Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
( D R 0D LQL RPDQR
3URGXomR
3 ( (1 d 2 .................................................................................................................................. 4
2 1, d 2 2 ( 12 ( ( 8 2 ( 3( 8, ..................................................................... 5
,1 2 8d 2 ..................................................................................................................................... 7
81, (,
29(51 1d ( 7, ............................................................................................................................ 9
3 8 2,
29(51 1d ( 7, ............................................................................................................ 9
81, ( ,,
02 ( 2 ( 29(51 1d ( 7, ...................................................................................................... 18
3 82
6 ( ,6 (6 9( ............................................................................................................ 19
81, ( ,,,
,03 (0(17 d 2 29(51 1d ( 7, .......................................................................................... 25
3 82
,03 (0(17 d 2 29(51 1d ( 7, .......................................................................... 25
81, (,
02 ( 26 ( 0(72 2 2 , 6 ( 32,2 29(51 1d ( 7, .......................................................... 31
3 82
26 02 ( 26 ( 6 0(72 2 2, 6 ( 32,2 29(51 1d ( 7, ................................... 31
3 82
352-( 7 0 1 (0(17 2 2) .12: ( ( 30.2. ...................................................... 38
()( 1 , ................................................................................................................................... 48
SU V Q DomR
D R DO QR
R RV D L R LDO V D QR (V RV VT LVD Q O P Q RV T V Q Q P
Q F VVi LRV D D R V Q RO LP Q R R V R FRP V DQoD T DOL D D DF L DV OD
D DOL D LQ PLFD LQrQFLD V FRQ R E P FRPR OD LQ DL L D PR QL D
V D V D IR PDO D T D DV P R ROR LD D ( FDomR D LV QFLD (D
Pretende-se, com este material, levá-lo à re exão e à compreensão da pluralidade dos conhecimentos
a serem oferecidos, possibilitando-lhe ampliar conceitos especí cos da área e atuar de forma
competente e conscienciosa, como convém ao pro ssional que busca a formação continuada para
vencer os desa os que a evolução cientí co-tecnológica impõe ao mundo contemporâneo.
Conselho Editorial
2U DQL DomR GR DG UQR
G (V XGRV 3 VTXLVD
D D IDFLOL D V V R RV FRQ RV VmR R DQL D RV P QL D V V E L L L DV P FD t ORV
forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões
para re exão, entre outros recursos editoriais que visam a tornar sua leitura mais agradável. Ao
nal, serão indicadas, também, fontes de consulta, para aprofundar os estudos com leituras e
VT LVDV FRP O P Q D V
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a m de que o aluno faça uma pausa e re ita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele veri que seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
re exões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
Atenção
Sintetizando
Exercício de xação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e xação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
A implantação da TI é fator determinante para obter espaço num contexto tão competitivo. Sua
evolução fez surgir os mais variados tipos de ferramentas úteis às organizações: automação de
processos, análise de dados, disponibilização de conteúdo, entre uma in nidade de outras. Elas
proporcionam maior agilidade, exibilidade e redução de custo no processo produtivo, o que vem,
consequentemente, afetar, de forma positiva, o resultado nal, destinado ao cliente.
tratar-se de uma das maiores e mais poderosas in uências no planejamento das organizações,
R Q R LQFO VL FRODER D FRP D V D p LD FRP L L D DV P VDV R RI F DQ D QV
competitivas; diferenciar produtos e serviços; melhorar o relacionamento com clientes; facilitar
a entrada em alguns mercados; possibilitar o estabelecimento de barreiras de entrada, auxiliar a
introdução de produtos substitutos e permitir novas estratégias competitivas;
Diante dessas necessidades e soluções, e das constantes mudanças inerentes ao próprio mercado,
no contexto mundial, muitas organizações atuavam (outras ainda atuam) de forma empírica com
ODomR V mR D ,
O que acontece, em boa parte delas, é a de nição do planeamento estratégico corporativo ser criado de
forma dissociada da estratégia de TI. Nesses casos, o corpo diretivo de ne uma estratégia corporativa
e reconhece a TI apenas como uma atividade de apoio, sem considerá-la no planejamento, e, do outro
lado, a TI desenvolve seu planejamento sem de fato levar em consideração o que é preconizado em
âmbito corporativo. Como consequência, a baixa produtividade e o nível de insatisfação com a TI
têm sido frequentes nesse contexto.
Para aproximar a TI ao negócio, desenvolveu-se a Governança de TI. Por meio de sua aplicação,
estabelecem-se mecanismos e conceitos de nidores de processos e métodos de trabalho baseados
em melhores práticas de mercado, já vivenciadas em organizações reconhecidamente bem-sucedidas
QR T FRQF Q D VVD T V mR
2EM L RV
» Conhecer os problemas da atuação da TI dissociada do negócio e dos benefícios em
aproximá-los com o uso da Governança de TI.
3 8 2,
R UQDQoD G ,
)D RU V GD R UQDQoD G ,
As organizações têm enfrentado desa os comuns no que concerne à obtenção de valor da Tecnologia
da Informação (TI) para o negócio. Diante das diversas di culdades, observou-se a necessidade de
criar uma disciplina que trata da orientação e do alinhamento estratégico da TI com os objetivos da
organização, o que deu origem à Governança de TI.
Ela tem sido desenvolvida por diversas instituições. Entre elas, destaca-se o W IR IR PDWLR
W P D FK (CISR) do MIT ORD FKRRO ( V T VV V LQV L RV rP D DQoDQ R QDV
VT LVDV P R ROR LDV DV P VDV T D R DP DV i LFDV V Q RO L DV rP FRQT LV D R
grandes retornos para o negócio. Estima-se que o retorno da implantação da Governança de TI é de
Dp VRE R P VPR LQ V LP Q R FRP D D R T O VT QmR D D OLFDP
2 TX p D R UQDQoD G ,
Governança de TI é parte da disciplina de Governança Corporativa, portanto, para se falar dela,
antes, temos de saber a respeito da Governança Corporativa.
A Governança Corporativa tem sentido mais amplo que a de TI, ela se tornou um tema dominante
nos negócios por ocasião dos escândalos corporativos ocorridos em meados de 2002 – R
R OGFRP FR Q R RV
A estratégia é vista como um conjunto de decisões ou escolhas que visa a de nir: quem são
os clientes; quais são os produtose serviços oferecidos; qual é a única e valiosa posição-alvo
da empresa; qual é o núcleo de processos que determina a posição da empresa como única no
P FD R
│
)LJ D ,QWH HODFLRQDPHQWR HQW H D RYH QDQoD R SR DWLYD H D GH 7, HQWH IR ,QIR PDWLRQ 6 VWHPV
5HVHD FK ,65 GD 0,7 6ORDQ 6FKRRO
GOVERNANÇA CORPORATIVA
OUTROS
ACIONISTAS
STAKEHOLDERS
CONSELHO
MONITORAÇÃO DIVULGAÇÃO
PRINCIPAIS ATIVOS
A metade inferior identi ca os seis Principais Ativos por meio dos quais as empresas concretizam
suas estratégias e geram valor de negócio. As equipes executivas seniores criam mecanismos para
R QD D D PLQLV DomR D LOL DomR FD D P VV V D L RV DQ R LQ Q Q P Q T DQ R
em conjunto.
A governança dos principais ativos ocorre por meio de mecanismos organizacionais, tais como:
estruturas, processos, comitês, procedimentos e auditorias. Alguns mecanismos são exclusivos de
um dado ativo (por exemplo, o comitê de arquitetura de TI) e outros cruzam e integram vários
tipos de ativos (a aprovação de verbas, por exemplo), assegurando a sinergia entre esses ativos.
A maturidade na governança desses seis ativos principais varia signi cativamente na maioria das
corporações, com os ativos nanceiros e físicos sendo tipicamente os mais bem governados, e os
ativos de informação gurando entre os piores.
» Chief Financial Of cer (CFO): pessoa que exerce o cargo de diretor nanceiro de
PD P VD
│
» Chief Information Of cer (CIO): pessoa que exerce o cargo de diretor de Tecnologia
D ,QIR PDomR PD P VD
2EM L RV GD R UQDQoD G ,
A Governança de TI tem como objetivo incentivar e fomentar a sinergia na organização, no
alinhamento a estratégia e na visão da Tecnologia da Informação às estratégias corporativas.
Com isso, pretende-se melhorar a e ciência e a efetividade dos negócios, com base nas direções
apontadas pelos cenários local e global. A Governança de TI provê a plataforma de posicionamento
da TI no âmbito organizacional, com vistas a alinhar o seu próprio planejamento ao planejamento
estratégico corporativo. Buscando obter o máximo de aproveitamento dos recursos e dos ativos de
TI com o custo mais e ciente.
XODP Q Do V GD R UQDQoD ,
Por conta das determinações impostas por algumas legislações no mundo, observou-se a necessidade
de implantar a Governança de TI, quase que como um requisito obrigatório nas organizações
afetadas por essas leis, pois, sem ela, cumprir as imposições legais seria uma tarefa árdua e talvez
não gerasse o retorno esperado, que a de se adequar à nova situação jurídica.
Vejamos cada uma dessas legislações que indiretamente requerem o uso da Governança de TI.
O 2
D ED O (SOX) é uma lei dos EUA aprovada, em 2002, para fortalecer a governança
corporativa e restaurar a con ança dos investidores. Ela foi estabelecida em resposta a uma série
DQ V VF Q DORV FR R D L RV FRQ iE LV Q RO Q R P VDV EOLFDV V DT QRV
Estados Unidos. Esses escândalos resultaram na perda da con ança pública nas práticas contábeis
e nos relatórios das empresas. A legislação é abrangente e estabelece novas normas ou melhorias
│
para todas as entidades públicas dos EUA. A SOX contém 11 títulos, ou seções, que vão desde as
responsabilidades da Diretoria Corporativa até às sanções penais.
Esse normativo exige que o executivo-chefe e os diretores nanceiros das empresas públicas atestem
a precisão dos relatórios nanceiros (Seção SOX 302) e exige que as empresas públicas estabeleçam
controles internos sobre os relatórios nanceiros (Seção SOX 404). A implantação da SOX resultou
em um maior enfoque nos controles de TI, como apoio às áreas nanceiras e, portanto, se enquadram
no âmbito da avaliação da administração de controle interno sob a Seção 404 da SOX.
RELW pode ser usado para ajudar na conformidade SOX, embora ele seja, consideravelmente,
maior em escopo. O SOX 2007 estabelece que os controles de TI devem ser apenas parte da avaliação
da SOX 404 em que os riscos nanceiros especí cos são abordados, o que reduz, signi cativamente,
R VFR R RV FRQ RO V , Q F VVi LRV D D D DOL DomR VVD D DOLDomR (VVD FLVmR ID D R
VFR R D Q L D D DOLDomR LVFR WRS GR da SOX 404.
Os controles de TI que tipicamente se enquadram no âmbito de uma avaliação SOX 404 podem
LQFO L R V LQ
Atividades especí cas que podem ocorrer para apoiar a avaliação dos controles-chave acima incluem
as seguintes ações.
» RF P Q D RV V V RV FRQ RO V ,
│
o V 2
FRUGR GD DVLO LD ,,
Desde que o Comitê de Supervisão Bancária da Basileia introduziu o Acordo de Capital em 1988
(Associados, 2002), visando à internacionalização da atividade bancária, se passou mais de uma
│
década quando ocorreram signi cativas mudanças no setor, em especial, nas áreas de gerenciamento
de risco, supervisão bancária e mercado nanceiro. Em junho de 1999, o Comitê apresentou uma
R RV D D D V EV L L R FR R P L R QD p RFD FRP FRQF L RV PDLV D D RV V QVLELOL D
DR LVFR
As principais mudanças foi o m da padronização generalizada por um enfoque mais exível, dando
rQIDV QDV P R ROR LDV QFLDP Q R LVFR RV EDQFRV QD V LVmR DV D R L D V
EDQFi LDV QR IR DO FLP Q R D LVFL OLQD P FD R
DFR R V DE O F rV LOD V
1. D L DO 0tQLPR T L R
3. LVFL OLQD 0 FD R
Segundo Mateo (2002), nota-se um forte impacto na gestão de riscos operacionais. Do ponto de
vista da Governança Corporativa e de TI, o acordo Basileia II aplica-se à exigência da criação de
políticas de gerenciamento de riscos para garantir total segurança e con dencialidade dos dados de
clientes. Isso exige que as empresas do setor alterem processos e sistemas para cumprir as regras
R QR R DFR R
Diante disso, determinou-se, no art. 3R, que as instituições devem prever uma estrutura de
QFLDP Q R R LVFR R DFLRQDO LQFO LQ R ,QFLVR ,, D RF P Q DomR R D PD QDP Q R
informações referentes às perdas associadas ao risco operacional.
Por m, em seu art. 10R , foram determinadas sanções as quais o Bacen pode adotar em caso de
descumprimento por parte das instituições nanceiras.
Para governar TI, podemos aprender partirdas de governanças nanceira e corporativa. Por
exemplo, o CFO não assina todos os cheques nem autoriza todos os pagamentos. Em vez disso,
ele de ne a governança nanceira que especi ca quem pode tomar as decisões e como tomá-las.
O CFO, em seguida, supervisiona o portfólio da empresa de investimentos e gere o uxo de caixa e
a exposição ao risco. Ele acompanha uma série de indicadores nanceiros para gerenciar os ativos
nanceiros da empresa, intervindo apenas quando há problemas ou oportunidades imprevistas.
Princípios semelhantes aplicam-se a quém pode comprometer a empresa a um contrato ou uma
parceria. Exatamente a mesma abordagem deve ser aplicada para a Governança de TI.
Nessa de nição da Governança de TI, captura-se sua simplicidade – direitos de decisão e a prestação
de contas – e sua complexidade – comportamentos desejáveis que diferem de empresa para
empresa. A governança determina quem toma decisões. A administração é o processo de tomar e
implantar decisões. Por exemplo, a governança determina quem tem direito de decidir sobre quanto
D P VD LQ V L i P , D PLQLV DomR PLQD D T DQ LD I L DP Q DV LQ V L D Q P
D R DQR DV i DV P T RFR i R LQ V LP Q R
1. Quais decisões devem ser tomadas para garantir a gestão e o uso e cazes de TI?
Decisões sobre infraestrutura e aplicações podem uir de cima para baixo (abordagem WRS GR
RV LQFt LRV DD T L D RV F L p LRV LQ V LP Q R 1 VV FDVR D LQI D V D D
as capacidades necessárias de TI e as aplicações fazem uso dessas capacidades. Com a mesma
frequência, necessidades e oportunidades de negócio identi cam a necessidade de aplicações de TI,
T VD P D EDV DER D P ERWWRP S) para gerar novos requisitos de infraestrutura. Por m,
as decisões de investimento selecionam e nanciam as iniciativas de infraestrutura e aplicações,
que implementam uma arquitetura projetada para incorporar os princípios de TI – e, em última
instância, os princípios do negócio.
» HF mR 3 QFtS R GH ,
Os princípios de TI são um conjunto relacionado de declarações de alto nível sobre como a Tecnologia
da Informação é utilizada no negócio. Uma vez articulados, os princípios de TI tornam-se parte
│
» HF mR T H D GH ,
» HF mR ,QI DH D GH ,
A identi cação da necessidade de negócios de aplicações de TI costuma ter dois objetivos con itantes
– a criatividade e a disciplina. A criatividade consiste em identi car maneiras novas e mais e cazes
de gerar valor para os clientes por meio da TI e envolve a identi cação de aplicações de negócio que
deem suporte a objetivos de negócio estratégicos e facilitem experimentos de negócios. A disciplina
consiste na integridade arquitetônica – assegurando que as aplicações aproveitem e ampli quem a
DT L D D P VD DR LQ pV VROD D V V LQFt LRV LVFL OLQD Q RO DPEpP IRFR
comprometendo os recursos necessários para concretizar metas de projetos e negócios.
» HF mR ,Q H PHQ R H S R DomR GH ,
Enquanto essas cinco decisões estão interconectadas, as decisões sobre princípios claramente
darão a direção para tomar as quatro outras decisões. A infraestrutura e a arquitetura traduzirão
RV LQFt LRV D , P T LVL RV D D V LoRV Q mR VF mR P ODQR D D R DV
FD DFL D V Q F VVi LDV V Q F VVL D V LQ V LP Q R D LR L DomR , D P RV LQFt LRV
PV LoRV VLV PDV Q F VVi LRV FRQV F omR D V D p LD
)LJ D 5HODomR HQW H DV 4 HVW HV GH 7, DV HFLV HV KDYH H DV T HVW HV R LJLQDGDV SHODV GHFLV HV
UTXp LSRV
Para a de nição dos arquétipos de TI (PETER WEILL, 2006) utilizam-se os arquétipos políticos
(monarquia, feudalismo, federalismo, duopólio e anarquia), eles descrevem as combinações de
pessoas que têm direitos decisórios ou contribuem para a tomada de decisões de TI. Um desses seis
arquétipos pode descrever (CONOLLY; NASCIMENTO; ROGÉRIO; MACEDO) como sua empresa
toma uma ou mais das cinco decisões-chave de TI ou contribui com os tomadores de decisão.
» )HGH DO PR esse modelo tem uma longa tradição nos governos. Arranjos
federalistas tentam equilibrar as responsabilidades e cobranças de múltiplos órgãos
de governo, como país e estados. Sua utilidade está em negociar tanto os interesses
D R DQL DomR F Q DO L LFDP Q D V FRPR DPEpP RV LQ VV V DV
unidades de negócios. Os representantes das unidades no modelo federalista podem
ser os seus líderes ou os detentores de processos de negócios. Líderes de TI em
nível corporativo e/ou das unidades de negócios também podem se envolver como
D LFL DQ V D LFLRQDLV (V PR OR p V P L D R PDLV LItFLO D T p L R D D D
tomada de decisões, pois os líderes das organizações têm preocupações diferentes
dos líderes das unidades de negócios. Geralmente, as unidades de negócios maiores
e mais poderosas ganham mais atenção e têm maior in uência sobre as decisões.
RQV T Q P Q DV QL D V P QR V V mR V P LQVD LVI L DV R V
se separam da união para atender suas próprias necessidades. As empresas que
D R DP V DV R QDQoD I DOLV D FRV PDP ID VR T L V
administrativas e comitês executivos para resolver con itos inerentes.
» QD T D FD D V i LR LQ L L DO R T QR R V i LRV RPD DV
decisõescom base apenas em suas necessidades. As anarquias são a ruína de muitos
RV , V Q R FD DV V V QD V D QD T LDV IR PDOP Q
sancionadas são raras, mas aparecem nos casos em que se observa, especi camente,
P FOL Q LQ L L DO
UUDQMRV G R UQDQoD G ,
Por meio do relacionamento entre as decisões de TI e os arquétipos, obtêm-se o conceito de Arranjos
de Governança de TI (ROSS, 2004). Na Figura 4 apresenta-se a matriz de arranjos e os padrões
encontrados para arranjos com melhores e piores desempenhos, líderes em lucro, crescimento e
LOL DomR D L RV
Necessidade de
Arquitetura Infraestrutura
Decisão Princípios de TI aplicações de Investimentos em TI
de TI de TI
Arquétipo negócio
C D C D C D C D C D
Federalismo Lucro
Harmonizar o quê?
Harmonizar como?
A partir dessa abordagem e dos arranjos de Governança de TI propõe-se (PETER WEILL, 2006) um
método rápido de diagnóstico da Governança de TI. Esse método é realizado em três etapas:
» Identi ca-se a importância relativa de quatro objetivos: uso da TI com boa relação
custo/benefício; uso e caz da TI para a utilização de ativos; uso e caz da TI para o
crescimento; e uso e caz da TI para a exibilidade dos negócios.
» Na segunda etapa, veri ca-se a relação das cinco decisões sobre a TI e os arquétipos de
estruturas de decisão. Seu objetivo é desenhar a matriz de arranjos, permitindo, a partir
daí, a comparação com os padrões de Governança de TI.
Dessa forma, busca-se apresentar uma abordagem e ciente para a Governança de TI, na qual, quando
em harmonia, os seus seis componentes podem gerar um modelo e caz de Governança de TI. Esta
abordagem aponta as necessidades de alinhamento entre os componentes, permitindo, assim,
representar o modelo de Governança de TI. Com esse método é possível diagnosticar a estratégia da
empresa e posicioná-la em relação aos padrões de Governança de TI. Contudo, é necessário destacar
a relevância da harmonização entre esses componentes, para que haja um diagnóstico que mensure
o nível de alinhamento entre eles.
,03 (0(1 d 2 81, ( ,,,
2 ( 1 1d ( ,
3 8 2
LPSO P Q DomR GD R UQDQoD G ,
O desenvolvimento de uma estratégia empresarial vencedora exige a avaliação cuidadosa das forças
P FD R DV RI DV D FRQFR rQFLD RQ RV IR V I DFRV D R DQL DomR DV Q F VVL D V R
cliente. A execução bem-sucedida dessa estratégia depende de um alinhamento das capacidades da
organização com os fatores-chave de sucesso que permitem uma oferta competitiva (Figura 6).
OFERTAS FORTALEZAS E
COMPETITIVAS FRAQUEZAS
CAPACIDADES
ORGANIZACIONAIS
VALOR
DE TI
A Governança de TI, por meio dos recursos de TI, é componente cada vez mais importante para
o sucesso das organizações. A expectativa de negócios para a TI está aumentando: a maioria dos
processos de negócio é gerenciada por meio de computadores, e as organizações têm acabado
FRP RV RF VVRV T Q RO P D pLV 0 DQoDV QRV RF VVRV rP V R QD R LP RVVt LV
V P R Q RO LP Q R D FQROR LD 4 V mR R R FLRQDQ R DO RV Qt LV LV RQLELOL D
con abilidade e segurança aos sistemas de negócio.
│
As estratégias de negócio e os fatores críticos de sucesso podem variar entre as empresas, até mesmo
para as do mesmo setor. Como resultado, a nalidade e os objetivos das organizações de TI para as
organizações também podem ser diferentes.
Por exemplo, a redução de custos e de utilização de recursos são, geralmente, metas para todas
as organizações de TI. Mas esses objetivos não apoiam estratégias vencedoras de negócios nas
P VDV P T D D LOL D D DQ D P FRP L L D VmR RE L DV R P LR D ORFL D R
em que soluções de tecnologia mais caras, porém mais e cientes e e cazes para o cliente, podem
proporcionar uma melhor diferenciação de um produto de nicho de mercado ou serviço.
Um número crescente de empresas já não considera a TI apenas uma unidade de apoio ou o provedor
de serviço de informação de gestão. Executivos de empresas esperam que a tecnologia participe do
F VFLP Q R D F L DR RD P Q R RO F R DP Q O V V DP LOL rQFLDV D D FRQ QomR
de custos: os custos de TI consomem uma parcela signi cativa da receita. Em estudos (PETER
WEILL, 2006), as empresas gastam de 1% a 4% da receita em TI ( FKPD 0DV D FRQ QomR
custos não é um fator de sucesso estratégico-chave para muitas delas.
Diante disso, a implementação das políticas da governança não se atêm com foco exclusivo na
redução de custos. A ideia é ter o custo e ciente com a e cácia máxima. O que dita o sucesso da
implantação é a utilização dos Mecanismos de Governança de TI de forma harmoniosa com o
planejado para a corporação, alinhada ao arquétipo base da TI.
0 FDQLVPRV G R UQDQoD
As organizações implementam seus arranjos de governança por meio de um conjunto de mecanismos de
governança – estruturas, processos e comunicações. Mecanismos bem-concebidos, bem-compreendidos
e transparentes promovem o alinhamento desejado em termos de TI e viabilizam a competividade
FR R D L D
comumente empregados nos arquétipos. Organizações com uma governança e caz mesclam e
combinam estruturas de tomadas de decisão para implementar arquétipos prede nidos e atingir ao
nal suas metas organizacionais.
, W R L WLP W (Retorno sobre o investimento): é uma maneira de considerar os lucros em relação ao capital
LQ V L R
2
VPL – Valor Presente Líquido: utilizado para obter o nível de atratividade do investimento.
│
As estruturas de tomada de decisão são o primeiro passo na concepção da Governança de TI. Mas
uma governança e caz é uma questão tanto de ações como de decisões. Os processos de alinhamento
VmR pFQLFDV D D PLQLV DomR , D D DVV D R Q RO LP Q R DO QD D PLQLV DomR
utilização efetiva da Tecnologia da Informação. Os processos de alinhamento devem levar todos
a bordo, tanto contribuindo para as decisões de governança quanto disseminando os produtos
das decisões de TI. Os principais processos de alinhamento incluem o processo de aprovação de
investimentos, o processo de exceções à arquitetura, os acordos de nível de serviço, a cobrança
reversa, o acompanhamento de projetos e o rastreamento formal do valor de negócios gerado da TI.
ERUGD QV G FRPXQLFDomR
São comunicados, porta-vozes, canais e esforços de educação que disseminam os princípios e as
políticas da Governança de TI e os resultados dos processos decisórios em TI.
COMITÊ DE ARQUITETURA
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
PROCESSOS DE ALIMNAMENTO
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
ABORDAGENS DE COMUNICAÇÃO
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
PORCENTAGEM DE EMPRESAS USUÁRIAS DOS MECANISMOS DE GOVERNANÇA
02 ( 2 (
0( 2 2 2 , ( 81, (,
32,2 2 ( 1 1d
( ,
FRQV F omR D V D p LD FR R D L D p DOL D D R P LR I DP Q DV P R ROR LDV
que apoiam a Governança de TI. Hoje, as organizações têm à disposição uma gama de recursos
providos por instituições de desenvolvimento metodológico. Ao longo dos anos, elas desenvolveram
o conhecimento necessário para praticar a gestão de processos que suportam as estratégias. Em
geral, chamam-se de “melhores práticas”, a TI conta, entre outros, com o: RELW V FRP IRFR QRV
controles que visam a garantir a governança e ciente e e caz; PMBoK; CMMI e ITIL.
3 8 2
2V PRG ORV DV P RGRORL DV G
DSRLR j R UQDQoD G ,
O I I P O
O
R W RO EM FWL IR IR PDWLR D G ODW G FK ROR (Controle de Objetivos para
,QIR PDomR FQROR LD ODFLRQD D RELW p P LD IR P OD R FRPR I DP R R QDQoD
e controle de TI. A Governança de TI, de acordo com o RELW IRFD P FLQFR i DV
R QR RELW gira em torno dos objetivos de controle. São resultados que devem ser alcançados por
atividades em particular, portanto os objetivos de controle não estão ligados à gestão como um todo,
VLP D QDV D FD D RF VVR
)RFR QR Q FLR
M4 – Prover Governança de TI
2 QD R UQDQoD G ,
RELW (ITGI, 2007) é baseado na análise e na harmonização dos padrões e de boas práticas de TI
existentes, adequando-se aos princípios de governança geralmente aceitos. Ele está posicionado em
alto nível, direcionado por requisitos de negócios, abrange todas as atividades de TI e concentra-se
QR T LD V RE L R QmR P FRPR D LQ L PD I L D R QDQoD QFLDP Q R FRQ RO
Dessa forma, ele age como um integrador das práticas de Governança de TI e in uencia a alta direção,
gerências de negócios e de TI, pro ssionais de governança, avaliação e segurança, pro ssionais
de auditoria de TI e de controles. Ele é desenhado para ser complementar e utilizado com outros
padrões e boas práticas.
Para atingir o alinhamento das boas práticas com os requisitos de negócios, é recomendável que o
RELW seja utilizado num alto nível, provendo uma metodologia de controle geral com base em um
modelo de processos de TI que deve servir genericamente para toda empresa. Práticas especí cas
e padrões cobrindo áreas especí cas podem ser mapeados com a metodologia RELW R Q R
DVVLP P PD LDO R L Q DomR
GERENCIAMENTO DE
GERENCIAMENTO DE
ENTREGA DE VALOR
IMPORTÂNCIA
P PRIMÁRIO
PERFORMANCE
ALINHAMENTO
ESTRATÉGICO
MEDIÇÃO DE
RECURSOS
RISCOS
S SECUNDÁRIO
PLANEJAR E ORGANZIAR
PO1 – Definir um Plano Estratégico de TI H P S S
PO2 – Definir a Arquitetura de Informação L P S P S
PO3 – Determinar a Direção Tecnológica M S S P S
PO4 – Definir a Organização e Relacionamentos da TI L S P P
PO5 – Gerenciar o Investimento em TI M S P S S
PO6 – Comunicar Metas e Diretivas Gerenciais M P P
PO7 – Gerenciar Recursos Humanos L P P S S
PO8 – Garantir Cumprimento de Exigências Externas M P S S
PO9 – Avaliar e Gerenciar Riscos H P S P
PO10 – Gerenciar Projetos H P S S S
ADQUIRIR E IMPLEMENTAR
AI1 – Identificar Soluções Automatizadas M P P S S
AI2 – Adquirir e Manter Software Aplicativo M P P S
AI3 – Adquirir e Manter Arquitetura Tecnológica L P
AI4 – Viabilizar Operação e Uso L S P S S
AI5 – Adquirir Recursos de TI M S P
AI6 – Gerenciar Mudanças H P S
AI7 – Instalar e Certificar Sistemas e Mudanças M S P S S S
Entrega e Suporte
DS1 – Definir Níveis de Serviços M P P P
DS2 – Gerenciar Serviços de Terceiros L S P S P S
│
Os projetos envolvem a realização de algo único. À medida que é mais bem-compreendido, ele é
progressivamente elaborado, ou seja, maior é o detalhamento das características peculiares que o
distinguem como único (DINSMORE, 2003).
A gestão de projetos envolve criar um equilíbrio entre as demandas de escopo, tempo, custo, qualidade
e um bom relacionamento com o cliente. O sucesso na gestão de um projeto está relacionadoao alcance
de objetivos, que podem variar conforme a necessidade e expectativa do cliente. O responsável pelo
gerenciamento do projeto é o gerente de projetos, sendo, consequentemente, responsável, também,
pelo seu sucesso. O gerente deve ser designado desde o início do projeto e deve ter o apoio visível da
alta administração. Ele deve ter sua competência reconhecida pelos demais interessados no projeto,
embora não precise ter profundo conhecimento técnico, uma vez que sua competência está mais
voltada para o entendimento geral e não para o especí co (DINSMORE, 2003). Segundo o PMI, um
gerente de projeto deverá estar atento a todo o contexto que dirá respeito à sua gerência, ao ciclo
L D L LVmR R IDV V DRV WD KROG (os envolvidos direta e indiretamente com o projeto),
às in uências organizacionais e às in uências socioeconômicas. Destacam-se como habilidades
gerenciais: a liderança, a comunicação, a negociação, a resolução de problemas e a in uência na
R DQL DomR
Observa-se, então, que o sucesso do projeto depende do comprometimento da alta direção, esta, por
sua vez, se compromete com aquilo que está alinhado ao negócio. E para que o gerenciamento de
projetos agregue valor ao negócio, o escopo do projeto, de nido junto aos WD KROG P VD
alinhado às necessidades de consecução da estratégia corporativa, adequada a todas as premissas e
os requisitos impostos em âmbito corporativo, por meio das Governanças Corporativa e de TI.
descreve o ambiente em que se operam os projetos. A equipe de projetos deve entender esse contexto
– gerenciar as atividades rotineiras do projeto é necessário para o sucesso, mas não su ciente. Ainda
p VF L R Q VVD D FRPR RV RF VVRV LQ D P
U DV G SURF VVRV
O PMBoK descreve, também, as Áreas de Conhecimento do Gerenciamento de Projetos e cada
prática em termos de processos. Elas estão organizadas em nove áreas de conhecimento compostas
por 42 processos sequenciados em cinco áreas de processos.
U DV G FRQK FLP Q R
Os processos estão divididos por áreas de conhecimento, ou seja, por a nidade de assunto. O PMBoK
FRQ D FRP QR i DV
H HQF DPHQ R GH ( FRSR descreve as atividades necessárias para que o projeto inclua todo
o trabalho necessário, e somente o trabalho necessário, para a conclusão do projeto. Os processos
desta área de conhecimentos são marcados por estas ações.
» RO D RV T LVL RV
» De nir o escopo.
» RQ ROD R VFR R
H HQF DPHQ R GH HPSR descreve os processos necessários para garantir que o projeto seja
executado no tempo devido e acordado.
» De nir as atividades.
» Sequenciar as atividades.
» (V LPD RV F VRV DV D L L D V
» V Q RO R F RQR DPD
H HQF DPHQ R GH R : descreve os processos necessários para que o projeto seja executado
Q R R R oDP Q R D R D R
» (V LPD RV F V RV
» PLQD R R oDP Q R
» RQ ROD RV F V RV
H HQF DPHQ R GH 4 DO GDGH descreve os processos necessários para que o projeto satisfaça as
Q F VVL D V ODV T DLV O IRL FRQF EL R
» Planejar a qualidade.
│
» DOL D D D DQ LD D T DOL D
» Planejar as comunicações.
» Distribuir informações.
» Reportar o desempenho.
» Planejar as aquisições.
» Realizar aquisições.
│
» Administrar as aquisições.
» Encerrar as aquisições.
S O P P O 00,
DSDELOLW DW LW RG O W DW G 0R OR ,Q D R D DFL D 0D L D 00,
p P Pp R R D DOLDomR FD DFL D t O R L R OR RIW D L L WLW W
(SEI)para o Departamento de Defesa dos EUA (DOD). Foi, originalmente, criado para permitir que
avaliação da capacidade das organizações fornecedoras de RIW D . Seu uso, desde então, vem
propagando-se em organizações que desejam ter processos mais consistentes, e, assim, ganhem
DQ D P VRE D FRQFR rQFLD
Nível de Maturidade
Otimizado
Gerenciado
quantitativamente
Definido
Gerenciado
Inicial
A lógica da abordagem por etapas é as áreas de processo de um menor nível de maturidade serem
FRP O DP Q DOL D DV D D T P Qt O PDLV O D R RVVD V DOFDQoD R IR PDQ R DVVLP
PD EDV PD L D
SU V Q DomR RQ tQXD
1R PR OR FRQ tQ R FD D i D RF VVR p DOFDQoD D LQ L L DOP Q R FD DFL D RP VVD
representação, uma organização pode ter um per l que mostra a capacidade de cada uma das áreas
RF VVR P LI Q V Qt LV
NÍVEL DE CAPACIDADE
0
AP1 AP2 AP3 AP4
A lógica por trás do modelo contínuo é áreas de processo consideradas importantes para uma
organização poder serem melhoradas, isoladamente, das áreas de outro processo – embora na
i LFD LVVR D DP Q DFRQ oD
U DV G 3URF VVRV
PR OR p FRP RV R ODV V LQ V i DV RF VVRV
0 0 LomR QiOLV
PP – Planejamento de Projetos
, ,Q DomR R R
V Q RO LP Q R T LVL RV
TS – Solução Técnica
/ DOL DomR
1t HO GH 0D GDGH 2 P DGR
I P O I O ,,
IR PDWLR FK ROR I D W FW LE D %LEOLR FD ,QI D V D FQROR LD D
,QIR PDomR , ,/ p PD OD DIR PD EOLFD I rQFLD D D R QFLDP Q R RF VVRV
V LoRV , PDQ L D OR Of ce of Government Commerce (OGC) e representada pelo ITSM
)R P
A ITIL de ne o que fazer e não como fazer, seus objetivos são o Alinhamento Estratégico, a Melhora
da Qualidade e a Redução de Custos dos Serviços de TI.
3URF VVRV
D D IDV R FLFOR L D p FRP RV D R RF VVRV
( D p D GH H oR D
Geração de Estratégia
Gerenciamento Financeiro
Gerenciamento da Demanda
H HQKR GH H oR
Gerenciamento da Capacidade
Gerenciamento da Disponibilidade
Gerenciamento de Fornecedor
DQ omR GH H oR D
DOLDomR
│
Gerenciamento de Mudança
Gerenciamento do Conhecimento
2SH DomR GH H oR S D
P LP Q R T LVLomR
Gerenciamento de Acesso
Gerenciamento de Evento
Gerenciamento de Incidente
Gerenciamento de Problema
0HOKR D RQ tQ D GH H oR DO S
Mensuração de Serviços
ROSS, P. W. , R H QDQFH How Top Performers Manage IT decision rights for superior results.
Boston: Harvard Business School Press. 2004.