veio para pregar um novo reino, que não

garantia aos hebreus o lugar único, e privilegiado.

CAPÍTULO 16
1 E, CHEGANDO-SE os fariseus e os saduceus, para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu.
2 Mas ele, respondendo, disse-lhes: Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro.
3 E, pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face
do céu, e não conheceis os sinais dos tempos?
4 Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. E, deixando-os,
retirou-se.
5 E, passando seus discípulos para o outro lado, tinham-se esquecido de trazer pão.
6 E Jesus disse-lhes: Adverti, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus.
7 E eles arrazoavam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão.
8 E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós, homens de pouca fé, sobre o não terdes trazido pão?
9 Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens, e de quantas alcofas levantastes?
10 Nem dos sete pães para quatro mil, e de quantos cestos levantastes?
11 Como não compreendestes que não vos falei a respeito do pão, mas que vos guardásseis do fermento dos fariseus e
saduceus?
12 Então compreenderam que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus.
13 E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser
o Filho do homem?
14 E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas.
15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue,
mas meu Pai, que está nos céus.
18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela;
19 E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na
terra será desligado nos céus.
20 Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo.
21 Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos
anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.
22 E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te
acontecerá isso.
23 Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não
compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.
24 Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua

cruz, e siga-me;
25 Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.
26 Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da
sua alma?
27 Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras.
28 Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem
no seu reino.

A completa mudança nos planos de Deus para com o povo hebreu, e um novo

plano de inclusão para toda a humanidade, a troca do general Emanuel que

guiaria o povo hebreu, pelo novo plano do peregrino humilde Jesus, nascido em

uma estrebaria, e fugindo das autoridades políticas, e das autoridades religiosas


judias, das sinagogas, significava a queda das expectativas dos judeus e

israelitas, e estabelecia um novo paradigma para os saduceus e para os fariseus,

que eram as autoridades religiosas.

Assim, a possível ameaça do reinado concorrente dos romanos nunca surge, pelo

menos no campo militar como o senhor dos exércitos de Israel, e Jesus é apenas

um pregador que clama no deserto, em busca de almas no novo empreendimento

de salvar almas para o novo povo escolhido que não é mais o povo hebreu.

Jesus real não vem como o Senhor dos exércitos do profeta Isaías. Assim

terminam as professias de Isaías, frustrando os fariseus e saduceus. São Paulo,

fariseu, e filho de fariseu, se converte ao cristianismo de modo dramático, e é

convidado a ser um dos doze apóstolos de Jesus.

"Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus." (I Coríntios 1 : 18)

Então, o Rei dos Judeus não veio para morrer na cruz, segundo as professias de

Isaías. Então, para a loucura e para o alvoroço dos hebreus que aguardavam

outro desfecho, todo o evangelho dos apóstolos não era apenas loucura, foi a

maior frustração de todos ou quase todos os hebreus.

"Veio para o que era seu, e os seus não o receberam." (João 1 : 11)

O capítulo inteiro

CAPÍTULO 1
1 NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio com Deus.
3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.

5 E a luz resplandece nas trevas, e as trevasnão a compreenderam.


6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7 Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.

8Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.


9 Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.

não o conheceu.
10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo

11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;

13 Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
15 João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro
do que eu.
16 E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça.
17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.
19 E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?

não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.


20 E confessou, e

21 E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não.
22 Disseram-lhe pois: Quem és? para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo?
23 Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.
24 E os que tinham sido enviados eram dos fariseus.

não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?


25 E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu

26 João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água; mas no meio de vós está um a quem vós não conheceis.

27 Este é aquele que vem após mim, que é antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca.
28 Estas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.
29 No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
30 Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.

31 E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água.
32 E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele.

33 E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre
ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo.
34 E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
35 No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos;
36 E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.
37 E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.
38 E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre),
onde moras?
39 Ele lhes disse: Vinde, e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele dia; e era já quase a hora décima.
40 Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam seguido.
41 Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo).
42 E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).
43 No dia seguinte quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me.
44 E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
45 Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de
José.
46 Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê.

47 Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quemnão há dolo.
48 Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo
da figueira.
49 Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel.
50 Jesus respondeu, e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás.
51 E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o
Filho do homem.
Penoso, porém necessário, concluir que houve uma definitiva e radical mudança

de planos de Deus para o povo de Israel e Judá, o povo chamado hebreu, entre o

que fora prometido em Isaías e o que aconteceu com Jesus e os seus doze

apóstolos, narrados nos evangelhos.

É penoso admitir que esta mudança de planos fora sinalizada veementemente

pelo profeta Isaías, quando lamentou e registrou a decadência, mais uma vez, do

povo hebreu.

As autoridades romanas já estavam alertadas para o nascimento daquele que iria

desafiá-las e que nasceria na palestina filho de judeus, então, esperavam por um

líder político que desafiaria os exércitos romanos, colocando em risco o império

romano.

Os fariseus e saduceus esperavam um novo rei e os saduceus não acreditavam

na crença egípcia da ressurreição a qual consideravam-na herege e não hebraica,

pois era um dos dogmas religiosos mais marcantes dos egípcios, bem

caracterizado pelas enormes pirâmides do Egito que guardavam os corpos

embalsamados dos faraós para o momento de suas ressurreições. Quando Jesus

disse que iria morrer e ressuscitar aquilo soou como blasfêmia para a religião

judaica dos saduceus que não acreditavam na ressurreição dos mortos, assim

como figurava na religião e cultura egípcia.


Como se depreende, os planos de Deus para os hebreus deu uma reviravolta. Os

planos novos de Deus para a humanidade agora são mais complexos. São planos

que excluem e ao mesmo tempo se tornam totalmente includentes. (Excluiu os

hebreus para incluir a todos inclusive aos hebreus)

Assim, fica entendido como um novo povo de Deus poderá ser toda a

humanidade, o povo de Deus ampliado, fica na dependência agora dos

pregadores, dos missionários, dos evangelistas para que a toda criatura seja

oferecida a jerusalém dos céus, para o povo hebreu por conversão, não apenas o

povo hebreu de nascimento, como era no tempo antes de João Batista.

Fica daqui para frente a questão da evangelisação de lugares nunca dantes

sonhados pelos apóstolos, como as Américas, e as Ilhas do oceano Pacífico,

ainda desconhecidas nas escrituras sagradas e desconhecidas dos povos da

África, Eurásia e da Ásia que formavam o mundo conhecido até os tempos pré-

colombianos.

Então, os nativos das Américas tiveram que esperar um mil e trezentos anos para

se cumprir o “Ide pregai o evangelho em todo o mundo”.

Esta é a questão a ser considerada nesta nova fase do plano de Deus para a

humanidade. O que fazer para que o “Ide de Jesus” seja concretizado nesta nova

fase complicada da evanagelização e do batismo de João Batista para aqueles

que ainda nem tinham sido incluídos na humanidade cristã católica?


"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;" (Mateus 28 : 19)
"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16 : 15)

Somente agora é que a catequese pode ser concluída, portanto, com a

globalização das comunicações, com a instituição da língua internacional do

inglês, com as redes internacionais cibernéticas todas as cumunidades podem ser

atingidas e alcançadas com a comunicação globalizada, havendo reais

possibilidades de se cumprirem as ordenanças dos evangelhos em relação ao

novo plano de evangelhização. Este plano está esgotado nesta quadra histórica

da humanidade.

A resposta a isto é que somente se pode pecar contra as leis de Deus depois que

você conhece as leis de Deus, por isto os inocentes, como os indígenas pré

colombianos, os recém nascidos estão livres desta culpa e pecado.

15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo,pregai o evangelho a toda criatura.


16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
18 Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os
curarão.
19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.
20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se
seguiram. Amém.

Aquele que não crer será condenado. Portanto, somente pode duvidar aquele que

ouvindo não acreditou, somente pode duvidar quem ouviu ou viu; quem nunca

ouviu nem se quer pode descrer, pois não é a ignorância que gera a condenação

mas o fato de não acreditar nas boas novas, e somente pode acreditar ou deixar

de acreditar aquele que tomou conhecimento do evangelho.


Somente tem possibilidade de crer aquele que ouviu, e quem não ouviu está livre

do julgamento. Esta é a lógica da fé e da crença na palavra de Deus.

As opções de crer ou de não crer depende da primeira premissa que é a condição

sine qua non para isto: é a pregação do evangelho; dada a premissa de que foi

dado o conhecimento, então a partir daí é dada a oportunidade para se crer ou

não. Não se pode crer naquilo que não se sabe, da mesma forma somente se

pode decidir não se ser crer naquilo de que se tem o conhecimento. Crer ou não é

uma opção que se coloca somente diante dos fatos.

Pede-se crer na palavra pregada, portanto pregar a palavra é obrigação para que

todos tenham as opções de crer ou não crer na palavra de Deus, somente assim

pode-se definir os que creem e os que não creem. Somente com a pregação da

palavra esta opção de não se crer é possível, válida e concreta.

Está concluída esta última parte do último plano de Deus para os humanos. A

Bíblia já é o livro mais lido, mais publicado, mais vendido de todos os tempos na

humanidade, foi o primeiro livro a ser impresso após a imvenção da imprensa por

Guttemberg.

O que virá então: um novo plano, ou o fim dos tempos apocalípticos?


O Apocalipse

O APOCALIPSE DE SÃO JOÃO SEGUNDO A TEORIA DE EVERETT

DOS UNIVERSOS PARALELOS

O Apocalipse de São João segundo a teoria de Everett dos Universos paralelos,

numa reinterpretação do Prof. Roberto da Silva Rocha

A linguagem da Física quântica é toda cheia de simbolismos e metáforas que

parecem indecifráveis ou mágicas para os que temem se aproximar dela.

Mas, os que o fizeram tentar penetrá-la sem preconceitos e sem medo logo

entenderam que a Física quântica está mais para a Filosofia do que para a

Matemática!

O seu entendimento requer intuição e fé nos conceitos puros e apodíticos

(premissa necessária) como requer a capacidade de abstração sobre e além do

que os olhos poderiam enxergar e os sentidos poderiam experimentar.

Assim, de modo semelhante, a linguagem do Apocalipse de São João requer

também uma tradução do que seria a representação metafórica dos símbolos que

codificaram as profecias e todos os mistérios dos anjos e dos céus.

O APOCALIPSE

É preciso um guia e muita inspiração espiritual para decifrá-lo e interpretá-lo

segundo a nossa tecnologia atual uma vez que os fatos ali narrados se passarão

num futuro onde certamente uma nova tecnologia estivesse em uso de acordo

com as profecias, deste modo tornando para nós não seria um conto do passado,
mas, um conto do futuro ambientado com a linguagem do passado. Isto requer

uma transdução tecnológica.

É o que pretendo fazer.

O UNIVERSO PARALELO DE EVERETT

A mecânica quântica é a teoria física que obtém sucesso no estudo dos sistemas físicos
cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, tais como moléculas, átomos,
elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas, muito embora também possa
descrever fenômenos macroscópicos em diversos casos.

A Mecânica Quântica é um ramo fundamental da física com vasta aplicação.

A teoria quântica fornece descrições precisas para muitos fenômenos previamente


inexplicados tais como a radiação de corpo negro e as órbitas estáveis do elétron. Apesar
de na maioria dos casos a Mecânica Quântica ser relevante para descrever sistemas
microscópicos, os seus efeitos específicos não são somente perceptíveis em tal escala.

Por exemplo, a explicação de fenômenos macroscópicos como a super fluidez e a


supercondutividade só é possível se considerarmos que o comportamento microscópico
da matéria é quântico.

A quantidade característica da teoria, que determina quando ela é necessária para a


descrição de um fenômeno, é a chamada constante de Planck, que tem dimensão de
momento angular ou, equivalentemente, de ação.

A mecânica quântica é a base teórica e experimental de vários campos da Física e da


Química, incluindo a física da matéria condensada, física do estado sólido, física atômica,
física molecular, química computacional, química quântica, física de partículas, e física
nuclear.

Os alicerces da mecânica quântica foram estabelecidos durante a primeira metade do


século XX por Albert Einstein, Werner Heisenberg, Max Planck, Louis de Broglie, Niels
Bohr, Erwin Schrödinger, Max Born, John von Neumann, Paul Dirac, Wolfgang Pauli,
Richard Feynman e outros.

Alguns aspectos fundamentais da contribuição desses autores ainda são alvo de


investigação.

Na mecânica quântica, o paradoxo EPR ou Paradoxo de Einstein-Podolsky-Rosen é um


experimento mental que questiona a natureza da previsão oriunda da teoria quântica de
que o resultado de uma medição realizada em uma parte do sistema quântico pode ter
um efeito instantâneo no resultado de uma medição realizada em outra parte,
independentemente da distância que separa as duas partes.

A primeira vista isto vai de encontro aos princípios da relatividade especial, que
estabelece que a informação não pode ser transmitida mais rapidamente que a velocidade
da luz[Nota 1][1].

O EPR surgiu em meio a um contexto histórico onde buscava-se, em vista das predições da
mecânica quântica, a compreensão da realidade adjacente a uma partícula descrita por
um estado emaranhado.

O estado emaranhado

O estado emaranhado é uma condição quântica que diz que um evento só ocorre quando
o observador está olhando para ele. Então uma das alternativas para o ato ou estado é
escolhida aleatoriamente e as outras alternativas ou eventos não acontecem, naquele
olhar, mas podem acontecer em outro contexto de observação. É apenas uma das
alternativas de evento; é a combinação de todos os possíveis estados do sistema (por
exemplo, as possíveis posições de uma partícula subatômica). É como se jogasse um dado
contendo seis faces e em cada face um número e enquanto voce não abrisse os olhos todos
os seis números estivessem na face superior do dado simultaneamente, emaranhados. Mas,
quando você abre o olho apenas uma face aparece, embora probabilisticamente qualquer
uma das seis faces pudesse ser a que está para o lado de cima do dado.

Havia três correntes quanto à questão: a realista, que dava existência real à partícula
mesmo quando esta encontra-se descrita pelo estado emaranhado - imediatamente antes
da realização de uma medida e do colapso da função de onda, portanto [Nota 2]; a ortodoxa,
que afirmava não havia uma realidade adjacente ao estado emaranhado, estando a
partícula simultaneamente em todos os estados do emaranhamento até o ato da medida -
da redução da função de onda - que obrigava a partícula a "decidir-se" por um estado
específico [Nota 3], e a agnóstica, que recusava-se a apresentar uma resposta ao impasse [Nota
4]
.

"EPR" vem das iniciais de Albert Einstein, Boris Podolsky, e Nathan Rosen, os três
defensores do ponto de vista realista que apresentaram este experimento mental em um
trabalho em 1935 no intuito de demonstrar que a mecânica quântica não é uma teoria
física completa, faltando à função de onda que descreve o estado emaranhado o que eles
chamaram de "variáveis ocultas" - com as quais seria possível restaurar-se a explicação
estritamente realista que defendiam.

É algumas vezes denominado como paradoxo EPRB devido a David Bohm, que converteu
o experimento mental inicial em algo próximo a um experimento viável.

O EPR é um paradoxo no seguinte sentido: tomando-se a mecânica quântica e a ela


adicionando-se uma condição aparentemente razoável - tal como "localidade", "realismo"
ou "inteireza" - presentes em outras teorias como a clássica ou relativística, obtém-se uma
contradição.

Porém, a mecânica quântica por si só não apresenta nenhuma inconsistência interna, tão
pouco deixa indícios de como estas poderiam sugerir; também não contradiz a teoria
relativística ou mesmo a mecânica clássica; e mais, implica esta última no limite
macroscópico - quando tem-se agregados de numerosas partículas.

Como um resultado de desenvolvimentos teóricos e experimentais seguintes ao trabalho


original da EPR - a destacar o Teorema de Bell e os resultados experimentais oriundos da
investigação deste - demonstrou-se que se a visão realista estivesse correta ela implicaria
não apenas a mecânica quântica como uma teoria incompleta mas sim como um teoria
completamente incorreta, e por outro lado, se a mecânica quântica estivesse correta,
então nenhuma variável oculta seria capaz de salvar a teoria da não-localidade que
Einstein considerava tão absurda.

Com a posição agnóstica inviabilizada, restava decidir-se pela posição realista ou ortodoxa.

Em vistas dos resultados experimentais oriundos, entre outros, de investigações quanto à


desigualdade de Bell, a maioria dos físicos atuais concorda que o paradoxo EPR é decidido
a favor de que tanto a mecânica quântica quanto a essência da natureza em si estão além
dos limites da Física Clássica e da Relatividade Restrita; e não a favor de que teoria
quântica seja uma teoria incompleta, falha ou mesmo incompatível com a descrição da
natureza em sua essência mais profunda.

Os dados experimentais até o momento decidem a favor da compreensão ortodoxa do


estado emaranhado (a chamada interpretação de Copenhagen), portanto.

Razoável esforço da comunidade de físicos tem sido despendido desde então no intuito de
elaborar-se uma teoria quanto-relativística que possibilite uma descrição mais acurada da
natureza do que a fornecida pelas duas teorias quando em suas formas independentes.

Descrição do paradoxo

O paradoxo EPR apóia-se nos postulados da relatividade e em um fenômeno predito pela


mecânica quântica e conhecido como entrelaçamento quântico, que mostra que medições
realizadas em partes separadas de um sistema quântico influenciam-se mutuamente.

Este efeito é atualmente conhecido como "comportamento não local" (ou,


coloquialmente, como "estranheza quântica"). De forma a ilustrar isto, considere a
seguinte versão simplificada do experimento mental EPR devido a Bohm.
A Interpretação de Copenhague ou Interpretação de Copenhaga é a

interpretação mais comum da Mecânica Quântica e foi desenvolvida por Niels

Bohr e Werner Heisenberg que trabalhavam juntos em Copenhague em 1927.

Pode ser condensada em três teses:

1. As previsões probabilísticas feitas pela mecânica quântica são irredutíveis no


sentido em que não são um mero reflexo da falta de conhecimento de hipotéticas
variáveis escondidas. No lançamento de dados, usamos probabilidades para prever o
resultado porque não possuímos informação suficiente apesar de acreditarmos que o
processo é determinístico. As probabilidades são utilizadas para completar o nosso
conhecimento. A interpretação de Copenhague defende que em Mecânica Quântica,
os resultados são indeterminísticos.
2. A Física é a ciência dos resultados de processos de medida. Não faz sentido
especular para além daquilo que pode ser medido. A interpretação de Copenhague
considera sem sentido perguntas como "onde estava a partícula antes de a sua
posição ter sido medida?".
3. O ato de observar provoca o "colapso da função de onda", o que significa que,
embora antes da medição o estado do sistema permitisse muitas possibilidades,
apenas uma delas foi escolhida aleatoriamente pelo processo de medição, e a função
de onda modifica-se instantaneamente para refletir essa escolha.

A complexidade da mecânica quântica (tese 1) foi atacada pela experiência

(imaginária) de Einstein-Podolsky-Rosen, que pretendia mostrar que têm que

existir variáveis escondidas para evitar "efeitos não locais e instantâneos à

distância".

A desigualdade de Bell sobre os resultados de uma tal experiência foi derivada do

pressuposto de que existem variáveis escondidas e não existem "efeitos não-

locais".

Em 1982, Aspect levou a cabo a experiência e descobriu que a desigualdade de

Bell era violada, rejeitando interpretações que postulavam variáveis escondidas e

efeitos locais. Esta experiência foi alvo de várias críticas e novas experiências

realizadas por Weihs e Rowe confirmaram os resultados de Aspect.


Muitos físicos e filósofos notáveis têm criticado a Interpretação de Copenhague,

com base quer no fato de não ser determinista quer no fato de propor que a

realidade é criada por um processo de observação não físico.

As frases de Einstein "Deus não joga aos dados" e "Pensas mesmo que a Lua não

está lá quando não estás a olhar para ela?" ilustram a posição dos críticos.

A experiência do Gato de Schroedinger foi proposta para mostrar que a

Interpretação de Copenhague é absurda.

A alternativa principal à Interpretação de Copenhague é a Interpretação de Everett

dos mundos paralelos.

 Gato de Schrödinger


 O Gato de Schrödinger: Um gato, junto com um frasco contendo veneno, é posto
em uma caixa lacrada protegida contra incoerência quântica induzida pelo ambiente.
Se um contador Geiger detectar radiação então o frasco é quebrado, liberando o
veneno que mata o gato. A mecânica quântica sugere que depois de um tempo o
gato está simultaneamente vivo e morto. Mas, quando olha-se dentro da caixa,
apenas se vê o gato ou vivo ou morto, não uma mistura de vivo e morto.

Mecânica quântica
O Gato de Schrödinger é um experimento mental, frequentemente descrito como um

paradoxo, desenvolvido pelo físico austríaco Erwin Schrödinger em 1935. Isso ilustra o que

ele observou como o problema da interpretação de Copenhague da mecânica quântica

sendo aplicado a objetos do dia-a-dia, no exemplo de um gato que pode estar vivo ou

morto, dependendo de um evento aleatório precedente. No curso desse experimento, ele

criou o termo Verschränkung (entrelaçamento).

Origem e motivação
O experimento mental de Schrödinger foi proposto como discussão do artigo EPR,

nomeado devido aos seus autores: Albert Einstein, Podolsky, Rosen em 1935.[1] O

paradoxo EPR esclareceu a estranha natureza das superposições quânticas.

Amplamente exposto, a superposição quântica é a combinação de todos os

possíveis estados do sistema (por exemplo, as possíveis posições de uma

partícula subatômica).

A interpretação de Copenhague implica que a superposição apenas sofre colapso

em um estado definido no exato momento da medição quântica.

Schrödinger e Einstein trocaram cartas sobre o artigo EPR de Einstein, durante o

qual Einstein indicou que a superposição quântica de um barril instável de pólvora

irá, após um tempo, conter ambos componentes explodidos e não-explodidos.

Para melhor ilustrar o paradigma incompleto da mecânica quântica, Schrödinger

aplicou a teoria da mecânica quântica em uma entidade viva que podia ou não

estar consciente.

No experimento mental original de Schrödinger ele descreveu como um poderia,

em princípio, transformar a superposição dentro de um átomo para uma


superposição em grande escala de um gato morto e vivo por relacionar gato e

átomo com a ajuda de um "mecanismo diabólico".

Ele propôs um cenário com um gato em uma caixa lacrada, onde a vida ou morte

do gato é dependente do estado de uma partícula subatômica. De acordo com

Schrödinger, a interpretação de Copenhague implica que o gato permanece vivo

e morto até que a caixa seja aberta.

Schrödinger não desejava promover a ideia de gatos vivos-e-mortos como uma

séria possibilidade; o experimento mental serve para ilustrar a bizarrice da

mecânica quântica e da matemática necessária para descrever os estados

quânticos.

Entendida como uma crítica da interpretação de Copenhague – a teoria

prevalecente em 1935 – o experimento mental do gato de Schrödinger permanece

um tópico padrão para todas as interpretações da mecânica quântica; a maneira

como cada interpretação lida com o gato de Schrödinger é frequentemente usada

como meio de ilustrar e comparar características particulares de cada

interpretação, seus pontos fortes e fracos.

O experimento mental
Schrödinger escreveu:

Qualquer um pode mesmo montar casos bem ridículos. Um gato é trancado

dentro de uma câmara de aço, juntamente com o dispositivo seguinte (que

devemos preservar da interferência direta do gato): num tubo contador —


[2]
Geiger há uma pequena porção de substância radioativa, tão pequena que

talvez, no decurso de uma hora, um dos seus átomos decaia, mas também,
com igual probabilidade, talvez nenhum decaia; se isso acontecer, o tubo

contador liberta uma descarga e através de um relé solta um martelo que

estilhaça um pequeno frasco com ácido cianídrico. Se deixarmos todo este

sistema isolado durante uma hora, então diremos que o gato ainda vive, se

entretanto nenhum átomo decaiu. A função-Ψ do sistema como um todo

iria expressar isto contendo em si mesma o gato vivo e o gato morto

(desculpem-me a expressão) misturados ou dispostos em partes iguais.

É típico destes casos que uma indeterminação originalmente confinada ao

domínio atômico venha a transformar-se numa indeterminação

macroscópica, a qual pode então ser resolvida pela observação direta. Isso

os previne de tão ingenuamente aceitarmos como válido um "modelo

impreciso" para representar a realidade. Em si mesma esta pode não

incorporar nada de obscuro ou contraditório. Há uma diferença entre uma

fotografia tremida ou desfocada e um instantâneo de nuvens e bancos de

nevoeiro.
O texto acima é a tradução de dois parágrafos do artigo original bem mais

extenso, o qual aparece na revista alemã Naturwissenschaften ("Ciências

Naturais") em 1935.[3]

A famosa experiência mental de Schrödinger coloca a questão: quando o sistema

quântico para de ser uma mistura de estados e se torna ou um ou o outro? (Mais

tecnicamente, quando o atual estado quântico para de ser uma combinação linear

de estados, cada um dos quais se parece com estados clássicos diferentes, e em

vez disso começar a ter apenas uma clássica descrição?)


Se o gato sobreviver, isso lembra que ele está apenas vivo. Mas as explicações

das experiências EPR que são consistentes com a mecânica quântica

microscópica padrão requer que objetos macroscópicos, como gatos e cadernos,

não podem ter sempre apenas uma descrição clássica.

O propósito da experiência mental é para ilustrar esse aparente paradoxo: nossa

intuição diz que nenhum observador pode estar em uma mistura de estados,

mesmo que eles sejam gatos, por exemplo, eles não podem estar em tal mistura.

É necessário que os gatos sejam observadores, ou sua existência em um estado

clássico simples e bem definido exige outro observador externo?

Cada alternativa pareceu absurda para Albert Einstein, que estava impressionado

pela habilidade do experimento mental para esclarecer esses problemas; em uma

carta à Schrödinger datada de 1950 ele escreveu:

Você é o único físico contemporâneo, além de Laue, que vê o que ninguém

consegue sobre a assunção da realidade – se pelo menos alguém estiver

sendo honesto. A maioria deles simplesmente não vê o tipo de jogo

arriscado que eles estão jogando com a realidade – a realidade é algo

independente do que já for a experimentalmente visto. A interpretação

deles é, entretanto, refutada mais elegantemente pelo seu sistema de átomo

radioativo + amplificador + carga de pólvora + gato em uma caixa, no qual

a função-psi do sistema contém ambos gato vivo e explodido em pedaços.

Ninguém realmente duvida que a presença ou ausência do gato é algo —


independente do ato de observação. [4]

Note que nenhuma carga de pólvora é mencionada no esquema de Schrödinger,

que usa um contador Geiger como amplificador e cianeto no lugar de pólvora; a


pólvora foi apenas mencionada na sugestão original de Einstein para Schrödinger

15 anos antes.

Interpretação de Copenhague

Na interpretação de Copenhague na mecânica quântica, um sistema para a

superposição de estados se torna um ou outro quando uma observação acontece.

Essa experiência torna aparente o fato de que a natureza da medição, ou

observação, não é bem definida nessa interpretação. Alguns interpretam a

experiência, enquanto a caixa estiver fechada, como um sistema onde

simultaneamente existe uma superposição de estados "núcleo decaído/gato

morto" e "núcleo não-decaído/gato vivo", e apenas quando a caixa é aberta e uma

observação é feita é que, então, a função de onda colapsa em um dos dois

estados.

Mais intuitivamente, alguns pensam que a "observação" é feita quando a partícula

do núcleo atinge o detector. Essa linha de pensamento pode ser desenvolvida

pelas teoria de colapso objetiva. Por outro lado, a interpretação de muitos mundos

nega que esse colapso sequer ocorra.

Steven Weinberg disse:

Toda essa história familiar é verdade, mas ela deixa uma ironia. A versão

de Bohr da mecânica quântica estava profundamente cheia de falhas, mas

não pela razão que Einstein pensa. A interpretação de Copenhague descreve —


[5]
o que acontece quando um observador realize uma medição, mas o

observador e o ato de medição são ambos tratados classicamente. Isso é

totalmente errado: Físicos e seus aparatos devem ser comandados pelas


mesmas regras da mecânica quântica que comandam todo o universo. Mas

essas regras são expressas em termos de uma função de onda (ou, mais

precisamente, um vetor de estado) que evolui de um jeito perfeitamente

determinístico. Então de onde as regras probabilísticas da interpretação de

Copenhague vêm?

Um progresso considerável tem sido feito nos últimos anos em direção a

resolução do problema, o qual eu não irei entrar em detalhes aqui. É

suficiente que se diga que nem Böhr nem Einstein se concentraram no

problema verdadeiro da mecânica quântica. As regras de Copenhague

claramente funcionam, mas elas tem que ser aceitas. Mas isso deixa a tarefa

de explicá-las aplicando a equação determinística para a evolução da

função de onda, a Equação de Schrödinger, tanto para o observador quanto

para os aparatos.
A interpretação de muitos mundos de Everett & Histórias consistentes

Na interpretação de muitos mundos da mecânica quântica, a qual não isola a

observação como um processo especial, ambos estados vivo e morto do gato

persistem, mas são incoerentes entre si.

Nos outros mundos, quando a caixa é aberta, a parte do universo contendo o

observador e o gato são separados em dois universos distintos, um contendo um

observador olhando para um gato morto, outro contendo um observador vendo a

caixa com o gato vivo.

Como os estados vivo e morto do gato são incoerentes, não têm comunicação

efetiva ou interação entre eles.


Quando um observador abre a caixa, ele se entrelaça com o gato, então, as

opiniões dos observadores do gato sobre ele estar vivo ou morto são formadas e

cada um deles não tem interação com o outro.

O mesmo mecanismo de incoerência quântica é também importante para a

interpretação em termos das Histórias consistentes. Apenas "gato morto" ou "gato

vivo" pode ser parte de uma história consistente nessa interpretação.

Roger Penrose criticou isso:

Eu desejo tornar isso claro, que o que está sendo debatido está longe de

resolver o paradoxo do gato. Até agora não há nada no formalismo da

mecânica quântica que necessita que um estado de consciência não possa —


envolver a percepção simultânea de um gato morto-vivo. [6]

Embora a visão mais aceita (sem necessariamente endossar os Vários-Mundos) é

que a incoerência é o mecanismo que proíbe tal percepção simultânea. [7][8]

Uma variante da experiência do Gato de Schrödinger conhecida como máquina de

suicídio quântico foi proposta pelo cosmologista Max Tegmark.

Ele examinou a experiência do Gato de Schrödinger da perspectiva do gato, e

argumentou que essa teoria pode ser distinta entre a interpretação de

Copenhague e a de muitos mundos.

Interpretação conjunta

A interpretação conjunta afirma que superposições não são nada mais do que

subconjuntos de um grande conjunto estatístico. Sendo esse o caso, o vetor

estado não se aplicaria individualmente ao experimento do gato, mas apenas às

estatísticas de muitos experimentos semelhantes.


Os proponentes dessa interpretação afirmam que isso faz o paradoxo do Gato de

Schrödinger um problema trivial não resolvido.

Indo por esta interpretação, ela descarta a idéia que um simples sistema físico tem uma

descrição matemática que corresponde a isso de qualquer jeito.

Teorias de colapso objetivas

De acordo com as teorias de colapso objetivo, superposições são destruídas

espontaneamente (independente de observação externa) quando algum princípio

físico objetivo (de tempo, massa, temperatura, irreversibilidade etc) é alcançado.

Assim, espera-se que o gato tenha sido estabelecido em um estado definido muito

tempo antes da caixa ser aberto. Isso poderia vagamente ser dito como "o gato se

observa", ou "o ambiente observa o gato".

Teorias do colapso objetivo requerem uma modificação da mecânica quântica

padrão, para permitir superposições de serem destruídas pelo processo de

evolução no tempo.

Em teoria, como cada estado é determinado pelo estado imediatamente anterior, e

este pelo anterior, ad infinitum, a pré-determinação para cada estado teria sido

determinada instantaneamente pelo "princípio" inicial do Big Bang.

Assim o estado do gato vivo ou morto não é determinada pelo observador, ele já

foi pré-determinado pelos momentos iniciais do universo e pelos estados

subsequentes que sucessivamente levaram ao estado referenciado no

experimento mental.
Minha Teoria sobre o TEMPO (Roberto da Silva Rocha)

 - Com as vênias de: Schrödinger, Dirac, Einstein, Heisenberg, Mach, Planck,

Bohr, e de Laue.

Minha nova interpretação para o paradoxo EPR acabou gerando uma nova

concepção teórica, um constructo hipotético sobre o fenômeno da temporalidade.

Parece-me que esta nova explicação para o fenômeno do tempo poderia

contemplar este paradoxo EPR e nos leva à tentação de explicar muito mais do

que parece ser possível na Física Quântica.

 Hipótese:

 A hipótese que pretendo examinar pode ser declarada nos seguintes termos:

 Corolário nº 1

A equação do tempo T = 1/F, onde T é o período de onda e F é a freqüência

fundamental da onda.

Consequencia do Corolário nº 1 é que:

O tempo é inversamente proporcional à magnitude escalar da Frequência

Corolário nº 2

A velocidade da Luz em uma freqüência típica do espectro eletromagnético visível

estabelece um operador para as operações de transformações aplicadas sobre

outros fenômenos quânticos de maneira que o T, período, aproxima-se de zero de


tal forma que pode ser considerado o limite temporal superior, acima do qual o

tempo começaria a ser negativo (regressivo).

Corolário nº 3

Cada sistema possui o seu próprio período, vale dizer, o seu próprio tempo.

Consequência do corolário nº 3:

Um supersistema constituído de subsistemas menores teria várias operações de

tempo, vale dizer, superposições temporais entrelaçadas e independentes.

Corolário n º 4

1. O pico e o vale da forma de onda senoidal representam os estados de energia

pura;

2. Entre o pico e o vale a matéria se transduz da energia e vice-versa;

3. Assim, existem dois estados da frequência:

a) matéria;

b) Energia.

4. O tempo também é quantizado;


5. O tempo é fracionado (quantizado) entre os estados de energia (pico e vale) da

onda senoidal;

6. O tempo é nulo dos estados de energia pura (no pico e no vale da forma de

onda senoidal);

7. O fóton surge com testemunha da passagem do estado de energia do pico para

o vale e do vale para o pico na onda senoidal;

8. A menor fração de tempo conhecida e verificável (quanta) é a transição do fóton

para a energia e da energia para o fóton;

 Conclusões:

 O caso do gato de Schrödinger

 Ao observar a roda do automóvel em movimento de rotação, um observador

estacionário em relação ao pneu não conseguiria ler o que está escrito na banda

de rodagem externa. Com o auxílio de uma câmara de fotografia de alta

velocidade do obturador ele poderia parar o tempo do pneu e ler o que está ali

escrito, dependendo da velocidade do obturador da máquina fotográfica, sem

borrão.

Quando um observador abre a caixa, o seu tempo se entrelaça com tempo do

gato, então, as opiniões dos observadores do gato sobre ele estar vivo ou morto

são formadas e cada um dos observadores não tem interação com o outro
observador por que os relógios dos dois observadores ainda não foram

sincronizados.

O mesmo mecanismo de incoerência quântica é também importante para a

interpretação em termos das Histórias consistentes. São histórias com contagens

de tempo diferentes entre si, até que os tempos se entrelacem.

Apenas "gato morto" ou "gato vivo" pode ser parte de uma história consistente

nessa interpretação de sincronismo, por que os eventos estão separados pelo

tempo, e o observador apenas consegue um sincronismo: com o tempo do gato

vivo ou com o tempo do gato morto.

Tem-se uma fonte emissora de pares de elétrons, com um elétron enviado para o

destino A, onde existe uma observadora chamada Alice, e outro enviado para o

destino B, onde existe um observador chamado Bob.

De acordo com a mecânica quântica, podemos arranjar nossa fonte de forma tal

que cada par de elétrons emitido ocupe um estado quântico conhecido como spin

singlet.

Daí já podem distinguir-se algumas situações quânticas de funções de onda, e na

perspectiva temporal cada spin, cada translação representa na função de onda,

um determinado relógio, dado pelo período de cada elétron, dado pela relação

entre a frequência e o período, (t = 1/f)), logo teremos de sincronizar em algum

momento da observação os tempos dos elétrons respectivos e autônomos, pois

que ainda não interagiram com a observação.

No momento da observação se dará o colapso temporal, então, da sincronização

será verificado o estado dos spins de cada um.


Isto pode ser visto como uma superposição quântica de dois estados; sejam eles I

e II. No estado I, o elétron A tem spin apontado para cima ao longo do eixo z (+z)

e o elétron B tem seu spin apontando para baixo ao longo do mesmo eixo (-z),

dado pela disposição temporal de seus respectivos relógios.

No estado II, o elétron A tem spin -z e o elétron B, +z.

Portanto, é impossível associar qualquer um dos elétrons em um spin singlet, com

um estado definido de spin.

Os elétrons estão, portanto, no chamado entrelaçamento, dado pela sincronização

temporal causada pelo efeito da observação.

Alice mede neste momento o spin no eixo z. Ela pode obter duas possíveis

respostas: +z ou -z. Suponha que ela obteve +z. De acordo com a mecânica

quântica, o estado quântico do sistema colapsou temporalmente para o estado I.

(Diferentes interpretações da mecânica quântica têm diferentes formas de dizer

isto, mas o resultado básico é o mesmo).

O estado quântico determina a probabilidade das respostas de qualquer medição

realizada no sistema. Neste caso, se Bob a seguir medir o spin no eixo z, ele

obterá -z com 100% de certeza. Similarmente, se Alice obtiver -z,

Bob terá +z.

Não há, certamente, nada de especial quanto à escolha do eixo z.

Por exemplo, suponha que Alice e Bob agora decidam medir o spin no eixo x. De

acordo com a mecânica quântica, o estado do spin singlet deve estar expresso

igualmente bem como uma superposição dos estados temporais de spin

orientados na direção x.
Chamemos tais estados temporais de Ia e IIa. No estado de sincronismo temporal

de Ia, o elétron de Alice tem o spin +x e o de Bob, -x.

No estado temporal de IIa, o elétron de Alice tem spin -x e o de Bob, +x.

Portanto, se Alice mede +x, o sistema colapsa temporalmente para Ia e Bob

obterá -x.

Por outro lado, se Alice medir -x, o sistema colapsa temporalmente para IIa e Bob

obterá +x.

Em mecânica quântica, o spin x e o spin z são "observáveis incompatíveis sem

considera o sincronismo temporal com o observador temporal", que significa que

há um principio da incerteza de Heisenberg operando entre eles: um estado

quântico não pode possuir um valor definido para ambas as variáveis

sincronicamente.

Suponha que Alice meça o spin z e obtenha +z, com o estado quântico

colapsando temporalmente para o estado I.

Agora, ao invés de medir o spin z também, suponha que Bob meça o spin x.

De acordo com a mecânica quântica, quando o sistema está no estado temporal I,

a medição do spin x de Bob terá uma probabilidade de 50% de produzir +x e 50%

de -x.

Além disso, é fundamentalmente impossível predizer qual resultado será obtido

até o momento que Bob realize a medição.


Incidentalmente, embora tenhamos usado o spin como exemplo, muitos tipos de

quantidades físicas — que a mecânica quântica denomina como "observáveis" —

podem ser usados para produzir entrelaçamento temporal quântico.

1. A observação de qualquer estado está relacionada com a velocidade


angular, vale dizer, da freqüência do observador em relação à freqüência
do estado que está sendo observado, daí às várias possíveis interpretações
divergentes de estados diferentes para o Gato de Schrödinger.
2. O tempo não é o mesmo no universo. Cada partícula tem o seu próprio
tempo, assim como os corpos extensos de quaisquer dimensões no cosmo.
3. O tempo é uma propriedade particular e única para cada coordenada do
universo. Depende apenas da equação T=1/F.
4. Quanto mais lenta a partícula, maior o seu tempo, consequentemente,
quanto mais rápido (maior a sua frequência) a partícula se move mais lento
é o seu tempo, vale dizer, menor é o seu período.

A perspectiva de observação de quem se move à velocidade da luz, ou seja, em

frequência elevada, é a de que nada se move no universo.

Uma explosão de uma bomba química parece a um observador em repouso como

um evento instantâneo, mas, se o mesmo estivesse se movimentando à quase a

mesma velocidade da luz poderia ver cada fase da explosão com se fosse uma

parede de tijolos sendo erguida pacientemente por um habilidoso pedreiro, peça-

a-peça.

No limiar da velocidade da luz todos os eventos anteriores e posteriores parecem

indiscerníveis ao observador assim postado. Esta é a causa do emaranhamento

quântico.

Explicando o paradoxo de Bell, John Bell que mostrou que as predições da

mecânica quântica no experimento mental de EPR são sempre ligeiramente

diferentes das predições de uma grande parte das teorias de variáveis ocultas,
falando ele, Bell, que a mecânica quântica prediz uma correlação estatística

ligeiramente mais forte entre os resultados obtidos em diferentes eixos do que o

obtido pelas teorias de variáveis ocultas.

Estas diferenças, expressas através de relações de desigualdades conhecidas

como "desigualdades de Bell", são em princípio detectáveis experimentalmente.

Para uma análise mais detalhada deste estudo, veja teorema de Bell.

Uma explicação para este paradoxo de Bell é que os astrofísicos, Físicos,

Filósofos, cometeram um grande equívoco: fizeram a presunção, e suposição de

que o universo funciona como um gigantesco GPS, onde os eventos cósmicos

pudessem ser sincronizados a um grande cronômetro.

Antes do Big-bang, não existia matéria, nem matéria escura, por conseguinte,

antes do grande bang não existia o tempo, nem as leis da Física, nem da Biologia,

nem Matemática, somente existia uma grande concentração de uma determinada

forma de energia numa singularidade.

 Depois do big bang surgiu o tempo, mas, não um tempo sincronizado, como

trabalha a Física, a Astrofísica. O tempo é fragmentado e customizado por cada

partícula do universo. Cada qual tem o seu próprio relógio, a cadenciar o seu ciclo

de vida.
 Depois da publicação do trabalho de Bell, inúmeros experimentos foram

idealizados para testar as desigualdades de Bell. (Como mencionado acima, estes

experimentos geralmente baseiam-se na medição da polarização de fótons).

Todos os experimentos feitos até hoje encontraram comportamento similar às

predições obtidas da mecânica quântica padrão. Baseados no tempo sincronizado

do universo.

Sabemos que todos os experimentos são referenciados ao tempo do observador,

daí ao experimento mental do gato de Schrödinger onde o evento somente se

define para o observador, diga-se, para o momento da verificação, dentro de um

contexto de descoberta, dentro do contexto de verificação e dentro de um contexto

de explicação e de justificação do experimento.

Este desemaranhamento dos tempos escolhe o evento aleatoriamente e o

sincroniza com o tempo da observação, instantaneamente.

Porém, este campo ainda não estava completamente definido.

Antes de qualquer coisa, o teorema de Bell não se aplica a todas as possíveis

teorias "realistas".

Foi possível agora construir uma teoria que escapa de suas implicações e que

são, portanto, distinguíveis da mecânica quântica; porém, estas teorias são

geralmente não-locais — não parecem violar a casualidade e as regras da

relatividade especial.
Depois da formulação da teoria do tempo assíncrono no universo, as variáveis

ocultas que exploram brechas nos experimentos atuais, tais como brechas nas

hipóteses feitas para a interpretação dos dados experimentais, ficam assim

explicadas e justificadas num contexto de justificação lógico e formal.

Todavia, ninguém ainda tinha antes da teoria da assincronicidade conseguido

formular uma teoria realista localmente que pudesse reproduzir todos os

resultados da mecânica quântica.

 As grandes dificuldades nestas experiências mentais do gato de Schrödinger e as

estruturas mentais de Bell nos remetem às duas questões:

  

 a) A assincronia temporal do universo;


 b) A atemporalidade de partículas viajando à velocidade da luz;

2) Consequências:

 a) O tempo congela-se no nosso âmbito de verificabilidade de eventos nas


proximidades da velocidade da luz;
 b) A determinação de eventos ocorridos no universo, como até mesmo a
determinação da idade do universo torna-se temerário, uma vez que
estamos referenciados à temporalidade do âmbito da percepção humana
do tempo, isto é, no nosso cronômetro particular.
 c) Os eventos da criação do universo pouco antes, durante e pouco depois
do big-bang se deram atemporalmente, isto é: o tempo estava congelado
durante estes estágios, como ocorre com os estágios dos ciclos das
partículas atômicas e subatômicas.
 d) A determinação seqüencial dos eventos no microcosmo das partículas
requer outro olhar para a situação do desentrelaçamento temporal humano
dos eventos observáveis.
 

Na interpretação de muitos mundos da mecânica quântica, de Everett, a qual não

isola a observação como um processo especial temporal, ambos estados vivo e

morto do gato persistem, mas são incoerentes entre si, se vistos como

sincronizados entre si.

 Agora poderemos rever estes conceitos de mundos separados pelo tempo, mas,

um tempo de sincronismo entre o evento que cai no âmbito do tempo do

observador do evento A, e o mesmo raciocínio é válido para a alternativa do

evento B sincronizado com o tempo do observador (gato morto, A, ou gato vivo,

B).

 Nos outros mundos, de Everett, quando a caixa é aberta, a parte do universo

contendo o observador e o gato são separados em dois universos distintos, um

contendo um observador olhando para um gato morto, outro contendo um

observador vendo a caixa com o gato vivo. Isto somente só seria explicado para

tempos ou relógios separados.

 Como os estados vivo e morto do gato são incoerentes, quando sincronizados

temporalmente, não têm comunicação efetiva ou interação entre eles.

 Quando um observador abre a caixa, ele entrelaça o seu cronômetro com o

cronômetro do gato, então, as opiniões dos observadores do gato sobre ele estar

vivo ou morto são formadas e cada um dos estados do gato não tem interação um

com o outro.
 O mesmo mecanismo de incoerência quântica é também importante para a

interpretação em termos das Histórias consistentes. Apenas "gato morto" ou "gato

vivo" pode ser parte de uma história consistente nessa interpretação temporal.

Outra conclusão destes conceitos é a de que se explicaria o por quê do trabalho

que mantém as partículas sempre em movimento sem desperdiçar energia,

(W= e.t, “W” trabalho, “e” energia, “t” tempo)

é que o tempo quase congelado (quase-nulo) impede que esta energia seja

consumida, pois sendo W quase = 0, não viola os princípios da mecânica clássica

da termodinâmica.

Está superado mais um impasse-mistério do universo o qual seria a misteriosa

fonte de energia do átomo e de suas partículas nunca decaírem.

  PS.: Tudo o que cai no âmbito da consciência ou da nossa cognição não passa

de fenômenos subjetivos não submetidos à epochê de Husserl.

Este estado de coisas superpostas tem muito a ver com a Fenomenologia. Tudo

que é observado é modificado pela consciência de quem observa e é único,

subjetivo enquanto fenômeno, é como se fosse uma visão particular do evento.

REINTERPRETANDO O APOCALIPSE

Dicionário do Apocalipse

1- Castiçais de ouro
2- Anjo (visitante extraterrestre)
3- Sete (número limite exponencial)
4- Igrejas (Corporações, entidades)
5- Morte (passagem para o mundo imaterial, entrada para o universo
paralelo)
6- Espírito (Forma informação do universo que transita nos estados
quânticos)
7- Trombeta (Alto–falantes e caixas de som)
8- Arrebatamento (Viagem via teletransporte ou içamento – levitação -
anti-gravitacional)
9- Tribos (Nações e Estados nacionais)
10-Estrelas (luzes)
11-Línguas de Fogo (Facho de luz ou raios artificiais)
12-Espada de dois fios (antenas ou tubos)
13-Transporte individual de levitação
14-NIcolaítas são pregadores leigos sem doutrina alguma
15-Balaão foi um profeta idólatra tentado pelo dinheiro
16-Pés de latão reluzentes parecem uma espécie cinturão-voador a jato
17-Satanás é provavelmente a mais simbólica das sinédoques da Bíblia
representando a encarnação das coisas ruins, da ideologia da
supremacia vantagem egoísta por sobre a honra e a honestidade
18-Animais cheios de olhos eram as câmeras de vídeo
19-Vinte e quatro é uma representação simbólica de uma pluralidade de
poltronas não literalmente nem cardinalmente falando, apenas um
número grande e plural de poltronas
20-Livro escrito por dentro e por fora sugere uma imagem holográfica
suspensa no ar trazendo mensagens criptográficas que precisavam
das chaves-senhas de acesso
21-Os quatro animais representam quatro máquinas robôs de tamanhos
diferentes: a maior chamou de leão, a intermediária em tamanho
chamou de bezerro, a menor chamou de humanóide e a voadora
chamou de águia
22-Cavalos: branco, vermelho, preto, amarelo são motos-aéreas,
tecnologia que ainda não existe
23-Doze mil de cada uma das doze tribos de Israel não são cardinais
são ordem de grandezas apenas para argumentar até por que as
doze tribos não existem mais nem o povo de Israel histórico e ético
não existe em seu estado de pureza racial
24-O fogo do céu queimando o mar são as explosões nucleares
25-A estrela que cai do céu são cometas e asteróides gigantes que
impactam a Terra
26-Gafanhotos que atormentam como escorpiões depois das explosões
são as queimaduras radiativas da explosão nuclear que atormenta
os sobreviventes
27-O tirano se chamará Abadom em hebreu ou Apoliom em grego
28-Cavalos com caudas de três cabeças parecem uma espécie de nave
trirreator na cauda que dispara raios da morte e bombas
29-Cana que solta fogo parece uma arma de raio mortal

Assim este dicionário deve servir de guia para a interpretação do apocalipse a

partir da tecnologia de dois mil anos atrás tendo em vista a nossa tecnologia atual

e tentando projetar a visão da tecnologia do futuro quando se darão estas


profecias, certamente uma tecnologia mais avançada do que a que dispomos

quando da interpretação atualizada deste apocalipse.

A teoria dos universos paralelos de Everett onde os eventos podem seguir

alternativas reais em mundos diferentes nos universos paralelos à realidade abre-

nos uma perspectiva real de entendimento da vida eterna.

Eventos num universo paralelo são possibilidades e não probabilidades de

escolha de eventos alternativos que continuam a existir mesmo que no mundo real

estes eventos tenham sido descartados, rejeitados, preteridos, mal sucedidos.

Cada decisão não realizada segue o seu caminho particular no universo paralelo

com todas as suas conseqüências particulares e determinísticas ocupando o seu

lugar em outro mundo.

A existência da alma humana está relacionada à existência dos universos

paralelos. Estes universos nunca se comunicam exceto com a morte física. A

partir deste momento da morte física a alma vai perambulando nos universos

paralelos percorrendo de volta os eventos vividos durante a fase anterior à morte

corporal em eventos atemporais e intemporais dentro das possibilidades dos

eventos vividos e as estes relacionados fortemente.

A existência do paraíso e do próprio inferno estão ligados às alternativas

colocadas pelas vivências durante a vida física, por que são as únicas referências

para a alma, ou para este estado de energia inteligente pós-morte. Quando se

morre, fica-se prisioneiro das vivências passadas e em suas variações e

alternativas, como no filme “De volta para o futuro”, eternamente preso ao cenário

vivido, bom ou mau, ou a ambos.


O céu e o inferno são não-lugares porque a alma e o espírito não são materiais

portanto não podem ficar em lugares, e sim em estados, portanto não se pode

imaginar um lugar-céu ou um lugar-inferno.

As alternativas dos universos paralelos de cada indivíduo são desmembradas em

fatos e atos vividos no passado que determinam as possibilidades criadas e

oferecidas durante a existência física de cada pessoa durante a sua vida.

Se as pessoas em vida criaram alternativas boas e agradáveis durante a sua

existência, passarão a eternidade percorrendo a estes desmembramentos em

todas as suas possibilidades; ao contrário, se as pessoas vivenciaram situações

desagradáveis os seus desdobramentos serão a sua eterna variação de

desmembramentos de sua existência nos universos paralelos. Presas para

sempre nas memórias nestes eventos imutáveis, porque não se pode voltar ao

passado para modificá-los.

O Apocalipse segundo São João

A eternidade seria um emaranhado quântico porque a alma é imaterial e vive em

um estado atemporal, como objeto lançado à velocidade da luz, onde sabemos

que os eventos atemporais relacionados se congelam, devendo o objeto neste

estado de velocidade da luz estar fisicamente e temporalmente isolado do mundo

em redor.

Linguagem simbólica

No entendimento simbólico dizem basicamente que se referem às perseguições que os


cristãos sofreram dos romanos e sofreriam ao longo da história. Segundo este
entendimento, João utilizava simbologia para detalhar o sofrimento que estavam passando,
e utilizava esse meio para falar com outros cristãos e dificultar assim o entendimento por
parte de seus opressores.[7]

Linguagem profética

Na profética, segundo uma teologia comum das igrejas protestantes, João teria recebido
visões através de Jesus Cristo por meio de um anjo, que mostrou-lhe o que aconteceria
durante o período da presente dispensação (até o fim do mundo). De entre estes
acontecimentos está o mais famoso que é o Juízo Final, que seria o resultado (eterno) do
acatamento ou não dos apelos do Novo Testamento que são:

1. Voltar-se para Deus.


2. Arrependimento dos pecados.
3. Aceitação de Jesus Cristo como Messias.
4. Batismo nas águas.

Dividindo então a humanidade entre os santos (aqueles que aceitaram) e os pecadores que
se negaram a ouvir os apelos e mudar de atitude.

Segundo a visão profética, o "Juízo Final" trará o céu eterno para os santos e o inferno
eterno para os pecadores.

Ainda segundo o entendimento profético do livro, temos a seguinte linha escatológica:

1. Carta às igrejas.
2. Princípio das dores (pequenas catástrofes).
3. Abertura dos selos (Cavaleiros do Apocalipse, clamor dos mártires, grande
terremoto e abalos celestes).
4. Governo do Anticristo por 7 anos, (Sinal da Besta, Paz, Guerras).
5. Anjos derramam taças sobre a Terra, que significa a ira de Deus em 7
etapas, (Fome, Pestes, Terremotos, Maremotos, etc.).
6. Volta de Jesus Cristo e da igreja a Terra.
7. Governo Milenar de Jesus Cristo.
8. Juízo Final
9. Novo céu e nova terra

O sinal ou marca da besta é alvo de diversas interpretações. Existem aqueles que dizem que
o sinal será literalmente posto na mão direita ou na testa, e acusam o Verichip de ser esse
sinal. Outros preferem uma visão mais simbólica e interpretam que o sinal da besta na mão
direita ou na testa significaria respectivamente atitudes e pensamentos segundo as intenções
da besta, e contrários a Deus.

Um exemplo de tal interpretação tem os adventistas, que crêem que se pode identificar o
sinal da Besta identificando qual o sinal contrário, isto é, o "sinal de Deus", que eles crêem
ser a observância do sábado. Neste caso, para eles, a marca da besta seria a observância do
domingo, reconhecido como dia do Senhor tanto por católicos como por protestantes.
Porém correntes atuais ponderam que o sinal da Besta nada mais é que algo compreensível,
que quem recebê-lo saberá exatamente o que está fazendo, pois a expressão "é número de
homem" remete a algo comum, notório para todos, pois até mesmo pessoas iletradas
reconhecem números com facilidade, ao contrário da corrente que há alguns anos acusava o
código de barras e agora o Verichip. Existe também a possibilidade de ser um número bem
no centro da testa escrito 666 (seiscentos e sessenta e seis).[8]

O Apocalipse de João

Prólogo 1

1 Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe confiou para que mostrasse aos seus servos as

coisas que devem acontecer em breve. Jesus a comunicou, através do seu anjo, ao seu servo

João. 2 Este dá testemunho de que tudo quanto viu é palavra de Deus e testemunho de Jesus

Cristo. 3 Feliz aquele que lê e aqueles que escutam as palavras da profecia e põem em

prática

o que nela está escrito. Pois o tempo está próximo.

Introdução às visões

4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: A vós, graça e paz, da parte daquele ‘que é, que

era e que vem’; da parte dos sete espíritos que estão diante do trono de Deus; 5 e da parte

de Jesus Cristo, a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos, o soberano dos reis da

terra. Àquele que nos ama, que por seu sangue nos libertou dos nossos pecados 6 e que fez

de nós um reino de sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e o poder, pelos séculos

dos séculos. Amém.

7 Vede! Ele vem com as nuvens, e todo olho o verá – como também aqueles que o

traspassaram. Todas as tribos da terra b terão no peito por causa dele. Sim. Amém! 8 “Eu

sou
o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Todo-

poderoso”.

Visão inaugural das sete cartas

9 Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, e também no Reino e na constância

em

Jesus, encontrava-me na ilha de Patmos, por causa da Palavra de Deus e do testemunho de

Jesus. 10 No dia do Senhor, entrei \em êxtase, no Espírito, e ouvi atrás de mim uma voz

forte,

como de trombeta, 11 a qual dizia: “O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete

igrejas, a Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia”. 12 Então

voltei-me para

ver a voz que me falava e, ao voltar-me, vi sete candelabros de ouro. 13 No meio dos

candelabros havia alguém semelhante a um filho de homem, vestido com uma túnica

comprida e com uma faixa de ouro em volta do peito. 14 Sua cabeça e seus cabelos eram

brancos como lã alvejada, igual à neve, e seus olhos eram como chama de fogo. 15 Seus

pés

pareciam de bronze incandescente no crisol, e sua voz era como o fragor de águas

torrenciais.

16 Na mão direita, tinha sete estrelas, de sua boca saía uma espada afiada, de dois gumes, e

seu rosto era como o sol no seu brilho mais forte. 17 Ao vê-lo, caí como morto a seus pés,

mas ele pôs sobre mim sua mão direita e disse: “Não tenhas medo. Eu sou o Primeiro e o

Último, 18 aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre. Eu

tenho
a chave da Morte e da Morada dos mortos. 19 Escreve pois o que viste, aquilo que está

acontecendo e o que vai acontecer depois. 20 Este é o significado secreto das sete estrelas

que viste na minha mão direita, e dos sete candelabros de ouro: as sete estrelas são os anjos

das sete igrejas, e os sete candelabros são as sete igrejas.

Éfeso 2

1 “Ao anjo da igreja que está em Éfeso, escreve: ‘Assim fala aquele que segura na mão

direita as sete estrelas, aquele que está andando no meio dos sete candelabros de ouro: 2

Conheço a tua conduta, o teu esforço e a tua constância. Sei que não suportas os maus.

Puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e descobriste que são mentirosos. 3

És perseverante. Sofreste por causa do meu nome e não desanimaste. 4 Mas tenho contra ti

que abandonaste o teu primeiro amor. 5 Lembra-te de onde caíste! Converte-te e volta à tua

prática inicial. Se, pelo contrário, não te converteres, virei e removerei o teu candelabro do

seu lugar. 6 Mas em teu favor tens isto: detestas a prática dos nicolaítas, a qual também eu

detesto. 7 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei como

prêmio comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus’.

Esmirna

8 “Ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: ‘Assim fala o Primeiro e o Último,

aquele

que esteve morto, mas voltou à vida: 9 – Conheço tua tribulação e tua pobreza. Contudo, és

rico. Conheço também a blasfêmia da parte dos que se dizem judeus, mas na realidade não

são judeus, e sim, uma sinagoga de Satanás. 10 Não tenhas medo dos sofrimentos que vais

passar. O diabo lançará alguns dentre vós na prisão. Assim sereis colocados à prova. Tereis

uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e eu te darei a coroa da vida. 11 Quem tem
ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor não será atingido pela segunda

morte’.

Pérgamo

12 “Ao anjo da igreja que está em Pérgamo, escreve: ‘Assim fala o que tem a espada

afiada,de

dois gumes: 13 – Conheço o lugar onde moras: é onde está o trono de Satanás. Mas tu

conservas o meu nome e não renegaste a fidelidade para comigo, nem mesmo nos dias em

que Antipas, minha testemunha fiel, foi morto entre vós, aí onde mora Satanás. 14 Contudo,

tenho algumas coisas contra ti: tens no teu meio adeptos da doutrina de Balaão. Este

ensinou Balac a fazer Israel tropeçar, isto é, prostituir-se e comer carne sacrificada aos

ídolos. 15 Do mesmo modo, tu admites também adeptos da doutrina dos nicolaítas. 16

Converte-te, portanto. Senão, virei a ti depressa e lhes farei guerra com a espada que sai de

minha boca. 17 Quem tem ouvidos , ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei

o maná escondido e lhe darei uma pedrinha branca, na qual estará escrito um nome novo,

que ninguém conhece, a não ser quem a recebe’.

Tiatira

18 “Ao anjo da igreja que está em Tiatira, escreve: ‘Assim fala o Filho de Deus, aquele que

tem os olhos como chama de fogo e os pés como bronze: 19 – Eu conheço a tua conduta,

teu

amor e tua fidelidade, teu serviço e tua perseverança, e as tuas obras recentes, mais

numerosas

ainda que as do início. 20 Mas tenho contra ti que toleras essa mulher, Jezabel, que se diz
profetisa, mas ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem carne

sacrificada

aos ídolos. 21 Eu lhe dei prazo para se converter, mas ela não quer converter-se de sua

prostituição. 22 Vou prostrá-la de cama, e lançar numa grande tribulação os que se

prostituem

com ela, se não se converterem de sua conduta. 23 Farei morrer os seus filhos, e então,

todas

as igrejas vão saber que eu sou aquele que sonda os sentimentos e os corações, e que vou

retribuir a cada um de vós conforme sua conduta. 24 A vós, porém, os outros em Tiatira,

que

não seguis essa doutrina e não quisestes conhecer as ‘profundezas’ de Satanás – como

dizem

–, não vos imponho outra obrigação. 25 Mas segurai bem o que tendes, até que eu venha.

26 E ao vencedor, ao que guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as

nações; 27 e ele as governará com cetro de ferro, e elas se quebrarão como vasos de argila.

28 Pois assim como recebi do meu Pai este poder, darei ao vencedor a estrela da manhã! 29

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.’

Sardes 3

1 “Ao anjo da igreja que está em Sardes, escreve: ‘Assim fala aquele que tem os sete

espíritos

de Deus e as sete estrelas: – Conheço a tua conduta. Tens fama de estar vivo, mas estás

morto.
2 Vigia! Reaviva o que te resta, e que estava para morrer! Pois não acho perfeitas aos olhos

do meu Deus as tuas obras. 3 Lembra-te daquilo que tens aprendido e ouvido. Observa-o!

Converte-te! Se não estiveres vigilante, virei como um ladrão, sem que tu saibas em que

hora

vou te surpreender! 4 Todavia, aí em Sardes existem algumas pessoas que não mancharam

suas vestes. Estas vão andar comigo, 5 O vencedor vestirá vestes brancas, e não apagarei o

seu nome do livro da vida, mas o apresentarei diante de meu Pai e de seus anjos.6 Quem

tem

ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas’.

Filadélfia

7 “Ao anjo da igreja que está em Filadélfia, escreve: ‘Assim fala o Santo, o Verdadeiro, que

tem a chave de Davi, aquele que abre e ninguém fecha, e que fecha e ninguém abre: 8 –

Conheço a tua conduta. Vê, eu abri à tua frente uma porta e ninguém a poderá fechar. Pois

tua força é pequena, mas guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome. 9 Olha!

Eu te entrego uma parte da sinagoga de Satanás, daqueles que se dizem judeus e na

realidade não o são, mas são mentirosos. Vou fazer com que venham prostrar-se diante de

teus pés, e

reconhecerão, então, que eu te amo. 10 Já que guardaste a minha ordem de perseverar,

também eu te guardarei da hora da provação que está para vir sobre todo o universo, para

pôr

à prova os habitantes da terra. 11 Eu venho logo! Guarda bem o que recebeste, para que

ninguém roube a tua coroa. 12 Do vencedor farei uma coluna no Santuário do meu Deus, e

daí não sairá. Nela gravarei o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova
Jerusalém, que desce do céu, de junto do meu Deus. E gravarei nela também o meu novo

nome. 13 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas’.

Laodicéia

14 “Ao anjo da igreja que está em Laodicéia, escreve: ‘Assim fala o Amém, a testemunha

fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: 15 Conheço a tua conduta. Não és frio,

nem

quente. Oxalá fosses frio ou quente! 16 Mas, porque és morno, nem frio nem quente, estou

para vomitar-te de minha boca. 17 Tu dizes: ‘Sou rico e abastado e não careço de nada’, em

vez de reconhecer que és infeliz, miserável, pobre, cego e nu! 18 Dou-te um conselho:

compra

de mim ouro purificado no fogo, para ficares rico, e vestes brancas, para vestires e não

aparecer a tua nudez vergonhosa; e compra também um colírio para curar os teus olhos,

para

que enxergues. 19 Eu repreendo e educo os que eu amo. Esforça-te, pois, e converte-te. 20

Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua

casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo. 21 Ao vencedor farei sentar-se

comigo no meu trono, como também eu venci e estou sentado com meu Pai no seu trono.

22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas’.”

A liturgia celeste 4

1 Depois disso, vi uma porta aberta no céu, e a voz que antes eu tinha ouvido falar-me

como

trombeta, disse: “Sobe até aqui, para que eu te mostre as coisas que devem acontecer depois

destas”. 2 Imediatamente, fui movido pelo Espírito. Havia no céu um trono e, no trono,
alguém sentado. 3 Aquele que estava sentado tinha o aspecto de uma pedra de jaspe e

cornalina; um arco-íris envolvia o trono com reflexos de esmeralda. 4 Ao redor do trono

havia outros vinte e quatro tronos; neles estavam sentados vinte e quatro anciãos, todos eles

vestidos de branco e com coroas de ouro na cabeça. 5 Do trono saíam relâmpagos, vozes e

trovões.

Diante do trono estavam acesas sete lâmpadas de fogo, que são os sete espíritos de Deus. 6

Na frente do trono havia como que um mar de vidro cristalino. No centro, em redor do

trono,

havia quatro Seres vivos, cheios de olhos pela frente e por detrás. 7 O primeiro Ser vivo era

semelhante a um leão; o segundo era semelhante a um touro; o terceiro tinha rosto de

homem;

o quarto era semelhante a uma águia em pleno vôo. 8 Cada um dos quatro Seres vivos tinha

seis asas, cobertas de olhos ao redor e por dentro. Dia e noite, sem parar, proclamavam:

“Santo! Santo! Santo! Senhor Deus Todo-poderoso, aquele ‘que é, que era e que vem’!” 9

Os seres vivos davam glória, honra e ação de graças ao que estava sentado no trono e que

vive para sempre. 10 E cada vez que os Seres vivos faziam isto, os vinte e quatro anciãos se

prostravam diante daquele que estava sentado no trono, para adorar o que vive para todo o

sempre. Depunham suas coroas diante do trono de Deus e diziam: 11 “Tu és digno, Senhor,

nosso Deus, de receber a glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas. Por tua

vontade é que elas existem e foram criadas”.

O Cordeiro e o livro selado 5

1 Vi, depois, na mão direita daquele que estava sentado no trono, um livro, um rolo escrito

por dentro e por fora, lacrado com sete selos. 2 Vi então um anjo forte, que proclamava em
alta voz: “Quem é digno de romper os selos e abrir o livro?” 3 Ninguém no céu, nem na

terra,

nem debaixo da terra era digno de abrir ou de olhar o livro. 4 Eu chorava muito, porque

ninguém fora considerado digno de abrir ou de olhar o livro. 5 Um dos anciãos me disse:

“Não chores! Vê, o leão da tribo de Judá, o rebento de Davi, saiu vencedor. Ele pode

romper

os selos e abrir o livro”. 6 Então, vi um Cordeiro. Estava no centro do trono e dos quatro

Seres vivos, no meio dos Anciãos. Estava de pé, como que imolado. O Cordeiro tinha sete

chifres e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus, enviados por toda a terra. 7 Então o

Cordeiro veio receber o livro, da mão direita daquele que está sentado no trono. 8 Quando

ele

recebeu o livro, os quatro Seres vivos e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do

Cordeiro. Todos tinham harpas e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos

santos. 9 E entoaram um cântico novo: “Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os

selos,

porque foste imolado, e com teu sangue adquiriste para Deus gente de toda tribo, língua,

povo

e nação. 10 Deles fizeste para o nosso Deus um reino de sacerdotes. E eles reinarão sobre a

terra”. 11 Eu vi – eu ouvi a voz de numerosos anjos, que rodeavam o trono, os Seres vivos e

os Anciãos. Eram milhares de milhares, milhões de milhões, 12 e proclamavam em alta

voz:“O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria e a força, a

honra,

a glória e o louvor”. 13 E todas as criaturas que estão no céu, na terra, debaixo da terra e no

mar, e tudo o que aí se encontra, eu as ouvi dizer: “Ao que está sentado no trono e ao
Cordeiro, o louvor e a honra, a glória e o poder para sempre”. 14 Os quatro Seres vivos

respondiam: “Amém”. E os Anciãos se prostraram e adoraram.

Os quatro primeiros selos 6

1 Eu vi quando o Cordeiro abriu o primeiro dos sete selos, e ouvi o primeiro dos quatro

Seres

vivos dizer com voz de trovão: “Vem!” 2 Vi então um cavalo branco. Seu cavaleiro tinha

um

arco, e deram-lhe uma coroa. Saiu, vitorioso e para vencer ainda mais. 3 Quando abriu o

segundo selo, ouvi o segundo Ser vivo dizer: “Vem!” 4 E apareceu um outro cavalo,

vermelho, e ao seu cavaleiro foi dado o poder de tirar a paz da terra, de modo que os

homens

se matassem uns aos outros. E foi-lhe dada uma grande espada. 5 Quando abriu o terceiro

selo, ouvi o terceiro Ser vivo dizer: “Vem!” Vi então um cavalo preto, e o seu cavaleiro

tinha

na mão uma balança. 6 E ouvi uma voz no meio dos quatro Seres vivos: “Um quilo de trigo

por um dia de trabalho! Três quilos de cevada por um dia de trabalho! Não prejudiques o

azeite e o vinho”. 7 Quando abriu o quarto selo, ouvi o quarto Ser vivo dizer: “Vem!” 8 Vi

então um cavalo esverdeado, e o seu cavaleiro era chamado “a Morte”, e a Morada dos

mortos

o acompanhava. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para que matasse pela

espada, pela fome, pela peste e pelas feras da terra.

O quinto selo
9 Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar aqueles que tinham sido imolados por

causa

da Palavra de Deus e do testemunho que tinham dado. 10 Gritaram com voz forte: “Senhor

santo e verdadeiro, até quando tardarás em fazer justiça, vingando o nosso sangue contra os

habitantes da terra?” 11 Então, cada um deles recebeu uma veste branca e foi-lhes dito que

esperassem mais um pouco de tempo, até se completar o número dos seus companheiros e

irmãos, que iriam ser mortos como eles.

O sexto selo

12 E quando o Cordeiro abriu o sexto selo, vi acontecer um grande terremoto, e o sol ficou

preto como roupa de luto e a lua tornou-se toda cor de sangue. 13 As estrelas do céu caíram

sobre a terra, como a figueira deixa cair seus frutos verdes, quando bate um vento forte, 14

e o céu foi-se recolhendo como um pergaminho que se enrola. Todas as montanhas e ilhas

foram arrancadas de seus lugares. 15 Os reis da terra, os magnatas e os chefes militares, os

ricos, os poderosos e todos, escravos e livres, esconderam-se nas cavernas e nas rochas das

montanhas, 16 dizendo aos montes e aos rochedos: “Caí sobre nós e escondei-nos da face

daquele que está sentado no trono e da ira do Cordeiro, 17 pois chegou o grande dia de sua

ira. Quem poderá manter-se de pé?”

Os eleitos 7

1 Depois, vi quatro anjos postados nos quatro cantos da terra. Eles seguravam os quatro

ventos da terra, para que o vento não pudesse soprar na terra, nem no mar, nem nas árvores.

2 Vi ainda outro anjo, que subia do lado onde nasce o sol. Ele trazia consigo o selo do

Deus
vivo e gritou, em alta voz, aos quatro anjos que tinham recebido o poder de danificar a terra

e o mar. Ele exclamou: 3 “Não façais mal à terra, nem ao mar, nem às arvores, até que

tenhamos marcado a fronte dos servos do nosso Deus”. 4 Ouvi então o número dos que

tinham sido marcados: eram cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de

Israel: 5 da tribo de Judá, doze mil; da tribo de Rubem, doze mil; da tribo de Gad, doze mil;

6 da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Neftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil;

7 da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; 8

da tribo de Zabulon, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim, doze mil. 9

Depois disso, vi uma multidão imensa, que ninguém podia contar, gente de todas as nações,

tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; vestiam túnicas

brancas e traziam palmas na mão. 10 Todos proclamavam com voz forte: “A salvação

pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro”. 11 E todos os anjos que

estavam de pé, em volta do trono e dos Anciãos e dos quatro Seres vivos, prostravam-se,

com o rosto por

terra,diante do trono. E adoravam a Deus, 12 dizendo: “Amém. O louvor, a glória e a

sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder e a força pertencem ao nosso Deus para

sempre.

Amém”.

Os mártires

9 13 Então, um dos Anciãos falou comigo, perguntando: “Estes, que estão vestidos com

túnicas brancas, quem são e de onde vieram?” 14 Eu respondi: “Tu é que sabes, meu

senhor”. Ele então me disse: “Estes são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e
branquearam as suas vestes no sangue do Cordeiro. 15 Por isso, estão diante do trono de

Deus e lhe prestam

culto, dia e noite, no seu santuário. E aquele que está sentado no trono os abrigará na sua

tenda. 16 Nunca mais terão fome, nem sede. Nem os molestará o sol, nem algum calor

ardente. 17 Porque o Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os conduzirá

às

fontes da água vivificante. E Deus enxugará toda lágrima de seus olhos.”

O sétimo selo... 8

1 Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, fez-se no céu um silêncio de meia hora... 2 Vi

então

os sete Anjos que estão diante de Deus. Eles receberam sete trombetas. 3 E veio um outro

anjo que se colocou perto do altar, com um turíbulo de ouro. Ele recebeu uma grande

quantidade de incenso, para oferecê-lo com as orações de todos os santos, no altar de ouro

que está diante do trono. 4 E da mão do anjo subia até Deus a fumaça do incenso com as

orações dos santos. 5 Então, o anjo pegou no turíbulo e encheu-o com o fogo do altar e

atirou o turíbulo sobre a terra. Houve trovões, clamores, relâmpagos e terremoto.

As quatro primeiras trombetas

6 Os sete anjos com as sete trombetas prepararam-se para tocar. 7 O primeiro anjo tocou, e

caíram sobre a terra granizo e fogo misturados com sangue. A terça parte da terra foi

queimada, a terça parte das árvores foi queimada, e toda a erva verde foi queimada. 8 O

segundo anjo tocou, e algo como uma grande montanha ardendo em chamas foi lançado no

mar. A terça parte do mar transformou-se em sangue. 9 A terça parte das criaturas, que

viviam
no mar, morreu. A terça parte dos navios naufragou. 10 O terceiro anjo tocou, e caiu do céu

uma grande estrela, ardendo como uma tocha; caiu sobre a terça parte dos rios e sobre as

fontes das águas. 11 O nome da estrela é ‘Amargor’. A terça parte das águas tornou-se

amargor e muitas pessoas morreram devido às águas, porque se tinham tornado amargas. 12

O quarto anjo tocou, e foi atingida a terça parte do sol e a terça parte da lua, e a terça parte

das 10 estrelas, de modo que escureceu a terça parte deles, e o dia perdeu um terço de sua

claridade, e a noite igualmente. 13 Eu vi – ouvi uma águia, que voava no ápice do céu,

proclamando em alta voz: “Ai! Ai! Ai dos habitantes da terra, por causa dos próximos

toques de trombeta, dos três anjos que devem ainda tocar”.

A quinta trombeta: o primeiro “ai” 9

1 E o quinto anjo tocou. Vi então uma estrela que tinha caído do céu sobre a terra, e foi-lhe

dada a chave do poço do Abismo. 2 Ela abriu o poço do Abismo, e do poço do Abismo saiu

fumaça, como a fumaça de uma grande fornalha, e o sol e o ar se escureceram, por causa da

fumaça que saía do poço. 3 Da fumaça espalharam-se gafanhotos sobre a terra e receberam

poder igual ao dos escorpiões da terra. 4 Foi-lhes dito que não danificassem a vegetação da

terra, nem as ervas nem as árvores, mas somente as pessoas que não levassem na fronte a

marca do selo de Deus. 5 Não lhes foi permitido matá-las, mas sim atormentá-las durante

cinco meses. E a dor que causavam era semelhante à dor da picada do escorpião quando

morde alguém. 6 Naqueles dias, as pessoas vão procurar a morte e não a encontrarão. Vão

desejar morrer, mas a morte fugirá delas! 7 Os gafanhotos tinham a aparência de cavalos

preparados para a guerra. Levavam na cabeça coroas que pareciam de ouro e as caras deles

pareciam rostos humanos. 8 Tinham cabelo semelhante ao cabelo das mulheres e os seus

dentes eram como os dos leões. 9 Tinham couraças como couraças de ferro, e o barulho de
suas asas parecia o barulho de uma multidão de carros e cavalos correndo para o combate.

Tinham caudas como os escorpiões, com ferrões. E na sua cauda estava o poder de

atormentar

as pessoas durante cinco meses. 11 Tinham por rei o Anjo do Abismo, que em hebraico se

chama “Abadon” e em grego “Apolíon”. 12 Passou o primeiro “ai”. Mas depois vêm ainda

outros dois “ais”.

A sexta trombeta: o segundo “ai”

13 O sexto anjo tocou, e eu ouvi uma única voz, vinda dos quatro cantos do altar de ouro

que

está diante de Deus. 14 A voz dizia ao sexto anjo, aquele que segurava a trombeta: “Solta

os

quatro anjos que se encontram algemados no grande rio, o Eufrates”. 15 E foram soltos os

quatro anjos, que estavam com a hora, o dia, o mês e o ano marcados para matar a terça

parte

da humanidade. 16 O número das tropas de cavalaria era de vinte mil vezes dez mil. Eu

ouvi

bem o seu número. 17 E na minha visão, vi os cavalos e os cavaleiros do seguinte modo:

tinham couraças de fogo, jacinto e enxofre. As cabeças dos cavalos pareciam cabeças de

leões, e de suas bocas saía fogo, fumaça e enxofre. 18 A terça parte da humanidade morreu

por causa destas três pragas: o fogo, a fumaça e o enxofre que saíam das bocas dos cavalos.

19 Pois o poder desses cavalos estava na boca e na cauda. Suas caudas pareciam serpentes

com cabeças, e com estas causavam dano. 20 As demais pessoas, as que não morreram

devido
a estas pragas, mesmo assim não se converteram das obras de suas mãos. Não deixaram de

adorar os demônios, os ídolos de ouro e de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que não

podem ver, nem ouvir, nem caminhar. 21 Também não se converteram de seus homicídios,

nem de suas magias, nem de sua prostituição, nem de seus roubos.

O anjo e o livrinho 10

1 Eu vi ainda outro anjo poderoso descer do céu, vestido com uma nuvem. Sobre sua

cabeça

estava o arco-íris. Seu rosto era como o sol. Suas pernas pareciam colunas de fogo. 2 Tinha

na mão um livrinho aberto. Colocou o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra, 3 e

gritou com voz forte, como um leão que ruge. Quando gritou, os sete trovões fizeram ouvir

suas vozes. 4 E quando os sete trovões acabaram de falar, preparei-me para escrever. Mas

ouvi uma voz do céu que me dizia: “Guarda sob sigilo o que os sete trovões falaram; não o

ponhas por escrito.” 5 E o anjo que eu vi, de pé sobre o mar e a terra, levantou a mão direita

ao céu 6 e jurou, por aquele que vive para todo o sempre e criou o céu e tudo o que nele

existe, a terra e tudo o que nela existe, o mar e tudo o que nele existe: “Não haverá mais

tempo! 7 Nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele tocar a trombeta, vai-se realizar o

plano

secreto de Deus, que ele anunciou aos seus servos, os profetas.” 8 Aquela mesma voz do

céu,

que eu já tinha ouvido, tornou a falar comigo: “Vai. Pega o livrinho aberto da mão do anjo

que está de pé sobre o mar e a terra.” 9 Eu fui até o anjo e pedi que me entregasse o

livrinho.

Ele me falou: “Pega e devora. Será amargo no estômago, mas na tua boca será doce como
mel”. 10 Peguei da mão do anjo o livrinho e o devorei. Na boca era doce como mel, mas

quando o engoli, meu estômago tornou-se amargo. 11 Então me foi dito: “Deves profetizar

ainda contra muitos povos e nações, línguas e reis”.

A medição do templo e os dois profetas 11

1 Foi-me dado um caniço, semelhante a uma vara de agrimensor, e disseram-me: “Levanta-

te e tira as medidas do Santuário de Deus, do altar e dos que nele estão em adoração. 2

Deixa

fora o pátio externo do Santuário; não tires as suas medidas, pois foi entregue às nações

pagãs, e estas vão calcar aos pés a Cidade Santa durante quarenta e dois meses. 3 Mas eu

darei às minhas duas testemunhas mil duzentos e sessenta dias para profetizarem, trajando

vestes de penitência. 4 Essas duas testemunhas são as duas oliveiras e os dois candelabros

que estão diante do Senhor da terra. 5Se alguém quiser prejudicá-las, de sua boca sair á um

fogo que devorará seus inimigos. Sim, se alguém quiser fazer-lhes mal, é assim que vai

morrer. 6 Elas têm o poder de fechar o céu, de modo que não caia chuva alguma enquanto

durar a sua missão profética. Elas têm também o poder de transformar as águas em sangue.

E sempre que quiserem, podem ferir a terra com todo tipo de praga. 7 Quando elas

terminarem o seu testemunho, a fera que sobe do Abismo vai combater contra elas, as

vencerá e as matará.

8 E os cadáveres das duas testemunhas vão ficar expostos na praça da grande cidade, que se

chama, simbolicamente, Sodoma e Egito, e na qual foi crucificado também o Senhor delas.

Gente de todos os povos, raças, línguas e nações, verá seus cadáveres durante três dias e

meio, e não se permitirá que os corpos sejam sepultados. 10 Os habitantes da terra


festejarão sua morte, darão parabéns uns aos outros e trocarão presentes, pois esses dois

profetas estavam atormentando os habitantes da terra”. 11 Depois dos três dias e meio, um

sopro de vida veio de Deus, penetrou nos dois e eles ficaram de pé. Um grande medo caiu

sobre todos os que olhavam para eles. 12 Ouviram então uma voz forte vinda do céu e

chamando os dois: “Subi para cá!” Eles subiram ao céu, na nuvem, à vista dos seus

inimigos. 13 Na mesma hora

aconteceu um grande terremoto, e a décima parte da cidade desmoronou. Sete mil pessoas

morreram, e os que sobraram ficaram cheios de medo e deram glória ao Deus do céu.

14Assim passou o segundo “ai”. Eis que o terceiro “ai” chega depressa.

Anúncio da sétima trombeta (o terceiro “ai”)

15 O sétimo anjo tocou a trombeta. Vozes bem fortes começaram a exclamar no céu: “O

reinado sobre o mundo pertence agora ao nosso Senhor e ao seu Cristo, e ele reinará para

todo o sempre”. 16 E os vinte e quatro Anciãos, que estão sentados em seus tronos diante

de Deus, prostraram-se com o rosto em terra e adoraram a Deus, 17 dizendo: “Nós te damos

graças, Senhor Deus, Todo-poderoso, aquele ‘que é e que era’, porque assumiste o teu

grande poder e começaste a reinar. 18 As nações tinham-se enfurecido, mas chegou a tua

ira, e o tempo de julgar os mortos e de dar a recompensa aos teus servos, os profetas, os

santos, e os que temem o teu nome, pequenos e grandes; chegou o tempo de destruir os que

destroem a terra”. 19 Abriu-se o Santuário de Deus que está no céu e apareceu no Santuário

a arca da sua Aliança. Houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e uma grande

tempestade de granizo.

A mulher e o dragão 12
1 Então apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida com o sol, tendo a lua

debaixo

dos pés e, sobre a cabeça, uma coroa de doze estrelas. 2 Estava grávida e gritava em dores

de

parto, atormentada para dar à luz. 3 Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão,

avermelhado como fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete

diademas.

4 Com a cauda, varreu a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão

parou diante da Mulher que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que

ela o desse à luz. 5 E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações

com cetro de ferro. Mas o filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. 6 A mulher

fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar, para que aí fosse alimentada

durante mil duzentos e sessenta dias.

A queda do dragão

7 Houve então uma batalha no céu: Miguel e seus anjos guerrearam contra o Dragão. O

Dragão lutou, juntamente com os seus anjos, 8 mas foi derrotado; e eles perderam seu lugar

no céu. 9 Assim foi expulso o grande Dragão, a antiga Serpente, que é chamado Diabo e

Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Ele foi expulso para a terra, e os seus anjos foram

expulsos com ele. 10 Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a

salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo. Porque foi expulso o

acusador dos nossos irmãos, aquele que os acusava dia e noite perante nosso Deus. 11 Eles

venceram o Dragão pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu próprio testemunho, pois

não se apegaram à vida: até deixaram-se matar. 12 Por isso, alegra-te, ó céu, e todos os que
nele habitais. Mas ai da terra e do mar, porque o Diabo desceu para o meio de vós e está

cheio

de grande furor; pois sabe que lhe resta pouco tempo”. A luta do dragão contra a mulher 13

Quando viu que tinha sido expulso para a terra, o Dragão começou a perseguir a Mulher

que

tinha dado à luz o menino. 14 Mas a Mulher recebeu as duas asas da grande águia e voou

para o deserto, para o lugar onde é alimentada, por um tempo, dois tempos e meio tempo,

bem longe da Serpente. 15 A Serpente, então, vomitou como um rio de água atrás da

Mulher, a fim de a submergir. 16 A terra, porém, veio em socorro da Mulher: abriu a boca e

engoliu o rio que o Dragão tinha vomitado. 17 Cheio de raiva por causa da Mulher, o

Dragão começou a combater o resto dos filhos dela, os que observam os mandamentos de

Deus e guardam o

testemunho de Jesus. 18 E parou à beira do mar.

A (primeira) Fera 13

1 Vi então uma fera que subia do mar. Tinha dez chifres e sete cabeças. Em cima dos

chifres

havia dez diademas e sobre as cabeças, um nome blasfemo. 2 A fera que eu vi parecia uma

pantera. Seus pés eram como os de um urso, sua boca como a boca de um leão. Então o

Dragão entregou à Fera sua força e seu trono, juntamente com grande poder. 3 Uma das

suas

cabeças parecia mortalmente ferida, mas essa ferida mortal foi curada. E toda a terra,

maravilhada, seguiu a Fera. 4 Adoraram o Dragão, porque tinha entregue o poder à Fera. E

adoraram a Fera, dizendo: “Quem é igual à Fera? Quem pode lutar contra ela?” 5 A Fera
recebeu uma boca para proferir arrogância e blasfêmias. Recebeu também poder para agir

durante quarenta e dois meses. 6 Então abriu a boca em blasfêmias contra Deus,

blasfemando

co ntra o seu nome e a sua Morada e contra os que moram no céu. 7 Foi-lhe permitido

combater contra os santos e vencê-los, e recebeu poder sobre toda tribo, povo, língua e

nação.

8 Então adoraram a Fera todos os habitantes da terra cujo nome não está escrito, desde a

fundação do mundo, no livro da vida do Cordeiro imolado. 9 Se alguém tem ouvidos, ouça:

10 Se alguém está destinado à prisão, à prisão irá. Se alguém deve morrer pela espada, pela

espada tem de morrer. Aqui está a constância e a fidelidade dos santos.

A (segunda) Fera

11 Eu vi ainda outra fera sair da terra. Tinha dois chifres como um cordeiro, mas falava

como

um dragão. 12 Ela exerce todo o poder da primeira fera, a serviço desta. Ela faz com que a

terra e seus habitantes adorem a primeira Fera, cuja ferida mortal tinha sido curada. 13 Ela

realiza grandes milagres, até mesmo o de fazer descer fogo do céu sobre a terra à vista de

todos. 14 Por causa do poder de fazer esses milagres, sempre a serviço da primeira Fera, ela

consegue seduzir os habitantes da terra, dizendo-lhes que devem fazer uma estátua da Fera,

que tinha sido ferida à espada, mas ficou com vida. 15 Foi-lhe permitido animar a estátua

da

Fera, de modo que a estátua falasse, e fosse morto quem não a adorasse. 16 Ela faz com que

todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, recebam uma marca na mão

direita ou na fronte. 17 E ninguém pode comprar ou vender, se não tiver a marca que é o
nome da Fera, aliás, o número do seu nome. 18 Aqui está a inteligência: quem for

inteligente

decifre o número da Fera, pois o número representa uma pessoa. Seu número é seiscentos e

sessenta e seis.

O Cordeiro e seu séqüito 14

1 Depois disso, eu vi: o Cordeiro estava de pé sobre o monte Sião, e com ele, os cento e

quarenta e quatro mil que tinham o nome dele e o nome do seu Pai inscrito em suas frontes.

Ouvi uma voz que vinha do céu; parecia o fragor de águas torrenciais e o estrondo de um

forte trovão. A voz que ouvi era como o som de músicos tocando harpa. 3 Estavam diante

do trono,

diante dos quatro Seres vivos e dos Anciãos, e cantavam um cântico novo. Era um cântico

que ninguém podia aprender; só os cento e quarenta e quatro mil que foram resgatados da

terra. 4 Estes são os que não se contaminaram com a prostituição, pois são virgens. Eles

seguem o Cordeiro aonde quer que vá. Foram resgatados do meio da humanidade, como

primeira oferta a Deus e ao Cordeiro. 5 Na sua boca nunca foi encontrada mentira. São

íntegros!

Anúncio do juízo

6 Vi então outro anjo, que voava no ápice do céu, com uma mensagem a anunciar aos

habitantes da terra, a toda nação, tribo, língua e povo – um evangelho eterno. 7 O anjo

clamava em alta voz: “Temei a Deus e dai-lhe glória, porque chegou a hora do seu

julgamento. Adorai aquele que fez o céu e a terra, o mar e as fontes das águas”. 8 Um

segundo anjo o seguia, dizendo: “Caiu, caiu Babilônia, a grande, aquela que embriagou

todas
as nações com o vinho do furor da sua prostituição”. 9 E um terceiro anjo os acompanhava,

clamando em alta voz: “Se alguém adora a Fera e sua estátua e recebe sua marca na fronte

ou na mão, 10esse vai beber também o vinho do furor de Deus, servido sem mistura na taça

da sua ira. Será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e do Cordeiro. 11

fumaça do seu tormento subirá para sempre, e, dia e noite, não terão descanso aqueles que

adoram a Fera e sua estátua, e quem quer que leve a marca com o seu nome”. 12 Aqui está

constância dos santos, daqueles que observam os mandamentos de Deus e a fidelidade a

Jesus. 13 Ouvi, então, uma voz vinda do céu, que dizia: “Escreve: Ditosos os mortos, os

que

desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, que eles descansem de suas fadigas,

pois

suas obras os acompanham.”

A colheita

14 E eu vi: era uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem alguém que parecia um “filho

de homem”. Tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro e, nas mãos, uma foice afiada. 15

Entretanto saiu do Santuário um outro anjo, gritando em alta voz para aquele que estava

sentado na nuvem: “Mete tua foice e ceifa. Chegou a hora da colheita. A seara da terra está

madura!” 16 E aquele que estava sentado sobre a nuvem deu com a foice na terra, e a terra

foi ceifada. 17 Então saiu do Santuário que está no céu mais um anjo. Também ele tinha

uma
foice afiada. 18 E saiu, de junto do altar, outro anjo ainda, aquele que tem poder sobre o

fogo.

Ele gritou em alta voz para aquele que segurava a foice afiada: “Mete a tua foice afiada e

colhe os cachos da vinha da terra, porque as uvas já estão maduras.” 19 E o anjo deu com a

foice afiada na terra, e colheu os frutos da vinha da terra, despejando-os no grande lagar do

furor de Deus. 20 E o lagar foi pisado, fora da cidade, e dele saiu sangue, que subiu até à

altura do freio dos cavalos, numa extensão de trezentos quilômetros.

Anúncio das pragas do Fim 15

1 Depois, vi no céu outro sinal, grande e admirável: sete anjos, com as sete últimas pragas,

com as quais o furor de Deus ia-se consumar. 2 Vi também como que um mar de vidro

misturado com fogo. Todos aqueles que saíram vitoriosos do confronto com a Fera, com a

sua estátua e com o número do seu nome, estavam de pé sobre o mar de vidro, tendo nas

mãos harpas de Deus. 3 Entoavam o cântico de Moisés, o servo de Deus, e o cântico do

Cordeiro, e cantavam: “Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-

poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! 4 Quem não

temeria, Senhor, e não glorificaria o teu nome? Só tu és santo! Todas as nações virão

prostrar-se diante de Ti, porque tuas justas decisões se tornaram manifestas”. 5 Depois

disto, vi abrir-se o Santuário, a Tenda do Testemunho, que está no céu. 6 Saíram do

Santuário os sete anjos com as sete pragas. Estavam vestidos de linho puro e brilhante,

cingidos à altura do peito com faixas de ouro. 7 Um dos quatro Seres vivos entregou aos

sete anjos sete taças de ouro, cheias do furor de Deus, que vive para todo o sempre. 8 E o

Santuário encheu-se de fumaça, por causa da glória e do poder de Deus, e ninguém podia

entrar no Santuário, enquanto não estivessem consumadas as sete pragas dos sete anjos.
O despejo das sete taças 16

1 Depois, ouvi uma voz forte que saía do Santuário, dizendo aos sete anjos: “Ide, despejai

sobre a terra as sete taças do furor de Deus”. 2 Saiu o primeiro anjo e despejou a sua taça na

terra, e causou úlceras malignas e repugnantes nas pessoas que traziam a marca da fera e

adoravam a sua estátua. 3 O segundo anjo despejou a sua taça no mar, e o mar transformou-

se em sangue, como o de um morto, e todos os seres vivos do mar morreram. 4 O terceiro

anjo despejou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e a água transformou-se em

sangue. 5 Então, ouvi o anjo das águas dizer: “Justo és tu, Senhor, aquele ‘que é e que era’,

o Santo, por teres julgado deste modo. 6 Pois essa gente derramou o sangue de santos e

profetas, e tu lhes deste sangue a beber! É o que eles merecem!” 7 Ouvi então o altar falar:

“Sim, Senhor, Deus Todo-poderoso, teus julgamentos são verdadeiros e justos”. 8 O quarto

anjo despejou a sua taça no sol, e ao sol foi concedido queimar os seres humanos com seu

fogo. 9 Eles ficaram gravemente queimados e blasfemaram contra o nome de Deus, que

tem o poder sobre essas pragas. Mas não se converteram para dar-lhe glória. 10 O quinto

anjo despejou a sua taça sobre o trono da Fera, e o reino dela cobriu-se de trevas. As

pessoas mordiam a língua de dor 11 e blasfemaram contra o Deus do céu, por causa de suas

dores e úlceras, mas não se

converteram de sua conduta. 12 O sexto anjo despejou a sua taça sobre o grande rio

Eufrates.

A água do rio secou, de modo que ficou livre o caminho para a invasão dos reis do Oriente.

13 Então vi da boca do Dragão, da boca da Fera e da boca do falso profeta, saírem três

espíritos impuros, semelhantes a sapos. 14 São espíritos demoníacos, que realizam sinais.
Eles se dirigem aos reis de toda a terra, para os reunir para a guerra do grande dia do Deus

todopoderoso.

15 (“Eis que venho como um ladrão. Feliz aquele que vigia e conserva suas vestes,

para não andar nu e para que não se enxergue a sua vergonha.”) 16 Então os reis foram

reunidos no lugar que, em hebraico, se chama Harmagedon. 17 O sétimo anjo despejou a

sua

taça no ar e uma voz forte saiu do templo, de junto do trono, e dizia: “Está feito!” 18 Houve

então relâmpagos, vozes, trovões e um forte terremoto. Desde que o ser humano surgiu na

terra nunca aconteceu terremoto assim tão violento.19 A Grande Cidade partiu-se em três e

as cidades das nações desmoronaram-se. E Babilônia, a grande, foi lembrada diante de

Deus,

para que lhe fosse dada a taça com o vinho do furor da sua ira. 20 Todas as ilhas fugiram e

as montanhas desapareceram. 21 Do céu caiu granizo terrível, como pedras de trinta quilos,

e as pessoas blasfemaram contra Deus por causa do granizo, pois o flagelo foi

extremamente

devastador.

A prostituta Babilônia 17

1 Então, um dos sete anjos das sete taças convidou-me: “Vem! Vou mostrar-te a

condenação

da grande prostituta, que está sentada à beira de águas abundantes. 2 Os reis da terra

prostituíram-se com ela e os habitantes da terra embriagaram-se com o vinho da sua

prostituição”. 3 E o anjo me levou em espírito ao deserto, e eu vi uma mulher montada

numa
fera de cor escarlate, cheia de nomes blasfemos. A fera tinha sete cabeças e dez chifres. 4 A

mulher estava vestida de púrpura e escarlate, e toda enfeitada de ouro, pedras preciosas e

pérolas. Tinha na mão um cálice de ouro cheio de abominações, as imundícies da sua

prostituição. 5 Na fronte da mulher estava escrito um nome enigmático: “Babilônia, a

grande,

a mãe das prostitutas e das abominações da terra”. 6 E reparei que a mulher estava

embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. A visão

desta

mulher deixou-me profundamente admirado. 7 Disse-me então o anjo: “Por que estás

admirado? Eu vou te explicar o segredo da mulher e da fera com sete cabeças e dez chifres,

que a carrega. 8 A fera que viste existia, mas não existe mais. Ela está para subir do abismo,

mas caminha para a perdição. E aqueles habitantes da terra cujos nomes não foram, desde a

criação do mundo, inscritos no livro da vida, eles vão se surpreender ao verem que a fera

existia, não existe mais e tornará a existir. 9 Aqui está a inteligência perspicaz: as sete

cabeças

são sete montanhas sobre as quais a mulher está sentada. Mas são também sete reis. 10

Cinco

deles já caíram, o sexto está aí, o sétimo ainda não veio. E quando vier, deve durar pouco

tempo. 11A fera que existia e não existe mais é o próprio oitavo rei, mas é também um dos

sete e está indo para a perdição. 12 E os dez chifres, que viste, são dez reis que ainda não

receberam reinado, mas receberão por uma hora o poder de reinar juntamente com a fera.

13

Estes reis estão de comum acordo para dar sua força e poder à fera. 14 Eles vão combater
contra o Cordeiro, mas o Cordeiro, Senhor dos Senhores e Rei dos reis, os vencerá, e

também

serão vencedores os que com ele são chamados, eleitos, fiéis. 15 O anjo disse-me ainda:

“As

águas que viste, onde está sentada a prostituta, são povos e multidões, nações e línguas. 16

os dez chifres, que viste, como também a fera, vão odiar a prostituta e a deixarão desolada e

nua, comerão as suas carnes e a queimarão com fogo. 17 Pois Deus os incitou a executarem

o plano dele, entregando de comum acordo à fera o poder real que eles têm, até que se

cumpram as palavras de Deus. 18 E a mulher que viste é a grande cidade, que exerce a

realeza sobre os reis da terra”.

Anúncio da queda de Babilônia 18

1 Depois de tudo isso, vi outro anjo descendo do céu. Tinha grande poder, e a terra ficou

toda

iluminada com a sua glória. 2 Ele gritou com voz poderosa: “Caiu! Caiu Babilônia, a

grande!

Tornou-se morada de demônios, abrigo de todos os espíritos maus, abrigo de aves impuras

nojentas. 3 Pois ela embriagou todas as nações com o vinho do furor da sua prostituição.

Com ela se prostituíram os reis da terra, e os comerciantes da terra se enriqueceram com

seu luxo desenfreado”. 4 Ouvi outra voz do céu, que dizia: “Saí dela, ó meu povo! Não

sejais

cúmplices dos seus pecados, nem atingidos por suas pragas. 5 Seus pecados se amontoaram
até o céu e Deus se lembrou das suas iniqüidades. 6 Pagai-lhe com a mesma moeda,

restituílhe

em dobro o que ela fez. Na taça que ela serviu, servi o dobro para ela. 7 O quanto ela se

enchia de glória e de luxo, devolvei-lhe agora em dor e luto. Pois dizia para si mesma:

‘Estou

num trono como rainha, não sou viúva, nunca conhecerei luto’. 8 Por isso, num só dia, as

pragas a surpreenderão: morte, luto e fome. Ela será devorada pelo fogo, pois o Senhor

Deus,

que a julgou, é forte. 9 Os reis da terra, que se prostituíram com ela, aqueles que

participavam

do seu luxo, ao enxergarem a fumaça do incêndio vão chorar e bater no peito. 10 Vão ficar

longe dela, com medo dos seus tormentos, e dirão: ‘Ai! Ai, ó Grande Cidade! Babilônia,

cidade poderosa, uma hora bastou para o teu julgamento!’ 11 Os comerciantes de toda a

terra

também hão de chorar e por causa dela ficarão de luto, porque ninguém mais vai comprar

as

suas mercadorias: 12 carregamentos de ouro e prata, pedras preciosas e pérolas, linho e

púrpura, seda e escarlate, madeiras perfumadas de todo tipo, objetos de marfim e de

madeira

preciosa, de bronze, de ferro e de mármore, 13 canela, temperos, perfumes, mirra e incenso,

vinho e azeite, flor de farinha e trigo, bois e ovelhas, cavalos e carros, escravos, vidas

humanas. 14 Os frutos que almejavas afastaram-se de ti. A opulência e o esplendor

terminaram para ti, e nunca mais alguém há de encontrá-los. 15 Os comerciantes desses


produtos, que se enriqueceram às custas dela, vão ficar longe, com medo dos seus

tormentos

e, chorando e vestindo luto, 16 dirão: ‘Ai! Ai, ó Grande Cidade, vestida com linho fino,

púrpura e escarlate, enfeitada com ouro e pedras preciosas e pérolas, 17 uma hora bastou

para

destruir toda essa riqueza’. E todos os pilotos e navegantes, marinheiros e quantos

trabalham

no mar, ficaram longe 18 e, ao ver a fumaça do incêndio, gritaram: ‘Que cidade é igual à

Grande Cidade?’ 19 E deitaram cinza na cabeça, choraram, ficaram de luto e gritavam: ‘Ai!

Ai, ó Grande Cidade! Com tua grandeza se enriqueceram todos os armadores. Bastou uma

hora para ficares arruinada. 20 E tu, ó Céu, alegra-te por causa dela, e também vós, santos,

apóstolos e profetas, pois Deus julgou a vossa causa contra ela’”. 21 Nisto, um anjo forte

levantou uma pedra do tamanho de uma grande mó e atirou-a ao mar, dizendo: “Com a

mesma força será atirada Babilônia, a Grande Cidade, e nunca mais será encontrada. 22 E o

som de harpistas e músicos, de flautistas e tocadores de trombeta, em ti nunca mais se

ouvirá;

e nenhum artista de arte alguma em ti jamais se encontrará; e a cantilena do moinho em ti

nunca mais se ouvirá; 23 e a luz da lâmpada em ti nunca mais brilhará; e a voz do noivo e

da

noiva em ti nunca mais se ouvirá, porque os teus comerciantes eram os grandes da terra, e

com tua magia enfeitiçaste todas as nações. 24 E nela foi encontrado o sangue dos profetas

dos santos e de todos os que foram imolados sobre a terra”.


O júbilo no céu 19

1 Depois disso, ouvi como que o forte vozerio de uma grande multidão que aclamava, no

céu

“Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus, 2 porque seus

julgamentos

são verdadeiros e justos. Sim, Deus julgou a grande prostituta que corrompeu a terra com

sua

prostituição, e vingou nela o sangue dos seus servos”. 3 E continuaram: “Aleluia! A fumaça

dela ficará subindo por toda a eternidade!” 4 E os vinte e quatro Anciãos e os quatro Seres

vivos se prostraram diante de Deus, que está sentado no trono, e disseram: “Amém.

Aleluia!”

5 Então, uma voz saiu do trono, convidando: “Louvai o nosso Deus, todos os seus servos e

todos os que o temeis, pequenos e grandes”. 6 Eu ouvi ainda como que a voz de uma

grande

multidão, como que o fragor de águas torrenciais e o estrondo de fortes trovões. A multidão

aclamava: “Aleluia! O Senhor, nosso Deus, o Todo-poderoso passou a reinar. 7 Fiquemos

alegres e contentes, e demos glória a Deus, porque chegou o tempo das núpcias do

Cordeiro.

Sua esposa já se preparou. 8 Foi lhe dado vestir-se com linho brilhante e puro”. (O linho

significa as obras justas dos santos.) 9 E o anjo me disse: “Escreve: Felizes os convidados

para o banquete das núpcias do Cordeiro”. Disse ainda: “Estas são as verdadeiras palavras

de
Deus”. 10 Eu prostrei-me diante dele para adorá-lo, mas ele me disse: “Não faças isso! Eu

sou um servo como tu e como os teus irmãos que guardam o testemunho de Jesus. A Deus é

que deves adorar”. (O testemunho de Jesus é o espírito da profecia.) 11 Vi então o céu

aberto, e apareceu um cavalo branco. Aquele que o montava chama-se ‘fiel’ e ‘verdadeiro’:

ele julga e combate com justiça. 12 Seus olhos são como chama de fogo. Sobre sua cabeça

há muitos

diademas. Ele traz um nome que ninguém conhece, a não ser ele mesmo. 13 Está vestido

com um manto embebido de sangue. Ele é chamado pelo nome de “Palavra de Deus”. 14

Os

exércitos do céu o acompanham, montados em cavalos brancos, com roupas de linho

branco e puro. 15 Da sua boca sai uma espada afiada, para com ela ferir as nações. Ele as

governará

com cetro de ferro. Ele é quem pisa o lagar do vinho que é a furiosa cólera de Deus Todo

poderoso.

16 No manto e na sua coxa, traz escrito um nome: “Rei dos Reis e Senhor dos

Senhores”. 17 Vi então um anjo, em pé, no sol. Gritou em alta voz a todos os pássaros que

voam pela abóbada celeste: “Vinde! Reuni-vos para o grande banquete de Deus, 18 para

comer carnes de reis e de capitães, carnes de poderosos, carnes de cavalos e cavaleiros,

carnes

de todos, livres e escravos, pequenos e grandes”. 19 Vi então a Fera reunida com os reis da

terra e seus exércitos, para combater contra o Cavaleiro e seu exército. 20 A Fera, porém,

foi

aprisionada, junto com o falso profeta, que realizava milagres a seu serviço, seduzindo

todos
os que haviam recebido a marca da fera e adorado a sua estátua. Ambos foram lançados

vivos

no lago de fogo com enxofre ardente. 21 E os demais foram mortos pela espada que saía da

boca do Cavaleiro, e todas as aves se fartaram com as suas carnes.

O reinado de mil anos 20

1 Depois disso, vi um anjo descer do céu. Tinha nas mãos a chave do Abismo e uma grande

corrente. 2 Ele agarrou o Dragão, a antiga Serpente, que é o Diabo, Satanás.Acorrentou-o

por

mil anos 3 e lançou-o dentro do Abismo. Depois, trancou e lacrou o Abismo, para que o

Dragão não seduzisse mais as nações, até que terminassem os mil anos. Depois dos mil

anos,

o Dragão deve ser solto, mas por pouco tempo. 4 Vi então tronos, e os seus ocupantes

sentaram-se e receberam o poder de julgar. Vi também aqueles que foram decapitados por

causa do Testemunho de Jesus e da Palavra de Deus e os que não tinham adorado a fera,

nem

a sua estátua, nem tinham recebido na fronte ou na mão a marca da fera. Eles voltaram a

viver, para reinarem com Cristo durante mil anos. 5 (Os outros mortos não voltaram a viver

enquanto não terminaram os mil anos.) Tal é a primeira ressurreição. 6 Ditoso e santo quem

participa da primeira ressurreição! A segunda morte não tem poder sobre eles. Eles serão

sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele durante mil anos. 7 E quando se

completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão. 8 Ele sairá para seduzir as

nações
dos quatro cantos da terra, de Gog e Magog, a fim de reuni-las para o combate. O número

delas é como a areia do mar. 9 Espalharam-se por toda a terra, cercaram o acampamento

dos

santos e a cidade amada. Mas do céu desceu fogo e devorou-as. 10 O Diabo, que tinha

seduzido a todas elas, foi atirado no lago de fogo e enxofre, onde já se achavam a Fera e o

falso profeta. Lá eles serão atormentados noite e dia, por toda a eternidade. 11 Vi ainda um

grande trono branco e quem nele estava sentado. O céu e a terra fugiram da sua presença e

não se achou mais o lugar deles.12 Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante

do trono. Foram abertos livros, e mais um outro livro ainda: o livro da vida. Então foram

julgados os mortos, de acordo com sua conduta, conforme está escrito nos livros. 13 O mar

devolveu os mortos que nele se encontravam. A Morte e a Morada dos mortos entregaram

de

volta os seus mortos. E cada um foi julgado conforme sua conduta. 14 A Morte e a Morada

dos mortos foram então atirados ao lago de fogo. Esta é a segunda morte: o lago de fogo. 15

Quem não tinha o seu nome escrito no livro da vida, foi também atirado no lago de fogo.

A morada de Deus junto dos homens 21

1 Vi então um novo céu e uma nova terra. Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram,

o mar já não existe. 2 Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo do céu, de

junto

de Deus, vestida como noiva enfeitada para o seu esposo. 3 Então, ouvi uma voz forte que

saía do trono e dizia: “Esta é a morada de Deus-com-os-homens. Ele vai morar junto deles.
Eles serão o seu povo, e o próprio Deus-com-eles será seu Deus. 4 Ele enxugará toda

lágrima

dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem grito, nem dor,

porque

as coisas anteriores passaram”. 5 Aquele que está sentado no trono disse: “Eis que faço

novas

todas as coisas”. Depois, ele me disse: “Escreve, pois estas palavras são dignas de fé e

verdadeiras”. 6 E disse-me ainda: “Está feito! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o

Fim.

A quem tiver sede, eu darei, de graça, da fonte da água vivificante. 7 Estas coisas serão a

herança do vencedor, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho”. 8 Quanto aos covardes,

infiéis, corruptos, assassinos, devassos, feiticeiros, idólatras e todos os mentirosos, o lugar

deles é o lago ardente de fogo e enxofre, ou seja, a segunda morte”.

A nova Jerusalém

9 Depois veio até mim um dos sete anjos das sete taças cheias com as últimas pragas. Ele

falou comigo e disse: “Vem! Vou mostrar-te a noiva, a esposa do Cordeiro”. 10 Então me

levou em espírito a uma montanha grande e alta. Mostrou-me a cidade santa, Jerusalém,

descendo do céu, de junto de Deus, 11 brilhando com a glória de Deus. Seu brilho era como

o de uma pedra preciosíssima, como o brilho de jaspe cristalino. 12 Estava cercada por uma

muralha grande e alta, com doze portas. Sobre as portas estavam doze anjos, e nas portas

estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel. 13 Havia três portas do lado do oriente,

três portas do lado norte, três portas do lado sul e três portas do lado do ocidente. 14 A

muralha da cidade tinha doze alicerces, e sobre eles estavam escritos os nomes dos doze
apóstolos do Cordeiro. 15 Aquele que estava falando comigo usava uma vara de ouro para

medir a cidade, as portas e a muralha. 16 A cidade é quadrangular, com o comprimento

igual

à largura. O anjo mediu a cidade com a vara: doze mil estádios. O comprimento, a largura e

a altura são iguais. 17 O anjo mediu a muralha: cento e quarenta e quatro côvados de altura,

em medidas humanas, usadas pelo anjo. 18 A muralha é feita de jaspe. A cidade é de ouro

purificado, parecendo cristal puro. 19 Os alicerces da muralha da cidade são ornamentados

com todo o tipo de pedras preciosas. O primeiro alicerce é de jaspe, o segundo de safira, o

terceiro de calcedônia, o quarto de esmeralda, 20 o quinto de sardônica, o sexto de

cornalina,

o sétimo de crisólito, o oitavo de berilo, o nono de topázio, o décimo de crisópraso, o

décimo

primeiro de jacinto e o décimo segundo de ametista. 21 As doze portas são doze pérolas;

cada

porta é feita de uma única pérola. A praça da cidade é de ouro purificado, como vidro

transparente. 22 Não vi nenhum santuário na cidade, pois o seu Santuário é o próprio

Senhor,

o Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro. 23 A cidade não precisa de sol nem de lua que a

iluminem, pois a glória de Deus é a sua luz e a sua lâmpada é o Cordeiro. 24 As nações

caminharão à sua luz e os reis da terra levarão a ela a sua glória. 25 Suas portas não

precisam

de ser fechadas cada dia, pois já não haverá noite; 26 e a ela serão levadas a glória e a

riqueza

das nações. 27 Nunca mais entrará nela o que é impuro, nem alguém que pratique a
abominação e a mentira. Entrarão nela somente os que estão inscritos no livro da vida do

Cordeiro.

1 Ele mostrou-me um rio de água vivificante, o qual brilhava como cristal. O rio brotava do

trono de Deus e do Cordeiro. 2 No meio da praça e em ambas as margens do rio cresce a

árvore da vida, frutificando doze vezes por ano, produzindo cada mês o seu fruto, e suas

folhas servem para curar as nações. 3 Já não haverá maldição alguma. Na cidade estará o

trono de Deus e do Cordeiro e seus servos poderão prestar-lhe culto. 4 Verão a sua face e o

seu nome estará sobre suas frontes. 5 Não haverá mais noite: não se precisará mais da luz

da

lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus vai brilhar sobre eles e eles reinarão por

toda a eternidade.

A vinda de Cristo

6 Então ele me disse: “Estas palavras são dignas de fé e verdadeiras, pois o Senhor, o Deus

que inspira os profetas, enviou o seu Anjo, para mostrar aos seus servos o que deve

acontecer

em breve. 7 Eis que eu venho em breve. Feliz aquele que observa as palavras da profecia

deste livro”.

Epílogo

8 Eu, João, sou quem viu e ouviu estas coisas.E tendo-as ouvido e visto, prostrei-me para

adorar o anjo que a mim as tinha mostrado. 9 Mas ele me falou: “Não faças isso! Eu sou

servo

como tu e como teus irmãos, os profetas e aqueles que guardam as palavras deste livro.É a
Deus que deves adorar”. 10 E Jesus disse-me: “Não deixes sob sigilo as palavras da

profecia

deste livro, pois o tempo marcado está próximo. 11 O malfeitor continue fazendo o mal, o

sujo continue a sujar-se; e que o justo continue praticando a justiça e o santo santifique-se

ainda mais. 12 Eis que venho em breve, trazendo comigo a minha recompensa, para

retribuir a cada um segundo as suas obras. 13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o

Último, o

Começo e o Fim. 14 Felizes os que lavam suas vestes, pois assim poderão dispor da árvore

da vida e entrar na cidade pelas portas. 15 Mas ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os

libertinos, os assassinos e os idólatras,e todos os que amam a mentira e a praticam. 16 Eu,

Jesus, enviei o meu anjo, para vos dar este testemunho sobre as igrejas. Eu sou o rebento e

raiz de Davi. Eu sou a brilhante estrela da manhã”. 17 O Espírito e a Esposa dizem: “Vem”!

Aquele que ouve também diga: “Vem”! Quem tem sede, venha, e quem quiser, receba de

raça a água vivificante. 18 Para todo o que ouve as palavras da profecia deste livro vai aqui

o meu testemunho: se alguém lhe acrescentar qualquer coisa, Deus lhe acrescentará as

pragas que estão aqui descritas. 19 E se alguém retirar algo das palavras do livro desta

profecia, Deus lhe retirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que se

encontram descritas neste livro. 20 Aquele que dá testemunho destas coisas diz: “Sim, eu

venho em breve”. Amém!

Vem, Senhor Jesus!

Saudação final

21 A graça do Senhor Jesus esteja com todos. Amém.


Os ET e os OVNI na Bíblia

A autenticidade da coleção de livros de contos religiosos e étnicos principalmente

da civilização hebreia, A Bíblia Sagrada, é colocada em tese a todo instante.

Desde que o primeiro livro de Moisés, O Gênesis, fora escrito, durante os 40 anos

de travessia do deserto do Sinai, ouvindo, reescrevendo e autenticando os contos

dos velhos anciãos das tribos de Israel e Judá de mais de nove mil anos das

tradições dos patriarcas do povo judeu e israelense em travessia do deserto em

direção à Canaã, fugindo do velho Egito.

Em primeiro lugar, poucos sabiam ler e escrever, a literatura era original e única

em pergaminhos, com limitado número de cópias de exemplares completamente

originais dos escritos sagrados.

Moisés foi não apenas escolhido pelo destino: foi um privilegiado, pois era um em

cem mil pessoas naquela época que podia ler e escrever.

Assim, durante a tradição histórica da cronologia hebraica desde Adão e Eva até

Moisés se passaram pelo menos nove mil anos até que toda a História narrada em

Gênesis pudesse ser pela primeira vez escrita por Moisés.

Em que pese a tradição oral contada de geração em geração sobre o Gênesis

tenha chegado até Moisés depois de 9,5 mil anos de ausência de qualquer
registro gráfico das histórias de Adão e do Jardim do Éden na literatura hebraica

esta foi a primeira documentada.

Muitas imprecisões, mitos, lendas, bizarrices fizeram parte dos contos que Moisés

escoimou antes de compilar as histórias para registrá-las em seu livro de Gênesis.

Traduzindo os contos étnicos mesclados e amalgamados dos costumes hebreus,

com esta simbiose dos contos e tradições assírias, egípcias, e de todos os povos

com os quais o povo hebreu entrou em contato, para fundirem todas as tradições,

costumes, regras, leis e comportamento social, quase nada em uma ou qualquer

cultura é original, portanto, as tradições levíticas estão eivadas de costumes

pagãos que foram recepcionados de outras culturas e assimilados pela cultura

hebraica, fato facilmente comprovado pela rica história antiga como por exemplo

as profecias e fatos repetidos e recorrentes sobre o messias, o dilúvio, a criação

do sol, da lua, da terra, do universo.

Todos eles falam de viajantes estranhos vindos do céu, sob uma profusão de

descrições de ETs e de OVNIs em todas as literaturas do mundo antigo.

O que mais intriga é que os viajantes nunca deixaram vestígios de suas visitas,

exceto lembranças e testemunhos, nenhum escombro, carcaça, sucata de naves,

ossos, cadáveres de ETs, entulhos, nenhuma pista ou prova material de suas

passagens pela Terra.


O debate poderia começar pela explicação da definição de céu, de onde vem os

anjos e onde fica a morada de Deus e dos anjos.

O céu onírico é de uma cor azulada cuja ilusão de cor e forma abobadada se

virtualiza pelo efeito da luz solar na atmosfera terrestre. O céu não é um lugar

geográfico. Assim, todo o espaço extraterrestre e todo o espaço sideral é

representado pelo céu descrito nas escrituras sagradas.

Eliminada esta dificuldade semântica, fica estabelecido que todo ente ou toda

entidade vinda dos céus será tratada aqui como entidade extraterrestre, ET. Não

há o que se questionar contrariamente a isso.

Assim, a Bíblia traz algumas descrições de ETs e de OVNIs.

Em Êxodo 13.21-22 diz:

21- O Senhor ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem para os guiar

pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que

caminhassem de dia e de noite; 22- Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem

durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite.

Civilizações humanas que tiveram outros contatos com cepas de ET ficaram

gravemente impactados, como os índios sul americanos, Astecas, Mayas, Incas,

civilizações egípcias, assírias, chineses, japoneses, mongóis, mas, com o povo

hebreu foi diferente o contato com os ETs.


Uma abordagem diferente e cuidadosa de contatos dos humanos pertencentes ao

povo hebreu com os ETs foi preparada para que o contato não fosse traumático,

os hebreus foram instruídos, preparados e prevenidos pelos profetas antes e

durante os contatos para que não resultasse em pânico e o pior, em idolatria, para

que não se transformassem em mais um dos deuses de suas mitologias, um a

mais, e para que os feiticeiros e os sacerdotes ou reis não se utilizassem dessa

presença e dessa companhia e falsa intimidade com as divindades para

aumentarem ou para transferir para si prestígio e poderes místicos, mágicos e

religiosos que significavam também uma garantia de linhagem divina pseudo

hereditária para os ramos de famílias de reis, rainhas, faraós e imperadores

vitalícios.

Em todas as culturas antigas vemos desenhos, imagens símbolos dos deuses que

assim representaram a presença dos ET entre os humanos. Entre os hebreus a

idolatria e a apercepção pela apropriação das imagens dos ETs foi preventa.

Toda a linguagem bíblica fora preparada não apenas para ser entendida pelo

humano da época da era da linguagem oral e das tradições orais onde o

analfabetismo era a regra, mas, e principalmente deixou espaços amplos para ser

decifrada e interpretada à luz das culturas do futuro, como a nossa e de outras

daqui há mil anos. Culturas não de pessoas tolas que não saibam diferenciar uma

baleia de um OVNI submarino, como em Jonas 1.17; 2.1 onde se diz


“Deparou o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três

noites no ventre do peixe.” “Então, Jonas, do ventre do peixe, orou ao Senhor seu Deus, e disse..”

Seria grotesco esperar que pessoas que não sabiam o que era eletrônica,

mecânica, submersíveis, motores pudessem ler nessas passagens algo que não

poderia existir em sua tecnologia senão três mil a dez mil anos no futuro, mas

cabe a nós restabelecermos que se tratava de uma nave OVNI submergível, do

espaço extraterrestre. Obviamente.

Muitas realidades da Bíblia ainda não fazem parte de nosso cotidiano, como

deslocamento espaço temporais, abdução, tele cinese, telepatia, auto clonagem,

portais dimensionais ainda estamos tentando entender os fenômenos miraculosos

de Zé Arigó, João de Deus de Abadiânia, Chico Xavier e outros místicos porque

somos materialistas, metafísicos e empíricos.

É um verdadeiro milagre que os livros de Moisés tenham chegados até nós.

Pergaminhos eram feitos de materiais resistentes mas mesmo assim duraram

muito mais do que era esperado deles.

Moisés foi um dos privilegiados pois teve uma educação especial; fora poupado da

miséria e da ignorância criado como príncipe por uma das princesas do faraó,

encontrado em uma cesta de vime untada boiando no rio Nilo recolhida pela

princesa.
Nossa maior missão é agora traduzir a linguagem de nove mil anos para entender

os eventos ocorridos no passado tentando compreender do mesmo modo assim

como um índio da tribo dos Tikunas sem contato prévio com qualquer civilização

descreveria um blindado Leophard do exército brasileiro em movimento e atirando

pelos canhões!

Assim, atônitos diante de um ET com trajes espaciais descendo de um OVNI

nunca visto assim descreve a nave, em Ezequiel 1.15-19:

15 – Vi os seres viventes; eis que havia uma roda na terra, ao lado de cada um deles.

16 – O aspecto das rodas e a sua estrutura eram brilhantes como berilo; tinham as

quatro a mesma aparência, cujo aspecto e estrutura eram como se tivessem uma roda

dentro da outra. 17 – Andando elas, podiam ir em quatro direções; e não se viravam

quando iam. 18 – As suas cambotas eram altas, e metiam medo; e, nas quatro rodas,

as mesmas eram cheias de olhos ao redor. 19 – Andando os seres viventes, andavam

as rodas ao lado deles; elevando-se eles, também elas se elevavam.

É a descrição pictórica de um disco voador, pois este OVNI possui os elementos

geométricos já conhecidos das descrições dos avistamentos modernos das naves

com formato circular, com protuberâncias em número de quatro, flutuando

suavemente perto de seus tripulantes.

Os ET foram descritos como em Apocalipse 1.12-16


Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro, e no

meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido,

à altura do peito, com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como

a alva lã, como neve; os olhos, como a chama de fogo; os pés, semelhantes ao

bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz como a voz de muitas águas.

Tinha nas mãos sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes.

Seu rosto brilhava como o sol na sua força.

Então vimos a descrição de um astronauta em seu traje com seu tubo de

respiração na altura da boca (espadas saindo da boca), as suas botas de proteção

térmica de aspecto metalizado (pés semelhantes ao bronze polido), o sistema de

propulsão com tubos de jatos (sete candeeiros de ouro), olhos estranhos eram

óculos de proteção sob o capacete, as rodas dentro das outras parece uma caixa

de câmbio ou conjunto de engrenagens externas, tudo estranho e sem sentido

para a tecnologia de dois mil anos atrás.

Os Avistamentos de ETs e os avistamentos de OVNIs

Os ET’s e os contatos empáticos

Relatos de encontros com extraterrenos constituem-se dos mais enigmáticos


fenômenos relatados em todas as instâncias comportamentais mais includentes
em todas as culturas em todos os tempos, mas que ganhou enorme relevância e
freqüência após as primeiras explosões atômicas conforme as estatísticas
oficiosas e narrações jornalísticas.

Sem medo de manipulação pessoal observa-se que em todas as profissões e


entre membros de todas as religiões e práticas científicas podem-se atestar com
veemência relatos fidedignos destes contatos em todos os graus e até mesmo
testemunhos de abduções e pequenas cirurgias efetuadas por seres ditos
extraterrestres.

Teorias foram propostas desde aquelas no campo psicológico, passando por


hipóteses de histeria coletiva até mesmo explicações sobre seres da terra mesmo
nos visitando do futuro. Tantas são as explicações tentando decifrar e compartilhar
experiências extraterrestres que tenham se passado geralmente em completa
solidão, no caso da maioria delas, ou de avistamentos misteriosos de sinais
luminosos, eletromagnéticos e distúrbios inexplicáveis no campo gravitacional ou
atmosférico, geralmente acompanhado de efeitos luminosos e pirotecnias
coloridas e nada discretos.

Geralmente quando alguma celebridade ou alguma autoridade se vê envolvida


nestes testemunhos de avistamentos ou de contatos com algum fenômeno que
sugira ou inclua algum fato ou ato envolvendo supostamente extraterrestres então
os passos seguintes são os desmentidos ou as explicações justificadas da
confusão causada por algum fenômeno meteorológico ou algum aerólito terrestre
como balões ou aviões meteorológicos de grande altitude.

É sempre melhor preservar a integridade emocional, intelectual e também a


reputação de pessoas públicas do que envolvê-las em coisas deste tipo, cujos
fatos a ciência oficialmente se posiciona de modo totalmente cético e com uma
indiferença meticulosamente marcial com respeito aos UFO’s ou OVNI’s.
Por que então não fica alguma prova cabal ou vestígio material deste
avistamentos, contatos, visitas e intervenções dos tais ditos extraterrestres ou de
suas naves misteriosas, poderosas, maravilhosas?

Questões que induzem às respostas mais esperadas


1 – Por que os ET’s não deixam rastros ou vestígios materiais e destroços de suas
estadas na terra?
2 – Por que os ET’s não abduzem humanos ou animais ou não interferiram de
modo direto e conspícuo na História da humanidade?
3 – Por que os OVNI’s ou UFO’s desenvolvem manobras radicais em velocidades
estonteantes e inacreditáveis sem se desintegrarem e incendiarem-se na
atmosfera?
4 – Como os supostos ET’s aparecem e desaparecem repentinamente?
5 – Por que os ET’s não estabelecem contatos de 2º e de 1º graus?
6 – Por que os OVNI’s ou UFO’s não ardem na atmosfera quando transitam em
altíssimas velocidades de translação, muitas vezes em trajetórias em ziguezague
traçando retas quebradas e poligonais com vértices pontudos?
Todas estas perguntas poderiam caber em uma única resposta.
Os ET’s presentemente estão aqui na Terra, pelo menos não do modo das
viagens a que estamos acostumados e como entendemos como viagens.

Fisicamente. Não. Certamente no passado aqui se representaram. Os ET’s


possivelmente presentemente realizam viagens astrais, na linguagem espírita, ou
budista tibetana, ou na linguagem da Parapsicologia, seriam viagens
ectoplasmáticas, ou projeções do ectoplasma materializando-se e
desmaterializando-se em sua projeção astral em cantos, lugares e momentos
diferentes na Terra.

Uma vez estabelecidas precisamente as coordenadas para a sua projeção, no


tempo e no espaço, então a viagem astral é planejada e executada, deslocando o
ectoplasma visível a qualquer lugar do universo, e por não se tratar de matéria ou
de energia o ectoplasma não se submete aos parâmetros espaço-temporais e às
leis da física quântica relativística ou das leis da mecânica newtoniana.

O ectoplasma pode deslocar-se instantaneamente por todo o universo como o faz


o pensamento, em manobras como somente as sombras podem executar.

Este encontro de dois mundos, o material e o ectoplasmático, o encontro dos dois


estados ou dos dois sistemas, o material e o ectoplasmático, produzem suas
interferências no mundo material tal qual as relatadas pelos testemunhos dos
avistamentos dados pelos relatos de contatos com os extraterrestres e os OVNI’s
ou UFO’s.
O ectoplasma não é e nem pertence a nenhum dos estados físicos da matéria
conhecidos a saber o estado sólido, líquido, gasoso e plasma coloidal, pois o
ectoplasma não é constituído de matéria ou energia.

Precisaríamos entender de que forma o fenômeno da visibilidade ocasional do


ectoplasma projetado na atmosfera se efetiva e em quais circunstâncias este
encontro dos mundos pode se dar.

As Leis dos ETs OVNIs


Podemos inferir com ampla chance de acertarmos sobre o comportamento arredio

dos ETs e dos OVNIs alguns princípios que nos parecem leis fundamentais destes

viajantes.

01 – O princípio da não interferência.

02 – O princípio da discrição

03 – O princípio da invisibilidade

04 – O princípio da amnésia total

05 – O princípio da eliminação dos rastros

06 – O princípio da preservação da vida humana

07 – O princípio da ocultação da tecnologia OVNI

08 – O princípio do silêncio

09 – O princípio de não matar os humanos

10 – O princípio de não ferir um humano

11 – O princípio de não tocar num humano

12 – O princípio de não copular com humanos

13 – O princípio de não estabelecer comunicação com humanos

14 – O princípio de não ser avistado por qualquer humano

15 - O princípio de não ser auxiliado por qualquer meio humano

16 – O princípio de evitar que a terra seja autodestruída pelos humanos

17 – O princípio da não pirataria de objeto e seres terrestres

18 – O princípio da não alteração da terra

19 – O princípio da retirada diante de ataques hostis terrestres

20 – O princípio da não provocação aos terrestres


21 – O princípio da não servidão e da não escravidão dos seres humanos

22 – O princípio de não usar humanos como cobaias em experimentos dolosos

23 – O princípio de não usar humanos como cobaias em experimentos

degradantes

Como podemos constatar a parte mais difícil para sustentar a prova da existência

de ETs e dos OVNIs é a quase total falta de avistamentos testemunhos, a quase

total ausência de testemunhos de pessoas com credibilidade, sempre que alguém

testemunha contatos de quarto grau, ou de terceiro grau é prontamente

desmentida ou ridicularizada.

Não parece normal que tanta importância seja dada contra tais testemunhos e

tanto esforço para isolar e desmoralizar estes contatos com ETs e OVNIs ao

mesmo tempo em que os jornais do mundo todo aceitam passivamente as colunas

de horóscopos, cartomantes, quiromantes e outros tipos de comportamentos

completamente à parte da ciência e das academias científicas de prestígio

mundial.

Tolera-se estas práticas exotéricas, mas com os OVNIs e com os ETs parte-se

para a histeria coletiva vinda dos principais pensadores e cientistas, das mídias

importantes, ficando as notícias de avistamentos e contatos com ETs e com

OVNIs restritas aos tabloides, ou pior, para aquelas pessoas pouco críveis na

sociedade.
Existem exceções, o México e o Peru aceitam muito naturalmente este tipo de

testemunho sobre os ETs e OVNIs, a Federação Russa também aceita com

naturalidade, outros países como a Grã Bretanha é democraticamente dividida

entre os crédulos e não, já os EUA é o paradigma e o paladino da luta da

dissimulação sobre a impossível e improvável falta de interesse oficial sobre a

investigação oculta dos órgãos oficiais sobre ETs e OVNIs, muitos mistérios nunca

devidamente explicados sobre áreas e zonas secretas militares como a famosa

Área 51, por exemplo. Acidentes navais e aeronáuticos inexplicáveis em áreas

específicas como o famoso e misterioso Triângulo das Bermudas, Buracos negros

nos oceanos misteriosamente fatais à navegação, tudo isso soma-se à ausência

de estudos científicos e a ausência de expedições oficiais para explicar ou

demonstrar algum interesse público pífio para acalmar, aplacar e aclarar estes

fenômenos.

Durante décadas os físicos e engenheiros navais duvidaram dos relatos de

marinheiros sobre monstros marinhos como polvos, lulas e caranguejos gigantes

com vinte até trinta metros de comprimento, sobre ondas de trinta metros de

altura, até que medições feitas com satélites geodésicos comprovaram a

existência de tais onda gigantes no oceano, e quanto aos monstros marinhos

alguns vieram dar às praias já mortos vindos de suas moradas dos fundos dos

oceanos.

Ao longo da História muitos monumentos misteriosos esperam pela explicação

sobre a engenhosidade das suas arquiteturas e dos significados e ainda dos


segredos para a construção de monumentais obras como as grandes pirâmides,

muares da Ilha de Páscoa e sobre os conhecimentos das civilizações antigas,

seus conhecimentos muito avançados em astronomia, estes fatos apenas

aumentam as especulações sobre a existência de outros contatos contínuos dos

ETs em épocas remotas na terra.

Não nos parece crível nem lógico que entre 200 bilhões de galáxias já

descobertas, justamente na nossa galáxia, a Via de Leite, com suas 200 bilhões

de estrelas, muitas delas com o diâmetro do tamanho da órbita do planeta

Neptuno (Canis Major), somente e apenas a terra tenha sido escolhida para

abrigar tanta vida mesmo sabendo-se que precariamente, e não casualmente, pois

que se não fosse a camada de ozônio, se não fosse a fina camada atmosférica e a

camada da termosfera com o seu cinturão magnético a temperatura da terra

durante o dia atingiria rapidamente os 170 graus célsius positivos, e à noite cairia

rapidamente aos 90 graus célsius negativos. A vida na terra é um grande milagre

por si só!

Sabemos pelos relatos bíblicos que tivemos três momentos distintos da interação

da terra com os visitantes dos céus.

O Velho Testamento nos apresenta a presença constante do Espírito de Deus

desde as Histórias e contos do Jardim do Éden, da Arca de Noé quando o espírito

de Deus passeava sobre a terra continuamente.


Ainda no Velho Testamento depois do nascimento de Jesus Cristo Deus em

espírito se afasta da terra para que Jesus pessoalmente encarnado fizesse crer

aos humanos a sua natureza extraterrestre e humana ao mesmo tempo. Até

mesmo os seus doze alunos escolhidos com todo o zelo no vestibular mais difícil

da História humana foram reprovados na prova de fé. Depois dos trinta e dois

milagres de Jesus testemunhados por eles mesmos assim o desprezaram, o povo

que foi escolhido por Deus para ser o paradigma na terra, o povo seu judeu de

Israel também o decepcionou.

Depois da crucificação e da morte ressurreta de Jesus nunca mais milagres e

interferências contínuas e diretas foram mais parte de nossa vivência terrestre,

somente os seus representantes podem administrar milagres, não mais Jesus ou

o Espírito de Deus se manifesta como nos tempos bíblicos.

Acabada a Era da Dispensação o homem se vê abandonado à sua sorte por

causa do pecado das suas escolhas espirituais.

A alma é a parte da essência eterna de cada ser humano desde o seu

nascimento, a alma é eterna e pessoal, individual e única.

O espírito não faz parte do corpo e não pertence exclusivamente ao ser humano, o

espírito é livre para habitar ou não um corpo, podendo passar de um corpo para

outro ou para objetos e outros seres viventes. A Bíblia explica a expulsão de

espíritos maus de cães, porcos, e de objetos amaldiçoados, e finalmente,


completando a distinção sobre as entidades do mundo espiritual, o Espírito Santo

é a parte de Deus que move e que governa a matéria do universo.

Então as leis da Física, Matemática, Química, Biológica são a expressão do

espírito do universo criado pela ação do Espírito Santo, estas leis que compõe o

cerne das coisas todas são atemporais e ubíquas, estão em toda a parte ao

mesmo tempo, como o quer a física quântica da partículas, das ondas e do

complexo espaço temporal.

Feitas estas distinções e estas estipulações fica evidente que estamos transitando

entre dois mundos o material e o espiritual, um deles é eterno e incriado, e o outro

é limitado e contingente das leis do universo que são leis eternas dadas pelo

mundo dos espíritos.

O mundo espiritual não se comunica materialmente e deterministicamente com o

mundo material, não há comunicação material entre eles, assim o mundo espiritual

não interfere no material e vice versa; existem leis estabelecidas pelo Espírito

Santo para que estes milagres de interferências excepcionalmente possam

acontecer.

Visões, milagres, premonições, aparições, são dádivas e concessões de Deus em

momentos especiais que devem ser colhidas como bênçãos de Deus ou apenas

frutos de sua vontade insondável e de seu juízo inquestionável e irrepreensível.

Não nos cabe fazermos juízos de Deus em seus perfeitos e insondáveis


desígnios, a vontade de Deus é soberana e perfeita, seja ela boa ou má aos

nossos olhos e segundo nosso entendimento.

Os visitantes ETs e seus vetores os OVNIs podem ser tanto anjos divinos ou

podem ser os anjos malditos, ambos estão proibidos por Deus de violarem as leis

dos ETs e OVNIs mencionadas anteriormente, portanto, a inviolabilidade do

mundo material pelos ETs fica preservada até que uma nova etapa do Apocalipse

seja cumprida.

Estão assim preservadas as inviolabilidades humanas para que o princípio

estabelecido desde a criação do universo seja preservado que é o princípio mais

importante e o mais grave de todos que é o princípio do livre arbítrio da alma e do

espírito das coisas.

Não haverá choque de tecnologia nem a submissão pela servidão e pela

escravidão aos ETs da raça humana. Assim Deus determina que seja.

Desde as histórias bíblicas que se percebe que todos os contatos de primeiro grau

entre o homem e os anjos, e com Deus e com Jesus, se dá por meios e intermédio

de meios materiais. Pelos menos nos tempos bíblicos nada de ectoplasmas, nada

de sombras falantes, nada de magias, aparições virtuais, os suportes foram

sempre materiais concretos.


Nada de vozes fantasmas, fantasmas ocultos, assim, Deus se revelou a Adão e a

Eva no Jardim do Éden, Deus falava com Moisés, Deus falava com José, Deus

falava com Abraão sempre de modo direto e preciso.

Porque Deus produzia um meio conveniente e aceito sem ressalvas e sem causar

espanto desde sempre pelo seu interlocutor humano.

Apocalipse 4.1-9

Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira

voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as

coisas que depois destas devem acontecer.

E logo fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um

assentado sobre o trono.

E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de

sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono e era semelhante à esmeralda.

E ao redor do trono e era semelhante à esmeralda.

E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e assentados sobre os tronos vinte e

quatro anciãos vestidos de vestes bancas; e tinham sobre a cabeças coroas de ouro.

E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete

lâmpadas de fogo, as quais são sete espíritos de Deus.

E havia diante do trono como um mar de vidro, semelhante ao cristal, e, no meio do

trono e ao redor do trono, quatro animais cheio de olhos por diante e detrás.

E o primeiro animal era semelhante a um leão; e o segundo animal semelhante a um

bezerro; e tinha o terceiro animal o rosto como o de homem; e o quarto animal era

semelhante a uma águia voando.


E os quatro animais tinham, cada um, respectivamente, seis asas e, ao redor e por

dentro, estavam cheios de olhos; e não descansavam nem de dia nem de noite

dizendo: santo, santo, santo é o senhor Deus, todo poderoso, que era, e que é, e que

há de vir.

E quando os animais davam glória, e honra, e ações de graças ao que estava

assentado sobre o trono.

Na tradução da linguagem simbólica para a interpretação moderna seria

mais ou menos isso:

a) Animais => seriam dispositivos em módulos de sistemas eletrônicos

integrados de som e vídeo, com grandes telas, amplificadores, luzes e

autofalantes;

b) Asas => são antenas dos sistemas de comunicação sem fios wireless;

c) Olhos => são câmaras de imagens ora são luzes nos projetores internos e

externos;

d) Mar de vidro => são imensas telas de imagens interativas toutch screen.

e) Som de trombetas => são sons de explosões, porque não existiam explosivos

naquela época.

f) Trono => são poltronas tipo aeronave.

g) relâmpagos que saíam do trono, trovões e vozes => trovões eram as luzes que

saíam da tela de comando toutch screen da poltrona de comando, os trovões

eram os sons de retorno do toque da tela de digitação de controle da poltrona em

seu painel adjacente e vozes eram o áudio dos controles do console das

poltronas.
h) O animal leão => parece um monitor de vídeo com um suporte apoiado sobre o

conjunto em forma de caixa apoiado no chão em quatro pés, assim parece um

animal para um observador exótico.

i) som de trombetas => são sons de explosões, porque não se conhecíamos

explosivos e os seus estampidos.

Veja a descrição de um drone de ataque como em Apocalipse 10.7-10:

E ao aspecto dos gafanhotos ser semelhante ao de cavalo aparelhados para guerra; e

sobre a sua cabeça havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e o seu rosto era

como o rosto de um homem.

E tinham cabelos como cabelos de mulher, e os seus dentes eram como de leão.

E tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído de suas asas era como o ruído

de carros, quando muitos cavalos correm ao combate.

E tinham cauda semelhante à dos escorpiões e aguilhões na cauda; e o seu poder era

para danificar o homem por cinco meses.

a) Gafanhotos => pequenos drones com propulsão vertical com hélices;


b) Cavalos aparelhados => drones com suportes do tipo cabide de
armamentos suspensos como nos caças e aeronaves de combate para
transportar foguetes, bombas, mísseis e pods de equipamento de
localização de alvos e rastreamento.
c) Na cabeça haviam antenas, sensores optoeletrônicos, radar de busca, e
cúpulas de blindagem ou de efeito aerodinâmico.
d) A cauda tinha os montantes das empenagens de controles aerodinâmicos
como lemes e estabilizadores aerodinâmicos.

Estes profetas tiveram visões espetaculares sobre o futuro embora não

compreendessem as imagens nem o significado daquilo que observavam.


Em Apocalipse cap.12 o profeta João descreve a guerra entre a China e a União

Européia, sabemos que a bandeira da UE possui exatamente doze estrelas

dispostas em fundo azul em círculo, e que a China é também conhecida como o

grande dragão vermelho de sete cabeças.

Uma guerra assim seria um ataque de foguetes com ogivas nucleares múltiplas

vindas do céu.

Apoc.12.1-4

E viu-se um grande sinal do céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos

pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça.

E estava grávida e com dores de parto e gritava com ânsias de dar a luz.

E viu-se outro sinal do céu, e eis que era um grande dragão vermelho que tinha sete

cabeças e dez chifres sobre as cabeças, sete diademas.

E a sua cauda sevou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a

terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à

luz, lhe tragasse o filho.

Mais claro impossível do homem contemporâneo entender.

Descreve mais adiante veículos blindados anfíbios, barulhentos helicópteros

blindados de ataque disparando suas salvas de foguetes de saturação de artilharia

ar-terra. Apo.13.1,2,11
E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças

e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças um nome de

blasfêmia.

E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés, como de urso, e a sua

boca, como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande

poderio.

E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes a de um cordeiro; e

falava como um dragão.

Vemos o barulho dos veículos blindados de guerra que ele os chama de bestas,

genericamente, as estrelas cadentes são bombas atômicas lançadas das ogivas

dos mísseis balísticos intercontinentais, a besta que sai do mar cheia de chifres é

um submarino com suas antenas e periscópio o qual libera um blindado anfíbio de

desembarque nas areias da praia.

Palavra Final

Este texto destina-se aos cristãos evangélicos ou católicos, eventualmente aos

ateus, agnósticos e, excepcionalmente, às outras religiões e seitas religiosas.

Um alerta está sendo dado por muitos motivos, porém o mais relevante é para que

as igrejas permaneçam na sua grande missão de elevar os padrões da

humanidade; sem as religiões possivelmente teríamos uma humanidade muito

pior, talvez o mundo não fosse o que conhecemos hoje; nenhuma religião nega a

humanização da sociedade; nenhuma religião pretende a abolição do amor ao

próximo; urde evitar que as guerras entre as religiões seja contínua, que seja
suspensa imediatamente, pois nunca foram as religiões o projeto de DEUS para a

humanidade; as religiões são um apenas um degrau, um a mais, como uma

escola onde se aprende a ser melhor, mais instruído, porém, um estudante não

pode permanecer eternamente na escola, precisa se libertar da escola como faz

um estudante e passar a viver e enriquecer o aprendizado escolar convivendo e

confrontando o aprendizado com a realidade e com a prática, que precisa das

necessárias adaptações no aprendizado escolar que sempre será vazio sem a

prática enriquecedora e imprevisível.

Se as religiões não se descolarem de suas embalagens envelopadas e blindadas

pela leitura embalsamada pelo tempo sem fazer-se as aproximações e

contingenciamentos históricos a possibilidade de uma leitura descontextualizada

sempre será um perigo para afastar os jovens e os intelectuais desta riqueza

histórica que são os livros sagrados, escritos para uma época e à espera da

interpretação para serem entendidos em um outro contexto de mais de dois mil

anos de escrita, mais de treze mil anos de sua concepção.

A linguagem da Bíblia precisava ser entendida há treze mil anos passados, dentro

da concepção de mundo daquela época, e precisa ser interpretada para ser

entendida agora, treze mil anos depois.

Do mesmo modo, que no futuro se as arqueologias daqui a dez mil anos não

souberem distinguir um conto do Homem Aranha, uma História de Romeu e

Julieta, ou a Saga do Senhor dos Anéis, ou a estoria das calmarias do Atlântico


que levaram casualmente ao descobrimento do Brasil, daquilo que foi a nossa

verdadeira História - e já temos problemas demais até com a História moderna:

não sabemos ao certo se foram os brothers Wright ou se Santos Dumont;

divergimos sobre quem foi o maior piloto se Schumacher ou Senna; discute-se se

foi uma Revolução ou Golpe de Estado em 31 de março de 1964 no Brasil;

suspeita-se se as eleições foram manipuladas pela Rede Globo para favorecer o

candidato Fernando Collor no segundo turno(?) - sobre o que é verdade e o que

seria apenas disputa política, nós hoje temos a obrigação de separar as lendas

semitas do que era fato e história verdadeira, como as lendas de Noé, Adão e

Eva, Jonas e a baleia, se não, nós estaremos nos comportando como os futuros

arqueólogos do futuro que incidirem em crenças acríticas sobre o nosso presente.

Não será possível esta interpretação das crenças e dos livros sagrados sem a

leveza de um espírito aberto e disposição para receber a inspiração divina para

assim permitir a leitura convenientemente modelada pela nova realidade e dentro

da nossa cultura cibernética dos vídeogames, da internet e do espaço tecnovirtual.

Deus gostaria muito disso, pode ter certeza, pois ele sempre está mudando os

seus planos para que a humanidade conserve o seu poder de livre arbítrio, por

que não somos autômatos de Deus, somos como ele, a sua imagem e

semelhança, para o bem e para o mal, seja lá o que você escolher ou não

escolher para a sua vida.

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